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Facebook será mais duro com manchetes sensacionalistas

Quem nunca viu um link circulando pelo Feed de Notícias do Facebook com uma manchete do tipo "Você não vai acreditar no que acontece neste vídeo", ou algo do gênero, fazendo de tudo para chamar a sua atenção? A prática, conhecida como "clickbait" (ou "caça-cliques") está mais uma vez na mira da rede social.

O Facebook anunciou nesta quinta-feira, 4, novas medidas para acabar com essas manchetes sensacionalistas, do tipo que atraem o clique do usuário apenas para enganá-lo com um conteúdo que ele não queria ver - e não teria clicado se soubesse do que se tratava. A arma da rede social, dessa vez, é uma nova mudança aplicada ao seu famoso algoritmo.

A empresa criou um sistema, baseado em inteligência artificial, que reconhece padrões de textos e palavras usadas frequentemente em posts clickbait. Manchetes do tipo "você não vai acreditar", "você vai se surpreender", ou daquelas que escondem um trecho essencial da informação, começarão a ser mostradas para menos usuários, diminuindo o alcance das páginas que aderem a essas práticas.

"Por exemplo, a manchete 'Será que maçãs fazem mal para você?' engana o leitor (maçãs só fazem mal se você comer muitas delas em um dia) porque ela esconde uma informação que é essencial para entender o artigo", explica o Facebook em um post no seu blog oficial. Com isso, a rede social não só atende um antigo pedido dos usuários como também consegue prendê-los por mais tempo, sem deixá-los circular por outros sites.

Segundo a empresa, o sistema adotado a partir de agora funciona da mesma maneira que um filtro de spam em servidores de e-mail, como o Gmail e o Outlook. Só será classificado como sensacionalismo, neste caso, as manchetes que forem flagradas escondendo propositalmente uma informação essencial para atrair o clique do usuário.

Essa não é a primeira vez que a rede social anuncia medidas para reduzir o clickbait, mas esta é a ação mais séria já adotada até hoje. Anteriormente, o Facebook se limitou a dizer que acompanharia as reações dos usuários a páginas sensacionalistas (não confundir com o site de humor) para determinar sua postura em casos isolados. Dessa vez, a mudança é na raiz - o algoritmo do feed.

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Motorola lança versão do Moto G de 4ª geração por menos de R$ 900

Em maio, a Lenovo (dona da Motorola) trouxe ao Brasil a quarta geração do intermediário Moto G em uma família com três modelos diferentes: Moto G4, Moto G4 Plus e Moto G4 Play. Os dois primeiros começaram a ser vendidos no primeiro semestre, mas só agora a versão mais simples do aparelho chegou às lojas.

O Moto G4 Play, anunciado hoje pela empresa, tem tela HD de 5 polegadas (enquanto os outros dois têm 5,5), 2GB de memória RAM, processador Snapdragon 410 quad-core, 16GB de espaço interno de armazenamento (expansível até 128GB com cartão microSD) e bateria de 2.800 mAh.

Além disso, a câmera principal tem 8MP, abertura de ƒ/2.2, flash LED, HDR e faz vídeos em HD. A frontal, por sua vez, tem 5MP, abertura de ƒ/2.2 e flash da tela. O smartphone também é dual-chip inteligente e vem, de fábrica, com Android 6.0 Marshmallow quase puro, como é tradicional da marca.

O preço sugerido pela Motorola é de R$ 899, mais barato do que o Moto G4 (que custa R$ 1.299) e que o G4 Plus (R$ 1.499). O Moto G de terceira geração, com apenas 1GB de RAM, chegou ao Brasil no ano passado por cerca de R$ 950.

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Pesquisa faz um raio-X da intolerância nas redes sociais no Brasil

Um estudo realizado pela agência nova/sb entre abril e junho de 2016 mapeou o comportamento de cidadãos do Brasil na internet e constatou que, apesar de ser reconhecido como um povo pacífico, na web o brasileiro não é tão tolerante quanto se imagina. A pesquisa monitorou 393,2 mil menções feitas por internautas de todo o país no Facebook, Twitter, Instagram e em blogs e sites da internet.

