Rádio Acesa FM VR: 2016-02-28

sexta-feira, 4 de março de 2016

Autoridades pedem que pais parem de postar fotos dos filhos no Facebook

Autoridades pedem que pais parem de postar fotos dos filhos no Facebook

Autoridades francesas entraram em ação para alertar os pais de que pode ser perigoso usar o Facebook para compartilhar fotos de suas crianças. Especialistas foram além, lembrando que no futuro esses pais podem ser processados pelos próprios filhos por violação de privacidade.
A ação começou em resposta à campanha viral “Motherhood Challenge” - que chegou ao Brasil como “Desafio da Maternidade” encorajando as mães a postar fotos com os filhos. “Vocês todos podem ser mães e pais orgulhosos das suas crianças magníficas, mas tenham cuidado”, afirmou a força policial francesa, conforme noticiado pelo Verge.

Além do risco de que as imagens atraiam predadores sexuais, especialistas alertam que essas postagens podem levar a problemas sociais e psicológicos, e que a legislação prevê que as crianças incomodadas podem processar os pais. Na França, distribuir imagens de alguém sem consentimento pode dar um ano de cadeia e multa de até € 45 mil.

O próprio Facebook trabalha para diminuir as fotos de crianças que circulam pela rede social. Em novembro, a empresa anunciou que passaria a enviar alertas aos pais sempre que eles fizerem posts do tipo para que pensem duas vezes antes de expor os filhos. Por outro lado, o site também possui uma ferramenta que estimula os pais a registrarem todos os momentos da maternidade e paternidade, permitindo inclusive a criação de "pré-contas" para seus bebês.

Dois anos depois, falta de clareza do Marco Civil causa atrito com o WhatsApp

Dois anos depois, falta de clareza do Marco Civil causa atrito com o WhatsApp

O Marco Civil já está em vigor no Brasil há quase dois anos. Neste período, pudemos observar que, na prática, pouca coisa mudou. A legislação não se tornou arma ativa de censura, como previam os catastrofistas, nem se tornou a arma para garantir a liberdade na internet, como afirmavam os apoiadores.

A lei é muito nova, e muitos dos itens mais importantes ainda carecem de regulamentação. A jurisprudência, por sua vez, ainda é confusa, causando aberrações. O exemplo máximo é a Justiça barrar o WhatsApp no Brasil com base no Marco Civil, enquanto o Comitê Gestor da Internet afirma que a lei proíbe este tipo de bloqueio.

Vamos analisar alguns dos pontos que continuam pouco claros mesmo quase depois de dois anos.

WhatsApp contra a Justiça Brasileira

Essa bagunça está longe de chegar a um fim, porque a interpretação da lei ainda é dúbia. O artigo 12 do Marco Civil fala claramente em sanções que incluem advertência, multa, suspensão e proibição de serviço caso provedores de conexão (empresas como NET, Vivo, etc) ou aplicações de internet (Facebook, WhatsApp e outros serviços online) não colaborem com a justiça. De fato, quando o WhatsApp foi bloqueado, a justificativa era exatamente o Marco Civil.

O problema é que o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), um dos órgãos responsáveis pela proposta do Marco Civil, diz que a lei não serve como base para ações como esta, alegando que “os agentes que integram o complexo ecossistema da Internet somente serão responsabilizados nos limites das atividades que desempenham”, além de que o Artigo 18 do Marco Civil diz que o provedor de serviços não pode ser responsabilizado pelo conteúdo gerado por terceiros.

Querendo ou não, fica uma dúvida no ar. O Marco Civil pode ou não servir como base legal para bloquear um serviço no Brasil se ele não colaborar com investigações policiais? Esta é uma das questões que precisam ficar mais claras no futuro, para criar uma jurisprudência que não seja punitiva para as empresas que não tenham culpa, se elas realmente não tiverem culpa.

Já sobre prender um executivo de uma empresa: isso não está previsto em nenhum lugar do Marco Civil, e parece mais uma medida arbitrária da Justiça brasileira.

Sobre a responsabilidade do Facebook e do WhatsApp neste caso, é uma situação bastante complicada que remete à situação atual da Apple contra o FBI nos Estados Unidos. Os casos correm em segredo de justiça, mas tudo indica que a confusão é a mesma: o governo pede acesso a dados criptografados com um fim legítimo (nos EUA a investigação em caso de terrorismo; no Brasil o tráfico de drogas), aos quais a empresa (nos EUA a Apple; no Brasil o WhatsApp) não tem acesso sem criar uma brecha permanente em sua segurança, o que também abre espaço para que a ciberespionagem e o cibercrime atinjam toda a sua base de usuários.

Diante deste impasse, na falta de uma jurisprudência e de uma regulamentação mais clara, não seria surpresa se o bloqueio do WhatsApp voltasse a se repetir, porque, apesar da confusão, uma coisa é muito explícita: todos os casos de coletas de dados e remoção de conteúdo precisam, necessariamente, passar pela Justiça, exceto em casos de pedofilia ou pornografia de vingança, em que o provedor de serviços é obrigado a excluir o material imediatamente, assim que solicitado pelas vítimas. E a Justiça vai acabar caindo sempre na mesma barreira que impede a colaboração com o WhatsApp.

