Rádio Acesa FM VR: 2016-07-24

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Nova ação contra o WhatsApp também pode tirar o Facebook do ar

Nova ação contra o WhatsApp também pode tirar o Facebook do ar

A questão do WhatsApp com a Justiça brasileira está perto de respingar também no Facebook. Não a corporação, mas a rede social. O Ministério Público Federal do Amazonas pediu não apenas o bloqueio do serviço de chat, que já virou uma triste rotina, mas o próprio Facebook pode acabar fora do ar no Brasil por tabela.

O procurador da República Alexandre Jabur, autor do pedido de bloqueio de R$ 38 milhões (referente a várias multas individuais de R$ 1 milhão) do Facebook, fala abertamente sobre a possibilidade de suspensão total do Facebook no Brasil em publicação no site oficial do MPF-AM.

“A postura de não atendimento a ordens judiciais claramente se caracteriza como ato atentatório à dignidade da Justiça podendo, além da multa, vir a ser determinada a suspensão dos serviços da empresa no Brasil”, afirmou Jabur. Em caso de suspensão total dos serviços da empresa brasileira, também é de se esperar o bloqueio de outros serviços como o Instagram, por exemplo.

O caso corre em segredo de justiça, então vários detalhes ainda são desconhecidos. No entanto, sabe-se que o Facebook recebeu ordem de pagar o que deve em até 15 dias, ou enfrentar as consequências, que podem ser de um novo bloqueio, que pode ir além da suspensão temporária do WhatsApp e atingir outros serviços da empresa.

Resta saber se um bloqueio tão amplo teria respaldo jurídico. Da última vez em que um juiz decidiu solicitar o bloqueio do aplicativo, a decisão foi rapidamente derrubada pelo Supremo Tribunal Federal por um recurso do Partido Popular Socialista (PPS), alegando que a determinação feria as liberdades de expressão e manifestação defendidas na Constituição. O presidente do STF Ricardo Lewandowski considerou que o bloqueio do aplicativo foi uma medida desproporcional. É difícil pensar que uma solicitação ainda mais agressiva poderia se sustentar por muito tempo.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Record terá novo logotipo

  • Novos logotipos da Record TV e do Grupo Record Novos logotipos da Record TV e do Grupo Record
A Record registrou no órgão de propriedades algumas alterações na logomarca da TV, que irão culminar em um reposicionamento da marca.
No vídeo, o telespectador poderá conferir as mudanças a partir de 27 de setembro, data de aniversário da emissora.
Em um desses registros, a emissora deixa de se apresentar como TV Record e se lança como Record TV. E a exemplo de Globo e Band, houve também o registro de Grupo Record.

Mamma Bruschetta terá programa no SBT

Mudança de canal

Divulgação/TV Gazeta
Luís Henrique Benincasa, como Mamma Bruschetta, no programa A Máquina - Divulgação/TV Gazeta
Luís Henrique Benincasa, como Mamma Bruschetta, no programa A Máquina
O SBT corre para colocar no ar já na próxima segunda-feira (1º) seu novo programa vespertino, de fofocas. Mas, até ontem, pouca coisa se sabia da atração, que irá ao ar "depois do almoço" e terá a missão de tirar audiência do quadro Hora da Venenosa, do Balanço Geral (Record), líder de audiência na Grande São Paulo. O programa será apresentado por Mamma Bruschetta, personagem do ator Luís Henrique Benincasa, ex-TV Gazeta. O jornalista Leão Lobo também é dado como certo. O SBT ainda procura um terceiro apresentador, que deverá ser um jornalista. Tentou José Armando Vannucci, da Gazeta, mas a emissora não liberou. Ainda não há cenário nem produção, mas na emissora já se especula que o departamento de jornalismo deverá ser mobilizado às pressas para a estreia. O projeto vem sendo tocado diretamente por Silvio Santos, e diretores do SBT desconhecem detalhes.

RJ: corpo de piloto da Marinha é encontrado

RJ: corpo de piloto da Marinha é encontrado

Colisão ocorreu entre dois aviões; outro piloto já foi resgatado com vida
Batida ocorreu na última terça-feira (26) / Reprodução/Jornal da Noite
Nesta quinta-feira (28), foi encontrado o corpo do piloto da Marinha que estava desaparecido após uma colisão entre duas aeronaves em Saquarema, no Rio de Janeiro, na última terça-feira (26).