Intolerância
Segundo o dossiê, a maior intolerância do brasileiro é na política. No período, foram quase 220 mil menções que tratavam do tema. Em segundo lugar aparece a misoginia, com 50 mil menções, seguida de comentários relacionados à deficiência, aparência e raça.

Estados
O Rio de Janeiro é o estado com o maior volume de postagens intolerantes no Brasil, seguido por São Paulo e Minas Gerais. Se levada em conta a proporção de acordo com o número de habitantes, quem lidera o ranking é o Distrito Federal.

Denúncias
Dados da Safernet mostram que as denúncias contra páginas que divulgam conteúdo intolerante cresceram 200%.

“A intolerância nas redes é resultado direto de desigualdades e preconceitos sociais em geral, não é uma invenção da internet. O que ocorre é que o ambiente em rede facilita que cada um solte seus demônios, ao dar a sensação de um pretenso anonimato. O mundo virtual é, portanto, mais uma forma para que os intolerantes se manifestem e ampliem o seu alcance”, explica Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da agência nova/sb.

A análise faz parte da plataforma Comunica Que Muda, desenvolvida pela empresa para reforçar o poder de transformação da comunicação.

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Versão mais recente do Android ainda é apenas a 3ª mais usada

O Google viu a versão mais recente do Android ganhar participação de mercado ao longo do último mês, mas a versão anterior, que já era a mais usada, também continua crescendo.

Informações liberadas pela empresa mostram que o uso do Android 6.0 (Marshmallow) subiu 14% em um mês, passado de 13,3% a 15,2% de participação em relação às outras versões.

Já o Lollipop (5.0 e 5.1), que tinha 35,1%, continuou crescendo, mesmo com os bons resultados do Android mais recente, e chegou aos 35,5% do total. Aliás, a segunda versão mais usada nem é a Marshmallow, e sim a KitKat (4.4), que tem 29,2%.

Na sequência aparecem Jelly Bean (4.1, 4.2 e 4.3), com 16,7%, Gingerbread (2.3.3 a 2.3.7), com 1,7%, Ice Cream Sandwich (4.0.3 a 4.0.4), com 1,6%, e Froyo (2.2), com 0,1%.

kémon Go chega ao Brasil; saiba se o jogo roda no seu celular

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Pokémon Go chega ao Brasil; saiba se o jogo roda no seu celular

Após causar sensação em diversos países e colocar as ações da Nintendo numa montanha-russa, o jogo Pokémon Go finalmente chegou ao Brasil nesta quarta-feira, 3. Trata-se de um dos melhores exemplos de uso da tecnologia conhecida como "realidade aumentada". O jogo permite que usuários usem seus smartphones para encontrar, capturar e combater pokémons no mundo real.

Os servidores foram ligados no Brasil e os aplicativos já estão disponíveis na Google Play e na App Store. Quem conseguiu instalar o APK do game ou outra forma de instalação pelo iOS com conta americana teve acesso ao game minutos antes.

Pokémons raros só podem ser encontrados em alguns locais, e alguns pontos se tornam "ginásios" que podem ser disputados pelos jogadores. A Nintendo ainda pretende permitir, no futuro, que lojas e negócios transformem suas áreas em "paradas patrocinadas" de pokémons para os usuários.

No entanto, não é qualquer dispositivo móvel que consegue rodar o jogo. De acordo com o site da Niantic (a desenvolvedora do jogo), tanto entre os iPhones quanto entre os Androids, ainda há alguns requisitos de hardware que seu dispositivo precisa atender. Abaixo, traduzimos a lista disponível no site da empresa.
Android:

• Android 4.4 até 6.0.1 (o Android N só será suportado após o lançamento da versão oficial)
• Resolução preferível: pelo menos HD (720x1280, não otimizado para tablets)
• Boa conexão com a internet (Wi-Fi, 4G ou 3G)
• GPS e serviços de localização

 

iOS

• iPhone 5 e posteriores
• iOS 8 e versões posteriores
• Boa conexão com a internet (Wi-Fi, 4G ou 3G)
• GPS e serviços de localização

A empresa ainda informa que iPhones que tenham passado pelo processo de "jailbreak" (para poder instalar aplicativos de fora da App Store e mudar as configurações padrões do aparelho) não serão suportados.