A rede ainda não é neutra

Prevista na primeira versão da lei, a neutralidade da rede é um dos pontos fundamentais do Marco Civil, e ainda não entrou em prática. A proposta é que não pode haver discriminação de nenhum tipo de dados que trafegam pela internet, o que proibiria práticas como o traffic shaping, no qual um provedor de internet poderia favorecer um serviço, com um tráfego mais rápido de dados, em detrimento de outro, que poderia ser prejudicado com velocidades pioradas.

Um exemplo fictício: como se o Facebook fechasse um acordo com a NET ou a Vivo para que seu site sempre fosse aberto com a velocidade máxima para os clientes da empresa, ao mesmo tempo que usuários do Twitter sofreriam com uma velocidade ruim de acesso. Ou se a NET e Vivo cobrassem da Netflix para que seus clientes pudessem usufruir da velocidade máxima de internet no streaming. O exemplo é uma forma explícita de traffic shaping, mas normalmente ela não é tão óbvia. Nos casos mais comuns, o internauta se vê impedido de fazer seus downloads ou assistir a vídeos por streaming (Netflix, YouTube, Twitch...) pela lentidão da internet, enquanto em outros serviços as velocidades são normais, e não é informado do que está acontecendo.

O zero-rating é outra prática que fere o princípio básico da neutralidade da rede, trazendo o outro lado da moeda. Desta vez, o consumidor acaba ganhando acesso a serviços online sem precisar usar seu pacote dados. Apesar do benefício óbvio ao consumidor final, que não precisa pagar pela internet para usar determinado serviço, isso é visto pelos defensores da neutralidade da rede como uma prática que fere a livre concorrência, já que beneficia as grandes empresas que podem “patrocinar” os dados dos usuários, impedindo que empresas concorrentes menores ganhem popularidade, além de instituir diferentes níveis de internet, de qualquer forma, indo contra o princípio de uma internet totalmente aberta. É um dos motivos pelo qual o Internet.org, do Facebook, com sua proposta de internet básica grátis, vem enfrentando resistência em vários locais do mundo e chegou a ser banido na Índia.

Estes são os problemas mais comuns da neutralidade da rede, mas nenhum deles está proibido no Brasil, mesmo com o Marco Civil em vigor. Falta a regulamentação, que determina como a regra será praticada. Isso, claro, se ela for praticada, porque existe uma brecha que poderia simplesmente inviabilizar tudo.

Veja bem, o artigo 9º da lei diz o seguinte:

A discriminação ou degradação do tráfego (...) somente poderá decorrer de:
I - requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações; e
II - priorização de serviços de emergência.

O que são “requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços”? Os provedores de internet podem afirmar que o traffic shaping é um requisito para prestar seus serviços, por exemplo. Esta é, no momento, a questão mais polêmica, que pode ser regulamentada com um novo decreto dentro de pouco tempo. A consulta pública lançada pelo Ministério da Justiça se encerrou no dia 1º de março, e agora resta esperar pela decisão.

No geral, nenhuma empresa parece defender o traffic shaping em sua forma mais bruta abertamente. As operadoras de internet e as empresas que oferecem serviços online over-the-top (OTT) parecem concordar, no entanto, com o zero-rating, pedindo para que ele seja expressamente autorizado no decreto que regulamentará a questão da neutralidade no Marco Civil, enquanto ativistas pela liberdade online criticam a ideia.

Existem também outras exceções solicitadas por outras empresas. A Vivo, por exemplo, pede que seja permitido um controle parental, no qual seria possível para o próprio usuário bloquear determinado conteúdo em sua residência. Enquanto isso, a Ericsson pede uma exceção para a Internet das Coisas.

Novos adendos polêmicos?

O que não falta são empresas, associações e até mesmo políticos querendo criar novos pontos no Marco Civil para benefício próprio. Recentemente, foi revelado que a MPAA, grupo que representa as empresas de Hollywood, quer um adendo no Marco Civil que sites de pirataria sejam bloqueados em território brasileiro, o que não é previsto no texto atual da lei, que, pelo contrário, garante ao internauta o direito de acessar todas as informações na rede.  Atualmente, o combate à pirataria é feito com requerimentos aos sites infratores, e não com um bloqueio.

Também há o polêmico projeto de lei nº1.589/2015, proposto pela deputada Soraya Santos, do PMDB/RJ, que tenta mudar o Marco Civil para permitir a entrega de dados de usuários de internet sem necessidade de mandado judicial, quando a requisição partir de “autoridades competentes”. O mesmo vale para suas comunicações privadas, que poderiam ser entregues sem o trâmite jurídico em caso de “crimes contra a honra”. A proposta vaga agilizaria, por exemplo, processos de políticos que se sintam ofendidos com publicações online, o que não está muito distante da censura.