Um navio de busca que procurava a aeronave encontrou o piloto preso nas ferragens na região dos Lagos fluminense.

O avião que caiu bateu na cauda da outra aeronave, que conseguiu fazer um pouso forçado no mar. O acidente ocorreu próximo a base naval de São Pedro D'aldeia.

WhatsApp está prestes a sofrer um novo bloqueio no Brasil

WhatsApp está prestes a sofrer um novo bloqueio no Brasil

Menos de dez dias após passar pelo seu terceiro bloqueio no Brasil, o WhatsApp está à beira de enfrentar um novo período de inatividade no país.

Nessa quarta-feira, 27, o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) informou ter conseguido fazer com que a Justiça bloqueasse R$ 38 milhões do Facebook por descumprir a determinação de fornecer dados cadastrais e mensagens trocadas pelo WhatsApp. O valor, explica o órgão, refere-se à soma das várias multas de R$ 1 milhão que já haviam sido aplicadas à companhia.
“A postura de não atendimento a ordens judiciais claramente se caracteriza como ato atentatório à dignidade da Justiça podendo, além da multa, vir a ser determinada a suspensão dos serviços da empresa no Brasil”, afirmou, em nota, o autor do pedido, procurador da República Alexandre Jabur.

O Facebook argumenta que não tem controle sobre as informações requeridas pela Justiça brasileira, uma vez que o WhatsApp está sob responsabilidade das operações da companhia nos Estados Unidos e na Irlanda. Para o MPF/AM, a justificativa fere acordos de cooperação internacional e dois artigos do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14), segundo os quais empresas estrangeiras devem se submeter à legislação local para atuar no Brasil.

“Ao conferir proteção absoluta à intimidade, a empresa ultrapassa o limite do razoável, criando um ambiente propício para a comunicação entre criminosos, favorecendo aqueles que cometem crimes graves, como terrorismo, sequestro, tráfico de drogas etc.”, acrescenta o procurador.

Embora estejamos próximos de ver a quarta suspensão do WhatsApp no Brasil, há um caminho relativamente longo para que se chegue a tal ponto. Primeiro é feita uma advertência, que evolui a multas individuais. Caso os valores se acumulem — como ocorreu agora — a Justiça bloqueia contas da empresa para forçar o pagamento. Só depois disso é considerada a interrupção.

Vendas de iPhones no Brasil caem 40% em um ano

Vendas de iPhones no Brasil caem 40% em um ano

Os resultados trimestrais da Apple, divulgados ontem, revelaram uma queda global na venda de iPhones. No Brasil, porém, a desaceleração das vendas de smartphones da empresa foi ainda maior: de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado Gartner citados pela Folha de São Paulo, o número de iPhones vendidos no país entre abril e junho de 2016 foi 40% menor que o do mesmo período do ano passado.

Ao todo, no segundo trimestre deste ano, a Apple vendeu 498 mil iPhones por aqui. Não foi só ela, porém, que vendeu menos que no ano passado. O mercado brasileiro de smartphones como um todo moveu 25% menos unidades que no mesmo período de 2015 (caindo para 10,6 milhões). Ainda assim, a queda acentuada de vendas de iPhones no Brasil fez com que a Apple perdesse espaço no mercado.

Dentre as demais fabricantes de smartphones, a única que perdeu mais mercado que a Apple foi a LG, que viu uma queda de 43% em suas vendas no país ao longo do último trimestre. A Samsung, por outro lado, foi a que menos perdeu, com redução de 13%.

Isso fez com que a Samsung ficasse com 42% de participação no mercado brasileiro de smartphones, o que representa uma espécie de "ressurreição". Isso porque, até 2013, a companhia sul-coreana era responsável por mais da metade das vendas de smartphone no Brasil.

A fabricante Blu, por outro lado, foi a única empresa que viu um aumento no seu número de vendas no Brasil entre os segundos trimestres de 2015 e 2016. O resultado continua uma trajetória de crescimento da empresa no mercado brasileiro. O gráfico que compara o desempenho das principais fabricantes de smartphones no país pode ser visto abaixo (o gráfico diz "1º tri" por tratar-se do primeiro trimestre fiscal; esse período equivale ao segundo trimestre do calendário normal):
Reprodução: Folha de São Paulo
Crescimento dos serviços
Apesar da queda acentuada na queda de iPhones no mundo, a divulgação dos resultados trimestrais da Apple ontem fez com que suas ações crescessem 7%. O principal motivo disso, de acordo com o Gigaom, foi o crescimento de 19% mostrado em seu setor de serviços.

