Enquanto o país se mobiliza no combate à diabetes, inovações tecnológicas começam a transformar o cuidado e a oferecer novas perspectivas de qualidade de vida para milhões de pessoas
No mês dedicado à conscientização sobre a doença, os números acendem o alerta. O Brasil é hoje o quinto país com maior incidência de diabetes no mundo, somando 16,8 milhões de adultos com a condição, segundo a International Diabetes Federation (IDF).
Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 6,5 milhões de brasileiros utilizam insulina no tratamento. A prevalência é ligeiramente maior entre mulheres (8,4%) do que entre homens (6,9%) e cresce com a idade, chegando a mais de 22% na faixa dos 56 aos 64 anos. Entre gestantes, estudos apontam prevalência de até 14% de diabetes gestacional, evidenciando um desafio adicional na saúde materna.
A diabetes pode se manifestar de forma silenciosa, e muitas pessoas passam anos sem diagnóstico. Entre os sintomas mais comuns estão o aumento da sede, fadiga, visão turva, vontade frequente de urinar e perda de peso inexplicada. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, como glicemia de jejum e hemoglobina glicada (HbA1c), que permitem identificar precocemente alterações no metabolismo da glicose.
“A maior arma contra a diabetes é o diagnóstico precoce. Identificar a doença no início evita complicações e melhora significativamente a qualidade de vida do paciente”, destaca Giovanna Perovano, da Clínica Bels e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Mas o cenário está mudando. Além da conscientização, avanços tecnológicos vêm revolucionando o tratamento. Um dos lançamentos mais recentes é um sensor de glicose equipado com inteligência artificial, capaz de aprender com os padrões individuais de variação da glicemia e prever episódios de hipoglicemia antes mesmo que eles aconteçam.
O novo sistema de monitoramento contínuo da glicose (CGM), o Accu-Chek® SmartGuide, da Roche Diagnóstica, representa um passo inédito rumo ao cuidado preditivo e personalizado. Trata-se de um pequeno sensor que mede automaticamente os níveis de glicose no corpo, em tempo real, sem a necessidade de picadas frequentes no dedo.
Voltado para adultos com 18 anos ou mais, o dispositivo pode beneficiar tanto pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 (em uso ou não de insulina) quanto mulheres com diabetes gestacional.
Outra inovação é a menor bomba de insulina do mundo, também equipada com algoritmos inteligentes. Leve e adesiva, a tecnologia ajusta automaticamente a infusão de insulina de acordo com a leitura em tempo real da glicose. Na prática, isso significa menos intervenções manuais, mais autonomia e segurança para o paciente, aproximando o tratamento de um verdadeiro “pâncreas artificial”.
“A chegada de soluções que unem ciência, tecnologia e inteligência artificial reforça a importância da conscientização sobre a doença. O cuidado com a diabetes entra, definitivamente, em uma nova era”, ressalta a especialista da Clínica Bels. “Essas inovações transformam a forma de lidar com a diabetes no Brasil. As novas tecnologias apontam para um futuro em que o controle da doença será cada vez mais preditivo, automatizado e centrado no paciente”, completa.
Ainda assim, os especialistas reforçam que o controle da diabetes vai muito além dos medicamentos e dispositivos. A alimentação equilibrada e a atividade física regular continuam sendo pilares fundamentais no manejo da doença. Uma dieta rica em fibras, com baixo teor de açúcares simples e gorduras saturadas, aliada à manutenção de um peso saudável, contribui diretamente para o controle da glicemia e para a prevenção de complicações. Já os exercícios físicos, mesmo em intensidade leve a moderada, favorecem a sensibilidade à insulina, o equilíbrio metabólico e o bem-estar geral.
O segredo está no equilíbrio: combinar o tratamento médico com hábitos saudáveis e acompanhamento contínuo é o que garante resultados sustentáveis e melhor qualidade de vida para quem vive com diabetes.
Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 6,5 milhões de brasileiros utilizam insulina no tratamento. A prevalência é ligeiramente maior entre mulheres (8,4%) do que entre homens (6,9%) e cresce com a idade, chegando a mais de 22% na faixa dos 56 aos 64 anos. Entre gestantes, estudos apontam prevalência de até 14% de diabetes gestacional, evidenciando um desafio adicional na saúde materna.
A diabetes pode se manifestar de forma silenciosa, e muitas pessoas passam anos sem diagnóstico. Entre os sintomas mais comuns estão o aumento da sede, fadiga, visão turva, vontade frequente de urinar e perda de peso inexplicada. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, como glicemia de jejum e hemoglobina glicada (HbA1c), que permitem identificar precocemente alterações no metabolismo da glicose.
“A maior arma contra a diabetes é o diagnóstico precoce. Identificar a doença no início evita complicações e melhora significativamente a qualidade de vida do paciente”, destaca Giovanna Perovano, da Clínica Bels e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Mas o cenário está mudando. Além da conscientização, avanços tecnológicos vêm revolucionando o tratamento. Um dos lançamentos mais recentes é um sensor de glicose equipado com inteligência artificial, capaz de aprender com os padrões individuais de variação da glicemia e prever episódios de hipoglicemia antes mesmo que eles aconteçam.
O novo sistema de monitoramento contínuo da glicose (CGM), o Accu-Chek® SmartGuide, da Roche Diagnóstica, representa um passo inédito rumo ao cuidado preditivo e personalizado. Trata-se de um pequeno sensor que mede automaticamente os níveis de glicose no corpo, em tempo real, sem a necessidade de picadas frequentes no dedo.
Voltado para adultos com 18 anos ou mais, o dispositivo pode beneficiar tanto pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 (em uso ou não de insulina) quanto mulheres com diabetes gestacional.
Outra inovação é a menor bomba de insulina do mundo, também equipada com algoritmos inteligentes. Leve e adesiva, a tecnologia ajusta automaticamente a infusão de insulina de acordo com a leitura em tempo real da glicose. Na prática, isso significa menos intervenções manuais, mais autonomia e segurança para o paciente, aproximando o tratamento de um verdadeiro “pâncreas artificial”.
“A chegada de soluções que unem ciência, tecnologia e inteligência artificial reforça a importância da conscientização sobre a doença. O cuidado com a diabetes entra, definitivamente, em uma nova era”, ressalta a especialista da Clínica Bels. “Essas inovações transformam a forma de lidar com a diabetes no Brasil. As novas tecnologias apontam para um futuro em que o controle da doença será cada vez mais preditivo, automatizado e centrado no paciente”, completa.
Ainda assim, os especialistas reforçam que o controle da diabetes vai muito além dos medicamentos e dispositivos. A alimentação equilibrada e a atividade física regular continuam sendo pilares fundamentais no manejo da doença. Uma dieta rica em fibras, com baixo teor de açúcares simples e gorduras saturadas, aliada à manutenção de um peso saudável, contribui diretamente para o controle da glicemia e para a prevenção de complicações. Já os exercícios físicos, mesmo em intensidade leve a moderada, favorecem a sensibilidade à insulina, o equilíbrio metabólico e o bem-estar geral.
O segredo está no equilíbrio: combinar o tratamento médico com hábitos saudáveis e acompanhamento contínuo é o que garante resultados sustentáveis e melhor qualidade de vida para quem vive com diabetes.



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