Vale observar: os adendos são propostas, e não leis de fato. Eles precisam ser votados e aprovados na Câmara dos Deputados, passar pelo Senado e só então serem assinados pela Presidência para, só então, entrarem em vigor. É possível e provável que eles nunca saiam do papel.

25 senhas que você nunca deve usar na internet

25 senhas que você nunca deve usar na internet

A consultoria de segurança na internet SplashData revelou uma lista com as 25 senhas mais usadas em sites e serviços da internet em 2015. De maneira nada surpreendente, as primeiras posições da lista são bastante semelhantes às do ano passado.

As senhas "123456" e "password", em primeiro segundo lugar, mantém sua liderança desde 2014. As seguintes, "12345678" e "qwerty", ocupavam a quarta e quinta posições no ano passado. Algumas palavras que foram tendência em 2015, como "starwars" e "princess" (da princesa Leia) também aparecem na lista.

Veja a lista a seguir:

1. 123456
2. password
3. 12345678
4. qwerty
5. 12345
6. 123456789
7. football
8. 1234
9. 1234567
10. baseball
11. welcome
12. 1234567890
13. abc123
14. 111111
15. 1qaz2wsx
16. dragon
17. master
18. monkey
19. letmein
20. login
21. princess
22. qwertyuiop
23. solo
24. passwørd
25. starwars

Como criar uma senha forte

Senhas mais resistentes têm, no mínimo 8 caracteres (quanto mais, melhor), incluindo letras minúsculas, maiúsculas, números e símbolos. Para se criar senhas assim, é possível, por exemplo, criar frases e substituir as vogais por números ("4 v1ng4nç4 n7nc4 3 pl3n4", por exemplo) ou misturar duas palavras intercalando letras (por exemplo, amigo + casa = "acmaisgao").

A Intel possui uma ferramenta que permite testar a força de suas senhas. Ela pode ser acessada por meio desse link - mas use-a apenas ANTES de cadastrar suas senhas, e não insira suas senhas verdadeiras no site. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Trabalhador recebe indenização de R$ 73 mil após 30 anos e tinha até esquecido a ação



Trabalhador recebe indenização de R$ 73 mil após 30 anos e tinha até esquecido a ação

Profissinal já tinha até esqucido do processo, de 1986

Um trabalhador teve uma boa surpresa recentemente. Depois de quase 30 anos, o profissional descobriu que ganhou um processo na Justiça do Trabalho e que tem direito a mais de R$ 73 mil. A ação teve início em 25 de junho de 1986, na 10ª Vara de Salvador, contra o Banco Comércio e Indústria de São Paulo (Comind). Os valores estavam depositados desde 1997, segundo o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA).

Foi uma equipe do próprio tribunal que se esforçou — e muito! — para localizar o homem. Os números de telefone informados no processo já não existiam, e as correspondências também não eram recebidas no endereço antigo, pois o homem havia mudado.A equipe do TRT precisou pesquisar no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para descobrir o atual endereço e telefone do empregado, que mora em uma pequena propriedade rural em Minas Gerais. Ainda assim, os telefones não funcionavam. Foi necessário entrar em contato com a vizinhança para localizar o beneficiário.

O empregado ficou surpreso quando foi informado: “Já tinha apagado da memória. Foi mais que uma surpresa quando soube”, disse.
Ele já decidiu como vai gastar o dinheiro: “Vou trocar o carro, que o meu tá velhinho”, afirmou.
Nem mesmo o advogado do cliente acreditou quando recebeu a ligação da Sessão de Análise Documental (SAD) do tribunal, e foi ao órgão diretamente para conferir a veracidade das informações.

De acordo com o TRT, a quantidade de casos armazenadados mostra a necessidade da parte envolvida acompanhar o andamento da ação. Muitas vezes os processos vão parar no arquivo por falta do acompanhamento dos envolvidos, que não são encontrados — seja por mudança de endereço, por erro no preenchimento dos dados — ou até por esquecimento e falta de interesse.

quarta-feira, 2 de março de 2016

WhatsApp pode voltar a ser bloqueado no Brasil, diz delegado

WhatsApp pode voltar a ser bloqueado no Brasil, diz delegado

O delegado Fabiano Barbeiro, que solicitou o bloqueio do WhatsApp no Brasil no final do ano passado, disse em entrevista à Rádio Câmara que pode pedir novamente a suspensão do serviço do aplicativo. O motivo seria a falta de cooperação da empresa numa investigação que envolve o PCC, Primeiro Comando da Capital.

A polícia vem solicitando a quebra de sigilo do WhatsApp, para fornecer informações sobre o caso, desde julho de 2015. A empresa já foi notificada e multada pelo descumprimento e, em dezembro de 2015, o Ministério Público ordenou o bloqueio dos serviços no país por 48h.

Fornecimento de informações

Segundo a rádio, um representante do WhatsApp justificou a falta de cooperação da empresa argumentando que, como os dados trocados pelo aplicativo são criptografados, o WhatsApp não teria como fornecer as informações solicitadas pelos investigadores.

