Rádio Acesa FM VR: 2016-08-14

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Internet fixa brasileira melhorou 8% no último ano, diz estudo

Internet fixa brasileira melhorou 8% no último ano, diz estudo

A Speedtest Brasil, responsável pelo teste de velocidade de internet da Ookla, revelou hoje seu relatório sobre a internet brasileira. O relatório, elaborado com base em 14.648.230 medições de velocidade pelo Brasil, mostrou que a velocidade da internet fixa brasileira aumentou 8% entre junho de 2015 e junho de 2016.

Com o aumento, a velocidade média da internet fixa no país foi de 16,53Mbps. Com relação à internet móvel, a melhora foi de 37%, e a média das conexões móveis brasieliras chegou a 11,31Mbps. Os resultados colocam o Brasil na 71ª no ranking global de internet móvel, e no 80ª posição no de internet fixa.

Mercado fechado
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Segundo o relatório, a situação de oligopólio do mercado brasileiro de telecomunicações é um obstáculo para o desenvolvimento da internet no país. Três grupos (Vivo, TIM e Oi) controlam 85% do mercado brasileiro de internet fixa, e quatro grupos (TIM, Vivo, Oi e Claro) controlam 98% das conexões móveis do país.

Operadoras regionais também atuam em algumas áreas, mas não foram consideradas suficientemente expressivas para serem incluídas no relatório. Dentre os três grupos que operam no ramo de internet fixa, a Vivo foi a que ofereceu as velocidades, mais altas, seguida por TIM e Oi (nessa ordem). O teste, contudo, não usou as velocidades médias das empresas, mas sim as velocidades mais altas alcançáveis.

No segmento de internet móvel, por sua vez, a Claro foi a empresa que teve melhores resultados com conexõs 4G. Atrás dela ficaram (nessa ordem) Vivo, Oi, Tim e Nextel. Apesar de aparecer em quarto lugar, a TIM é a operadora com maior cobertura segundo o relatório. Sua rede 4G atende 443 cidades e 52% da população do país; Claro, Oi e Vivo cobrem menos de 200 cidades cada uma, representando entre 45% e 48% da população.

Por cidade
Treze cidades, doze das quais eram capitais estaduais, foram avaliadas individualmente pelo Speedtest. São Paulo foi a cidade que teve a internet fixa mais rápida, com média de 28,84Mbps. Atrás dela ficaram Curitiba, Brasília e Campinas,  com médias de 24,22Mbps, 20,60Mbps e 19,82Mbps respectivamente.

A única cidade avaliada na qual a internet fixa mais rápida não foi de um dos três grupos que controlam 85% da rede fixa brasileira foi Manaus. Lá, a provedora que ofereceu os melhores resultados foi a AXXESS, uma empresa focada em internet para empresas mas que nos últimos anos tem se expandido para residências também.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Dispositivo usa energia solar para matar 99,999% das bactérias na água

Dispositivo usa energia solar para matar 99,999% das bactérias na água

Um pequeno dispositivo, do tamanho de um selo, criado por pesquisadores da Universidade de Stanford pode ajudar a transformar água poluída em potável. O aparelho usa energia solar para reduzir a contaminação por bactérias em mais de 99% na água, conforme o artigo publicado na revista Nature nesta semana.

Já existem métodos eficientes para desinfetar a água sem depender de dispositivos rebuscados, mas eles também trazem problemas. Ferver a água, por exemplo, pode matar germes, mas consome combustível fóssil, o que nem sempre está disponível. Outro método é colocar a água em garrafas de plástico transparentes e deixar a radiação ultravioleta matar os germes, mas esta prática leva 48 horas e não é totalmente eficiente.

O pesquisador Yi Cui criou, junto de sua equipe, o dispositivo em questão usando o dispositivo com uma nanoestrutura arranjada de forma a se assemelhar a uma impressão digital feita de cobre, com um composto químico fotocatalítico chamado dissulfeto de molibdênio. Ao ser atingido pela luz solar, estas estruturas liberam peróxido de hidrogênio e outros produtos que destroem as bactérias e se dissolvem na água.

