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domingo, 12 de maio de 2013

Mães Dignas de Serem Imitadas - Sermão


1. Introdução

O grande estadista americano Abraham Lincoln disse que “…as mãos que embalam o berço, dirigem o mundo”. As mães têm grande influência na formação do caráter de uma pessoa, na estruturação espiritual da igreja e na formação da nação.
Mais do que ninguém as mães convivem com seus filhos. Elas os carregam no ventre, no coração e nos braços. Ninguém sonha tanto com o futuro dos seus filhos. Ninguém defende tanto os seus filhos. Ninguém ora tanto pelos seus filhos.

Hoje vamos ver o exemplo de algumas mães:

2. UMA MULHER QUE NÃO DESISTE DE SER MÃE – 1Sm 1.1-20

2.1 - Ana é amada, mas é estéril – v. 5,6

Ana tem um sonho legítimo, mas está sendo adiado. Ela quer ser mãe, mas não pode. Ela é amada pelo marido, mas anseia por um filho. Ela pede a Deus, a resposta demora.
Ana agarra-se ao seu sonho, enquanto todos tentam demovê-la de esperar um milagre. Sua rival Penina a irritava, fazendo-a chorar. Seu pastor, o sacerdote Eli, enquanto ela orava no templo, a chamou de bêbada porque não discerniu que ela estava derramando sua alma diante de Deus. Seu marido, Elcana, instou-a a desistir do seu sonho de ser mãe, dizendo que ele era melhor do que dez filhos para ela. Ana, porém, não desistiu e continuou insistindo com Deus até que o milagre aconteceu na sua vida.

Ana foi vítima da hostilidade de Penina, do engano de Eli e da racionalização de Elcana. Mas ela não desiste de esperar em Deus.

2.2 - Ana é estéril, mas ora pelo filho antes dele nascer – v. 18-20

Ana orou por Samuel antes mesmo de ela conceber. Ela disse: “Por esse menino oro eu”.
Antes de Samuel ser gerado no seu ventre, ele foi gerado no seu coração. Antes de ela chorar pela dor do parto, ela chorou diante de Deus pelo filho.

Ana é estéril, mas ora; é estéril, mas espera um milagre; é estéril, mas crê na Palavra e é curada emocional e fisicamente.

Hoje temos mães modernas, mães talentosas, mães intelectuais, mães ocupadas, mas poucas mães de oração.

2.3 - Deus ouviu as orações de Ana e ao receber de Deus um filho, o consagrou de volta para Deus – v. 18-20

Ana não apresentou o seu filho como um troféu de sua vaidade pessoal. Ela sabia que Samuel veio de Deus, era de Deus e devia ser consagrado de volta para Deus. Ela o prometeu a Deus e o devolveu a Deus. Samuel não foi apenas um grande filho, mas um grande homem, o maior da sua geração. Ele foi o maior profeta, o maior sacerdote e o maior juiz da sua geração.
Precisamos de mães que ousem consagrar os seus filhos para Deus. Precisamos de mães que abram mão de seus filhos para realizar os grandes projetos de Deus. Ana entendeu o Salmo 127. Os filhos são flechas nas mãos do guerreiro: eles são carregados e depois lançados para longe, para o alvo.

Ana devolveu ao Senhor Samuel num tempo em que poderia ter justificadas desculpas: Eli estava velho demais. Os dois filhos de Eli eram filhos de Belial. Essa mãe, entretanto, foi perseverante na busca e fiel na entrega.

2.4 - Ana foi fiel em entregar seu filho, porque compreendeu que Deus é soberano na realização da sua vontade em relação aos nossos filhos – 2.6-8


Precisamos de mães que insistam com Deus em oração, mas que descansem na providência de Deus em relação aos seus filhos. Ana entendeu que Deus é quem dá a vida e tira a vida; Deus é quem exalta e quem rebaixa. Deus faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade.

Não abra mão de esperar de Deus coisas grandes e novas na sua vida e na vida dos seus filhos. Ele pode fazer com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. Ele pode converter vales em mananciais, lágrimas em cânticos de júbilo, solidão em festa, derrota em retumbantes vitórias.

Samuel foi uma bênção nas mãos de Deus num tempo de crise política e espiritual. Ele foi o homem que ensinou a Palavra de Deus e orou pela nação.

Ana foi uma mulher que celebrou as suas vitórias e glorificou a Deus pelos seus sonhos realizados (1.20). Ela adorou a Deus e ergueu a ele um cântico (2.1-10).

3. UMA MULHER QUE NÃO DESISTE DE ENSINAR O FILHO – 2Tm 1.5; 3.14,15

Paulo em 2 Timóteo 1:5 fala da fé que existia na avó e mãe de Timóteo: “…pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e e estou certo de que também, em ti.”

A mãe e a avó de Timóteo eram judias e o haviam educado na esperança messiânica, baseando-se nas Escrituras (2Tm 3.15).

3.1 - Eunice, uma mãe que compreende que o ser vem antes do ensinar – v. 5

Eunice aprendeu com sua mãe Lóide e agora passa ao seu filho Timóteo. Primeiro ela é, depois ela faz. Primeiro ela demonstra, depois ela ensina. Primeiro ela testemunha, depois ela transmite o ensino. A fé sincera que habitou em Timóteo, primeiro habitou em sua mãe.
A educação cristã começa no lar. Deuteronômio 6.1-9 nos revela que os pais primeiro amam a Deus e depois transmitem aos seus filhos.

Albert Swaitzer disse que o exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz.

As mães são como espelho para os filhos. O espelho não grita, ele revela. Há quatro marcas do espelho:

Primeiro, o espelho é mudo. Ela não fala, demonstra. Ele não grita aos ouvidos, apela aos olhos.
Segundo, o espelho deve ser limpo. Um espelho sujo embaça a visão. É como o reflexo da lua nua poça de águas turvas. A lua está lá, mas não conseguimos vê-la com nitidez.
Terceiro, o espelho deve ser plano. Um espelho côncavo ou convexo distorce a imagem. As mães precisam ter vida irrepreensível se querem ensinar com eficácia.
Quarto, o espelho deve ter luz. Sem luz podemos ter olhos, mas não enxergamos. Sem a luz da Palavra, não podemos ensinar os nossos filhos.

3.2 - Eunice ensinava Timóteo desde a meninice – 3.14,15

O ensino começa na vida intra-uterina. Os filhos estão absolutamente antenados. As mães precisam aproveitar as oportunidades e ensinar seus filhos desde a mais tenra idade.
O mundo está ensinando nossos filhos, a televisão está ensinando nossos filhos, a MTV está ensinando nossos filhos, a escola está ensinando nossos filhos. Eles estão expostos a muitos mestres, a muitas influências. As mães precisam trabalhar com muita consciência para instilar no coração dos filhos as sagradas letras. Eunice fez isso e seu filho tornou-se um pastor de almas, um homem poderoso nas mãos de Deus.

Invista na educação espiritual de seus filhos. Leia a Bíblia com eles, ore com eles, reparta sua experiência com eles.

Muitos pais hoje, deixam os filhos crescerem para depois eles escolherem o caminho que querem seguir. Nós escolhemos o nome, as roupas, a comida, a escola para os filhos. Não escolheremos o mais importante? Josué, o líder do povo de Deus disse: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Eunice ensinou Timóteo desde a sua infância.

3.3 - Eunice, ensinou a Timóteo o caminho da salvação – v. 15

Eunice entendeu que seu filho precisava de salvação. Ela não queria apenas transmitir conhecimento. Ela sabia que seu filho precisa mais do que simplesmente um verniz religioso; ele precisava de vida. Nossos filhos podem ter casa, roupa, comida, escola, mas se nós não os levarmos a Cristo, estarão perdidos com educação e tudo.
A maior necessidade dos nossos filhos não é o sucesso é a salvação. Hoje o sonho dos pais para os filhos é que eles sejam grandes, ricos, famosos, bem sucedidos profissionalmente. Creio que esse pode até ser um sonho legítimo, mas a maior necessidade dos filhos é serem filhos de Deus, é terem vida eterna, é serem servos do Deus Altíssimo.

3.4 - Eunice acreditava na eficácia da Palavra de Deus para levar seu filho à conversão – v. 14,15

Eunice ensinava as sagradas letras. Ela confiava na eficácia da Palavra de Deus para levar seu filho à conversão. Hoje estamos vendo uma geração analfabeta da Bíblia. Os pais não conhecem Bíblia. Os filhos estudam nas melhores escolas, mas são analfabetos da Bíblia. Não tem mais ambiente nem espaço na maioria dos lares para estudar a Bíblia com os filhos.
Mãe estude a Bíblia com seus filhos. A Palavra de Deus é mais preciosa do que o ouro depurado. A Palavra de Deus é mais gostosa do que o mel e o destilar dos favos. Ensine andando pelo caminho, ao levantar e ao deitar.

4. Conclusão

Eunice foi uma mãe que investiu muito em seu filho, porque queria conduzi-lo a uma experiência mais íntima com Deus.

Precisamos levar nossos filhos a Cristo. Precisamos dar a eles não apenas o pão que perece, mas o Pão da Vida. Nossos filhos precisam mais de Jesus do que de roupa nova, roupa de grife, ir ao cinema, estudar nas melhores escolas. Podemos dar tudo para os filhos, mas se não os levarmos a Jesus, teremos fracassado como pais, pois eles não terão em suas vidas o bem mais precioso: a vida eterna.

