Rádio Acesa FM VR: 2016-05-08

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Testamos: novo Chromecast tem melhorias, mas não justifica preço dobrado

Testamos: novo Chromecast tem melhorias, mas não justifica preço dobrado

O Google anunciou a segunda geração do Chromecast em dezembro do ano passado. Com um novo design e basicamente as mesmas funções, o reprodutor de mídia capaz de transformar qualquer televisão em uma Smart TV chegou ao Brasil no fim de abril, acompanhado do Chromecast Audio.

Mas o que chamou a atenção no anúncio foi o preço: R$ 399. Trata-se do exato dobro do valor cobrado pela empresa no lançamento do modelo original no Brasil, em 2014. O dispositivo é importado dos EUA, onde é fabricado, e lá ele é vendido por US$ 35 - cerca de R$ 124 na cotação atual do dólar. O principal concorrente, o Apple TV, é vendido no Brasil por R$ 1.350.

Design
O que mais chama a atenção na nova geração do dispositivo é sua aparência. Sai o formato de pen drive do primeiro Chromecast e entra esse pequeno e estiloso disco com um cabo flexível que se conecta à entrada HDMI da televisão. O cabo USB, ligado a um adaptador para a tomada, continua presente no pacote.

Por um lado, o novo design ganha em personalidade, já que não será mais confundido com um dispositivo de memória flash por quem não tem familiaridade com o produto. Por outro lado, perde em praticidade, já que o corpo do Chromecast fica suspenso pela conexão com a TV, chamando a atenção e esteticamente menos agradável.

Segundo o Google, porém, a mudança de visual é prática: sem um design rígido, fica mais fácil conectar o aparelho à entrada HDMI de uma TV que não tem espaço suficiente para acomodar o corpo do modelo antigo. Além disso, mantê-lo um pouco mais afastado de outros componentes da TV reduz a chance de interferências no sinal. Portanto, uma mudança válida.

Conexão e configurações
Reprodução
Um dos grandes problemas do primeiro Chromecast era a frequência com que o dispositivo perdia a conexão com a internet em algumas residências. No novo modelo, o Google fez questão de reforçar o modem Wi-Fi dentro do aparelho para evitar quedas como as de seu antecessor, sem abrir mão do design simples e compacto.

O resultado é um sistema de três antenas com alcance dual band de 2,4 e 5 GHz, além de suporte ao padrão 802.11ac. Na prática, esses números significam que o novo Chromecast é mais estável, e isso foi, de fato, sentido em nossos testes. Quem usá-lo mais longe do roteador ou modem por um tempo prolongado também deve sentir a melhora.

Contudo, o processo de sincronização entre o celular e o aparelho é lento e um pouco problemático, com etapas meio burocráticas que retardam a experiência do usuário. Quando o dono quiser levar seu Chromecast para a casa de um amigo, por exemplo, precisa reconfigurar a rede Wi-Fi e o celular da outra pessoa novamente, do zero, num sistema um tanto problemático. Nada que prejudique a experiência final, contudo.

Performance
Em termos de atraso na reprodução de mídia - outro problema notado na primeira geração do Chromecast -, a performance continua dependendo mais do smartphone do que do aparelho. Uma novidade é o recurso Fast Play, inserido no novo app Google Cast, que acelera a transmissão de dados do celular para a TV. De fato, o app está mais rápido, e o tempo de carregamento é menor.

Mas por outro lado, a transmissão nativa da tela do celular para a tela da TV continua sofrendo um certo atraso. Em nossos testes, utilizamos um Moto G 2014 para transmitir a tela do celular para o Chromecast, e a lentidão do sistema se tornou nítida. O mesmo delay pode ser notado quando usamos a extensão Cast, do Google, para reproduzir o navegador Chrome de um notebook para a tela da televisão.

Já usando os aplicativos que vêm com o recurso de transmissão integrado nativamente - como o YouTube e o Netflix, principais beneficiários do Chromecast - a performance não deixou a desejar em nenhum momento. Vídeos foram reproduzidos de forma rápida e em alta definição, ao mesmo tempo em que o smartphone foi usado em outras tarefas sem travamentos ou qualquer lentidão.
Reprodução
O que pode vir a se tornar um problema, porém, é a incompatibilidade do Chromecast com vídeos de 360 graus. Conteúdo desse tipo aparece "esticado" na tela da TV enquanto estão sendo transmitidos pelo app do YouTube. Por enquanto não é um problema tão grave, já que a oferta de vídeos em 360 ainda é pequena. Mas pode se tornar um incômodo conforme o formato se torne mais popular na rede.