 

Tablets

 

Conforme a empresa menciona na seção sobre dispositivos Android, o Pokémon Go não está ainda otimizado para tablets. A princípio, qualquer dispositivo com resolução HD, GPS e serviços de localização deve ser capaz de rodar o jogo. No entanto, será necessário testar.

 

RAM

 

Embora a Niantic não informe uma quantidade mínima de RAM necessária para fazer o jogo funcionar, experiências de usuários apontam que o jogo roda tranquilamente em dispositivos que tenham 2GB de RAM ou mais.

 

Isso não significa, no entanto, que aparelhos com menos que isso não serão capazes de rodar o jogo. É possível que o jogo funcione, mas com problemas de performance ou com eventuais travamentos. Na dúvida, tente instalar o jogo, fechar todos os aplicativos e testá-lo.

 

Cuidados

 

Quando Pokémon Go foi lançado no exterior, era possível baixar o arquivo APK do jogo em dispositivos Android para fazê-lo funcionar (ainda que com problemas) aqui. Para isso, porém, era necessário mudar as configurações do aparelho para que ele permitisse a instalação de aplicativos de fora da Play Store.

 

Isso, por sua vez, deixava o dispositivo mais vulnerável a vírus e malwares. E, de fato, muitos programadores mal-intencionados disfarçaram seus arquvos nocivos de instaladores de Pokémon Go para infectar o máximo possível de dispositivos móveis.

 

É bastante provável, portanto, que o lançamento do aplicativo no Brasil faça com que surjam clones maliciosos do jogo, ou ainda aplicativos que prometam fazer o jogo rodar em smartphones que não satisfazem os requisitos mínimos. Na hora de tentar essas soluções, é importante tomar muito cuidado, ter um aplicativo de proteção instalado e desconfiar bastante de qualquer atitude suspeita dos aplicativos.

 

Aparelhos populares que devem rodar o jogo sem problemas:

OBS: essa lista não pretende abarcar todos os smartphones disponíveis no mercado. Caso o seu dispositivo não esteja nela, isso não significa que ele não será compatível com o jogo. Na dúvida, sempre vale a pena baixar e testar.

 

iPhones

 

iPhone 5, iPhone 5c, iPhone 5s, iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 6s, iPhone 6s Plus.

 

Samsung

 

Galaxy S4 em diante, Galaxy Note 3 em diante, Galaxy J5 e J7, Galaxy A5 em diante. O Galaxy J3 e o A3 ainda devem ser capazes de rodar o jogo também, mas com alguns problemas.

 

Motorola

 

Moto G 3ª geração e posteriores, Moto Maxx e posteriores, Moto X 2014, Moto X Play, Moto X Style, Moto X Force. As segundas gerações do Moto G e do Moto E também devem funcionar com o jogo, mas com alguns problemas.

 

LG

 

LG G2 e posteriores, LG G Flex 2, LG Nexus 5. O G4 Stylus, o K10 e o K8 devem ser capazes de rodar o jogo também, com alguns problemas.

 

Sony

 

Xperia Z1 e posteriores, Xperia X e XA, Xperia M4 Aqua, Xperia M5, Xperia C5 Ultra. O Xperia T3 ainda deve ser capaz de fazer o jogo funcionar, mas com problemas.

 

Asus

 

Lembrando que o suporte a processadores Intel ainda é recente, devem funcionar com o jogo os dispositivos Zenfone 5, Zenfone 6, Zenfone 2, Zenfone Go, Zenfone Laser, Zenfone Selfie.

 

Lenovo

 

Lenovo Vibe K5, Lenovo Vibe A7010. O Vibe C2 tem apenas 1GB de RAM, então talvez rode o jogo, mas com problemas.

Top 10 sinais de que você é viciado em redes sociais

Ser “viciado” em redes sociais pode soar ridículo de início, mas pode realmente ser um problema sério. Bem como ser viciado em outras coisas, o vício em rede social pode ter conseqüências e negativamente afetar a própria vida. Nesta seleção estão em destaque os 10 sinais de que você é viciado em redes sociais.