Ana um Modelo de Mãe - Dia da Mães


Neste segundo domingo de maio em que se comemora o dia das mães nós queremos prestar uma singela homenagem a cada uma delas através da Palavra de Deus.
Nesta oportunidade nós vamos meditar no Livro de 1 Sm 1: 19-28

Ao estudarmos o livro de Salmos, é impressionante a quantidade de versos em que o salmista pede que o Senhor o ensine algo. Em vários textos bíblicos percebe-se que Davi estava disposto a aprender o que o Senhor tinha para lhe ensinar.

Davi orou pedindo a Deus: "Ensina-me a fazer a tua vontade"; "ensina-me os teus decretos"; "ensina-me os teus juízos"; "ensina-me os teus preceitos";"ensina-me as tuas veredas"; "ensina-me a tua lei"; “ensina-me os teus estatutos”. No Salmo 25:5, lemos mais um clamor do salmista:

"Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia."
Davi tinha um coração ensinável, isto é, que estava disposto a aprender a sabedoria que vinha do Senhor. Mas a verdadeira sabedoria não está relacionada somente com “aprender verdades espirituais.” O que distingue um homem sábio é a prática do que ele aprendeu.

É por isso que o apóstolo Paulo exorta os irmãos na igreja de Filipos: "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e viu em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco" (Fl. 4:9).

Sob o ponto de vista bíblico, a prática do ensino recebido é que define se realmente aprendemos.

No texto bíblico em epígrafe observamos a história da mãe do profeta Samuel, Ana.
Esta era uma mulher de fibra que desfrutou de um aprendizado especial em sua vida. Ela foi instruída no seu dia-a-dia e aprendeu ricas lições ensinadas pelo Senhor. Como mãe, ela desfrutou de lições belíssimas e profundas que estão neste contexto. Estas lições que ela desfrutou são importantes também para as mães atuais, pois tudo que foi escrito na Palavra de Deus serve para nos ensinar.

Hoje se comemora o dia das mães. E espera-se que a mãe repasse ensinamentos que são importantes para formar o caráter do seu filho. Mas uma mãe só pode dar o que ela tem. Ou seja, uma mãe só pode ensinar algo para o filho, se ela mesma já desfrutou de um aprendizado anterior.

É claro que ser uma mãe que esteja afinada com a Glória do Senhor leva tempo e exige muito empenho.

Neste processo de aprendizado e treinamento, as mães irão derramar lágrimas e passar por momentos difíceis, mas o fato é que este aprendizado é muito especial. Até porque ser mãe não é uma profissão, é um chamado que traz consigo uma série de alegrias e tristezas, sonhos e noites em claro, sorrisos e dores.
Então, com base no contexto e no tema que foi escolhido, eu gostaria de afirmar que:

“Ana desfrutou de um aprendizado especial em sua vida”

• Mas de que maneira Ana desfrutou deste aprendizado especial em sua vida? Ana priorizou a Glória do Senhor.

Posso afirmar que não existe aprendizado mais especial do que este.

A Bíblia nos ensina em I Co. 10:31: “Portanto, quer comais ou bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei isto para a Glória de Deus.”

Nas coisas mais básicas da vida o propósito de um servo do Senhor deve ser priorizar a Glória do Senhor. As mães que desejam desfrutar de um aprendizado verdadeiramente especial não podem deixar de lado este ensino bíblico: tudo deve ser feito visando a Glória do nosso Deus.

E se há nesta noite alguma mãe que tem interesse em desfrutar deste aprendizado especial em sua vida, quero alertar que a primeira atitude necessária deve arrepender-se em submissão a Cristo, que pagou o preço na cruz do Calvário por nossos pecados.
As mães que ainda não se renderam diante da Graça de Deus não possuem um coração ensinável, e, portanto, não podem aprender e vivenciar o que a Palavra de Deus ensina.

Lembre-se disto: você só poderá desfrutar de um aprendizado especial na íntegra quando Cristo for o Senhor e o Salvador da sua vida, para a Glória de Deus Pai.

Então, de acordo com este texto bíblico, Ana desfrutou de um aprendizado especial em sua vida de pelo menos três maneiras:

I. RECONHECENDO QUE A MATERNIDADE É UMA DÁDIVA DO SENHOR (vs. 20, 27)

Ana não podia ter filhos e oferecer descendência ao seu marido Elcana.
Não gerar filhos era um estigma na sociedade judaica.

Mas Ana confiou no Senhor apesar desta situação que tanto a incomodava.

Ela direcionou suas súplicas ao Deus de Israel e fez d’Ele seu alto refúgio. Os versículos 20 e 27 comprovam que Ana não tinha dúvidas sobre o presente que recebeu do SENHOR. A maternidade é algo sublime, pensado e planejado por Deus desde a criação.

O Salmo 127.3 nos afirma que os filhos são presentes de Deus “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão”.
Ter filhos não é apenas resultado de um relacionamento entre um homem e uma mulher, mas sim, da bênção de Deus, em conceder frutos daquele relacionamento.

Eva entendeu isto muito bem, pois, quando concebeu Caim (Gn. 4.1), disse que havia adquirido aquele filho com a ajuda do Senhor.

Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.

Os filhos vêm do Senhor, já que Deus é o próprio Autor da vida.
Todo dia nascem crianças nas maternidades ao redor do mundo, e isso é prova do grande milagre do Senhor

Sabemos que os filhos não servem para completar o casal, pois o casal já é uma família, mas os filhos são dádivas divinas úteis para ampliar a família.

Quando recebemos um presente de alguém é importante cuidar bem deste presente. Deus presenteia as mães com filhos e filhas: a bênção da maternidade.

Sendo assim, as mães devem cuidar com zêlo e amor deste presente que lhes foi confiado.

Sabemos que ser mãe não é uma tarefa fácil, pois envolve uma série de situações que exigem decisões sábias.

As mulheres que já são mães enfrentam várias circunstâncias adversas.
E neste processo muitas vezes doloroso de criar filhos há um aprendizado em progresso na vida das mães.

Faz parte do aprendizado contínuo, depositar total confiança no Senhor em meio aos dramas/dificuldades que enfrentam, por exemplo:

Doenças na família, dificuldades financeiras, reveses no trabalho, rebeldia dos filhos, falta de comunicação efetiva, um líder omisso dentro do lar.

Além disso, satanás, o arquiinimigo de nossas almas quer destruir a família, e nunca desiste do seu plano de arruinar esta estrutura projetada por Deus. Ele não vai deixar de lançar dardos inflamados para derrubar os pilares que sustentam uma família.

Por isso, é necessário confiar exclusivamente no Senhor diante das oposições do inimigo. A mãe que deseja glorificar ao Senhor deve confiar nos recursos disponibilizados pelo próprio Deus para lidar com todas estas dificuldades sabiamente.

Muitas mães reclamam de sua condição ao lidar com “filhos trabalhosos” e colhem muitos espinhos nesta relação. Algumas encaram o filho como “uma cruz” que devem carregar.
Mas o problema é porque não estão investindo em alicerces espirituais do modo como a Palavra de Deus requer.

Por ser uma dádiva do Senhor, a maternidade carrega consigo privilégios, mas também enormes responsabilidades.

Uma delas é que as mães devem estar atentas na criação dos seus filhos evitando pecar contra o Senhor.

O ponto de partida não é moldar o comportamento da criança, mas trabalhar o coração dela para que saiba discernir o que é certo/errado, e o que agrada e desagrada a Deus.

É por isso que o treinamento moral deve começar bem cedo.

Apesar dos espinhos do caminho, a mãe que desfruta de um aprendizado especial em sua vida reconhecerá que é uma grande bênção do Senhor o fato de ter uma família e filhos.
Deus é honrado e glorificado quando as mães cristãs agradecem pelo dom que receberam.

Reconhecer que tudo procede do Senhor é uma fonte inesgotável de gratidão.

Mãe, a pergunta é bem simples, mas muito significativa: “Você é grata ao Senhor pelos filhos que Ele lhe deu e pela família que você tem?” “Quantos motivos de louvor você já levou ao Senhor pela dádiva maravilhosa da maternidade?” Não se limite a agradecer a Deus pela bênção de ser mãe apenas nesta data especial.

Cultive um coração sempre grato ao Senhor, apesar das dificuldades que enfrenta na educação dos seus filhos.

A mãe que reconhece que a maternidade é uma dádiva do Senhor desfruta de um aprendizado muito especial em sua vida. É importante que cada uma veja sua condição de mãe como uma bênção e uma oportunidade concedida por Deus para glorificá-lo em todo instante.

II. RECONHECENDO QUE O DESPRENDIMENTO É UMA ATITUDE NECESSÁRIA (vs. 22, 28)

O desprendimento de Ana é notório neste contexto. Depois de anos sem conseguir gerar um filho agora ela tem Samuel, que foi prometido para ser consagrado à obra de Deus por toda a sua vida.
Ana se dirige até Siló depois de ter desmamado a criança para ali deixá-la aos cuidados do sacerdote Eli.

Ana devolveu voluntariamente ao Senhor o que ela mais desejava nesta Terra. O menino Samuel era o motivo de não ser mais desprezada por outras mães. No entanto ela entendeu que o que ela tem não lhe pertence, mas vem e é de Deus.