Para Barbeiro, no entanto, essa justificativa não é plausível. Ele argumentou que quando um usuário recebe uma mensagem e não a abre, ela fica armazenada no sistema - isso provaria que o WhatsApp possui dispositivos de armazenamento.

Sobre a justificativa da empresa, Barbeiro disse que a considera "completamente improvável. O que eu acredito, sim, é que existem razões comerciais para que ela [o WhatsApp] mantenha essa resistência". O delegado disse também que os representantes da empresa no Brasil também poderão ser responsabilizados criminalmente caso o WhatsApp não coopere.

Questão global

O assunto foi discutido em uma audiência pública realizada pela CPI dos Crimes Digitais ontem - coincidentemente, no mesmo dia em que Diego Dzodan, vice-presidente do facebook na América Latina, foi preso por um motivo semelhante ao que levou à suspensão do WhatsApp no ano passado. Embora Dzodan já tenha sido solto, o Facebook também pode vir a ser bloqueado caso não coopere.

Não é apenas no Brasil que situações como essa acontecem. A Apple, por exemplo, passa por uma situação semelhante nos Estados Unidos, cujo Departamento de Justiça ordenou que a empresa criasse uma maneira de burlar a segurança de seus iPhones para auxiliar em uma investigação. A empresa se negou a cooperar.

A Justiça brasileira 'persegue' o Facebook?

A Justiça brasileira 'persegue' o Facebook?

Na manhã desta terça-feira, 1, a Polícia Federal brasileira prendeu Diego Dzoran, vice-presidente do Facebook para a América Latina, em sua casa em São Paulo. De acordo com as autoridades, o pedido de prisão foi feito por um juiz de Sergipe após o descumprimento de uma ordem judicial.

A situação é semelhante àquela que levou a Justiça brasileira a determinar o bloqueio do aplicativo WhatsApp, pertencente ao Facebook, em dezembro do ano passado em todo o território brasileiro. O executivo foi detido por não acatar uma ordem judicial que determinava a liberação de dados sigilosos de um usuário do aplicativo em uma investigação ligada ao crime organizado e tráfico de drogas, assim como no caso do WhatsApp em 2015.

O Facebook classificou a prisão desta sexta como uma "medida extrema e desproporcional" - os mesmos adjetivos usados na ocasião do bloqueio do app de mensagens em dezembro. Com duas ações semelhantes em um intervalo menor que o de quatro meses, há quem acredite que a Justiça brasileira tem algum tipo de "perseguição" à rede social. Mas casos como esse não são novidade no Brasil.

Em setembro de 2012, o então presidente da divisão nacional do Google, Fábio Coelho, teve prisão decretada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul. A acusação foi de que a empresa descumpriu uma ordem anterior para retirar um vídeo do YouTube, envolvido em um outro processo sobre difamação.

Para Adriano Mendes, advogado especialista em Direito Digital, casos desse tipo se repetem por conta da falta de compreensão, por parte do sistema judiciário, sobre como funcionam as empresas de tecnologia. "Aqui, ao invés de entendermos a tecnologia, preferimos punir quem a desenvolve ou represente ao invés de buscar provas e concentrar os esforços contra as pessoas que realmente cometeram crimes", diz.

De quem é a culpa?

Por outro lado, embora o Facebook classifique a medida como "desproporcional", a ordem de prisão emitida contra Diego Dzoran foi o recurso encontrado pelo juiz do caso para fazer com que uma ordem seja cumprida. Como explica a advogada Gisele Arantes, "uma empresa não pode dizer ‘não estou a fim de cumprir essa ordem’, rasgá-la, jogá-la fora e está tudo bem. O Poder Judiciário precisa se posicionar para obrigá-la a obedecer".

A Justiça precisa fazer com que a legislação seja acatada, mas empresas estrangeiras como o Facebook, mesmo com base de operações instalada no Brasil, têm dificuldade para aceitar alguns desses tratados. No caso do Facebook, todos os dados que circulam por seus aplicativos são armazenados em servidores fora do país, deixando a rede social dividida entre obedecer uma ou outra constituição.

Adriano Mendes, sócio fundador do escritório Assis e Mendes e também especialista em questões jurídicas envolvendo a internet, compara a situação do Facebook com um cenário hipotético. "Imagina que você tem uma empresa no Brasil e recebe uma ordem do governo da Zâmbia para demitir um funcionário. E se não cumprir, tem que pagar uma multa em moeda zambiana", diz. "O Brasil quer impor sua legislação para empresas que não estão sediadas aqui."
Reprodução
No caso da ordem de prisão contra Diego Dzoran, porém, informações do portal UOL indicam que o executivo foi procurado três vezes pela Justiça nos últimos meses para prestar esclarecimentos. "Ao não responder aos pedidos, o juiz estipulou multa diária de R$ 50 mil, que não foi cumprida por mais 30 dias. Depois essa multa aumentou para R$ 1 milhão por dia", disse Mônica Horta, chefe de comunicação da PF de Sergipe.