Esse ramo de negócios da empresa inclui a iTunes Store, a Apple Music e a App Store. Combinados, esses serviços geraram uma receita de US$ 6 bilhões à empresa, o que representa um aumento de 19% com relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, a loja de aplicativos da Apple teve o melhor trimestre de sua história.

Pode não parecer grande coisa - ainda mais quando comparado ao iPhone, que em 2015 foi responsável por gerar estonteantes US$ 155 bilhões em receita para a Apple. No entanto, a empresa já previa essa desaceleração nas suas vendas de smartphones.

O fato de que o ramo de serviços da empresa está crescendo tanto, por outro lado, indica que a Apple é cada vez mais capaz de ganhar dinheiro com seus usuários atuais, mesmo que o ritmo em que novos usuários chegam à empresa diminua. Para os investidores, isso representa uma conquista importante e, coerentemente, o preço das ações da empresa subiu.

Facebook alcança 1,71 bilhão de usuários e ações da empresa disparam

Facebook alcança 1,71 bilhão de usuários e ações da empresa disparam

O Facebook divulgou seu relatório financeiro do segundo trimestre deste ano e mostrou que a empresa está cada vez maior e suas ações mais caras. Ao que o documento indica, a rede social alcançou a marca de 1,718 bilhão de usuários cadastrados.

A empresa fechou o período com um crescimento de 3,63% o que gerou um acréscimo de 60 milhões usuários em sua base de usuários, resultando no número mostrado acima.

Além disso, a companhia de Mark Zuckerberg informou que suas ações também valorizaram e fecharam o trimestre valendo US$ 123,34. Essa é a 16ª vez em 17 trimestres que as ações se valorizam desde que foram lançadas no mercado por US$ 38 – o que foi considerado um fracasso na época. Após o anúncio, as ações se valorizaram ainda mais e chegaram a ser vendidas US$ 132,60.
Além disso, outros produtos da empresa, como o Facebook Messenger e o Instagram conseguiram feitos marcantes. O primeiro alcançou 1 bilhão de usuários neste mês. Já a rede social baseada em fotos de vídeos conta com pouco mais de 500 milhões de usuários.
Reprodução
Via TechCrunch

Saiba como deixar seu computador muito mais rápido gastando menos de R$ 300



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Estudo revela qual a melhor internet 4G do Brasil

Estudo revela qual a melhor internet 4G do Brasil

Um estudo realizado pela empresa OpenSignal mostra qual é a melhor (ou a menos pior) internet 4G do Brasil. Em geral, é a Vivo, já que liderou em quatro dos sete quesitos avaliados. Vice-líder, a TIM foi a melhor colocada nas outras três categorias, mas sempre empatada com outras concorrentes do mercado.

O estudo foi elaborado com as cinco principais operadoras do Brasil: Vivo, TIM, Claro, Oi e Nextel. A última, contudo, não participou de todas as medições por não oferecer internet 4G em todo o país, apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos a partir de 85 milhões de testes realizados com 45 mil usuários de todo o país entre fevereiro e abril deste ano.

No quesito “Disponibilidade” houve empate técnico. Segundo a análise, a Vivo foi a que disponibilizou que seus clientes ficassem mais tempo conectados ao LTE em uma disputa foi acirrada com a TIM. Enquanto a primeira propiciou que seus usuários ficassem 56,8% do tempo conectados às velocidades mais altas, os clientes da concorrente permaneceram 56,2% conectados, o que configura empate técnico.
Reprodução
Já em “Velocidade”, a Vivo liderou de forma isolada. As medições das conexões 4G da operadora mostram que a taxa média de download foi de 18,57 Mbps. A Claro ficou em segundo com 11,63 Mbps, seguida pela Oi, 11,36 Mbps e pela TIM com apenas 8 Mbps.
Reprodução
No 3G, a situação também se repete, mas com empate técnico. A Vivo lidera com 2,43 Mbps, seguida de perto pela Claro, com 2,36 Mbps, e TIM, com 2,24 Mbps. As três deixam a Oi em quarto, com 1,64 Mbps. A Nextel, que foi avaliada neste quesito, aparece em último com somente 1,11 Mbps.
Reprodução
Já em “Latência”, a Vivo foi a pior, sendo a operadora que mais demora para enviar os dados para os clientes. Tim e Oi empataram em primeiro lugar, seguidos pela Claro que ficou em segundo.
Reprodução

Vaio anuncia linha de notebooks coloridos e de alto custo

Vaio anuncia linha de notebooks coloridos e de alto custo

A Vaio se popularizou no mercado de laptops por oferecer aparelhos de desempenho de ponta, design premium e preços altos. A nova linha de notebooks da empresa, porém, parece mirar em um público-alvo diferente, mas com o mesmo poder aquisitivo.