Samuel ficou no templo em Siló servindo ao sacerdote por todos os dias de sua vida. Este exemplo de desprendimento deve nos chamar a atenção! Ana entendeu o significado de ser uma verdadeira despenseira de Deus.

. Ela aprendeu a priorizar a glória do Senhor em sua vida e por isso mesmo não se apropriou do que pertence a Deus. A mordomia foi exercida por Ana com louvor, que abriu mão de estar acompanhando o desenvolvimento do seu filho para que ele fosse educado nos preceitos da Torah. Mordomia significa que consideramos tudo o que temos como pertencente ao Senhor – somos apenas administradores temporários do que Ele nos confiou gratuitamente.
Sob esta perspectiva, nada que eu tenho é de propriedade exclusiva minha, mas está apenas sob a minha guarda.

O Salmo 127:4 compara os filhos com flechas.

Os filhos são flechas nas mãos do guerreiro: eles são carregados e depois lançados para longe, para o alvo. Neste versículo, o tema desprendimento está implícito. A idéia do versículo é que chegará o momento em que a flecha deve ser lançada para cumprir outros propósitos.
E feliz é a mãe que cumpre com sensatez o seu papel dentro do lar.

No momento certo seus filhos devem sair da “aljava”. As mães que entendem o significado da “mordomia” preparam bem as suas flechas para que possam também acertar o alvo de viver para a glória de Deus.

Quantas mães não conseguem exercer o desprendimento quando seus filhos decidem ir para o Seminário ou servir no ministério em algum país distante?

Outras mães projetam nos seus filhos os sonhos pessoais que não conseguiram realizar.

Muitas expectativas elevadas são criadas em torno dos filhos, para que eles se adaptem aos desejos da mãe.

As frases mais ouvidas pelos filhos são conhecidas: “você devia estudar para ser bem-sucedido na vida”; “você tem que se dedicar para ter um futuro melhor”; “você não tem juízo não, meu filho?” Precisamos de mães que ousem consagrar os seus filhos para Deus.
Precisamos de mães que abram mão de seus filhos para realizar os grandes projetos de Deus.

É necessário cultivar o desprendimento também quando chega o momento do filho sair de casa e constituir outra família. Tanto o filho tem que se desprender de seus pais, como também os pais devem dar espaço para que uma nova família seja formada sem interferências. Muitas famílias sedes estruturam rapidamente por causa de uma interferência exagerada por parte dos pais.

Aqui eu deixo um conselho a todas as mães: exerçam o desprendimento!

Seus filhos são como flechas! O desprendimento não se restringe somente aos filhos.

As mães que querem priorizar a glória do Senhor em suas vidas também exercem o desprendimento quando não cedem à pressão da sociedade para serem mulheres de sucesso.

Não existe nenhuma missão mais sublime, mais urgente e mais importante do que a causa da família.

Uma mãe de sucesso não é aquela que trabalhou 12 horas por dia e chega em sua casa tarde da noite para aumentar o orçamento da família.

Do ponto de vista de Deus, uma mãe de sucesso é aquela que levou seu filho a cultivar o temor do Senhor, priorizando Sua Glória e Verdade.
E para isso a mulher-mãe tem que se desprender das expectativas que a sociedade impõe sobre ela.

Deus sempre requer desprendimento por parte das mães para que possam cumprir os Seus propósitos.

Na tarefa de ser mãe muito desprendimento será exigido, desde o nascimento do filho até o momento em que ela deixa seu lar e constitui nova família.

III. RECONHECENDO QUE A SUBMISSÃO AO SENHOR É UM TESTEMUNHO VALIOSO (vs. 24, 25)

Outra maneira que podemos observar na vida de Ana que mostram o aprendizado especial que ela desfrutou está relacionada com o testemunho que esta mulher sempre demonstrou.
Até mesmo antes de ser mãe, ela já mostrava a todos sua submissão ao Senhor.

Ano após ano, ela subia até Siló para sacrificar ao Senhor e numa destas viagens orou no santuário clamando por um filho.
Sua expressão de confiança em Deus foi até mal interpretada pelo sacerdote Eli, mas seu testemunho de fé não foi desperdiçado.
Deus, na Sua maravilhosa providência, abençoou sua serva com um filho, e três anos depois Ana retorna a Siló para cumprir o voto que fizera diante do Senhor.

Ela trouxe “um novilho de três anos de idade, uma arroba de farinha e uma vasilha de couro cheia de vinho”, para oferecer em sacrifício diante de Deus.

O exemplo de submissão desta mulher nos mostra foi um testemunho valioso na vida de seu filho Samuel e de todos que a cercavam.
Aquela criança se tornou o porta-voz especial de Deus e um dos maiores líderes de Israel.

Mães submissas ao Senhor causam um impacto muito forte na vida dos seus filhos.

O apóstolo Paulo chegou ao ponto de elogiar a fé sem fingimento de Eunice, a mãe de Timóteo (2 Tm. 1:5). Esta referência bem curta à mãe de Timóteo nos indica que Eunice era uma mulher zelosa e dedicada à fé cristã.

Sua fé sem fingimento foi essencial na educação do seu filho, que mais tarde se tornaria um obreiro dedicado à causa do Senhor.

Mães não desperdicem a posição que o Senhor as colocou. Este papel que vocês desempenham é importante para solidificar valores morais e espirituais em seus filhos, que terão maior probabilidade de andar nos caminhos do Senhor quando forem adultos (Pv. 22:6).

Cumpram o seu papel com firmeza e zelo, dedicando-se ao Senhor com todas as suas forças.

"SER MÃE É MUITO MAIS DO QUE DAR À LUZ, É SER LUZ NA VIDA DOS FILHOS.”

Se a maternidade é sempre um desafio, para ela foi ainda maior, pois colocou em risco sua própria vida para trazer ao mundo o Filho de Deus. Considerou de valor secundário sua reputação e imagem.

Deus deu àquela mulher uma missão sagrada: gerar o Senhor Jesus Cristo. Além disso, sua responsabilidade incluía cuidar do menino, dando-lhe o ensinamento fundamental para a vida.

Naquele lar, juntamente com José, Maria deu sua valiosa contribuição na preparação de Cristo para o futuro. A mãe do Salvador deixou exemplo de amor, com carinho e zelo.
Certamente, Maria tinha muitas qualidades. Contudo, seu destaque na história só foi possível em função de sua espiritualidade, sendo uma pessoa dedicada a Deus, de tal modo que veio a ser escolhida para tão importante papel. Seu compromisso espiritual pode ser percebido em sua freqüência ao templo, levando consigo o menino Jesus. A todas as mães, neste dia, nosso reconhecimento. Todas elas também enfrentam desafios, renunciando, muitas vezes, seus próprios interesses em favor dos filhos.

A missão materna é sempre sagrada, pois envolve o dom de gerar e a responsabilidade de cuidar de cada filho que, antes de pertencer aos pais, pertence a Deus.

O que somos na vida, o caráter que possuímos, é, em grande parte, resultado do trabalho das nossas mães naturais ou adotivas.

Que hoje e sempre, os filhos se lembrem dos sacrifícios que as mães fizeram e fazem. Que sua recompensa por tanta dedicação seja, não apenas em forma de presentes materiais, mas através do amor, da obediência e da gratidão. Que os filhos distantes voltem.

Que os magoados perdoem, e que, acima de tudo, Deus abençoe a todas essas mulheres maravilhosas que participam de modo tão direto na perpetuação da vida.

Veja a seguir um lindo poema em dedicatória às mães:

Mulher virtuosa, quem achará?
O seu valor excede aos seus rubis
suas orações, são mais valiosas que os diamantes.

Hoje, ao acordar, vi que o dia está mais bonito
lembrei-me de você, Mãe.

Uma mulher virtuosa, cheia de qualidades
e de um coração acolhedor.

Mãe, você, mulher positiva
a qual seus pensamentos estão sempre elevados a Deus.

Mãe, sua presença em minha vida,
traz motivação para o meu espírito
o qual me da alegria e força para viver.

Você, muito mais que minha mãe,
é aquela que está em todos os momentos ao meu lado
orando, jejuando e até mesmo chorando no seu culto.

Suas orações são para mim um balsamo,
tenho certeza que cada lágrima derramada por mim
foi acolhida por um anjo, e por isso mãe, estou aqui
e lhe agradecendo por tudo isso e muito mais que tem feito por mim.

Obrigada Mãe
Te Amo

Uma Surpresa Para o Dia das Mães


Dois meninos mandaram a mãe deles ficar na cama no Dia das Mães. Enquanto ela ficou deitada, com expectativa de receber o café da manhã na cama, o cheiro do bacon veio suavemente da cozinha.
Finalmente, os meninos chamaram sua mãe para sair do quarto. Ela os encontrou sentados à mesa comendo ovos com bacon. “Como surpresa para o Dia das Mães,” explicou um, “nós decidimos fazer nosso próprio café da manhã!”
Não sei o que você está planejando para o Dia das Mães, mas, espero que você esteja planejando algo especial para honrá-la.
Abraão Lincoln certa vez declarou: “Tudo que sou e posso ser, eu devo a minha anjinha de mãe.” João Gray disse “A mão que balança o berço guia o mundo.” Napoleão Bonaparte disse, “Deixe a França ter boas mães, e ela terá bons filhos.” E que tal este provérbio Espanhol – “Um grama de mãe vale um quilo de clero.”