Sendo assim, a ordem de prisão foi mesmo o último recurso encontrado pela Justiça para fazer valer sua soberania. Mônica disse ainda que ordens semelhantes, exigindo dados sigilosos de usuários envolvidos em investigações criminais, já foram emitidas contra empresas de e-mails, por exemplo, e que estas respeitaram a ordem - ao contrário do Facebook.

Para complicar ainda mais essa história, o Marco Civil da Internet - lei sancionada em 2014 que define direitos e deveres para provedores e usuários da rede mundial de computadores no Brasil - não deixa claro se as empresas que oferecem serviços digitais por aqui são obrigadas ou não a armazenar esses dados. O Facebook pode simplesmente argumentar que não possui as informações exigidas pela Justiça, e que por isso não pode cooperar.

Como resolver o impasse
Atualmente, o Brasil é signatário de acordos internacionais que garantem o cumprimento de ordens judiciais daqui mesmo que os efeitos sejam sentidos em território estrangeiro. No entanto, para que uma determinação como essa seja devidamente atendida, um longo e burocrático processo precisa ser iniciado, o que acaba por atrasar a resolução das investigações.

"A questão envolve um novo cenário. As pessoas dependem das aplicações que, por sua vez, armazenam dados de toda natureza, inclusive os detalhes para as investigações criminais. É o cenário de colaboração mútua, entre autoridades, empresas e sociedade. Enquanto a legislação não evolui, tribunais procuram encontrar meios legais para a busca de dados que comprovem eventuais crimes", comenta Renato Opice Blum, sócio do escritório Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados.
Para Adriano Mendes, porém, a solução para casos como esse se encontra na Europa, na chamada Convenção de Budapeste. Em 2001, um conselho formado por diversos países definiu um "padrão" sobre como se comportar em casos de crimes virtuais. Os signatários obedecem a um mesmo conjunto de normas que facilita essas relações entre governos diferentes em ações que ultrapassam fronteiras políticas.

O Brasil foi convidado a fazer parte da Convenção de Budapeste, mas optou por não assinar e elaborar seu próprio tratado particular: o Marco Civil. Embora seja elogiada por outros países, a iniciativa não entra em acordo com governos estrangeiros sobre como tratar esses crimes “multinacionais”, de modo que prisões como a desta sexta podem se repetir a qualquer momento.
"Considerando que tal medida será revogada nas próximas horas, além do abalo à imagem do nosso judiciário e descrédito do Brasil no ambiente internacional, a prisão dos dirigentes de empresas por questões ligadas à tecnologia mostra como estamos atrasados em relação ao resto do mundo", opina Mendes.

27 lojas da Microsoft no Brasil fecharão as portas

27 lojas da Microsoft no Brasil fecharão as portas

A Microsoft anunciou na semana passada que pretende fechar uma série de lojas físicas suas no Brasil. O anúncio foi feito por meio de um comunicado oficial da empresa, Ela continuará, no entanto, a vender seus produtos no Brasil por meio de sua loja online.

De acordo com os sites Windows Team e Faixamobi, o principal motivo do fechamento das lojas seria o encerramento das operações da empresa Águia Telecom. A empresa é a maior franquiada de revendas de produtos da Microsoft no país, e o motivo de seu encerramento seria a falta de produtos Lumia.

Por esse motivo, as lojas da Microsoft que não são da Águia Telecom - 23 lojas no total - devem continuar abertas. Elas se encontram nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Pernambuco e Sergipe, segundo o Gizmodo.

As lojas que serão fechadas são as seguintes:

SP: Shopping Eldorado
RJ: Barra Shopping, Norte Shopping, Bangu Shopping, West Shopping, Shopping Nova América, Shopping Tijuca (quiosque), Shopping Carioca (quiosque), Shopping Grande Rio (quiosque), Plaza Shopping Niterói
MG: Shopping Estação BH, Minas Shopping, BH Shopping, Shopping Cidade, Shopping Del Rey, Center Shopping, Itaú Power, Shopping Contagem (quiosque)
PA: Shopping Pátio Belém, Parque Shopping Belém, Shopping Boulevard (quiosque)
RN: Shopping Midway Mall, Natal Shopping (quiosque), Natal Norte Shopping (quiosque)
MA: Shopping Da Ilha, Shopping Rio Anil (quiosque)
AM: Amazonas Shopping

Mudança de planos

A decisão de fechar essas lojas físicas acontece menos de um ano após a empresa inaugurar a primeira Microsoft Store no Brasil, no Shopping Eldorado em São Paulo (que também será fechada). Além de smartphones Lumia, elas vendiam também outros produtos da empresa, como licenças de softwares como Windows e Office e cartões Skype.