Trata-se da Vaio C15, uma série de laptops coloridos que custam caro e com especificações não tão impressionantes. Os aparelhos vêm em combinações de duas cores, como branco e cobre, cinza e azul, amarelo e preto, entre outras.

O usuário pode selecionar diferentes especificações no momento da compra, mas o modelo padrão vem com tela de 15,5 polegadas (1366 x 768), 4GB de RAM e processador Intel Celeron 3215U. O preço é equivalente a mais de R$ 3 mil.

Por enquanto, porém, o novo Vaio C15 só é vendido nas lojas da Sony na China e não tem previsão de ser lançado em outras partes do mundo, pelo menos por enquanto.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Facebook e Twitter ajudaram a prender suspeitos de terrorismo no Brasil

Facebook e Twitter ajudaram a prender suspeitos de terrorismo no Brasil

Recentemente, a Polícia Federal afirmou conseguiu prender algumas pessoas suspeitas de estarem planejando ataques terroristas no Brasil. Para fazer isso, o órgão contou com a colaboração de duas das maiores empresas de tecnologia do planeta: Facebook e Twitter.

Segundo o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, em entrevista à Rede Globo, as redes sociais foram essenciais durante o processo de investigação. Conforme explica, as companhias cederam dados de conversas realizadas em suas plataformas entre suspeitos com simpatia pelo grupo radical Estado Islâmico. Nas mensagens, os envolvidos estariam discutindo “atos preparatórios” para um possível ataque ao Rio de Janeiro durante as Olimpíadas.

À Reuters, o Facebook e o Twitter não quiseram se pronunciar sobre o assunto e os porta-vozes das empresas afirmaram que ambas têm como política não tolerar atividades relacionadas ao terrorismo em seus produtos virtuais. A cooperação com os órgãos responsáveis, nesse caso, é sempre válida.
Vale destacar também que na noite de domingo, 24, o 12º suspeito de estar envolvido com ataques terroristas ao Brasil foi preso. O homem foi detido no Mato Grosso e, depois de ser interrogado, foi transferido para uma penitenciária federal.

domingo, 24 de julho de 2016

Quando os amigos se reunem para confraternizar a musica bem executada.

Google lança recurso de avisos públicos de desastres no Brasil

Google lança recurso de avisos públicos de desastres no Brasil

O Google lançou hoje no Brasil a ferramenta Google Avisos Públicos. O serviço tem a finalidade de facilitar o acesso a informações sobre eventos como alagamentos, inundações e tempestades, e pode enviar notificações a pessoas nas áreas afetadas.

A ferramenta foi disponibilizada no Brasil por meio de uma parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). Essas agências governamentais elaboram os avisos sobre os eventos naturais e enviam as notificações a canais inscritos, um dos quais é a central de alertas do Google. O Google, então, repassa essas informações a seus usuários por três maneiras.
Busca, Now e Maps

Primeiramente, usuários do buscador do Google que realizarem pesquisas relacionadas (como buscar por "clima" ou "previsão do tempo" na cidade afetada) verão, como primeiro resultado da busca, um cartão corido informando da ocorrência. O cartão trará mais informações sobre o possível desastre, como área total e número de pessoas afetadas, além de orientações de como agir.


O Google também será capaz de enviar notificações do Google Now para usuários que estejam nas áreas afetadas. Essas notificações aparecerão com grande destaque para os usuários que estejam nessas áreas, para que eles possam se informar com facilidade de como agir nessa situação.

Além disso, as notificações também aparecerão para usuários do Google Maps. Caso o usuário busque por algo na região afetada, ou pesquise uma rota que passa por ela, ele receberá o alerta de segurança daquela área. O alerta aparecerá na forma de uma pequena caixinha que, ao ser clicada, leva o usuário até o cartão com informações sobre o acontecimento.

