Cachorro-quente é uma comida democrática. Ao mesmo tempo em que ele
pode ser um simples pão com salsicha e molho, também pode ter
ingredientes finos ou mais próximos da realidade de uma região
específica. Neste Domingo dia 9 de Setembro comemora-se o Dia Nacional
do Cachorro-Quente.
O
preço também varia. Se em uma barraquinha, conhecidas como "podrão" ele
pode custar por volta de dois reais, versões mais elaboradas podem
chegar a milhares de dólares. Um exemplo é o hot-dog mais caro do mundo,
vendido por 2,3 mil dólares em um restaurante de Nova York. O
estabelecimento criou uma receita exclusiva com ingredientes raros e
sofisticados.
O sanduíche medirá 30 centímetros e terá uma
salsicha especial, feita de carne de boi da raça japonesa Wagyu. O
dinheiro arrecadado com a venda dos cachorros-quentes será doado à City
Harvest, instituição de caridade que cuida de adultos e crianças que
passam fome, em Nova York.
Independentemente
das peculiaridades de cada tipo, esse sanduíche é um grande sucesso
dentro e fora do país. A origem do cachorro-quente é controversa. Uns
dizem que surgiu em 1852, quando um açougueiro de Frankfurt (Alemanha)
batizou as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro.
Outra
tese sustenta que foi criado em 1904, em Saint Louis (EUA), por um
vendedor de salsichas que bolou um jeito de os clientes não queimarem as
mãos: colocando pão. Por aqui, crê-se que tenha chegado em 1926, quando
Francisco Serrador idealizou a Cinelândia e colocou à venda nos
cinemas.