Ninguém tem a mesma chance de moldar mentes humanas e nutrir corpos e emoções humanos quanto uma mãe.

Todas estas citações têm uma coisa em comum – todas elas enfatizam o fato de que as mães exercem uma influência tão grande, não só nos seus filhos, mas também, no destino da história.

Eu acho que isso não é exagero. Ninguém – nem professores, nem pregadores, nem pscicólogos – tem a chance de moldar mentes humanas e nutrir corpos e emoções humanos tanto quanto uma mãe. Os resultados de ser uma mãe competente verdadeiramente podem ser vistos por gerações.

“Seus filhos se levantam e a elogiam; seu marido também a elogia.” (Provérbios 31:28)

Mãe - Um Ministério Singular - Poesia


A natureza é singela
A maternidade é santa
O horizonte da janela
A fonte da beleza implanta.

O fundo do mar é profundo
O saber de Deus é sem fim
A vida é sobre tudo
A semelhança do sim.

O grito que corta o silêncio
É a mais pura emoção
E fato corre com o tempo
É santo e pura criação.

Mãe, mamãe, maternidade
Presente do nosso Senhor
Por toda humanidade
Exemplo do mais puro amor.
É justa esta homenagem
É santo e bendito o momento
No verso registro a mensagem
De Deus é o ato tão bento.

A maternidade é ampla
Do sangue e do coração
O amor que tudo encampa
Dá força a inspiração.

A Deus, Pai Bondoso agradeço
Por este gesto de amor
A todas mães meu apreço
A honra, o carinho e o louvor.

Coração de Mãe


II Reis – 4.8
25. Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita. 26. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.

INTRODUÇÃO

Com certeza esta será uma linda mensagem, pois foi por mim pregada na Igreja onde Deus tem me conservado, justamente nos dias das mães, e realmente foi um bálsamo na vida daqueles que ali estiveram, e eu quero crer que também será na sua vida. Por isso abra seu coração e se alimente da boa Palavra de Deus.
Para iniciar esta mensagem, eu gostaria de trazer algumas informações sobre o livro de II Reis, que lhe poderá lhe ser útil.

Existe uma linha de teólogos que acreditam que Esdras tenha escrito os livros de I Reis e II Reis, que anteriormente era um livro somente, mas posteriormente dividido na Septuaginta (a versão grega mais antiga do Antigo Testamento). Segundo a tradição judaica do Talmude, este atribui a autoria do livro ao profeta Jeremias. O livro pode ter sido escrito entre 640 e 550 a.C.

Eu creio que tenha sido mesmo o profeta Jeremias o escritor dos livros de Reis, pela riqueza dos detalhes, e pela sensibilidade das palavras e a forma com que se refere à viúva do profeta Obadias (II Rs 4), e da outra viúva que recebeu o milagre de cuidar do profeta Elias (I Rs 17:8a16). Creio realmente ser mesmo o profeta Jeremias este tão abençoado escritor deste tão maravilhoso livro.
Diante dessas afirmações quero compartilhar com todos uma palavra que irá mexer com o seu coração, uma mensagem que eu intitulei como CORAÇÃO DE MÃE.

Ao falar de mãe eu poderia falar de inúmeras mulheres que a bíblia relata, poderia falar de Eva que sofreu vendo o homicídio em família, ou de Joquebede que teve que se desfazer de seu amado filho Moisés, talvez Sara que sofreu tristeza até chegar na velhice e se tornar mãe, quem sabe Rebeca que a bíblia cita como sendo uma linda mulher, porém estéril, ou Raquel uma pastora de ovelhas, que morreu dando a luz, talvez a querida Ana que sofreu insultos, mas gerou o profeta Samuel, e o que falar de Maria a virgem que se entregou para ser a mãe do libertador da humanidade, porém eu escolhi uma que muito me chamou atenção, pelas suas atitudes, atitudes que iremos discorrer nesta mensagem, eu escolhi a chamada sunamita, que mesmo sem ter seu nome relatado na história, deixou seu coração de mãe ser a história.

A GENTIL SUNAMITA

Assim era ela chamada, por ser das terras de Suném, eu desconheço o nome dessa tão abnegada serva de Deus, mas conheço o que ela nos deixou, através dos relatos do profeta Jeremias. Mas gostaria de lhes mostrar uma mãe que se mostrou serva do Deus altíssimo através de suas atitudes, e que nós devemos imitar.
A palavra mãe exprime um infinito de sentidos, sendo todos de modo geral coisas boas, e mãe significa pessoa muito generosa; a origem; fonte; nascente de vida; que gera vida. E nesse contexto quero falar da sunamita.

Certo dia uma bela e jovem mulher contrai matrimônio com um jovem rapaz, e juntos começam a construir uma pequena fazenda, para depois então providenciarem os filhos. Mas o tempo passa e o patrimônio cresce, mas a criança não vem, e embora eles se amassem, ainda estava faltando algo, e era o que realizaria ou concretizaria os sonhos da jovem sunamita e seu marido.

O esposo era trabalhador e passava o dia nos afazeres da fazenda junto com seus empregados, porém a sunamita ficava em casa e olhando para os cômodos vazios, sentia muito mais a falta de um filho, mas nunca reclamava, não murmurava, nem resmungava, ou colocava a culpa no esposo como hoje muitas mulheres fazem.

Certo dia passa por Suném um homem, cujo nome era Elizeu, e junto com ele estava seu ajudante chamado Jeazi, e da janela de sua casa a sunamita observa por várias vezes aqueles homens passarem e um certo dia ela oferece pão para eles, atitude que fez ela conhecer aqueles homens e chegar a conclusão que eles eram homens de Deus, pois suas palavras desciam ao coração, e todas as vezes que eles passavam por Suném, comia pão na casa da sunamita, sob a concordância coma seu marido.

Certo dia a sunamita chega para seu marido e lhe diz que Elizeu era um homem de Deus e que eles deveriam construir um quarto para ele, para que quando ele passasse por ali, pudesse descansar em um local apropriado, e seu marido concorda, pois eles eram ricos e tinham condições.

Isso era o trabalhar de Deus na vida de alguém que não tinha interesses em ajudar, pois a bíblia diz que o que a mão direita faz a esquerda não precisa saber. E o Deus que trabalhou na vida da sunamita também fará maravilhas em sua vida se você tiver um coração de mãe. Aprenda a ter um coração de mãe.

Então certo dia, já depois de tanto ser bem tratado pela sunamita, Elizeu entra no quarto construído para ele, e sente de Deus em fazer algo para agradecer a mulher e manda seu moço, Jeazi, perguntar a sunamita se havia algo que se pudesse fazer para mostrar gratidão e ela responde que não precisava, pois ela tinha de tudo e era uma mulher abastada. Jeazi volta e dá o recado a Elizeu, que ainda não se conforma, então Elizeu conversando com seu moço fala novamente sobre o assunto, e Jeazi diz para Elizeu que a sunamita não tinha filho e seu marido era já velho. Às vezes me pergunto porque Elizeu não discerniu o desejo da sunamita e sim Jeazi.

Após Jeazi discernir que o desejo da mulher era ser mãe, Elizeu manda chamá-la e ele chega, mas sendo uma mulher de respeito se põe na porta do quarto e ouvi Elizeu dizer que dentro de nove meses ela estaria segurando um filho. E como se não acreditasse, ela diz: Não brinque comigo, homem de Deus!!!
Nove meses se passam e então nasce o menino e agora a alegria naquela casa é completa, uma criança mudou tudo, aquela mulher agora é uma mãe, e como todas, protetora, defensora, amável, cuidadosa, zelosa, com uma criança que passou a ser sua razão de vida.

Tudo ia muito bem, até que algo acontece. O MENINO MORREU.

O mundo da sunamita desaba e tudo que ela mais amava se foi.

AS FACES DE UM CORAÇÃO DE MÃE

O menino foi acometido de um grave problema, que eu creio ter um Aneurisma Cerebral, devidos os relatos e a situação de que ao meio dia ele morreu no colo da querida mamãe.
Tenho certeza que a sunamita fez de tudo para tentar impedir aquela situação, mas com a morte do menino ela tem que fazer alguma coisa, então entra em ação o que eu chamo de O CORAÇÃO DE MÃE.

Uma mãe não se deixa vencer, não se rende, muito menos entrega os pontos, ela luta até o fim, é o instinto de mãe. Há alguns meses atrás vimos pelos teles jornais uma mãe que mesmo não sabendo nadar, pulou em um tanque cheio de água para salvar seu filho e salvou o menino. Agora aquela sunamita precisava tomar uma atitude, e suas atitudes revelam um verdadeiro coração de mãe, então vejamos:

1. UM CORAÇÃO INTELIGENTE

Aquela mulher, ao ver seu filho morto, ela enxuga suas lágrimas e coloca o menino no quarto em que pertencia a Elizeu. Isso nos mostra que ela sabia a quem recorrer, pois seu filho foi dado pela boca do profeta. Colocando seu filho no quarto de Elizeu ela sabia que ali ninguém entraria, isso daria tempo para ela buscar a solução, e outra questão é que só ele tinha as chaves do quarto, uma vez que Elizeu quando partia fechava o quarto e lhe dava as chaves para que fosse feita a faxina.
Então ela manda avisar seu marido e pedir uma jumenta. Mostrando ser uma esposa que respeitava seu marido. Porém nada lhe falou, para não preocupa-lo no trabalho, embora ele se mostre formalista, ao dizer que não era domingo nem dia de culto (v.23), mas a sua resposta é fantástica, é não poderia ser diferente, ela responde: “fica tranqüilo meu marido, está tudo bem!”
       