10°

Você planeja o uso da rede social

Um sinal real que há chance de ter um problema é se for passado tempo pensando sobre a rede social ou planejando usar a mesma. É possível estar em uma reunião no trabalho onde realmente não tem como usar o celular, mas ao invés de ouvir o próprio chefe, na realidade está sonhando em checar o facebook ou instagram.

9°

Você usa a rede social para esquecer os próprios problemas

Muitas pessoas usam a rede social como uma maneira de escapar dos seus problemas reais. Se passar muito tempo verificando o que outras pessoas estão fazendo, apenas para que possa esquecer os próprios problemas, há risco de ter mais um problema que não foi percebido.

Talvez uma melhor alternativa fosse compartilhar alguns dos problemas com os seguidores para ser aconselhado ou reconfortado, ao invés de enfiar a cabeça na areia virtual.

8°

Você se sente desamparado

As pessoas que têm vícios em drogas ou álcool podem ter sintomas físicos de abstinência, e a mídia social é algo parecido. Se por qualquer razão, não há forma de acessar o celular ou computador por um longo período de tempo, existe possibilidade de começar a sentir-se inquieto ou perturbado.
Ser viciado em rede social pode não ser apenas mental, mas poderia também afetar o próprio físico. Há risco de ficar agitado e se revirar na cama desejando checar conta do Facebook ou Snapchat.

7°

Está ocorrendo um impacto negativo

Embora este tipo de ambiente possa algumas vezes ajudar a produtividade do trabalhador, um vício em rede social pode realmente assumir o comando e fazer difícil em até pensar sobre trabalho. Basta imaginar adolescentes em casa tentando fazer a tarefa de casa, quando o celular deles está bem próximo, isso definitivamente, não uma boa combinação.

6°

A rede social é a principal forma de comunicação

Não há nada de errado em usar um pouco do tempo livre para estar na rede social, mas uma coisa interessante é que atualmente muitas pessoas estão usando isso como principal forma de comunicação.
Ao invés de usar o celular para sua função conhecida chamada ligação, ou até enviar mensagem de texto, muitas pessoas estão usando o messenger do Facebook como a principal forma de contatar alguém.

5°

É a primeira coisa que se faz pela manhã

Então qual é a primeira coisa que as pessoas fazem pela manhã? Usam o banheiro, tomam um banho, escovam os dentes ou devoram o café da manhã? A resposta para muitas pessoas atualmente é checar as suas contas das redes sociais.
É possível necessitar acordar até 30 minutos antes apenas para conseguir tempo suficiente para verificar todas as redes sociais e ver o que está acontecendo naquele dia.

4°

Você tira fotos de tudo

A pessoa sabe que está tirando muitas fotos quando nem mesmo mantém a foto no álbum pessoal após postar na rede social. A plataforma de rede social como Facebook e Twitter incentivam uso de imagens.
Enquanto outras como Instagram e Snapchat foram feitas para simplesmente isso. Mesmo podendo ser interessante ver fotos dos amigos e família algumas vezes, as pessoas não necessitam ver 20 fotos de cada dia do outro.

3°

Você compartilha demais

Compartilhar demasiadamente segue de mãos dadas com a tiragem e postagem de tantas fotos nas contas de rede social. Há coisas em abundância para postar nas redes sociais, mas há também algumas coisas que devem ser mantidas para si.
Se desejar manter todos informados sobre as coisas importantes na própria vida, siga em frente, mas as pessoas não precisam saber de tudo, cada detalhe.

2°

É a base da própria auto-estima

Buscar fazer com que as pessoas curtam ou retuitem as postagens da rede social é aceitável, mas deixar a própria popularidade online determinar a auto-estima, pode realmente se transformar em um grande problema. Ser viciado em rede sociais é ruim, mas depender dela é pior ainda.

1°

Atualizar obsessivamente

O pior sinal que está viciado em redes sociais é atualizar obsessivamente. Se gosta de ver quem responde ou curte os tweets, ou se simplesmente não consegue esperar pela última postagem da celebridade favorita, atualizar mais e mais novamente é um sinal claro de que possui um problema com redes sociais.
Muitos dos aplicativos das redes sociais atualizam automaticamente, então mostrar que não consegue esperar por um extra de poucos segundos é um real sinal ruim de ser viciado em redes sociais.