Na ocasião de sua inauguração, a empresa chegou a informar que pretendia abrir 100 lojas físicas no país até 2017. Um dos objetivos das lojas era marcar a mudança da marca Nokia para Microsoft, estabelecendo os smartphones Lumia no mercado.

terça-feira, 1 de março de 2016

Ligações de telefone fixo para celular ficam mais baratas em todo o Brasil

Ligações de telefone fixo para celular ficam mais baratas em todo o Brasil

O governo federal oficializou na última sexta-feira, 26, uma nova tabela de tarifas telefônicas que reduz o preço das ligações de telefone fixo para celulares em todo o Brasil. Não só ligações locais, mas também as interurbanas ficarão entre 15% e 22% mais baratas com a nova determinação.
Com a unificação das tarifas, uma ligação feita a partir de um telefone fixo para uma linha móvel de longa distância terá o mesmo custo de uma chamada local. Segundo a gência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a nova regra vale para todas as operadoras.
O volume da redução, porém, vai depender de alguns fatores técnicos. Em média, a queda nos preços ficará assim:
  • Telefônica/Vivo - 14,95%
  • Sercomtel - 17,80%
  • Brasil Telecom - 18,52%
  • Algar Telecom - 19,25%
  • Telemar Norte Leste - 22,35%
Já em casos de ligação interurbana em que o primeiro dígito do DDD discado é igual ao número de origem - por exemplo, chamadas de São Paulo (DDD 11) para Campinas (DDD 19) - a redução no valor da tarifa é um pouco menor. A queda no preço, nesse caso, será a seguinte:
  • Telefônica/Vivo - 9,15%
  • Brasil Telecom - 9,79%
  • Claro - 9,91%
  • Sercomtel - 10,38%
  • Telemar Norte Leste - 13,06%
  • Algar Telecom - 14,04%
Quando o primeiro dígito do DDD do número a ser telefonado for diferente - uma ligação de São Paulo (11) para Salvador-BA (71), por exemplo - a redução do preço será maior. Desse modo, ligar para locais mais distantes do Brasil será mais barato do que ligar para cidades vizinhas. Veja de quanto será a queda nesse caso:
  • Telefônica/Vivo - 7,73%
  • Brasil Telecom - 8,32%
  • Claro - 8,37%
  • Sercomtel - 8,86%
  • Telemar Norte Leste - 11,05%
  • Algar Telecom - 11,80%
Via Anatel

Este cabo USB é compatível com qualquer dispositivo Android ou iOS

Este cabo USB é compatível com qualquer dispositivo Android ou iOS

Uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter quer arrecadar fundos para iniciar a produção em massa de um cabo USB "universal". O LMcable promete ser compatível com qualquer dispositivo da Apple e também com celulares e tablets com sistema Android sem o uso de qualquer adaptador.

Quem possui um iPad ou iPhone sabe que a Apple usa o padrão Lightning para a porta USB de seus produtos. Já usuários de aparelhos Android sabem que o formato da entrada do seu cabo é microUSB, o que torna ambos os modelos incompatíveis entre si.

O LMcable, porém, possui uma arquitetura que o permite ser inserido tanto em portas microUSB quanto em portas Lightning. Desse modo, um mesmo cabo pode ser usado para carregar tanto o iPhone quanto um celular Android, ou tablets de diferentes modelos.

Segundo os fabricantes, trata-se de uma opção alternativa enquanto o verdadeiro formato universal - o USB-C - não se populariza no mercado. O projeto já bateu sua meta de arrecadação e deve começar a ser vendido em abril.

Via Gizmodo

GVT vai deixar de existir

GVT vai deixar de existir

A partir do dia 15 de abril a GVT não irá mais oferecer seus serviços para clientes de todo o Brasil. A empresa enviou um comunicado aos clientes afirmando que os serviços serão unificados com a Vivo.
A mudança estava sendo trabalhada desde o mês de maio do ano passado e tornou-se possível com a aquisição da Vivo pela Telefônica que deu-lhe mais recursos para efetuar a transação. Em dezembro de 2014, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia aprovado a compra da GVT pela Telefônica e agora o acordo finalmente foi selado.

A companhia aproveitou para informar também que o atendimento telefônico e os aplicativos e serviços prestados sofrerão mudanças após a unificação. O telefone de suporte terá um novo número (10315) assim como o código de longa distância que passará a ser o “15” e não mais o “25”. O site também será acoplado ao da companhia de telefone, televisão e internet a partir do dia 2 de abril.
Já os pacotes contratados por clientes antes da parceria ser firmada permanecerão inalterados já que a Vivo afirmou que irá honrar os contratos firmados pela empresa comprada. Apenas alguns nomes serão modificados, como o “GVT Freedom”, o “GVT Protege” e o “Minha GVT” para “Vivo Freedom”, “Vivo Protege” e “Meu Vivo Fixo” respectivamente.

Os clientes da GVT também terão a oportunidade de usufruir de novos serviços oferecidos pela empresa de telefonia, como o Vivo Valoriza, programa de fidelidade que dá descontos em cinemas, contratação de serviços e compra de aparelhos.