2. UM CORAÇÃO DE GARRA

Após deixar seu filho morto, ela monta em uma jumenta e diz ao empregado, para que vá pelo caminho e não pare senão quando ela mandar. De Suném ao Monte Carmelo eram cerca de 25 km de distância. Agora, você já se imaginou andando toda essa distância no lombo de uma jumenta? É muita garra.
A sunamita diz ao moço que não pare, a não ser que ela mande. Foram 25 km sem fazer xixi, e talvez ela dissesse ao moço, “vá mais rápido!”, e sem contar que provavelmente todo o percurso deva ter durado ce duas a três horas. É muita garra!!!!!

Devemos aprender com esta mulher, devemos ter um coração de mãe para todas as atitudes em nossas vidas, pois isso nos levará ao milagre.

3. UM CORAÇÃO DECIDIDO

É lógico que a primeira atitude foi à tomada de decisão, mais eu falo que ela manteve esta decisão, pois quando Elizeu avista a sunamita vindo a ele fora de hora, ele manda Jeazi a seu encontro para perguntar se estava tudo bem com sua casa, e Jeazi faz isso, mas a resposta da sunamita foi: ESTA TUDO BEM! Então, ela mentiu? Não. Ela se mantinha firme na fé no Deus que Elizeu a ensinou a crer. A sunamita sabia que seu problema só podia ser resolvido pelo profeta, e nessa história o profeta representa Deus, e tem muita gente procurando saída para os problemas através de homens vivos e mortos, idiotas absolutos. Ela estava decidida a falar com Elizeu, e assim ela fez, pois chegando aos pés de Elizeu ela se jogou e chorou amarguradamente. Você já fez isso?
A sunamita tinha um coração decidido a encontrar a solução de seu problema e, diga-se de passagem, um grande problema.

4. UM CORAÇÃO TEMENTE A DEUS

Após a sunamita se jogar aos pés do profeta, Elizeu manda Jeazi ir até onde está o menino e colocar o seu cajado sobre o garoto, e ele viveria, mas Jeazi volta frustrado, uma vez que o menino não vota a vida. Mas é claro, Jeazi não foi com a mesma fé que a sunamita veio.
Algo interessante é que mesmo Elizeu tendo enviado a Jeazi, a sunamita diz que em hipótese alguma ela deixaria a Elizeu, pois era no profeta que sua fé estava firmada, o negocio dela era com Elizeu e não com Jeazi. E como eu disse o profeta era o representante de Jeová, a eu fico pensando em quantas pessoas acabam saindo dos pés do Senhor e indo aos pés e alguns “Jeazis da vida”.

Seja como a mulher que tinha um coração de mãe, venha ter um coração temente a Deus, confiando nele e esperando nele. Seja temente somente a Deus.

5. UM CORAÇÃO DE FÉ INABALÁVEL

A sunamita realmente tinha uma fé inabalável, largar o filho morto, viajar no lombo de um jumento 25 km, e enfim encarar o homem de Deus. Sim, realmente ela encarou a Elizeu.
Após conseguir parar de chorar a sunamita olha para Elizeu e diz para ele: “acaso eu te pedi algum filho?”. Realmente ela não havia pedido filho a Elizeu. Ela sabia que o que Deus deu Ele também se encarregará de cuidar. Ela veio requerer um direito, pois se ela não havendo pedido, mas ao agrado de Deus, através dão profeta tendo lhe dado, então ela creu que ainda não havia desfrutado totalmente do presente.

Hoje vemos um povo que só tem fé para ficar rico, e se esquecem que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e não buscam subir ao monte Carmelo.

CONCLUSÃO

Eu poderia falar da gentileza do coração da sunamita, ou da cordialidade em cuidar do profeta, do filho, do marido, da casa, e até de Jeazi, ou poderia falar da visão observadora em reconhecer que Elizeu era verdadeiramente homem de Deus, ou quem sabe sobre a generosidade em construir um quarto para o profeta, mostrando que ela não era apegada ao dinheiro, e até mesmo que a sunamita era uma mulher visionária, vendo que mesmo em meio às impossibilidades ela conseguiria a sua benção.
Eu não sei qual é o seu sonho, ou o que de maior valor você tem perdido, mas sei que o meu Deus ainda não mudou, Ele ainda é o mesmo e pode te ajudar, tão somente faça como a sunamita, tenha UM CORAÇÃO DE MÃE.

Dia das Mães


Levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição de tua serva, e de mim te lembrares (...) e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida..." (1Samuel 1.10 e 11)
Querida mãe, todos os anos nós comemoramos o teu dia. Agora com muito amor queremos te homenagear, e, te dizer que a maternidade estava nos planos de Deus desde a criação. Deus criou Eva para caminhar ao lado de seu esposo, Adão, e também criou a estrutura física da mulher que traria no ventre a nova vida em formação. No texto bíblico em apreço vemos uma mulher para quem, por muito tempo, esta alegria foi vedada. Mas, mostrou-se valente, guerreira em oração e extremamente agradecida ao Senhor. Por essas qualidades Ana foi agraciada com filhos. Aprendamos juntos com essa mulher de fibra e com seu relacionamento com Deus.

Sua Vida de Oração (v.10): Ana subiu à Casa de Deus e ali o buscou de todo o coração pedindo-lhe um filho. Em vez de reclamar de sua sorte ingrata, Ana buscou consolo no Senhor. Diante de uma situação aflitiva a oração é o caminho certo. Assim fez Moisés diante do mar vermelho. Assim fez Ezequias quando enfermo. Suzana Wesley, mãe de John Wesley costumava passar pelo menos uma hora de oração com cada um de seus filhos durante a semana. Sua vida de oração foi de grande influência na vida deles, e, eles foram instrumentos de avivamento na Inglaterra. Orar pelos filhos é um dever das mães.

Sua Dedicação ao Senhor (v.11): "Ao Senhor o darei". Ao invés de segurar para si entregou aos cuidados de Deus. Não havia garantia nenhuma de que ela teria outro filho. Mesmo assim, entregou ao Senhor. O instinto materno de reter e manter os filhos perto de si deve ser colocado no altar de Deus, para que o Senhor use os filhos no Seu serviço. É o bem mais precioso que uma mãe pode dar para honrar a Deus. A Bíblia diz que os filhos são herança do Senhor. Ana queria um filho, mas, que esse fosse para o Senhor. A exemplo de Ana outras mães vão à Igreja toda a semana apresentar seus filhos a Deus. Joquebede ofereceu Moisés. Isabel ofereceu João Batista. Maria ofereceu Jesus Cristo. Desta forma, mãe, você também, ofereça a Deus todos os seus filhos. Consagre-os, para que eles sejam criados dentro da vontade de Deus, e, assim, abençoados.

Sua diligência para com as coisas do Reino de Deus: Tendo consagrado o filho não deixou de cuidar dele (1Samuel 2.19). Ana anualmente visitava Samuel dando-lhe amor e carinho. Ela não só ofereceu o seu filho para a obra de Deus, mas com as suas mãos ajudou a sustentá-lo na sua formação. Foi uma mãe solícita, diligente, prestimosa, cuidadosa e zelosa.

Ana teve sua recompensa por ser mãe fiel: seu filho foi uma benção para toda a nação. Ainda hoje nós vemos isso na Bíblia, e, somos influenciados por seu exemplo. Mãe, tua tarefa não é insignificante. Lute, pois Deus abençoará teus filhos. E, lá no céu, você terá a recompensa. Feliz Dias das Mães!

Mãe, um canal da benção de Deus - Sermão


Provérbios 23:2: “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer.”

A. Introdução

Hoje é o dia das mães e, queremos homenagear essas mestras do bem. Queremos falar do seu papel e do seu valor como educadoras, como rainha do lar, como colunas espirituais de uma família, e como fontes inspiradoras para a conduta de muitos filhos.
É claro que existem mães omissas, mães insensatas, mães sem amor natural, que induzem seus filhos ao erro.

Mas, o nosso foco, entretanto, é ressaltar o papel da mãe cristã, que é exemplo para os filhos, que ora por eles e os educa com firmeza e doçura, transmitindo-lhes as sagradas letras.

B. Há muitas mães dignas de destaque na Bíblia e na história. Destacaremos porem, três mães da Bíblia. Vamos aprender com elas.

 

1) Joquebede, um exemplo de mãe que ousou lutar pela sobrevivência do seu filho.

A perseguição aos israelitas recém-nascidos no Egito era sangrenta e a chance de escapar da tragédia era humanamente impossível. E Moisés, filho de Joquebede, deveria ser passado ao fio da espada ou jogado aos crocodilos do rio Nilo, logo ao nascer.
Joquebede, entrementes, não desistiu do seu filho. Ela montou um plano para salvar seu filho da morte. Ela transcendeu o comum. Deus honrou seu gesto e salvou seu filho das águas do Nilo. A providência divina fez o menino Moisés parar no palácio de Faraó e retornar aos braços de Joquebede para ser amamentado.