Cui explica que em seus experimentos, o aparelhinho matou 99,9999% das bactérias na água em 20 minutos de exposição à luz solar. No entanto, ele observa que ainda são necessários mais testes e pesquisas, já que o primeiro teste só foi executado em uma quantidade pequena de água e com apenas três tipos de bactérias, enquanto em um teste no mundo real haveria muito mais contaminantes.
Via Digital Trends

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Wi-Fi a laser é 20 vezes mais rápido

Wi-Fi a laser é 20 vezes mais rápido

Wi-fi com laser é 20 vezes mais rápido
O nanocristal de perovskita transforma luz azul em luz branca em uma velocidade inalcançável com os LEDs tradicionais. [Imagem: KAUST/2016]
 
Do rádio para a luz
Logo poderemos usar a iluminação dos ambientes para suprir nossas necessidades de conectividade sem fios - graças a uma nova forma de geração de luz branca que torna a transferência de dados até 20x mais rápida.

Wi-Fi e Bluetooth são tecnologias bem estabelecidas, mas há várias vantagens em reduzir o comprimento de onda das ondas eletromagnéticas usadas para a transmissão de informações - por exemplo, passar das ondas de rádio para as ondas de luz visível.

A chamada comunicação por luz visível (CLV) usa partes do espectro eletromagnético que não são regulamentadas e é potencialmente mais eficiente em termos energéticos. A técnica oferece também uma maneira de combinar a transmissão de informações com as tecnologias de iluminação ambiente e das telas de TV e monitores de computador.

Para isso, é fundamental domar a luz branca emitida por diodos emissores de luz (LEDs). Os LEDs brancos são geralmente fabricados combinando um diodo que emite luz azul com fósforo, que transforma parte dessa radiação em luz vermelha e verde, e a junção de todas finalmente produz a luz branca.

No entanto, esse processo de conversão não é suficientemente rápido para alcançar a velocidade com que o LED pode ser ligado e desligado - ou piscar de forma imperceptível para os olhos humanos, de forma que possa suprir a iluminação normal e transmitir informações.

Laser azul vira luz branca
Uma solução para essa deficiência foi desenvolvida agora por Ibrahim Dursun e colegas da Universidade Rei Abdullah, na Arábia Saudita.

Dursun desenvolveu um material nanocristalino - cristais na faixa dos nanômetros - que gera luz branca a partir da luz azul com grande velocidade.

O material, que pertence à classe das perovskitas, forma nanocristais de cerca de oito nanômetros de diâmetro em um processo simples, baseado em uma solução dos componentes. Quando esses nanocristais são iluminados por uma luz laser azul, eles emitem uma luz branca quente.

O processo óptico de conversão ocorre em cerca de sete nanossegundos, o que permite modular a emissão óptica com uma frequência de 491 megahertz, 40 vezes mais rápido do que é possível utilizando os LEDs normais, e transmitir dados a uma taxa de 2 Gigabits por segundo.

Embora haja uma expectativa de que os lasers semicondutores venham a substituir os LEDs brancos no futuro, os nanocristais criados pela equipe têm um senão importante: eles contêm chumbo, um metal com limitações legais na maior parte dos países. Mas a demonstração do processo em uma perovskita abre o caminho para a sintetização de outros cristais com elementos menos problemáticos.

Ouvidoria da Anatel nega que era da internet ilimitada chega ao fim

Ouvidoria da Anatel nega que era da internet ilimitada chega ao fim

O Ouvidor da Anatel, que se despede do cargo porque não pode ter mais uma recondução, Aristóteles dos Santos, divulgou ontem, 15, o último relatório de avaliação das atividades da agência , onde tece duras críticas ao comportamento da Anatel frente ao debate da franquia da internet para a banda larga fixa. Para ele, ” não é possível dizer que a era da internet ilimitada está chegando ao fim”, em  uma direta alusão a comentário do presidente demissionário da agência, João Rezende.

Conforme o breve levantamento divulgado ontem, 15, pela Ouvidoria da Anatel, os planos de banda larga fixa das duas maiores operadoras brasileiras comprometem em média 15% do salário mínimo brasileiro, contra 4% do mínimo da Austrália, 8% de Portugal e Chile, 3% da Inglaterra ou 6% do norte-americano.

Ele assinala que, “contrariando a afirmação de que a fixação de um limite de franquia seria a tendência mundial, um estudo publicado pela ONU, como resultado do monitoramento da UIT (União internacional de Telecomunicações), quase 70% dos países possui grande parte de seus planos de banda larga fixa, sem franquia . Portanto, observando outros exemplos no mundo, constata-se que esta tendência não se confirma.”