Conclusão
O novo Chromecast funciona melhor do que o modelo de primeira geração em praticamente todos os quesitos. É realmente um avanço da parte do Google, mas isso não significa que o preço dobrado é justo. Embora tenha recebido melhorias, as funções básicas do dispositivo permanecem as mesmas e, para muitos usuários, será difícil notar uma mudança tão significativa.

Sendo assim, cobrar o dobro do preço do original parece um exagero. Se você já tem uma Smart TV ou um outro aparelho que reproduz aplicativos da internet, como um Xbox ou um PlayStation, por exemplo, talvez não valha tanto a pena investir R$ 400 em um Chromecast. Do mesmo modo, o upgrade para a nova geração, caso você já tenha o primeiro Chromecast, também não vale o dobro do preço.

Evitando essas comparações e analisando o Chromecast 2 apenas por ele mesmo, é possível concluir que o aparelho cumpre o que promete. Usar Netflix, YouTube, Spotify e até jogos como "Angry Birds" na tela da TV, com o smartphone como controle remoto, continua sendo uma experiência diferenciada, muito melhor do que se limitar à tela do PC ou do celular. Para quem não tem interesse em uma TV por assinatura, por exemplo, o valor de R$ 400 parece justo a longo prazo.

Ministério das Comunicações: Anatel deve exigir plano sem franquia de operadoras

Ministério das Comunicações: Anatel deve exigir plano sem franquia de operadoras

Uma Portaria publicada nesta quinta-feira, 12, pelo Ministério das Comunicações, obriga a Anatel a exigir das operadoras que ofereçam pelo menos uma opção de plano com acesso à internet sem limite de uso de dados.

Veja o que diz a Portaria 2.115/16 do Ministério da Comunicações:

Art. 1o A Anatel, no exercício de suas competências relativas à regulação e fiscalização dos serviços de banda larga, deve buscar a adoção das seguintes medidas:
I - estabelecer mecanismos para promover, dentre as ofertas de planos de serviço de SCM, a existência de pelo menos um plano, por empresa, com franquia de dados ilimitada; e
II - atuar de modo a permitir a realização de escolhas informadas pelo consumidor de serviços de telecomunicações, zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente.
Art. 2o A Anatel, com o objetivo de favorecer a transparência e ampliar os debates sobre a comercialização de planos de serviço de banda larga com limitação de franquia, deve dar prosseguimento ao processo de discussão acerca dos aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema, com ampla participação social, dando conhecimento a este Ministério acerca das conclusões alcançadas.

Atualmente, uma medida expedida pela Anatel impede por tempo indeterminado a adoção dos bloqueios ou cobranças adicionais ao fim da franquia contratada. O órgão afirmou ainda que vai criar um grupo de trabalho para discutir o tema com a sociedade, criando novas normas específicas.

Vai comprar no camelô? Saiba como identificar celulares, tablets e PCs roubados

Vai comprar no camelô? Saiba como identificar celulares, tablets e PCs roubados

O valor cada vez maior dos eletrônicos no Brasil e a valorização do dólar nos últimos anos faz com que muitos brasileiros optem por comprar aparelhos eletrônicos em mercados, digamos, pouco convencionais. Ao invés das grandes cadeias multinacionais, as compras são feitas diretamente em lojas localizadas em centros urbanos, pela internet e comerciantes de rua espalhados pelo Brasil.
No entanto, nem tudo são flores e o preço baixo dos produtos pode sair caro. São comuns os relatos de produtos roubados comercializados nesses locais.

Antes de tudo, tenha em mente que é preciso desconfiar sempre que a proposta for extremamente boa.  Afinal, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Busque também por referências daquele vendedor e questione a origem do produto.

Alguns órgãos também podem ajudá-lo a conseguir informações sobre o comerciante. Consulte o Procon e o Serasa para saber se ele, ou a loja dele, foi alvo de alguma reclamação oficial. O site ReclameAqui também pode ser utilizado esclarecer dúvidas acerca da honestidade do vendedor.

Outra dica importante é pedir o cupom fiscal original do produto. Dessa forma, é possível saber se o produto foi mesmo comprado por aquela pessoa ou por um terceiro. “Essa é uma dica valiosa, já que evita eventuais contratempos. Vale também verificar se a embalagem do aparelho (no caso de produtos novos) foi violada”, orienta o advogado Lucas Nowill.