Foi nesse tempo, da primeira infância de Moisés, que sua mãe deu tudo de si para transmitir ao seu infante as verdades que mais tarde governariam a sua vida. Foi o ensino aprendido com sua mãe que levou Moisés a rejeitar as glórias do Egito por causa do opróbrio de Cristo. Precisamos de mães que invistam tempo na vida espiritual de seus filhos. Mães que busquem a salvação de seus filhos mais do que seu sucesso. Mães que dêem o melhor do seu tempo para inculcar nos filhos as verdades eternas, verdades essas que os ajudarão a tomar as mais importantes decisões ao longo da vida.

2) Ana, um exemplo de mãe que ousou consagrar o seu filho para Deus.

Ana era estéril, porque o próprio Deus havia cerrado a sua madre. No seu tempo, esse era um problema doloroso, que trazia muitos estigmas. Ana teve ainda que enfrentar a zombaria da sua rival, a incredulidade do seu marido e a censura do seu sacerdote. Ela, contudo, não desistiu. Continuava orando e chorando diante de Deus, pedindo-lhe um filho. Houve um dia, porém, que ela resolveu fazer um voto a Deus. Prometeu-lhe que se Deus lhe desse um filho, o devolveria para o Senhor por todos os dias da sua vida.
Em I Samuel 1:10,11 a Bíblia diz que: “…10 levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1 Samuel 1:10-11 RA)

Deus ouviu o seu clamor e ela concebeu e deu à luz a Samuel, o maior juiz, o maior profeta e o maior sacerdote da sua geração. Precisamos de mães que ousem consagrar o melhor daquilo que Deus lhes tem dado ao Senhor. Mães que coloquem seus filhos no altar. Mães que consagrem seus filhos para Deus, para cumprirem os soberanos propósitos de Deus estabelecidos para a vida de seus filhos.

3) Eunice, uma mãe que educa o filho pelo exemplo e pelo ensino.

Um grande educador disse que “nada penetra tão profundamente o espírito humano, quanto o exemplo”.
Em II timoteo 1:5, Paulo faz referencia a Eunice, que era mãe de Timóteo.

Eunice transmitiu a seu filho as mesmas verdades aprendidas em seu lar. Nela habitava uma fé sem fingimento. Essa mesma fé, ela transmitiu para seu filho.

Eunice era uma mulher comprometida com a Palavra de Deus. Ela ensinou a Timóteo as sagradas letras desde a sua infância. Essas sagradas letras tornaram influenciaram Timóteo a ter uma importante experiência de salvação. Mais tarde, Timóteo tornou-se discípulo do apóstolo Paulo e constitui-se num dos maiores pastores da igreja cristã, aquele que haveria de dar continuidade ao ministério do grande apóstolo dos gentios.

Você mãe, é desafiada a andar com Deus, a ensinar os seus filhos a Palavra de Deus e a prepará-los para serem vasos de honra nas mãos de Deus.

C. Conclusão

Quero finalizar minhas palavras declarando que uma grande mãe não é aquela que é controladora, mas a que ensina um filho desfrutar de sua liberdade vivendo de forma correta e equilibrada.
Uma boa mãe não é aquela que vive apenas apontando os erros de um filho, mas a que previne erros, por meio de bons conselhos. Uma boa mãe não é a que desiste facilmente dos seus sonhos, mas a que sempre estimula os seus filhos a começarem de novo. Uma grande mãe não procura o seu próprio brilho, mas trabalha para que seus filhos sejam grandes servos de Deus.

Mãe, um canal da benção de Deus - Sermão


Provérbios 23:2: “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer.”

A. Introdução

Hoje é o dia das mães e, queremos homenagear essas mestras do bem. Queremos falar do seu papel e do seu valor como educadoras, como rainha do lar, como colunas espirituais de uma família, e como fontes inspiradoras para a conduta de muitos filhos.
É claro que existem mães omissas, mães insensatas, mães sem amor natural, que induzem seus filhos ao erro.

Mas, o nosso foco, entretanto, é ressaltar o papel da mãe cristã, que é exemplo para os filhos, que ora por eles e os educa com firmeza e doçura, transmitindo-lhes as sagradas letras.

B. Há muitas mães dignas de destaque na Bíblia e na história. Destacaremos porem, três mães da Bíblia. Vamos aprender com elas.

 

1) Joquebede, um exemplo de mãe que ousou lutar pela sobrevivência do seu filho.

A perseguição aos israelitas recém-nascidos no Egito era sangrenta e a chance de escapar da tragédia era humanamente impossível. E Moisés, filho de Joquebede, deveria ser passado ao fio da espada ou jogado aos crocodilos do rio Nilo, logo ao nascer.
Joquebede, entrementes, não desistiu do seu filho. Ela montou um plano para salvar seu filho da morte. Ela transcendeu o comum. Deus honrou seu gesto e salvou seu filho das águas do Nilo. A providência divina fez o menino Moisés parar no palácio de Faraó e retornar aos braços de Joquebede para ser amamentado.

Foi nesse tempo, da primeira infância de Moisés, que sua mãe deu tudo de si para transmitir ao seu infante as verdades que mais tarde governariam a sua vida. Foi o ensino aprendido com sua mãe que levou Moisés a rejeitar as glórias do Egito por causa do opróbrio de Cristo. Precisamos de mães que invistam tempo na vida espiritual de seus filhos. Mães que busquem a salvação de seus filhos mais do que seu sucesso. Mães que dêem o melhor do seu tempo para inculcar nos filhos as verdades eternas, verdades essas que os ajudarão a tomar as mais importantes decisões ao longo da vida.

2) Ana, um exemplo de mãe que ousou consagrar o seu filho para Deus.

Ana era estéril, porque o próprio Deus havia cerrado a sua madre. No seu tempo, esse era um problema doloroso, que trazia muitos estigmas. Ana teve ainda que enfrentar a zombaria da sua rival, a incredulidade do seu marido e a censura do seu sacerdote. Ela, contudo, não desistiu. Continuava orando e chorando diante de Deus, pedindo-lhe um filho. Houve um dia, porém, que ela resolveu fazer um voto a Deus. Prometeu-lhe que se Deus lhe desse um filho, o devolveria para o Senhor por todos os dias da sua vida.
Em I Samuel 1:10,11 a Bíblia diz que: “…10 levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1 Samuel 1:10-11 RA)

Deus ouviu o seu clamor e ela concebeu e deu à luz a Samuel, o maior juiz, o maior profeta e o maior sacerdote da sua geração. Precisamos de mães que ousem consagrar o melhor daquilo que Deus lhes tem dado ao Senhor. Mães que coloquem seus filhos no altar. Mães que consagrem seus filhos para Deus, para cumprirem os soberanos propósitos de Deus estabelecidos para a vida de seus filhos.

3) Eunice, uma mãe que educa o filho pelo exemplo e pelo ensino.

Um grande educador disse que “nada penetra tão profundamente o espírito humano, quanto o exemplo”.
Em II timoteo 1:5, Paulo faz referencia a Eunice, que era mãe de Timóteo.

Eunice transmitiu a seu filho as mesmas verdades aprendidas em seu lar. Nela habitava uma fé sem fingimento. Essa mesma fé, ela transmitiu para seu filho.

Eunice era uma mulher comprometida com a Palavra de Deus. Ela ensinou a Timóteo as sagradas letras desde a sua infância. Essas sagradas letras tornaram influenciaram Timóteo a ter uma importante experiência de salvação. Mais tarde, Timóteo tornou-se discípulo do apóstolo Paulo e constitui-se num dos maiores pastores da igreja cristã, aquele que haveria de dar continuidade ao ministério do grande apóstolo dos gentios.

Você mãe, é desafiada a andar com Deus, a ensinar os seus filhos a Palavra de Deus e a prepará-los para serem vasos de honra nas mãos de Deus.

C. Conclusão

Quero finalizar minhas palavras declarando que uma grande mãe não é aquela que é controladora, mas a que ensina um filho desfrutar de sua liberdade vivendo de forma correta e equilibrada.
Uma boa mãe não é aquela que vive apenas apontando os erros de um filho, mas a que previne erros, por meio de bons conselhos. Uma boa mãe não é a que desiste facilmente dos seus sonhos, mas a que sempre estimula os seus filhos a começarem de novo. Uma grande mãe não procura o seu próprio brilho, mas trabalha para que seus filhos sejam grandes servos de Deus.

Carreira de Mãe


Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar. - "O que eu pergunto é se tem algum trabalho" - insistiu o funcionário. - "Claro que tenho um trabalho" - exclamou Ana - "Sou mãe!" - "Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa" - disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
- "Qual é a sua ocupação?", perguntou.

Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: - "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta permaneceu apontada pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

- "Posso perguntar" - disse-me ela com novo interesse - "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
- "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)".
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Jovem chamada de 'minha gordinha' pelo namorado elimina 21 kg em PE
Com 78 kg, Ana Carolina recebeu alertas de que precisava emagrecer.
Ela mudou a dieta, passou a se exercitar e atingiu o peso ideal: 57 kg.

Aos 16 anos, a estudante Ana Carolina Cunha, de Petrolina, em Pernambuco, recebeu vários alertas de que precisava perder peso.