Além disso, ressaltou, a própria consultoria especializada contratada pela Anatel para tecer cenários sobre o futuro do setor, a ADVISIA, demonstrou que em diferentes países, há a coexistência de ofertas de planos de banda larga fixa com franquia (e redução de velocidade ou contratação de mais dados) e de planos ilimitados.

Ainda segundo a ouvidoria da Anatel, no estudo comparativo que promoveu com ofertas de operadoras de outros países, mesmo quando só havia planos com franquias, eles em geral apresentam franquias bem maiores, se comparados com os ofertados no mercado brasileiro.


Para o ouvidor da Anatel, se a agência acabar liberando as operadoras de só manter planos de banda larga fixa com franquia de dados, ele teme que os mais prejudicados possam ser as camadas mais populares, com menos poder de compra.

Fonte: AESP

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Alguns dos países que contribuem para o aqueciemto global

Todos os países poluem, mas alguns emitem níveis mais altos de dióxido de carbono do que outros. Nesta seleção estão em destaque os 10 países que mais contribuem para o aquecimento global.
Para esta seleção, são considerados os níveis de CO2 publicados pelo banco de dados de emissão da Global Atmospheric Research. Os números de 2015 ainda não estão disponíveis, então são levados em conta os totais de emissão de 2014.
10°

Brasil – Emissões 501.102,85 Ktons CO2

brasil paises que mais contribuem para o aquecimento global
O Brasil ocupa uma posição interessante quando se trata de aquecimento global. Por um lado, o país ocupa a décima posição entre os países responsáveis pelo aquecimento global, como uma das maiores economias. Por outro lado, é lar para um dos maiores ecossistemas e florestas, Amazônia.

Canadá – Emissões 565.991,53 Ktons CO2

canada paises que mais contribuem para o aquecimento global
O governo canadense planeja trabalhar com cientistas e seguir seus conselhos com base na evidência disponível sobre o aquecimento global. E deseja implementar políticas que contribuam para uma economia de baixo carbono, incluindo atribuição de preço ao carbono.
Como os efeitos de alterações climáticas se tornam mais agudos, diz-se que as florestas canadenses estão entre as mais vulneráveis, o que afetaria as inúmeras espécies e ecossistemas.

Coréia do Sul – Emissões 610.065,60 Ktons CO2

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610 milhões de toneladas de emissões de CO2 em 2014, são números realmente grandes e que afeta o clima local, assim como a situação global.
Vários poluentes e gases de efeito estufa causados pela industrialização da área, assim como o aumento da população impactaram o país em muitas maneiras. O país tem um plano para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2030.

Irã – Emissões 618.197,22 Ktons CO2

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As ondas de calor têm sido mais freqüentes no Irã. A situação é tão grave que até 2100, se as emissões de carbono não forem cortadas, a costa iraniana, Qatar, Dubai e outras áreas nas proximidades poderiam se tornar inabitáveis.

Alemanha – Emissões 767.145,57 Ktons CO2

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Na realidade, o país tem trabalhado duro para mudar sua principal fonte de energia para fontes renováveis. No último ano, a Alemanha anunciou que 78% de toda eletricidade do país vem de fontes de energia renováveis.
As emissões do país estão caindo e a tendência também, espera-se, que continue nos próximos anos. Afinal, o país planeja cortar as emissões de gases de efeito estufa até 2020 e até 95% em 2050, mudando para energia renovável em todos os setores.

Japão – Emissões 1.278.921,81 Ktons CO2

japao paises que mais contribuem para o aquecimento global
As emissões de dióxido de carbono do Japão atingiram 1.2 bilhões de toneladas em 2014, o que é um grande número. Não apenas o país é um dos maiores contribuintes do planeta para o aquecimento global, mas é também uma das nações que são mais afetadas pelas mudanças no clima.
O calor extremo, as tempestades e aumento dos níveis de água são apenas alguns dos efeitos já se fazendo conhecidos no Japão. Até 2030, o Japão deseja reduzir suas emissões de dióxido de carbono em 26%.

