Vital Brazil ficou conhecido pelo trabalho como sanitarista
Apresentação José Carlos Andrade
Há 150 anos, nasceu um dos maiores nomes da história da pesquisa
médica no Brasil: Vital Mineiro da Campanha Brazil. Ele ficou conhecido
como doutor Brazil por causa da dedicação à saúde pública e entusiasmo
pelos estudos experimentais. Vital era o nome do Santo do dia; Brazil
era em homenagem ao país que, na época, era escrito com Z; Mineiro para
homenagear o estado e, Campanha, referente à cidade natal, no Sul de
Minas.
Com 15 anos ele se mudou com a família para São Paulo, onde passou a juventude entre o trabalho e os estudos preparatórios. A vontade era estudar Medicina, mas existiam apenas duas faculdades na época: uma em Salvador e outra no Rio de Janeiro. Decidiu estudar na capital fluminense.
De volta a São Paulo, depois de formado, Vital Brazil trabalhou no Instituo Bacteriológico do Estado, dirigido pelo cientista Adolpho Lutz. Foi aí que tiveram início as pesquisas. Nessa época, foram feitos os primeiros experimentos com os venenos das serpentes, período em que eram registrados quase 3 mil acidentes por ano só no estado de São Paulo.
Vital Brazil contribuiu com a educação no país criando uma das primeiras escolas para alfabetizar crianças durante o dia e adultos à noite. Além disso, desenvolveu materiais de informação sobre como se proteger de animais peçonhentos para pessoas do campo e até inventou uma caixa de madeira para que os fazendeiros pudessem capturar as cobras. Ao lado de Oswaldo Cruz e de Emílio Ribas, trabalhou no combate à peste bubônica, à varíola e à febre amarela.
Em 1915, Vital Brazil alcançou reconhecimento mundial em um congresso nos Estados Unidos e logo o trabalho dele despertou o interesse da Europa, que se encontrava na vanguarda da pesquisa médica da época. Dois anos depois, recebeu a patente do soro antiofídico e decidiu doá-la ao governo brasileiro. O cientista brasileiro Vital Brazil, que contribuiu com a inovação de conceitos e práticas nas ciências médicas e biológicas, morreu no dia 8 de maio de 1950, com 85 anos.
Com 15 anos ele se mudou com a família para São Paulo, onde passou a juventude entre o trabalho e os estudos preparatórios. A vontade era estudar Medicina, mas existiam apenas duas faculdades na época: uma em Salvador e outra no Rio de Janeiro. Decidiu estudar na capital fluminense.
De volta a São Paulo, depois de formado, Vital Brazil trabalhou no Instituo Bacteriológico do Estado, dirigido pelo cientista Adolpho Lutz. Foi aí que tiveram início as pesquisas. Nessa época, foram feitos os primeiros experimentos com os venenos das serpentes, período em que eram registrados quase 3 mil acidentes por ano só no estado de São Paulo.
Vital Brazil contribuiu com a educação no país criando uma das primeiras escolas para alfabetizar crianças durante o dia e adultos à noite. Além disso, desenvolveu materiais de informação sobre como se proteger de animais peçonhentos para pessoas do campo e até inventou uma caixa de madeira para que os fazendeiros pudessem capturar as cobras. Ao lado de Oswaldo Cruz e de Emílio Ribas, trabalhou no combate à peste bubônica, à varíola e à febre amarela.
Em 1915, Vital Brazil alcançou reconhecimento mundial em um congresso nos Estados Unidos e logo o trabalho dele despertou o interesse da Europa, que se encontrava na vanguarda da pesquisa médica da época. Dois anos depois, recebeu a patente do soro antiofídico e decidiu doá-la ao governo brasileiro. O cientista brasileiro Vital Brazil, que contribuiu com a inovação de conceitos e práticas nas ciências médicas e biológicas, morreu no dia 8 de maio de 1950, com 85 anos.
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