Na época, ela estava com 78 kg, o que significava um quadro de sobrepeso por causa de sua altura, que é de 1,67 metro. “Comecei a namorar, meu namorado tinha mania de me chamar de ‘minha gordinha’ e eu me perguntava por que ele me chamava daquele jeito porque eu não me achava gorda”, lembra a jovem, hoje com 18 anos.

Sem se pesar há muito tempo, Ana Carolina resolveu encarar a balança ao passar por uma farmácia em sua cidade. “Foi um baque para mim quando vi 78 kg”, conta.

Acostumada com maus hábitos alimentares, ela lembra que chegou a comer quase uma pizza inteira em um jantar com os pais. “Eu não sabia a hora de parar. Uma vez, briguei com a minha mãe e meu pai me deu um pote de sorvete que eu comi sozinha em uma noite”, diz.

Para emagrecer, a pernambucana já havia tentado até tomar remédio sem orientação médica, mas o resultado foi o inverso. “Perdi 6 kg em 15 dias, mas quando parei de tomar, engordei quase o dobro. Aí decidi parar com isso”, lembra Ana Carolina. Então, ela resolveu recorrer aos meios saudáveis para eliminar o excesso de peso: reeducação alimentar e atividade física.
A estudante se dava de 'presente' uma guloseima se conseguisse perder peso; fotos mostram antes e depois.

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“Eu estava no colégio na época, então a primeira coisa que fiz foi cortar o lanche. Com o dinheiro que economizei, consegui pagar uma academia e comecei a me exercitar”, conta.

Ana Carolina lembra que decidiu estabelecer uma meta no começo para se manter sempre motivada a continuar. “Tinha 5 kg para perder e, se eu conseguisse, me dava o direito de comer uma besteira. Assim, eu não ficava naquela loucura de vida saudável”, diz a estudante.

As “besteiras”, inclusive, saíram totalmente da alimentação da pernambucana, que passou a ingerir mais integrais, legumes, salada, suco, água e principalmente frutas. “Antes, comia muita fritura, bolacha recheada e refrigerante. Hoje como de 3 em 3 horas e bebo muita água”, conta. A estudante, que não tinha o hábito de comer alimentos saudáveis, diz que fez substituições e experimentou opções novas até se acostumar. “Odiava frutas e hoje gosto. De salada, só comia alface e tomate, mas hoje já incluo cenoura, beterraba, pepino e outros legumes”, conta.

Na academia, Ana Carolina começou com exercícios aeróbicos e muita corrida. “Perdi muito peso e tive anemia. Então, fui a uma nutricionista que me orientou e logo me recuperei”, lembra. Depois, com exercícios de musculação, ela conseguiu ganhar 3 kg de massa magra e atingiu seu peso atual, 57 kg, adequado para sua altura.
A relação com o espelho foi o mais difícil. Tinha perdido 10 kg, as roupas estavam folgadas, mas eu me via como a mesma gordinha. A aceitação de que eu estava emagrecendo foi muito complicada"
Ana Carolina Cunha

As roupas, que antes eram do tamanho 46, diminuíram para o 38, mas não foi fácil para Ana Carolina se acostumar com o novo corpo. “A relação com o espelho foi o mais difícil. Tinha perdido 10 kg, as roupas estavam folgadas, mas eu me via como a mesma gordinha. A aceitação de que eu estava emagrecendo foi muito complicada”, lembra.

Ana Carolina acredita que, para perder peso, o exercício físico é fundamental. “Tem que gastar o que come. Se eu como um chocolate, no dia seguinte corro mais 10 minutos na esteira. Não adianta comer e se sentar”, analisa. A perda de peso trouxe diversos outros benefícios para a saúde e para o bem-estar da jovem. “Minha respiração melhorou muito. Antes, corria um minuto e meu coração acelerava. Hoje estou treinando para participar de uma corrida de 6 km aqui na cidade. É um avanço muito grande para mim”, avalia a estudante.

Com 21 kg a menos, ela continua com o mesmo namorado e acredita que os sinais que recebeu dele foram extremamente importantes. “Ninguém da minha família tinha coragem de dizer que eu precisava emagrecer. Ele foi sincero comigo e foi muito bom”, avalia.

Já adaptada ao novo estilo de vida, Ana Carolina diz que aprendeu a se controlar e a gostar de viver de um jeito saudável. “As pessoas acham que vai ser o fim do mundo parar de comer guloseima, mas não é. Chocolate e pastel são só para satisfazer nossos prazeres, não são saudáveis”, defende. Mantendo seus 57 kg, ela se mostra satisfeita e diz que não vai engordar de novo. “Para ganhar peso, só se desse uma loucura na minha cabeça. Gosto do meu estilo de vida hoje”, conclui.
EUA devem ter invasão de cigarras que passaram 17 anos sob o solo
Ciclo do inseto faz com que ele fique anos captando nutrientes de raízes.
Especialistas dizem que 30 bilhões de indivíduos devem sair em breve.

A Costa Leste dos Estados Unidos passará em breve por uma invasão de cigarras que só acontece a cada 17 anos, segundo especialistas. Eles estima que, nos próximos dias, a população do inseto ultrapasse a marca de 30 bilhões na faixa que vai do estado de Connecticut à Carolina do Norte – e inclui cidades importantes como Nova York, Filadélfia e Washington.

Na verdade, essas cigarras já estão lá, mas não aparecem porque ficam escondidas sob o solo. Desde 1996, elas viveram debaixo da terra, captando nutrientes de raízes de árvores e amadurecendo para a reprodução.

A reprodução é a última fase da vida dessas cigarras. Quando a temperatura do solo atingir 18º C, elas saem da terra. Depois disso, se acasalam, depositam os ovos nas árvores e morrem. Suas larvas vão descer para dentro do solo e só sairão de lá em 2030, para um novo ciclo reprodutivo.

As cigarras nativas dos EUA têm esse ciclo que dura 13 ou 17 anos, dependendo da espécie. Como são diferentes tipos de inseto e o país é muito vasto, quase todo ano alguma região presencia o fenômeno. A atual invasão é considerada uma das maiores.
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As cigarras não representam nenhuma ameaça à saúde humana, apenas incomodam bastante devido ao barulho que fazem em seu ritual reprodutivo. A invasão também não prejudica outros animais – pode, no máximo, danificar mudas e arbustos.

Se as 30 bilhões de cigarras – o que é uma estimativa conservadora – forem enfileiradas, preencherão uma distância suficiente para ir à Lua e voltar. Segundo os pesquisadores, a estratégia de sair em grandes volumes é o que garante o sucesso reprodutivo, pois impossibilita que seus predadores – principalmente aves – comam toda a população.
EUA devem ter invasão de cigarras que passaram 17 anos sob o solo
Ciclo do inseto faz com que ele fique anos captando nutrientes de raízes.
Especialistas dizem que 30 bilhões de indivíduos devem sair em breve.

A Costa Leste dos Estados Unidos passará em breve por uma invasão de cigarras que só acontece a cada 17 anos, segundo especialistas. Eles estima que, nos próximos dias, a população do inseto ultrapasse a marca de 30 bilhões na faixa que vai do estado de Connecticut à Carolina do Norte – e inclui cidades importantes como Nova York, Filadélfia e Washington.

Na verdade, essas cigarras já estão lá, mas não aparecem porque ficam escondidas sob o solo. Desde 1996, elas viveram debaixo da terra, captando nutrientes de raízes de árvores e amadurecendo para a reprodução.

A reprodução é a última fase da vida dessas cigarras. Quando a temperatura do solo atingir 18º C, elas saem da terra. Depois disso, se acasalam, depositam os ovos nas árvores e morrem. Suas larvas vão descer para dentro do solo e só sairão de lá em 2030, para um novo ciclo reprodutivo.

As cigarras nativas dos EUA têm esse ciclo que dura 13 ou 17 anos, dependendo da espécie. Como são diferentes tipos de inseto e o país é muito vasto, quase todo ano alguma região presencia o fenômeno. A atual invasão é considerada uma das maiores.
saiba mais

    No DF, barulho de cigarras equivale ao de rua com ônibus e caminhões

As cigarras não representam nenhuma ameaça à saúde humana, apenas incomodam bastante devido ao barulho que fazem em seu ritual reprodutivo. A invasão também não prejudica outros animais – pode, no máximo, danificar mudas e arbustos.

Se as 30 bilhões de cigarras – o que é uma estimativa conservadora – forem enfileiradas, preencherão uma distância suficiente para ir à Lua e voltar. Segundo os pesquisadores, a estratégia de sair em grandes volumes é o que garante o sucesso reprodutivo, pois impossibilita que seus predadores – principalmente aves – comam toda a população.
EUA devem ter invasão de cigarras que passaram 17 anos sob o solo
Ciclo do inseto faz com que ele fique anos captando nutrientes de raízes.
Especialistas dizem que 30 bilhões de indivíduos devem sair em breve.

A Costa Leste dos Estados Unidos passará em breve por uma invasão de cigarras que só acontece a cada 17 anos, segundo especialistas. Eles estima que, nos próximos dias, a população do inseto ultrapasse a marca de 30 bilhões na faixa que vai do estado de Connecticut à Carolina do Norte – e inclui cidades importantes como Nova York, Filadélfia e Washington.

