O principal problema detectado é o chamado pagamento pós-óbito, que ocorre quando a morte do segurado não é comunicada por cartórios ou familiares à Previdência
O principal problema detectado pelo INSS em benefícios irregulares é o chamado pagamento pós-óbito. Isso ocorre quando a morte do segurado não é comunicada por cartórios ou familiares à Previdência e, assim, uma pessoa que não tem direito recebe o dinheiro. Levantamento a que a coluna teve acesso mostra que as sete gerências-executivas do instituto no estado conseguiram reaver, entre janeiro e junho deste ano, mais de R$ 2,2 milhões dos bancos responsáveis pelo pagamento indevidos.
Os recursos são referentes a
aposentadorias, pensões e auxílios previdenciários em que os titulares
morreram, mas os benefícios foram sacados irregularmente das contas
correntes. De acordo com a gerente-executiva de Niterói, Elzi Gonçalves,
o INSS desenvolve ações de monitoramento constante para apurar os
indícios de irregularidades que podem configurar fraudes.
A iniciativa atende aos pedidos dos
órgãos de controle do governo federal, entre eles o Tribunal de Contas
da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU). “Os cartórios têm
até o dia 10 de cada mês para repassar as certidões de óbitos ao INSS. O
ideal seria que os familiares informassem sobre o falecimento. Além
disso, o INSS faz batimento de dados com outras bases como a do SUS e da
Justiça Eleitoral”, explica Elzi, ressaltando que de janeiro a junho
deste ano 3.513 benefícios foram suspensos por morte de segurados pela
Gerência de Niterói.
Maior gerência do estado, a Centro,
que administra 22 agências do INSS, grande parte na capital, está com
13.164 benefícios em fase de cobrança dos bancos devido a
irregularidades. Desse total, 5,5 mil são por motivo de pagamentos
indevidos após a morte do titular.
“O INSS mantém o Monitoramento Operacional de
Benefícios (MOB). Temos uma equipe que faz as apurações de todos os
tipos de irregularidades possíveis. Quando há suspeita de fraudes, ações
de quadrilhas, por exemplo, os casos são encaminhados pela Procuradoria
do INSS para o Ministério Público Federal e à Polícia Federal para
sejam abertos inquéritos e ocorram as investigações”, esclarece Flávio
Souza.
Outros tipos
A chefe da Divisão de Benefícios da Gerência-Executiva Centro, Vânia Porciúncula, explica que além de pagamentos pós-óbito, há irregularidades por vínculos empregatícios de segurados que não procedem, acumulação de tempo de serviço do regime geral de previdência com o tempo de servidor público e volta voluntária ao trabalho sem comunicação ao INSS em casos de auxílio-doença.
Forma parcelada
Em caso de saques indevidos, o INSS pede explicações aos bancos e convoca familiares dos segurados mortos, até por meio de editais em jornais quando há indício de irregularidades nos saques. É possível fazer o ressarcimento de forma parcelada, com desconto mensal no benefício, caso quem recebeu seja segurado do INSS e por meio de guia previdenciária.
Outros tipos
A chefe da Divisão de Benefícios da Gerência-Executiva Centro, Vânia Porciúncula, explica que além de pagamentos pós-óbito, há irregularidades por vínculos empregatícios de segurados que não procedem, acumulação de tempo de serviço do regime geral de previdência com o tempo de servidor público e volta voluntária ao trabalho sem comunicação ao INSS em casos de auxílio-doença.
Forma parcelada
Em caso de saques indevidos, o INSS pede explicações aos bancos e convoca familiares dos segurados mortos, até por meio de editais em jornais quando há indício de irregularidades nos saques. É possível fazer o ressarcimento de forma parcelada, com desconto mensal no benefício, caso quem recebeu seja segurado do INSS e por meio de guia previdenciária.
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