Celulares
Um dos métodos mais simples para descobrir se um celular foi comprado de forma legal, é consultar o número do IMEI do aparelho para saber se ele foi bloqueado ou não. Trata-se de um código numérico único que identifica cada aparelho celular. Com essa numeração, é possível realizar o bloqueio do aparelho para torná-lo inutilizável.
Reprodução
Para realizar a consulta para saber o IMEI, basta discar para o código: *#06#. No caso de iPhones, o número também pode ser encontrado na parte traseira do aparelho ou no iTunes.

Em seguida, anote a sequência numérica e ligue até a empresa fabricante do telefone para consultar se o aparelho foi bloqueado. Você também pode acessar alguns sites que já realizam esse serviço, como este. A medida é válida principalmente no caso de produtos ofertados na internet em que não é possível saber se ele está, de fato, funcionando.

Tablets e Notebooks
No caso desses eletrônicos, a melhor maneira de identificar sua origem é checar o código de fabricação dos aparelhos e, de posse desse número, consultar a empresa fabricante para obter a informação se a pessoa que está te vendendo o produto é o primeiro dono do aparelho.
Reprodução
Alguns criminosos mais distraídos podem vender o produto sem apagar as informações do antigo dono. Dessa forma, realize um teste antes da compra e verifique se há dados salvos na memória do dispositivo. A prática também pode te ajudar a saber se algumas pastas ou aplicativos estão protegidas por senhas do antigo dono.

Compra de produtos roubados é crime
De acordo com o advogado João Márcio Rodrigues, a compra de produtos roubados configura prática criminosa, mas apenas se o comprador souber que a mercadoria foi roubada. “O artigo 180 do Código Penal prevê crime de receptação caso o consumidor saiba que o produto é fruto de ação criminosa”, explica. A pena prevista é reclusão de um mês até um ano ou multa.

Caso não saiba que o produto que está adquirindo é roubado, o comprador pode escapar de uma punição legal. Para isso, no entanto, a mercadoria não pode ter sido adquirida por um valor desproporcional. “Por exemplo, não posso comprar um iPhone 6S por R$ 50 e dizer que não sabia que se tratava de um produto roubado, já que é notório que há algo de errado com o valor”, explica o profissional.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Como ferver água de forma mais eficiente

Como ferver água de forma mais eficiente

Como ferver água de forma mais eficiente
A demonstração feita pela equipe mostra as bolhas saindo precisamente de pontos específicos, que lembram píxeis de uma "tela" que forma imagens com bolhas. [Imagem: Chang-Ho Choi - 10.1038/srep23760]
Bolhas da fervura
As bolhas que se formam e sobem a partir do fundo de uma vasilha com água fervendo são frequentemente citadas como exemplo nos estudos da teoria do caos.

Talvez seja necessário procurar outros exemplos, uma vez que Chang-Ho Choi e seus colegas da Universidade do Estado do Oregon, nos EUA, conseguiram domar com precisão essas bolhas e seu movimento aparentemente insano.

A estrutura de demonstração construída pela equipe mostra as bolhas saindo precisamente de pontos específicos, que lembram píxeis de uma "tela" que forma imagens com bolhas.

A possibilidade de controle preciso sobre a fervura deverá ter impacto em uma ampla gama de aplicações, das caldeiras industriais e usinas termoelétricas até a dissipação de calor em equipamentos eletrônicos.

Isto porque a superfície nanoestruturada que controla as bolhas da fervura poderá ser utilizada de duas maneiras: para produzir vapor de forma mais rápida e com menor consumo de energia, para uma caldeira ou um ferro de passar roupas, por exemplo, ou para retirar calor mais rapidamente de uma superfície, de um processador de computador, por exemplo.
Fluxo de calor
Embora outras equipes já venham utilizando a nanotecnologia para fazer a água ferver com menor energia há algum tempo, a nova abordagem constrói as superfícies de forma mais simples usando uma técnica piezoelétrica empregada na impressão jato de tinta.

Primeiro são criados pontos hidrofóbicos (que repelem água) sobre uma superfície, e então é depositado sobre a mesma superfície uma camada hidrofílica (que atrai água) de óxido de zinco - a camada nanoestruturada de óxido de zinco só adere na área fora dos pontos hidrofóbicos.

