Foto: PF |
A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (2/9) a Operação Trastejo, que investiga possíveis atos preparatórios de terrorismo. As investigações apontam para o recrutamento e radicalização por meio virtual de um jovem, que passou a assumir uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo.
Os mandados de prisão temporária e busca e apreensão, foram expedidos pela Justiça Federal da Seção Judiciária de Maringá (PR). Foram apreendidos uma espingarda calibre 32 e muitos simulacros de arma.
A PF apurou que o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas.
Além disso, o investigado circulou vídeos em grupos na internet em que, encapuzado, exibia armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida.
O preso possui extenso histórico de registros criminais, incluindo posse de entorpecente, ação penal pela prática do crime de homicídio qualificado e condenação por posse irregular de arma de fogo e outra por tentativa de roubo.
Foto: PF |
Também foi realizada prisão em flagrante decorrente de posse irregular de arma de fogo de uso permitido, cuja pena prevista é de até 3 anos de detenção, além de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, que pode ser punida com reclusão de 3 a 6 anos e multa.
Como o investigado divulgava ser professor de música por meio das redes sociais, o nome da operação é uma referência a um defeito no braço do instrumento de corda que provoca problemas na emissão do som.
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