Rádio Acesa FM VR: Mulher é atacada por cobra no bairro Açude, em Volta Redonda

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Mulher é atacada por cobra no bairro Açude, em Volta Redonda

Uma mulher foi atacada por um cobra-jararaca quando circulava pela Rua São Gonçalo, no bairro Açude I, em Volta Redonda. O acidente aconteceu no início da noite de sexta-feira, dia 09.

Carmem Silvana Cabral de Souza, de 59 anos, levou um grande susto quando foi picada no pé esquerdo.

“Saí com minha irmã para buscar um bolo na vizinha e parei para ela ouvir um áudio no celular, quando então senti algo picando meu pé. Na hora pensei que fosse formiga, mas quando sacudi o pé foi que vi a cobra. Saí correndo desesperada, pedindo socorro, sentindo muita dor”, contou a dona de casa, que tomou o soro antiofídico no Hospital Municipal Nelson Gonçalves e depois foi reencaminhada ao Hospital do Retiro, onde havia recebido o primeiro atendimento. Ela ficou internada até a terça-feira (13) e agora se recupera em casa, onde permanece em repouso. O pé ainda não desinchou totalmente e são visíveis as marcas das presas.

A cobra acabou sendo morta por moradores, que a encontraram ainda próximo do lugar onde Carmem foi picada. Segundo ela, há notícias de que outras serpentes venenosas foram encontradas no bairro. Uma delas os moradores chegaram a pensar que se tratava de uma cascavel (veja na foto abaixo), mas o biólogo Jadiel Teixeira, diretor do Zoológico de Volta Redonda, disse ser uma jararaca.


Cuidados – Segundo o site do Instituto Butantan, de São Paulo, em caso de picada de cobra a pessoa deve lavar o local ferido com água e sabão. Na medida do possível, deve-se evitar que a pessoa ande ou corra. O ideal é que ela fique deitada com o membro picado elevado. Não se deve fazer o uso de torniquetes (garrotes), incisões ou passar substâncias (como folhas e pó de café, por exemplo) no local da picada. Essas medidas interferem negativamente, aumentando a chance de complicações como infecções, necrose e até amputação de um membro.

É recomendável também que, se possível e em segurança, seja feita uma foto ou vídeo da cobra, para que ela possa ser identificada. Há um tipo de soro específico para cada gênero de serpente. (Fotos: Arquivo pessoal)

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