Ao controlar tanto a estrutura hidrofóbica quanto a hidrófila do material, a formação das bolhas pode ser controlada com precisão e manipulada para gerar o efeito necessário para cada aplicação.

Segundo a equipe, a técnica permite controlar os processos de ebulição e de condensação, bem como os locais de nucleação das bolhas, início e frequência de emissão das bolhas, coeficiente de transferência de calor e fluxo crítico de calor.

AOL volta ao Brasil após 10 anos em parceria com Microsoft

AOL volta ao Brasil após 10 anos em parceria com Microsoft

Lembra daqueles CDs com centenas horas de acesso à internet que circulavam pelo mundo na década de 90? A AOL, empresa responsável por eles, voltará a atuar no mercado brasileiro após ter deixado o país há cerca de dez anos. O retorno da empresa se dá por meio de uma parceria com a Microsoft.
A empresa, agora, atua no ramo de mídia digital, vendendo conteúdo e espaço de publicidade para outras empresas. A parceria com a Microsoft foi firmada em outubro de 2015, quando a AOL se tornou representante de toda a parte comercial de produtos da empresa, como da marca Xbox, e a equipe de publicidade da Microsoft ajudou a estabelecer a AOL no Brasil.

Nas palavras de Marcos Swarowsky, gerente da empresa no Brasil, "foi como nascer do zero". A AOL passará a investir em parcerias com outras agências, sites e produtores de conteúdo no Brasil, com foco específico em vídeos para smartphones e tablets.

A empresa já tem parcerias com sites como o Huffington post, o Engadget e o TechCrunch, e pretende expandir suas parcerias no mercado brasileiro também. De acordo com Swarowsky, a empresa já alcança cerca de 70% dos usuários de internet no Brasil por meio de parcerias como essa.

Novo começo
Embora a AOL ainda seja lembrada majoritariamente pelos "CDs de internet", a empresa atua hoje num mercado bastante diferente. Isso exige um esforço para se reposicionar no mercado. Mas segundo o Vice Presidente Global de Vendas da AOL, Jim Norton, o fato de a empresa trabalhar em parceria com outras empresas ajuda a contornar essa situação. "Você pode pensar na AOL como na marca 'Coca-Cola' da internet. Muitas pessoas acessam sites relacionados à AOL sem necessariamente saber da relação", diz.

A AOL foi comprada em 2015 pela Verizon, operadora norteamericana de telecomunicações, por US$ 4,4 bilhões. Essa compra, assim como parcerias com outras empresas e aplicativos, permite à empresa acesso a informações de consumo de dados de milhões de usuários de smartphones, segundo Norton. Essa informação, por sua vez, é usada pela empresa para direcionar publicidade aos consumidores da melhor maneira possível.

No Brasil, agora
Com a atual crise econômica e política do Brasil, o momento pode não parecer ideal para uma empresa que estava longe do mercado há dez anos volte a ele. Norton, no entanto, acredita que "a oportunidade continua aqui". "O mercado de smartphones e consumo de dados no Brasil cresce hoje mais rapidamente que o dos Estados Unidos. Então entre investir lá e investir aqui, melhor vir para cá", diz. Atualmente, o setor de publicidade para smartphones já move cerca de US$ 3 bilhões no país.

É por esse motivo que Norton diz não temer o fato de que, segundo os dados mais recentes, pouco mais de 50% da população brasileira tem acesso à internet. "Eventualmente, essas outras pessoas também estarão online", diz Norton, "e nós queremos estar prontos para elas". Na perspectiva do executivo, a infraestrutura de rede atual do Brasil é satisfatória, e com o tempo deve se tornar ainda melhor para acomodar os serviços prestados pela empresa.

Norton está a par das recentes discussões sobre a venda de planos de internet fixa com limites de dados, e afirma que a AOL já vem pensando em maneiras de contornar essa barreira. Uma delas, diz, a criação de parcerias ou aplicativos que oferecessem dados de navegação em troca, por exemplo, de interações com publicidade online. "O usuário assiste a um vídeo, responde a uma pesquisa ou clica em alguns links, por exemplo, e ganha dados para consumir como quiser", explica.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Igreja Universal lança 'Netflix de Deus' sem Os Dez Mandamentos

