A polícia investiga se a ossada carbonizada encontrada em um terreno baldio em Resende pertence ao pedreiro Amarildo de Souza, de 47 anos, que está desaparecido desde o dia 14 de julho, quando foi levado por policiais para ‘averiguações' na sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, no Rio de Janeiro. O corpo ainda se encontra no IML (Instituto Médico Legal) do município.
O funcionário do órgão, Edson Reis, confirmou nesta sexta-feira (27) que os restos mortais deverão ser levados para o IML do Rio na próxima semana. Ele também informou que agentes da Delegacia Anti-sequestro (DAs) conversaram com uma legista do IML de Resende, mas ele não soube informar o que foi dito entre eles.
O corpo carbonizado foi encontrado no bairro Montese, por um morador local. A cabeça estava pendurada em uma árvore e o restante dos ossos no chão.
- Não se fala em outra coisa em Resende - comentou Edson.
O delegado titular da 89ª DP, João Dias, confirmou nesta sexta-feira, que uma equipe da DAS esteve no último dia 21 , na delegacia de Resende, onde eles levaram uma cópia do registro da ocorrência policial sobre o encontro da ossada. João Dias disse que não descarta a possibilidade da ossada ser de Amarildo, mesmo porque o policial acrescentou que não teve acesso a outras informações.
- Enquanto não forem realizados exames complementares existirá dúvida. Por isso, foi coletado material para fazer exame de confronto de DNA - disse o delegado.
O delegado ainda informou que está há um ano e meio na titularidade da 89ª DP e que até então, não tinha visto um tipo de execução como aquela. Outro fato que chamou a atenção do delegado para que sua especulação aumentasse, foi a informação de que um policial militar de Volta Redonda poderia estar envolvido no desparecimento de Amarildo.
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