Rádio Acesa FM VR: 2016-03-20

sexta-feira, 25 de março de 2016

Conexão brasileira é uma das mais lentas do continente, mostra pesquisa

Conexão brasileira é uma das mais lentas do continente, mostra pesquisa

Um relatório produzido pela consultoria norte-americana Akamai mostra o que muitos internautas brasileiros já desconfiavam: a lentidão das conexões à internet no Brasil é preocupante. O país é apenas o sétimo colocado na lista que avalia a velocidade média de internet na América do Sul. Os números foram registrados durante 2015.
O levantamento mostra que a conexão brasileira atinge uma velocidade média de 4,1 Mbps, contra 6,2 Mbps do Uruguai, líder no continente. Os outros vizinhos sul-americanos na frente do Brasil são: Chile (6,1 Mbps), Argentina (4,7 Mbps), Peru (4,5 Mbps), Colômbia (4,5 Mbps) e Equador (4,4 Mbps). Por sua vez, a Bolívia apresenta velocidade de 2 Mbps, enquanto Venezuela e Paraguai têm média de apenas 1,6 Mbps.
Ao considerar a média mundial de 5,6 Mbps, apenas Uruguai e Chile apresentam índices positivos. No entanto, a América do Sul ainda mostra atraso na evolução das conexões, já que os dois países ocupam apenas as 64ª e 66ª posições no ranking global. O Brasil está mais abaixo, na 88ª colocação.
Para efeito de comparação, a líder mundial Coreia do Sul entrega conexões de 26,7 Mbps, a Suécia, em segundo, 19,1 Mbps e a Noruega completa o pódio com velocidade média de internet de 18,8 Mbps. Os Estados Unidos ocupam somente a vigésima posição global com 14,4 Mbps.

Internet móvel
Na conexão realizada por smartphones, tablets e outros dispositivos que utilizam pacotes de dados, o Brasil está empatado com Colômbia e Peru com conexões médias de 3,2 Mbps. O país só está atrás do Paraguai que registra 5,7 Mbps. O líder mundial é o Reino Unido com 26,6 Mbps.

segunda-feira, 21 de março de 2016

21 de Março de 2016. Dia Internacional das Florestas e da Árvore

Dia Internacional das Florestas e da Árvore

O Dia Internacional das Florestas e da Árvore é comemorado anualmente em 21 de Março, no hemisfério norte.

A data serve para conscientizar as pessoas sobre a importância que os biomas florestais possuem para o sustentamento da vida em todo o planeta. Várias organizações não governamentais, escolas e empresas promovem atividades de arborização e reflorestamento pelas cidades de todo o mundo, criando os chamados "espaços verdes".

As florestas são apelidadas de "pulmão do mundo", e não é a toa. As árvores ocupam cerca de 30% da superfície da Terra, sendo responsáveis pela fotossíntese - processo de produção de oxigênio a partir da absorvição de dióxido de carbono (CO2).

No Brasil, o Dia da Árvore e Florestas tem um significado ainda mais importante, já que o país acolhe a maior floresta do planeta, na região amazônica.

Origem do Dia Internacional das Florestas e da Árvore

Em 10 de Abril de 1872, o norte-americano Julius Stirling Morton promoveu no estado do Nebraska, nos Estados Unidos, um dia dedicado à ações de reflorestamento e arborização de zonas centrais das cidades. A data ficou conhecida como "Arbor Day".

Em 1971, quase um século depois da iniciativa de Stirling Morton, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura - FAO, estipulou o dia 21 de Março como o Dia Internacional das Florestas. A data marca o início da primavera no hemisfério Norte. No hemisfério Sul, a data é comemorada também no começo da primavera, em 21 de Setembro.

Dia Internacional da Síndrome de Down

Dia Internacional da Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado anualmente em 21 de Março.
A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão dos portadores de Down na sociedade.
A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma mutação do material genético humano, presente em todas as raças. Os motivos para a ocorrência da Síndrome de Down ainda são desconhecidos, mas o que se sabe é que começa na gestação, quando as células do embrião são formadas com 47 cromossomos, sendo que o normal seriam 46 cromossomos.

Origem do Dia Internacional da Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado em 21 de Março (21/03), fazendo alusão aos 3 cromossomos no par número 21, característico das pessoas portadoras da Síndrome de Down.
A data foi escolhida pela Down Syndrome International, através da ideia do geneticista Stylianos E. Antonarakis, da Universidade de Genebra.
O Dia Internacional da Síndrome de Down está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU.

21 de Março de 2016. Dia Universal do Teatro

Dia Universal do Teatro


A data homenageia uma das artes mais antigas da humanidade: a interpretação teatral.