Top 10 materiais mais fortes do mundo

WhatsApp encerrará suporte a aparelhos antigos; veja lista

O WhatsApp não vai mais oferecer suporte a dispositivos equipados com sistemas operacionais antigos a partir de 2017, conforme comunicado da empresa.

Os aparelhos na 'linha de corte' do app são os que funcionam com Android 2.1 e 2.2, Nokia Symbian S40 e S60 e todos os dispositivos da BlackBerry, incluindo os equipados com o sistema operacional mais recente da fabricante, o BlackBerry 10.

"Por mais que estes aparelhos celulares tenham feito uma importante parte em nossa história, eles não possuem a capacidade requerida para que possamos expandir os recursos de nosso aplicativo no futuro", justifica a empresa em comunicado.
Caso você utilize um destes aparelhos, a recomendação do aplicativo é trocar por um aparelho Android, Apple ou Windows Phone mais atual antes do fim de 2016 para que possa continuar usando o WhatsApp.
 
Via BBC

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Flamengo 5x0 Resende 28 02 2016 Campeonato Carioca 2016

Torcida de Vasco e Botafogo se enfrentam antes do clássico

Samsung perde espaço, mas domina quase 40% do mercado de smartphones no Brasil

Samsung perde espaço, mas domina quase 40% do mercado de smartphones no Brasil

A Samsung lidera o mercado de smartphones no Brasil. A sul-coreana respondeu por 38,2% das vendas de telefones inteligentes no país em 2015, segundo um levantamento realizado pela consultoria Gartner a pedido do Olhar Digital.

O segundo lugar do ranking é ocupado pela Lenovo, com 19% de participação – vale lembrar que a empresa adquiriru a Motorola há um ano, garantindo o terceiro lugar entre as maiores fabricantes de smartphones do mundo –, seguida pela LG (13,6%) e pela BLU Products (9,4%). A Apple, grande concorrente mundial da Samsung, detém somente 4,5% do mercado brasileiro. As outras empresas do setor representam os 15,3% restantes.

Mesmo sendo líder do mercado, a Samsung não tem muito o que comemorar. A participação da empresa no setor vem caindo nos últimos anos: em 2014, seu market share era de 41,8%, enquanto que em 2013, a empresa concentrou 52,2% das vendas no país.

Confira:

Vendas em 2015
Samsung - 38,2%
Lenovo (controladora da Motorola) - 19%
LG Eletronics - 13,6%
BLU Products - 9,4%
Apple - 4,5%
Outros - 15,3%

Vendas em 2014
Samsung - 41,8%
LG Eletronics - 19,2%
Motorola - 8,7%
Apple - 6,1%
Outros - 20,6%

Vendas em 2013
Samsung - 52,2%
LG Eletronics - 18,2%
Apple - 6,2%
Motorola - 6,1%
ZTE - 4,6%
Outros - 15,3%

O Android, claro, segue sendo o sistema operacional mais usado no Brasil. O relatório Smartphone Market in Brazil 2015-2019 da Technavio mostra que, em 2015, 77,8% dos aparelhos rodavam o sistema do Google. Outros 13,9% eram baseados em iOS, 3,4% em Windows Phone e os demais 4,9% em outros sistemas operacionais. 
Dados da Cisco revelam que, no ano passado, havia 170,7 milhões de usuários móveis no Brasil, o que representa 82% da população do país – um aumento de 2% comparado aos 166,6 milhões em 2014. O número de smartphones no período cresceu 23%.
Mercado
Apesar do número expressivo de aparelhos, o mercado apresentou queda de vendas no ano passado. De julho a setembro de 2015, aproximadamente 10.753 milhões de celulares inteligentes foram vendidos, 25,5% a menos na comparação com o mesmo período de 2014, segundo a IDC.
Somando com a categoria de "feature phones", os modelos básicos sem acesso à internet, foram cerca de 11.710 milhões de aparelhos comercializados, 35% a menos do que no terceiro trimestre de do ano anterior.

Por que os caminhões não aproveitam a aerodinâmica?

Por que os caminhões não aproveitam a aerodinâmica?

Por que os caminhões não aproveitam a aerodinâmica?
Resistência do ar no caminhão original (esquerda) e no caminhão aerodinâmico (direita).[Imagem: Petter Ekman]
 
Aerodinâmica em caminhões
Os carros de passeio têm-se beneficiado continuamente das melhorias aerodinâmicas, com ganhos importantes no consumo de combustível.

Mas está mais difícil convencer o setor de caminhões de que os pesos-pesados podem fugir dos tradicionais formatos quadrados e retangulares e seus cantos vivos.

Engenheiros da Universidade de Linkoping, na Suécia, estão fazendo mais uma tentativa de mostrar esses benefícios.

Usando simulações computadorizadas para redesenhar um veículo de carga leve, Matts Karlsson e Petter Ekman demonstraram que alterações simples, como o arredondamento da carroceria, geram ganhos de até 12% no consumo de combustível.

