A preocupação central dos organizadores com a preservação da vida dos estudantes e do conjunto da população ancora-se nos seguintes pontos principais:
- O grau de transmissibilidade da Covid-19 permanece superior ao estimado pela OMS como compatível com o processo de flexibilização das atividades;
- No aumento de casos detectados no Estado do Rio de Janeiro;
- No aumento do número de óbitos apresentado nas estatísticas de Saúde Pública;
Com base nestes pontos, o documento reitera que o retorno presencial na educação só poderá se efetivar caso seja apresentado um compromisso de prefeituras, governo estadual e União de apresentar de maneira concreta o valor dos investimentos que serão utilizados para a retomada as atividades educacionais no período de pós-pandemia, com orçamento e planejamento para o atendimento dos pré-requisitos necessários para dotar o retorno de toda a segurança necessária para preservação das vidas de profissionais e alunos.
Os organizadores do documento lembram que, hoje, não há segurança para a volta das atividades escolares sem o aval das autoridades sanitárias. Muitos países europeus, que promoveram a reabertura das escolas em momentos mais propícios que o que vivemos nos Brasil, com declínio da curva de transmissão do coronavírus, tiveram que recuar após o registro de novo aumento do número de casos.
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