Igreja Universal lança 'Netflix de Deus' sem Os Dez Mandamentos

Reprodução/Igreja Universal
Edir Macedo em culto no Templo de Salomão, que terá transmissão ao vivo no Univer - Reprodução/Igreja Universal
Edir Macedo em culto no Templo de Salomão, que terá transmissão ao vivo no Univer
DANIEL CASTRO - Publicado em 10/05/2016, às 05h28
A Igreja Universal do Reino de Deus lançou no último domingo (8) a sua versão da Netflix. Batizada de Univer, a plataforma de vídeos online cobra a partir de R$ 14 por mês pelo acesso às transmissões ao vivo dos cultos do Templo de Salomão e por "filmes e séries cristãs, palestras sobre como obter sucesso financeiro, fé inteligente e uma infinidade de conteúdo sobre vida a dois", como anuncia vídeo publicado no blog de Edir Macedo. O serviço, no entanto, não oferece a seus assinantes minisséries e novelas bíblicas da Record, como Os Dez Mandamentos, já licenciadas para a Netflix.

Disponível em computadores, tablets e celulares, a operação over-the-top (como o mercado esse tipo de serviço) da Universal imita a linguagem gráfica da Netflix. A página de acesso é muito parecida _só não há acesso grátis de 30 dias. O Univer não revela quanto conteúdo oferece, mas se vende como "a maior e mais nova plataforma de vídeos cristãos" e apela a conteúdos exclusivos como a cerimônia de inauguração do Templo de Salomão, em 2014. A Netflix cobra a partir de R$ 19,90 por mês por cerca de 25 mil títulos.
REPRODUÇÃO
Imagem promocional do Univer, de Edir Macedo, lembra página de acesso à Netflix
Na verdade, muito pouco do conteúdo disponível no Univer é inédito ou exclusivo. Um de seus carros-chefes são os programas The Love School, de Cristiane e Renato Cardoso, exibidos pela Record aos sábados. Para as crianças, os desenhos bíblicos ofertados são os mesmos que saíram de cartaz na Record no ano passado.

Todo o conteúdo do Univer tem a chancela da Universal. Os filmes são os de interesse da igreja, como Martinho Lutero, sobre o líder da Reforma Protestante. A música é gospel.
Com o lançamento do Univer, a Igreja Universal se antecipa ao concorrente Silas Malafaia, que já está vendendo assinatura do Gospel Play _"o melhor do conteúdo gospel para toda sua família em um só lugar".

domingo, 8 de maio de 2016

Criptografia do WhatsApp pode violar Constituição, diz MPF

Criptografia do WhatsApp pode violar Constituição, diz MPF

O Ministério Público Federal (MPF) em Rondonópolis, no Mato Grosso, instaurou um procedimento para investigar a criptografia ponta-a-ponta utilizada pelo WhatsApp. Segundo o MPF, se esse tipo de criptografia não permite qualquer tipo de interceptação dos dados por terceiros, ele estaria em desacordo com a Constituição Federal.

Na visão do MPF, uma tecnologia desse tipo estaria em desacordo com o artigo 5º da Constituição, que permite a quebra de tal sigilo em situações excepcionais por ordem judicial. O texto do artigo 5º pode ser lido abaixo:

Art. 5º (...) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
Esse tipo de criptografia ainda violaria, segundo o MPF, o parágrafo primeiro do artigo 10 do Marco Civil da Internet, de conteúdo semelhante. O artigo 10 do Marco Civil e seu parágrafo 1º podem ser lidos abaixo:

Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.

§ 1o O provedor responsável pela guarda somente será obrigado a disponibilizar os registros mencionados no caput, de forma autônoma ou associados a dados pessoais ou a outras informações que possam contribuir para a identificação do usuário ou do terminal, mediante ordem judicial, na forma do disposto na Seção IV deste Capítulo, respeitado o disposto no art. 7o.

De acordo com o procurador da Repúblicaresponsável pela investigação, Guilherme Rocha Göpfert, essa restrição poderia favorecer o crime organizado e gerar danos à sociedade. Isso porque dificultaria a investigações de crimes envolvendo pedofilia e tráfico de drogas, por exemplo.
"O direito a initimidade, tal como os demais direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, não é revestido de caráter absoluto, de forma que não pode ser utilizado para ocultar práticas criminosas", disse Göpfert.

Análise: voltar para a era dos games em cartuchos pode valer a pena

Análise: voltar para a era dos games em cartuchos pode valer a pena

Depois de mais de uma década do fim da era dos cartuchos nos videogames, existe uma possibilidade de que o NX, o novo console da Nintendo, volte a abraçar esta mídia abandonada há tanto tempo, deixando de lado as mídias ópticas como CDs, DVDs e Blu-Rays. E isso pode ser uma ótima ideia.