Mudança cultural

Segundo Juliana Rezende, gerente de produtos do Google, o Brasil será o 12o país a receber esse recurso. O país foi escolhido por ter muitos eventos como inundações causadas por cheias de rios, que afetam a vida de milhares de cidadãos a cada ano. Além do Brasil, países como Colômbia, México, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Japão e Filipinas já têm o serviço.

A principal vantagem que ele propicia, de acordo com Juliana, é uma mudança cultural nas pessoas sobre como agir em casos de desastres naturais. "No Brasil, nós não temos muito essa cultura do que fazer em casos como esse", diz. "A ferramenta ajuda especialmente numa primeira resposta, na hora de instruir as pessoas a agir de determinada maneira quando estão presentes em um acontecimento desse tipo".

Catástrofes naturais, segundo Juliana, geram um pico de pesquisas no momento em que ocorrem. Isso indica que as pessoas buscam de fato informações sobre elas, o que motivou o Google a criar uma maneira de destaca-las.
O compartilhamento de informações das agências com o Google é possível graças ao protocolo CAP (Common Alerting Protocol). Trata-se de um protocolo comum ao mundo todo para troca de alertas desse tipo. Graças a ele, também é possível que as agências meteorológicas de diferentes países troquem informações entre si. Por ser um protocolo de código abeto, ele também pode ser usado por outros programas e aplicativos.

Informações confiáveis
A parceria com o Inmet e o Cenad também tem o objetivo de garantir que as informaões sobre desastres e ocorrências sejam oficiais e confiáveis. Isso evita que os usuários dos serviços do Google recebam notificações ou alertas falsos. As notificações precisam passar por um processo de apuração das duas agências governamentais antes de serem enviadas aos usuários.

Segundo o Inmet, os alertas podem ter três cores diferentes, em ordem crescente de intensidade: amarelo, laranja ou vermelho. Os alertas vermelhos, por tratarem de eventos extremamente impactantes, precisam ser aprovados pelo diretor do Inmet antes de serem divulgados. Isso tem a finalidade de garantir que nenhum alarme falso ocorra.

Um mapa com todos os alertas de ocorrências do tipo indicados pelo Google pode ser visto por meio deste link. Atualmente, o Brasil inclui alguns alertas de cor amarela ou laranja nas regiões sideste, centro-oeste, norte e nordeste, todos eles referentes a baixa umidade do ar. As regiões norte da Índia e Bangladesh também têm atualmente ocorrências de inundações em algumas cidades.

Veja como é um data center por dentro

Veja como é um data center por dentro

Se você utiliza a internet com alguma frequência, com certeza já passou por um data center - mesmo sem saber. Boa parte dos sites, serviços e programas que usamos hoje em dia estão hospedados em máquinas nesses imensos centros de dados, e é em grande parte graças a eles que a internet funciona.

A empresa
A Level 3 é uma empresa de tecnologia de rede voltada para empresas médas e grandes. Isso significa que ela oferece serviços de rede e conectividade para clientes com grandes volumes de dados e tráfegos. E isso significa que ela lida com volumes inacreditáveis de informação. Segundo a empresa, em todo o mundo, mais de 42 terabytes de dados passam por suas redes por segundo. Essas redes, por sua vez, contém mais de 320 mil quilômetros de cabos de fibra óptica.
Reprodução
Cuidar desse tráfego todo exige muita energia. O data center de Cotia possui uma subestação própria capaz de gerenciar até 20 megawatts de potência. Segundo o Secretário de Energia do Estado de São Paulo, a cidade de cotia tem uma demanda agregada de 78MW, o que significa que o data center é responsável por mais de um quarto do consumo de energia da cidade.

Com essa rede imensa, a empresa presta diversos serviços. Clientes podem, no lado mais simples, apenas colocar os seus servidores nos data centers da Level 3. A vantagem disso é que eles se aproveitam da infraestrutura de energia, segurança e refrigeração da empresa. Por outro lado, a empresa também oferece serviços de distribuição de conteúdo, computação na nuvem e armazenamento e gerenciamento de dados na nuvem.

A Level 3 não pode revelar quais empresas são seus clientes por questões de segurança. No entanto, segundo Yuri Menck, gerente de marketing estratégico e comunicações da empresa, a lista inclui grandes empresas e até mesmo alguns games processados na nuvem.

