Reunião irá acontecer na próxima semana para debater propostas
Foto: arquivo Rádio Acesa/Adriano Martins |
O prefeito deve assinar na próxima semana, junto com o Ministério Público, a autorização para reabertura gradual do comércio e demais atividades econômicas. Isso deverá acontecer a partir de 4 de maio. Na cidade, há uma decisão judicial que impede atividades que possam gerar aglomeração. O acordo com o MP pode permitir essa reabertura.
Segundo explicou o prefeito Samuca Silva, o objetivo de encontrar com os líderes religiosos é ouvir as propostas e elaborar um plano técnico de reabertura. “Ouvindo os líderes religiosos, que conhecem a fundo a realidade de cada templo, instituição religiosa e dos fiéis, vamos realizar essa reunião para elaborar o plano e levar para aval do Ministério Público. O que queremos é realizar a reabertura de forma consciente, para que as atividades religiosas possam ser retomadas, mas sem risco de contaminação para o público”, disse o prefeito Samuca Silva.
O isolamento social, principalmente das pessoas da faixa de risco, está salvando vidas em Volta Redonda, segundo explicou Samuca. Por isso, é importante a reabertura de atividades de forma gradual e consciente.
“Não podemos simplesmente permitir, sem critério, que todas as atividades sejam retomadas na cidade. O vírus está circulando em Volta Redonda, já temos muitos casos confirmados. Então precisamos tomar todos os cuidados, usar máscaras, realizar a higienização correta das mãos e evitar aglomerações. Estamos preparando a rede de saúde. E, através de um planejamento técnico, vamos buscar realizar a abertura das atividades sem colocar a população em risco”, completou Samuca.
Reabertura gradual do comércio deverá ser oficializada junto com o MP em Volta Redonda na próxima semana
O prefeito Samuca Silva explicou que o Ministério Público do Estado já deu um parecer prévio favorável ao plano de reabertura do comércio apresentada pelo Executivo. O prefeito informou que faltam apenas alguns ajustes, por parte do MP, no plano de reabertura para que o acordo seja assinado.
Para reabertura das atividades econômicas, a proposta técnica prevê seis eixos principais para que a flexibilização: O número de casos suspeitos não aumentar em 5% a cada dois dias; A ocupação de leitos ocupados no CTI não ultrapassar 50%; A ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 70%; O grupo de risco permanecer em isolamento social; Uso de máscara obrigatório nas ruas; Manter a proibição de qualquer tipo de aglomeração.
De acordo com a proposta, as atividades hoje em funcionamento permanecem abertas seguindo as medidas de restrição.
Já a partir de 4 de maio, poderão ficar abertos: serviços de escritório, apoio administrativo e outros serviços prestados; atividades profissionais, científicas e técnicas; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; informação e comunicação; comércio e reparação de veículos automotores; alojamento; bares e restaurantes com 30% da capacidade. A feira livre também deverá ser autorizada, entretanto com regras que ainda serão definidas.
Já a partir de 11 de maio, devem ser liberados o comércio varejista; outras atividades e serviços; seleção e agenciamento e locação de mão de obra; artes, cultura, esporte e recreação; atividades imobiliárias; agências de viagem, operadores turísticos e serviços de reservas.
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