Acontece que este retorno ao passado pode parecer retrógrado mas faz muito sentido nos dias atuais. Basta observar o que acontece nos concorrentes Xbox One e PS4: ambos recorrem ao Blu-Ray para distribuir seus jogos off-line. No entanto, os usuários são forçados a instalá-los em seus HDs para poder rodá-los com um desempenho satisfatório, que a mídia óptica não oferece mais. Até na época do PS3 e do Xbox 360 os discos não eram mais a melhor opção para rodar um jogo.

Conforme os jogos vão ficando mais pesados, vai ficando evidente as restrições das velocidades oferecidas pela mídia óptica. Restrições essas que são muito menores com o atual estado da memória flash, presente em pendrives, cartões de memória (SD e microSD) e em SSDs. Os dispositivos de armazenamento são pequenos e oferecem excelentes velocidades de leitura, tornando-os uma opção atraente para a distribuição de jogos.

A questão para a Nintendo é o preço. A produção destes cartuchos muito provavelmente deve ser mais cara do que a de um disco convencional. Se a empresa conseguir, com o benefício da produção em massa, igualar estes custos, esta volta para o passado se tornará muito mais um salto para o futuro do que qualquer coisa, colocando mais uma pá de cal nas mídias ópticas.

Nos anos 1990, na época do Nintendo 64, a Nintendo se mantinha como a única empresa a ainda apostar nos cartuchos. A decisão se mostrou errada na época, gerando um custo a mais para os desenvolvedores, que foi um dos motivos pelo qual o console perdeu boa parte do suporte que o Super Nintendo tinha das empresas. Hoje, o 3DS é um sucesso usando cartuchos, e as empresas não parecem ter as mesmas objeções com o formato.

Além disso, desde que as histórias sobre o NX começaram, existiu a especulação de que o produto seria uma forma híbrida de console de mesa e portátil, substituindo ao mesmo tempo o Wii U e o 3DS. Neste caso, a ideia de usar um cartucho é muito mais plausível do que um disco convencional, já que é um meio muito mais fácil de carregar por aí do que um disco.

Isso dito, nada está confirmado, e a Nintendo pode aparecer novamente com um console que lê Blu-Ray ou alguma outra mídia óptica proprietária, mas a possível decisão de abandoná-las de vez está longe de ser tecnologicamente retrógrada.

Vídeo mostra como é a primeira semana dos estagiários no Google

Vídeo mostra como é a primeira semana dos estagiários no Google

Se você já assistiu ao filme “Os estagiários”, provavelmente ficou se perguntando se os novos funcionários da empresa realmente passam por todas aquelas atividades e se a companhia é tão divertida quando o filme mostra. A resposta é sim.
Quando o filme foi lançado, em 2013, o Google aproveitou para fazer um “verdadeiro” vídeo sobre a primeira semana de seus estagiários e recém-funcionários. Apesar de o vídeo já ter três anos, o ritual da empresa em relação à integração das pessoas a rotina e estilo de trabalho continuam as mesmas.
Assim como no longa, os funcionários são divididos em equipes e desafiados tanto a resolver problemas dentro da gigante da tecnologia quanto a participar de atividades mais leves, como jogar vôlei e conhecer o enorme campus.
Veja o vídeo:

No entanto, nem tudo são flores em ser um “Googlers”. De acordo com informações do site Business Insider, baseado em depoimentos dos próprios funcionários da companhia, a concorrência entre os trabalhadores é muito grande, pois todos são talentosos, mas nem todos conseguem se destacar da maneira que esperavam. Além disso, o trabalho é estressante e a empresa se preocupa com dados mensuráveis. “Usabilidade? Número de bugs? Ninguém se importava. Se você não pode medi-lo, ninguém está interessado nele”, afirma um ex-engenheiro de software.
A falta de tempo para a vida pessoal também é uma reclamação recorrente. Não só o Google, mas outras empresas do setor de tecnologia, vendem a ideia de oferecer ao funcionário tudo o que ele precisa: academia, spa, médicos, restaurante de graça, cursos de línguas e outros benefícios dentro da empresa - um lugar ótimo para se trabalhar, que se preocupa com o bem-estar de seus trabalhadores. A verdade é que isso não passa de uma maneira de manter o colaborador mais tempo do local de trabalho.