Para atender às demandas desses clientes, no entanto, a Level 3 precisa garantir segurança e confiabilidade de seus serviços. Isso significa que o acesso aos seus servidores deve ser feito apenas por pessoas autorizadas, e que eles precisam garantir que as máquinas funcionem de maneira ininterrupta o dia inteiro, todos os dias do ano.

Segurança
A segurança já é visível desde a entrada do terreno do Data Center, que exige que todos os visitantes mostrem documentos com foto a seguranças armados. Uma vez liberada a sua entrada, os visitantes ainda precisam ser cadastrados novamente na portaria do Data Center. Nesse momento é decidido o nível de acesso que eles terão: esse nível determina quais áreas do espaço serão acessíveis com o crachá de visitante.

Chegar nas salas dos servidores é ainda mais complicado. Além de passar por todas essas etapas, os visitantes ainda precisam ser acompanhados por um segurança. Isso porque a porta da sala dos servidores só pode ser aberta por meio de identificação biométrica de um segurança ou de pessoas com alto nível de acesso.

Antes dessa porta, porém, os visitantes (e o segurança que os acompanha) precisam passar por uma porta de acesso único. Trata-se de uma porta dupla que garante a passagem de uma única pessoa por vez. A primeira porta é aberta com o crachá do visitante. Em seguida, ela se fecha atrás dele. Para abrir a porta seguinte, o visitante posiciona seus pés em retângulos no chão e em seguida aperta um botão à sua frente.
Reprodução
Esse processo garante que ninguém pegue “carona” no crachá de outra pessoa, pois o sensor no piso detectaria a presença de mais de uma pessoa e não abriria a segunda porta. E depois dessa verificação ainda há a outra porta citada, que precisa ser aberta com a impressão digital do segurança. É atrás dela que fica a sala com os racks de servidores.

O Data Center
Se você já viu uma foto de uma sala de data center, você sabe mais ou menos o que imaginar: diversos racks cheios de computadores, servidores, roteadores, cabos e luzes piscantes. Essa também é a paisagem do Data Center VI do edifício da level 3, que foi o que visitamos.

Essa foto, no entanto, omite dois detalhes marcantes sobre o interior da sala. O primeiro deles é o frio: dentro do Data Center, a temperatura fica sempre a 17ºC a 20ºC de acordo com Daniel Falbi, gerente de operações em nuvem da Level 3 para América Latina. Isso tem a função de refrigerar as máquinas que operam na sala.
Reprodução
Embora a temperatura seja relativamente homogênea, a sala tem corredores “frios” e “quentes”. Isso porque o ar condicionado passa pela frente das máquinas e sai por trás delas mais aquecido. Todo o fluxo de ar da sala é controlado para permitir que a refrigeração seja a mais eficiente possível.

Outro detalhe marcante que a fotografia não revela é o ruído: há muito barulho dentro de uma sala dessas. O principal culpado por isso é justamente o sistema de ventilação da sala. O ar condicionado e os ventiladores ficam ligados continuamente para garantir a refrigeração das máquians. Sem eles, a temperatura dos servidores se elevaria rapidamente, e as máquianas se desligariam para evitar danos.
Em um canto da sala também estavam alguns tanques vermelhos. Os tanques contém o gás FM-200, que é utilizado para suprimir incêndios o mais rápido possível caso eles aconteçam. Incêndios que ocorrem em data centers não podem ser apagados com água por conta da imensa quantidade de componentes elétricos envolvidos, daí a necessidade do gás.
Reprodução
Racks
Os “armários” que lotam as salas dos Data Centers são chamados de “racks”, e são neles que ficam os servidores dos clientes de um data center. Essas máquinas podem conter desde dados empresariais até servidores de jogos online, passando também por diversos outros tipos de conteúdos como vídeos e músicas.

Em sua maioria, o espaço dos racks é ocupado por servidores: computadores especializados em cumprir determinadas tarefas de rede. Essas máquinas podem armazenar e gerenciar dados, por exemplo, e os dados contidos nelas podem ser acessados por usuários de fora. Vídeos do Youtube, posts do Facebook e séries da Netflix são exemplos de dados armazenados dessa maneira, e que podem ser acessados por usuários de fora.