Alguns antropólogos acreditam que as primeiras manifestações de interpretação teatral surgiram ainda nas primeiras sociedades humanas primitivas, quando o teatro era associado à rituais e exorcismo de maus espíritos ou para atrair fartura e fertilidade do solo.

Com maior entendimento do homem sobre as forças que regem a natureza, o teatro deixou de possuir um caráter ritualístico, passando a ser de cunho didático. Na Grécia Antiga, por exemplo, os gregos faziam representações de comédias e tragédias envolvendo os deuses e deusas de sua mitologia.

No Brasil, as representações teatrais surgiram desde o século XVI, com encenações sobre temáticas religiosas com a intenção de catequizar a população. No entanto, apenas com a vinda da família real portuguesa para o país, em 1808, que os primeiros teatros começaram a surgir no Brasil.

Atualmente, o teatro é uma expressão artística que envolve muito mais do que atores e atrizes. Diretores, escritores, maquiadores, cenografistas e muitos outros cargos são de extrema importância para a produção de um espetáculo teatral.

No Brasil ainda se comemora o Dia do Artista do Teatro anualmente em 19 de agosto.

domingo, 20 de março de 2016

Computadores eficientes precisarão ser magnéticos

Computadores eficientes precisarão ser magnéticos

Computadores energeticamente eficientes serão magnéticos
O bit magnético, medindo 90 nanômetros, é visto na forma de um ponto brilhante (Norte) e um ponto escuro (Sul). O "H" mostra a direção do campo magnético aplicado para inverter seu valor. [Imagem: Jeongmin Hong/Jeffrey Bokor]
Dissipação fundamental
Em um avanço importante para uma computação energeticamente eficiente, engenheiros da Universidade da Califórnia em Berkeley comprovaram pela primeira vez que chips magnéticos poderão operar com o menor nível fundamental de dissipação de energia possível de acordo com as leis da termodinâmica.
Isto significa que é possível conseguir reduções dramáticas no consumo de energia - tanto quanto usar apenas um milionésimo da energia gasta por operação pelos transistores dos computadores atuais.

Isto é crítico tanto para os aparelhos móveis e suas baterias, quanto para a "nuvem", com a gigantesca demanda de eletricidade dos enormes centros de dados que a viabiliza.

Computação magnética
A computação magnética emergiu como um candidato promissor nos últimos anos porque os bits magnéticos são diferenciados por direção, gastando a mesma energia para fazê-los apontar para a esquerda ou para a direita.
"São dois estados de energia iguais, por isso não desperdiçamos energia criando um estado de alta e [outro estado] de baixa energia," esclarece o professor Jeffrey Bokor, coordenador da equipe.
Em 2011, o mesmo grupo publicou uma teoria demonstrando que processadores magnéticos poderiam atingir o limite físico da eficiência.
Agora eles demonstraram isso experimentalmente.
Limite de Landauer
Na prática, a equipe testou e confirmou o limite de Landauer, um termo em homenagem a Rolf Landauer, que em 1961 descobriu que, em qualquer computador, cada operação de um único bit deve gastar uma quantidade mínima absoluta de energia.
A descoberta de Landauer é baseada na segunda lei da termodinâmica, que estabelece que, conforme qualquer sistema físico é alterado, passando de um estado de maior concentração para uma menor concentração, ele torna-se cada vez mais desordenado. Essa perda de ordem é chamada entropia, e sai do sistema como calor residual.
Computadores energeticamente eficientes precisarão ser magnéticos
Computadores nanomagnéticos usarão minúsculos ímãs em barra para armazenar e processar informações. As primeiras portas lógicas magnéticas 3D já foram construídas. [Imagem: Jeffrey Bokor Lab]
Landauer desenvolveu uma fórmula para calcular este limite inferior de energia necessária para uma operação computacional. O resultado depende da temperatura do computador; a temperatura ambiente, o limite atinge cerca de 3 zeptojoules, ou um centésimo da energia dissipada por um único átomo quando ele emite um fóton de luz.
Eficiência energética é possível
A equipe usou uma técnica inovadora para medir a minúscula quantidade de dissipação de energia gerada pela inversão de um bit nanomagnético. Eles usaram um laser para rastrear cuidadosamente a direção que o bit estava apontando conforme um campo magnético externo era usado para girar o alinhamento do ímã para "cima" e para "baixo" ou vice-versa.
Os dados mostram que são necessários apenas 15 milielétron-volts de energia - o equivalente a 3 zeptojoules - para inverter um bit magnético a temperatura ambiente, demonstrando efetivamente o limite de Landauer.
Ainda é uma prova de princípio, e efetivamente poder comprar processadores magnéticos nas lojas ainda deverá demorar algum tempo.
Mas a equipe observa em seu artigo que "a significância deste resultado é que os computadores de hoje estão longe do limite fundamental e que futuras reduções drásticas no consumo de energia são possíveis."