E esses ganhos não foram teóricos. Em colaboração com uma empresa transportadora, eles construíram um protótipo com as modificações mais simples e mais baratas desenvolvidas nos simuladores e colocaram o pequeno caminhão para rodar por 100.000 km, comparando os resultados com um veículo original do mesmo tipo.

O caminhão original recebeu pisos autoportantes e teve seções não-estruturais substituídas por peças mais leves. O baú foi arredondado, todos os cantos vivos e arestas foram retirados, as rodas foram parcialmente fechadas e o teto da cabine recebeu uma ligeira inclinação para trás, em um formato parecido com uma asa de avião.
Por que os caminhões não aproveitam a aerodinâmica?
Protótipo do caminhão leve consumiu 12% a menos de combustível e gastou 45% menos pneus. [Imagem: Linköping Universitet]
 
Economia de combustível e pneus
Em viagens de serviço, carregado com até 950 kg, o caminhão aerodinâmico fez 11 km por litro de biodiesel, exatos 12% mais do que seu equivalente original quadradão. Além disso, o desgaste dos pneus foi reduzido significativamente.

Apesar do resultado, a equipe não tem expectativa de que a aerodinâmica venha a desempenhar um papel importante na indústria de caminhões a curto prazo porque o problema é bem maior do que o vento.

"Aqui, o problema é que ninguém tem total responsabilidade: o caminhão é fabricado em um lugar, os acessórios em outro, e a carroceria em um terceiro. O que a Volvo, Scania e outros fabricantes de caminhões fazem para reduzir o consumo de combustível no veículo é rapidamente devorado pelo baú grande e quadrado que o veículo deve puxar," disse Erik Alfredsson, dono da transportadora que patrocinou o experimento.

Talvez seja por isso que os mesmos resultados benéficos venham sendo mostrados em vários testes, sem que isso resulte em benefícios que possam ser vistos nas estradas e sentidos no orçamento das transportadoras:

Ligações de telefone fixo para móvel ficarão até 22,35% mais baratas

Ligações de telefone fixo para móvel ficarão até 22,35% mais baratas

As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para móvel estão mais baratas para o usuário devido à redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Anatel.   

O Ato nº 50.509, que fixa as novas tarifas, foi publicado nesta sexta-feira, dia 26, no Diário Oficial da União.   

Houve também a unificação das tarifas das chamadas fixo-móvel local. Assim, o usuário de telefone fixo pagará o mesmo valor para uma chamada local, independente da operadora móvel de destino.   

A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600/2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa - Oi (Telemar e Brasil Telecom), Telefônica, CTBC/Algar, Claro/Embratel e Sercomtel - e destinadas às operadoras móveis. 

A redução nas tarifas das chamadas fixo-móvel local (VC-1) ficou entre 14,95% a 22,35%, a depender da operadora de origem da chamada. 

Por exemplo, o valor a ser pago por um usuário ao realizar uma chamada local fixo-móvel em São Paulo variava entre R$ 0,26 a R$ 0,46 e agora será de R$ 0,24854. No Rio de Janeiro, variava entre R$ 0,27 a R$ 0,45 e agora será de R$ 0,23831.

Concessionária
Redução do VC-1 (%)
Telefônica Brasil S.A.
14,95%
Sercomtel
17,80%
Brasil Telecom S.A.
18,52%
Algar Telecom
19,25%
Telemar Norte Leste S.A. 22,35%
Nas chamadas de fixo para móvel em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm apenas o primeiro dígito igual (VC-2 - exemplo: DDDs 61 e 62), haverá redução entre 9,15% a 14,04%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes desta revisão tarifária, um cliente do Plano Básico da Brasil Telecom S.A. (DF), por exemplo, pagava R$ 0,77506 para realizar uma chamada de DDD 61 para DDD 62. Agora este mesmo usuário pagará R$ 0,69919 para este tipo de chamada.
Concessionária Redução do VC-2 (%)
Telefônica Brasil S.A. 9,15%
Brasil Telecom S.A 9,79%
Claro S.A. 9,91%
Sercomtel 10,38%
Telemar Norte Leste S.A. 13,06%
Algar Telecom 14,04%
Nas ligações, em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (VC-3 - exemplo: DDDs 31 e 41), a redução será entre 7,73% a 11,80%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes desta revisão, por exemplo, um cliente do Plano Básico da Telemar Norte Leste S.A. em Minas Gerais pagava R$ 0,87114 para originar uma chamada. Agora este mesmo usuário pagará R$ 0,77484 para este tipo de chamada.

Concessionária Redução do VC-3 (%)
Telefônica Brasil S.A. 7,73%
Brasil Telecom S.A 8,32%
Claro S.A. 8,37%
Sercomtel 8,86%
Telemar Norte Leste S.A. 11,05%
Algar Telecom 11,80%
Mais do que apenas a redução dos valores pagos por minuto de ligação, o usuário se beneficiará também com maior transparência, pois, com a unificação, haverá apenas uma única tarifa para as ligações fixo-móvel.