Carreta tomba na Régis Bittencour em SP

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Atualização do WhatsApp indica autenticação em duas etapas no aplicativo

O WhatsApp deve ganhar em breve um recurso que todo aplicativo que se preza deveria oferecer, pelo menos de forma opcional: autenticação em duas etapas. O recurso adiciona uma camada a mais de segurança, ao fazer com que a pessoa utilize um código aleatório obtido externamente para se autenticar no aplicativo.

No entanto, ainda não se sabe exatamente como isso pode ser implantado no app; o que se sabe é que, ao revirar os arquivos da última versão de testes do aplicativo, foram encontradas várias referências dos desenvolvedores a autenticação em duas etapas.

Atualmente, o WhatsApp já tem algo similar. Quando você instala o aplicativo no celular, o app não pede para cadastrar endereço de e-mail nem senha, e solicita diretamente o seu número telefônico para o envio de um código de verificação. Contudo, a inclusão de novas informações no aplicativo sobre autenticação em duas etapas dá a entender que coisas estão para mudar, mesmo que as novidades ainda não tenham sido habilitadas.

Pode ser uma nova forma de autenticação que não dependa do número telefônico. Como o Olhar Digital já demonstrou no passado, não é difícil para um hacker experiente desviar mensagens de SMS usando uma brecha conhecida no protocolo SS7, usado para que operadoras de telefonia do mundo inteiro operem em conjunto. Ao fazer isso, o cibercriminoso pode receber o código que deveria ser destinado ao telefone da vítima, permitindo assumir o controle da conta do WhatsApp e enviar mensagens para seus contatos se passando por outra pessoa.

Mas isso é apenas especulação, já que a empresa ainda não fez nenhum anúncio. Outros recursos possíveis podem incluir a recuperação de backups de conversas, para o aplicativo ter certeza de que você é realmente o dono do celular, ou algum outro recurso que ainda não conhecemos.

Criminosos usam SMS para roubar dados de quem acessa o banco pelo smartphone

O chamado internet banking - acesso ao banco através de aplicativos de smartphones ou pela web no PC - tem crescido cada vez mais no Brasil. Em 2014, 4,7 bilhões de operações bancárias foram feitas pela internet no País, número que saltou para 11,2 bilhões em 2015, segundo o laboratório de pesquisa em segurança Kaspersky.

Com isso, é claro que a ação de criminosos também se dirigiu para onde há demanda. Uma das estratégias usadas para roubar dados de quen acessa o banco pelo celular é o chamado SMiShing (phishing enviado por SMS). São mensagens de texto falsas que induzem a vítima a clicar num link para uma página maliciosa que se passa pelo seu banco.

O estelionato acontece da seguinte maneira: o usuário recebe uma mensagem SMS que aparenta ser da sua agência bancária. Normalmente, o texto diz que ele precisa acessar o link em anexo para atualizar seu cadastro, caso contrário terá sua conta bloqueada. Como diversos bancos realmente usam SMS para se comunicar com os clientes, a vítima acaba sendo mais facilmente enganada.

Ao seguir o link pelo PC, o site falso diz que o serviço de atualização de cadastro está liberadi apenas para dispositivos móveis - o golpe é preferencialmente aplicado pelo smartphone. Uma vez que o usuário abre a mesma página pelo navegador do celular (e não pelo app do seu banco), ele vê uma página com as cores e logos que simulam sua própria conta.

As página geralmente vêm com campos de formulário a serem preenchidos com dados sigilosos, como número de agência, de conta, senha, telefone e outras informações. A Kaspersky explica que as mensagens SMS são disparadas por agência de envio de mensagens em massa, contratadas e pagas por criminosos usando cartões de crédito clonados.

A Kaspersky tem uma lista de domínios que normalmenete são usados por criminosos nesses golpes, e que você confere clicando aqui. A recomendação é a de sempre tomar cuidado com links suspeitos encaminhados por SMS que abrem em páginas do navegador, e não do aplicativo do seu banco, por exemplo.