Diretora-geral da OMS disse que epidemia de zika na América Latina é consequência de falhas na tentativa de prover acesso universal a políticas de planejamento familiar
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde
(OMS), Margaret Chan, afirmou que a proliferação do zika vírus, o
ressurgimento da dengue e a ameaça emergente da febre chikungunya são o
preço a ser pago pelo mundo por uma política fracassada adotada nos anos
70 e que deixou de lado o controle de mosquitos.
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Durante cerimônia de abertura da 69ª sessão da
Assembleia Mundial da Saúde, nesta segunda-feira (23), Chan disse ainda
que a epidemia de zika na América Latina e no Caribe se revela como uma
consequência extrema de falhas na tentativa de prover acesso universal a
políticas de planejamento familiar. Segundo a diretora-geral, a região
registra a maior taxa de gestações não planejadas em todo o mundo.
“No
caso do Zika, fomos novamente pegos de surpresa, sem nenhuma vacina
confiável ou testes de diagnóstico amplamente disponíveis. Para proteger
as mulheres em idade fértil, tudo o que podemos oferecer são conselhos.
Evitem picadas de mosquito. Prorroguem a decisão de engravidar. Não
viajem para áreas onde há transmissão contínua do vírus", afirmou.
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