Além de servidores, os racks também contém gerenciadores de carga. Essas máquinas se conectam a diversos servidores que prestam um mesmo serviço, e analisam o tráfego e a capacidade de processamento de cada uma. O trabalho delas é distribuir a carga de trabalho entre o conjunto de servidores, garantindo que nenhuma máquina fique sobrecarregada.
Reprodução
Também fica nos racks a “coluna dorsal” da rede do data center: os roteadores que ligam as máquinas umas nas outras. Os roteadores incluem dúzias de saídas e entradas para cabos de rede e de energia. Impressiona a maneira como os cabos são organizados de maneira compacta, com braçadeiras para juntar cabos semelhantes. Mas essa organização é importante: cabos bem organizados facilitam o fluxo de ar, aumentando a eficiência da refrigeração e reduzindo os custos com energia.

Nenhum dos racks ou servidores é identificado pela empresa que os utiliza, apenas por códigos de letras e números. E cada empresa sabe apenas quais são as suas máquinas, mas não quem está utilizando as demais. Trata-se de uma medida de segurança: se por exemplo uma empresa soubesse que um servidor vizinho ao seu, no mesmo rack, estivesse sendo usado por uma concorrente, poderia acontecer um caso de sabotagem.

Muitas das máquinas também possuem painéis e avisos luminosos que informam os operadores sobre possíveis problemas antes mesmo de que eles ocorram. Essas luzes associadas ao ruído do ambiente ajudam a dar a ideia de toda a enorme movimentação de dados que acontece naquelas máquinas.

Infraestrutura
 As salas de energia que alimentam o Data Center ficam atrás de portas trancadas, logo do lado dos racks. A entrada nelas, contudo, só é permitida a técnicos ou pessoas com alto nível de acesso ao ambiente.

Cada sala possui duas fontes de alimentação de energia diferente, embora apenas uma seja utilizada por vez. Isso é feito para garantir que sempre haja energia disponível para as máquinas. Caso uma das fontes apresente alguma falha, ela pode ser rapidamente substituída, sem perda para o funcionamento do Data Center.

Além disso, essa arquitetura redundante permite que as fontes de energia passem por reparos sem que seja necessário desligar as máquinas. Enquanto uma das fontes passa por manutenção, a outra alimenta os racks. A infraestrutura de rede possui uma organização semelhante, e o sistema de ar condicionado também, para garantir que nunca falte às máquinas refrigeração e acesso à rede.
O Data Center VI que visitamos é apenas uma das nove salas do tipo, todas com 200m2 a 500m2 de área, contidas no edifício da Level 3. A empresa divide seus centros de dados em salas diferentes por diversos motivos. Primeiramente, esse desenho modular permite que a empresa atualize o equipamento de uma sala enquanto as outras se mantém funcionando.

Além disso, a empresa consegue organizar melhor a disposição dos seus clientes entre as salas para otimizar o consumo de energia. Como algumas tarefas demandam mais processamento e geram mais calor, elas consomem mais energia, e precisam ser melhor distribuídas pelos espaços.

Energia
Diferentemente das nossas casas, o data center da Level 3 recebe energia diretamente da rede de alta voltagem. Para poder utilizar essa energia, no entanto, o edifício possui também uma usina de transformação, que reduz a voltagem de cerca de 88 a 138 mil volts para tensões que possam ser usadas pelas máquinas.

Mesmo que a rede de energia do país inteira falhe, no entanto, o data center ainda consegue se manter funcionando por meio de geradores movidos a diesel. Os geradores contém combustível suficiente para manter o centro de dados operando por oito dias seguidos, e o acordo da Level 3 com o seu fornecedor de combustível garante que essas reservas possam ser reabastecidas em até quatro horas.
Energia é o grande custo que um data center tem, e por isso o seu gerenciamento é tão importante. Um aumento de 1% na conta de luz de um centro de dados pode ter um impacto imenso em suas finanças, o que motiva a empresa a buscar maneiras de utilizar a energia da forma mais eficiente possível.
Reprodução
Além da energia necessária para alimentar as máquinas, a energia usada na refrigeração é a segunda maior parcela do consumo do data center. Para garantir um bom uso de energia, as empresas desse ramo calculam um índice chamado PUE (Power Usage Efficiency, ou eficiência do uso de força).

Esse índice é calculado dividindo o consumo de energia total do data center pelo consumo de energia das máquinas. Segundo André Magno, o Diretor de Data Center e Segurança da Level 3 Brasil, o data center de Cotia consegue atingir um PUE de 1,8 no geral, com algumas salas específicas chegando a eficiências de até 1,5.