O governo federal está estudando a possibilidade de fundir três
empresas estatais - a Telebras, a Serpro e a Dataprev - para criar uma
única estatal para serviços de TI e telecomunicações.
Se a fusão
ocorrer, a empresa resultante terá mais de 7 mil funcionários e um
capital superior a R$ 5 bilhões. O principal objetivo da fusão seria
cortar gastos e centralizar as dívidas, obrigações e pendências
jurídicas das três empresas.
Além disso, o Ministério do
Planejamento afirmou, em estudo realizado em 2015, que a empresa
resultante teria capacidade de prestar serviços para outros clientes
além do governo federal. Ainda não se sabe se a empresa resultante da
fusão teria capital aberto ou fechado. Os presidentes das três empresas
se reunirão amanhã, 12 de janeiro, para debater a possível fusão.
As empresasAtualmente,
a Serpro, a Telebras e a Dataprev prestam serviços diferentes ao
governo federal. A Telebras é responsável pela infraestrutura de rede do
governo; a Serpro desenvolve programas para atender a demandas do
governo, como o ReceitaNet e o eSocial; e a Dataprev gerencia e processa
os dados relativos à Previdência Social.
Segundo Jorge Bittar, o
presidente da Telebras, a fusão permitiria que a empresa resultante
oferecesse um serviço mais completo ao governo. Rodrigo Assunção,
presidente da Dataprev, acredita por outro lado que a principal vantagem
da medida seria o corte de custos.
A Serpro e a Dataprev já
trabalharam juntas: as duas desenvolveram o Sigepe (sistema de gestão de
pessoas), uma solução de software responsável pelo gerenciamento das
folhas de pagamento de mais de 1,2 milhões de funcionários públicos
ativos.