Rússia – Emissões 1.766.427,27 Ktons CO2

russia paises que mais contribuem para o aquecimento global
A mudança climática está quase sendo de percepção por muitos cantos da Rússia, especialmente considerando o quanto enorme o país realmente é. No entanto, os governos russos tomaram isso para além de si, executando políticas que visam diminuir as emissões de gases de efeito estufa, tanto quanto possível.
Atualmente, o país promete manter seu plano em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 25 a 30% abaixo em relação aos níveis do ano 1990.

Índia – Emissões 2.341.896,77 Ktons CO2

india paises que mais contribuem para o aquecimento global
Felizmente, a Índia tem um plano parecido ao de outros estados, buscando diminuir suas emissões de gás de efeito estufa por 33 a 35% dos níveis de 2005, até 2030. O governo também determinou o mesmo prazo para atrair mais de sua energia das fontes renováveis, determinando 40% como o alvo.

Estados Unidos – Emissões 5.334.529,74 Ktons CO2

estados unidos paises que mais contribuem para o aquecimento global
Na realidade, em 2014, o país concluiu que mais de 5.3 bilhões de toneladas de CO2 foram lançada na atmosfera. Para efeitos de comparação, apenas 28 estados membros da União Européia geraram 3.4 bilhões de toneladas de CO2 no mesmo ano.
Como se finalmente acordasse de um sono profundo, o Estados Unidos apresentou uma proposta ambiciosa, buscando reduzir as emissões de dióxido de carbono em 32% dos níveis de 2005 até 2030, aumentando sua utilização de energia renovável em 30% no mesmo ano.

China – Emissões 10.540.749,59 Ktons CO2

china paises que mais contribuem para o aquecimento global
É uma situação preocupante quando se tem que usar uma máscara para sair de casa, porque o ar não é respirável, mas é o caso para milhões e milhões de pessoas na China. Segundo pesquisa, a poluição do ar no país causa 1.6 milhões de mortes prematuras a cada ano.
As emissões de CO2 na China têm sido acima de 9 bilhões de toneladas desde 2010, apesar dos esforços do país para se retratar como um dos maiores combatentes do aquecimento global. Até agora, o país deseja colocar em prática um novo sistema nacional para limitar as emissões de carbono, começando em 2017.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Satélite brasileiro entra em fase de testes pré-lançamento

Satélite brasileiro entra em fase de testes pré-lançamento

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou em sua fase final de testes pré-lançamento. O equipamento , que custa R$ 1,7 bilhão, deve entrar em operação em 2017 e tenha vida útil de 15 anos. De acordo com o diretor de Banda Larga da Secretaria de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Artur Coimbra, os testes do SGDC servem para acompanhar se os requisitos de desempenho do sistema estão sendo cumpridos. Após o término da construção do satélite, foram realizadas as primeiras verificações, conhecidas como Teste de Referência Inicial. Os procedimentos são normais e comuns a qualquer satélite.


Os testes do SGDC incluem de variações de temperatura e sacudidelas até testes de comunicação. [Imagem: FAB]

"Já foram concluídos os testes de termovácuo e mecânicos, os painéis solares já foram acoplados, e pequenas correções no sistema estão sendo feitas. Em seguida, o sistema estará pronto para a realização dos testes finais e de alcance das antenas. Após a conclusão, o satélite passará por uma revisão final antes do envio para a base de lançamento em Kourou, na Guiana Francesa", disse Coimbra.

Segundo ele, a tecnologia de satélites é a mais adequada para prover acesso à internet em áreas isoladas ou de difícil acesso. Para o diretor do MCTIC, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas vai contribuir com os principais objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), pois aumentará a cobertura e a velocidade da rede em áreas remotas, além de reduzir os preços.

Antena de comunicação com o primeiro satélite geoestacionário brasileiro. [Imagem: FAB]"O SGDC faz parte de uma nova geração de satélites, utilizando a banda Ka, que vem sendo usada em complemento a programas de banda larga em diversos países. A tecnologia em banda Ka, permite velocidades comparáveis com as obtidas por uma rede terrestre e conta ainda com antenas de menor dimensão, mais baratas e facilmente instaláveis", informou.

Além disso, o satélite é necessário, na visão do governo, para garantir a soberania das comunicações estratégicas civis e militares do país. "Atualmente, os satélites que prestam serviço para a Defesa são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos, existe o risco de interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos", argumentou Coimbra. O SGDC será colocado na posição orbital de 75 graus de longitude oeste e será controlado por estações terrenas localizadas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ).

