Reajuste nos benefícios dos trabalhadores supera o do salário
Com as negociações salariais mais pressionadas por inflação em
alta e desaceleração da atividade econômica, trabalhadores e patrões negociam
acordos com reajustes maiores nos benefícios do que nos salários.
As correções aplicadas a
tíquetes alimentação, vale compras, cesta básica, abonos ou em benefícios
sociais (auxílio creche, auxílio educação ou programas para a compra de
medicamentos oferecidos por algumas empresas) chegam a até 42% em algumas
categorias profissionais, segundo levantamento da Folha a partir de informações
do Dieese.
Para as empresas, essa é uma
forma de evitar aumento no custo fixo da produção, uma vez que, além de
corrigir os salários, o percentual concedido é incorporado a encargos como
contribuição previdenciária, FGTS e 13º.
Para os trabalhadores, ter
um benefício adicional é uma forma de recuperar poder de compra, mesmo que o
ganho não vá para o holerite.
A
tendência de negociar reajustes maiores nos benefícios (já verificada
principalmente em categorias do setor de serviços, com data-base de janeiro a
junho) pode se estender àquelas que estão em campanha neste semestre.
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