Fonte: AESP

domingo, 14 de agosto de 2016

Brasil é o país da América Latina que mais precisa de profissionais de TI

Sobram vagas no setor de Tecnologia da Informação no Brasil. A conclusão é de um estudo realizado pela Cisco e encomendado pelo IDC que mostra que o Brasil é o país da América Latina com a maior lacuna entre profissionais e vagas de TI no mercado de trabalho. Segundo a pesquisa, o Brasil continuará a sofrer com o déficit até 2019.

Na América Latina, o mercado vai superar a oferta de 449 mil profissionais atuantes no ramo neste mesmo ano. Em 2015, a oferta superou a demanda em 474 mil em todo o continente, muito pela falta de especialização de profissionais dessa área e também do setor de telecomunicações (TIC).
Outro fator que impulsiona o problema é a evolução das redes e a digitalização dos processos. Esse fator tem representado novos desafios para profissionais capacitados no desenvolvimento e gerenciamento de infraestrutura das redes.

Por aqui o mercado deverá crescer cerca de 3% entre 2015 e 2019. Somente no ano passado, o Brasil teve um déficit de 195.365 profissionais capacitados e empregados em tempo integral, número que deve cair para 161.581 em 2019.

A pesquisa também mostra que o país está investindo em tecnologias emergentes, campos que irão precisar de profissionais prontos para atuarem de forma especializada, principalmente na área de Internet das Coisas.

Como o Facebook pode vencer o Snapchat de uma vez

Como o Facebook pode vencer o Snapchat de uma vez

A briga entre o Facebook e o Snapchat pelos corações de seus usuários fica mais evidente a cada dia. Recentemente, o Instagram (de quem o Facebook é dono) lançou um recurso quase idêntico ao Snapchat, chamado Instagram Stories. A semelhança é tamanha que o próprio CEO do Instagram admitiu que o Snapchat merece todo o crédito.

Embora o Instagram Stories seja um golpe duro no Snapchat, ele ainda evidencia que, nessa corrida, o Facebook está sempre um passo atrás. Há uma maneira, no entanto, para que a rede de Mark Zuckerberg ultrapasse de vez o Snapchat. De acordo com o TechCrunch, essa saída envolve transformar as câmeras de seus usuários em uma plataforma para desenvolvedores.

Compartilhamentos originais
Conforme o site opina, os usuários de redes sociais atualmente buscam ferramentas que lhes permitam criar e compartilhar conteúdo completamente original. As plataformas para compartilhamento já existem, mas a chave para o sucesso está na criação.

Isso explicaria o sucesso do Snapchat: além de seu aspecto social, o aplicativo também possui uma série de recursos de criação, desde filtros até animações , passando por stickers geográficos e emojis. O sucesso do Dubsmach, do Prisma e do Periscope também evidenciam como a criação de conteúdos originais é importante para os usuários atualmente.

Mesmo antes de lançar o Instagram Stories, o Facebook comprou o MSQRD, uma empresa que criava filtros semelhantes aos do Snapchat. E o próprio Facebook quase teve um clone próprio do Snapchat, que se chamaria Quick Updates, mas nunca foi lançado. Em vez de criar essas ferramentas, contudo, uma solução melhor seria permitir que os usuários as criassem.

Começo da mudança
Ainda segundo o TechCrunch, a possibilidade de se escrever com tinta neon no Instagram Stories é um sinal de que a empresa de Zuckerberg já pensa em abrir essa possibilidade. O CEO do Instagram chegou a comentar com o site que pretende abrir a ferramenta de criação do Stories para que outros desenvolvedores criem novos recursos para ela.

Poucos dias após o lançamento do Stories, o Facebook também inaugurou uma integração com o MSQRD que permitia a usuários do Brasil e do Canadá brincar com filtros relacionados às olimpíadas. Antes disso, a rede social também disponibilizou os filtros do MSQRD para o Live, seu serviço de transmissão de vídeos ao vivo.

Com mais de 1,7 bilhões de usuários, não seria difícil para o Facebook atrair desenvolvedores para isso. Bastaria pensar em algumas possibilidades de monetização. Caso isso se concretize, nossas timelines poderiam se tornar muito mais variadas e divertidas, levando-nos até mesmo a esquecer que outras redes sociais existem.