Na verdade, essas cigarras já estão lá, mas não aparecem porque ficam escondidas sob o solo. Desde 1996, elas viveram debaixo da terra, captando nutrientes de raízes de árvores e amadurecendo para a reprodução.

A reprodução é a última fase da vida dessas cigarras. Quando a temperatura do solo atingir 18º C, elas saem da terra. Depois disso, se acasalam, depositam os ovos nas árvores e morrem. Suas larvas vão descer para dentro do solo e só sairão de lá em 2030, para um novo ciclo reprodutivo.

As cigarras nativas dos EUA têm esse ciclo que dura 13 ou 17 anos, dependendo da espécie. Como são diferentes tipos de inseto e o país é muito vasto, quase todo ano alguma região presencia o fenômeno. A atual invasão é considerada uma das maiores.
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As cigarras não representam nenhuma ameaça à saúde humana, apenas incomodam bastante devido ao barulho que fazem em seu ritual reprodutivo. A invasão também não prejudica outros animais – pode, no máximo, danificar mudas e arbustos.

Se as 30 bilhões de cigarras – o que é uma estimativa conservadora – forem enfileiradas, preencherão uma distância suficiente para ir à Lua e voltar. Segundo os pesquisadores, a estratégia de sair em grandes volumes é o que garante o sucesso reprodutivo, pois impossibilita que seus predadores – principalmente aves – comam toda a população.
Pagou caro? Denuncie no #BoicotaRJ
Site que reúne queixas de consumidores contra preços abusivos chega ao Rio de Janeiro
Daniel Carmona e Pablo Vallejos

No ar há um mês para hospedar as reclamações dos consumidores que se sentem prejudicados ao pagar, por exemplo, R$ 12 por um salgado na padaria, o site colaborativo #BoicotaSP já está pronto para expandir suas fronteiras. Com 150 mil visualizações diárias em tão pouco tempo, o projeto que nasceu entre quatro amigos quase que na mesa de bar terá nos próximos dias uma versão para a Cidade Maravilhosa, o #BoicotaRJ, que promete agitar a relação entre clientes e estabelecimentos do Rio em meio aos ventos da inflação.
O bibliotecário Alberto Cirilo e a advogada Pâmela Matta: clientes cada vez mais criteriosos

Ainda antes de desembarcar por aqui, o projeto tem seus potenciais adeptos. “Vou abrir o celular e enviar para o site assim que me sentir prejudicado”, explica o contador Fabrício Menezes, que trabalha na Lapa e costuma frequentar bares e restaurantes da boemia carioca. “Se deixar para o dia seguinte, por vezes de ressaca, a gente desiste. É como ir ao Procon: na hora você tem vontade, mas deixa para depois e acaba desistindo”, acrescenta.

Um dos criadores do projeto, que teve sua primeira versão em uma página do Facebook, o publicitário Danilo Corsi explica a empreitada estratégica. “Vamos expandir o projeto justamente para atender os muitos pedidos que recebemos dos consumidores do Rio”, diz ele, que inclusive já registrou o endereço digital da futura página (www.boicotarj.com.br). O site deve entrar no ar nos próximos dez dias.

Apesar de utilizar o mesmo sistema da versão paulistana, uma espécie de blog abastecido pelos próprios usuários com imagens e relatos de preços subjetivamente considerados “acima do comum”, o criador admite que a experiência no Rio de Janeiro ainda é inimaginável. “Vamos abrir uma Caixa de Pandora. Não dá para dizer nem projetar absolutamente nada. Só depois é que vamos saber o que vai sair disso aí”, acrescenta ele, sem arriscar comparações.

Com um olho no preço e outro no produto, o bibliotecário Alberto Cirilo, que trabalha no Centro, deve ser mais um dos colaboradores da iniciativa. “Eu sempre entro num lugar já sabendo do preço. Mesmo assim, ainda sou surpreendido com coisas caras e acima do valor”, pondera. Afinal, se o barato pode sair caro, como diz o ditado, eles querem uma resposta justamente para o contrário: será que o caro não poderia ser, honestamente, mais barato?

A ideia de apresentar na internet uma bandeira contra os preços considerados abusivos surgiu após as idas e vindas do grupo de publicitários e amigos compostos por Danilo Corsi, Camila Kintzel, Ricardo Giassetti e Marcos Takabayashi. Entre um bar e outro, uma conta e outra, eles eles decidiram sair da zona de conforto. “A gente já dizia há um tempo que o bar que a gente gastava R$ 40 no ano passado, hoje cobra R$ 80 pelas mesmas coisas. Aí teve um caso simbólico: uma amiga nossa pagou R$ 22 por uma cerveja artesanal e o dono ainda queria mais R$ 10 para deixar ela levar a garrafa para sua coleção. Marcamos aquele estabelecimento no Foursquare e fizemos nossa crítica, mas fomos em busca de algo a mais”, justifica Danilo.

Preço justo não é o mesmo que preço baixo

Preço justo é diferente de preço baixo. Quem faz essa ponderação é Antônio Rodrigues, sócio da rede de bares e restaurantes Belmonte, uma das mais conhecidas do Rio de Janeiro. Hoje, além de trabalhar com ingredientes nobres como camarão e bacalhau em seus principais pratos, ele ressalta que os custos operacionais estão muito elevados.

“Toda vez que vou fazer uma compra os preços oscilam muito. Tem dia que o saco de batata sai por R$ 30, depois custa R$ 80. Essa variação dificulta muito o nosso trabalho e eu não posso repassar isso para o cardápio”, diz ele, que ainda ressalta: “Uma única loja tem 25 funcionários, todos com carteira assinada. Põe custo nisso aí”.

Rodrigues não teme iniciativas como o #BoicotaRJ, mas sim por alguns poucos clientes que costumam agir de má fé. “De alguma maneira, você sempre tem que dar razão ao cliente, mesmo quando ele não tem”. Ainda assim, ele faz um contraponto: “Há muitas coisas fora do padrão e gente que quer ganhar mais do que o justo. Isso precisa ser combatido”.

O perfil da mãe carioca
Levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde indica que a maioria das mães no Rio não é casada no papel, não completou o Ensino Médio e dá à luz meninos
O Dia

Rio - A pouca habilidade para a troca das primeiras fraldas evidenciava que Gleice Alice Figueiredo, de 23 anos, acabara de dar à luz. Jonas, de apenas 16 horas, ainda aguardava a definição de seu sobrenome para ser registrado na quarta-feira, mas já era capaz de emocionar a manicure, que se desmanchava toda ao tentar definir a maternidade. “É indescritível. Não sou aquela que entrou na sala de parto. Agora sou mãe. Isto basta”, refletia com os olhos marejados.

Em homenagem ao dia de hoje, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou levantamento que traça o perfil da mãe carioca, baseado em dados de 2012. Segundo a pesquisa, a maioria das mulheres que tem neném no Rio não completou o Ensino Médio (51,6%), é solteira ou não é casada no papel (67,8 %), tem entre 20 e 29 anos (46,1%) e dá à luz meninos (51,1%).
Gleice engrossou estatísticas de partos realizados em maternidades da rede municipal, onde nasceram 42,5% dos 83.994 bebês em 2012

Sem plano de saúde, Gleice, moradora de Bonsucesso, engrossou as estatísticas de partos realizados em maternidades da rede municipal, onde nasceram 42,5% dos 83.994 bebês cariocas no ano passado. Proporcionalmente, a maioria das mães mora na Área de Planejamento (AP) 3.3 (Madureira, Irajá, Rocha Miranda e adjacências). Gleice realizou 14 consultas pré-natais em Clínicas da Família, acompanhando 68% das mulheres que fazem sete ou mais monitoramentos da gravidez.

Entre um afago e outro no filho, sem perceber, a manicure já projetava o futuro de Jonas enquanto fazia balanço da própria vida: “Quero que ele tenha uma infância feliz igual à minha, mas desejo que ele seja mais dedicado à vida escolar”, disse, ao lado do companheiro, o motoboy Diego Inácio da Silva. “Estamos unidos em espírito por essa criança, elo eterno”.

Dedicação para trazer novas vidas ao mundo

Responsáveis pela assistência às gestantes e pela realização dos partos, os médicos obstetras consideram o Dia das Mães um pouco deles também.

“Vivenciamos momentos mágicos. Não existem dois partos iguais. A profissão mudou a minha forma de enxergar o mundo”, garante a ginecologista obstetra Viviane Monteiro, responsável por cerca de mil partos em 12 anos de carreira.

Acostumada aos imprevistos que a especialização impõe, ela garante que o amor ao ofício é capaz de compensar os momentos de correria:

“Nunca sabemos a que horas a criança vai nascer e, por vezes, abrimos mão das nossas vidas pessoais. Tudo isso é compensado quando vejo a chegada de uma nova vida pelas minhas mãos”, declara Viviane.

Dedicação é, de fato, a palavra para quem quer ser obstetra. Além da graduação de 6 anos em Medicina, é necessário realizar residência de 3 anos em ginecologia obstetrícia em uma instituição de saúde.
Transpetro limpa rio em Resende


Uma semana depois do vazamento de óleo combustível que provocou uma série de transtornos em cidades do Sul Fluminense, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, enviou a Resende, neste sábado, uma equipe para fazer a limpeza do Rio Sesmaria. O trabalho foi feito na barreira de contenção perto do Resende Shopping.

Segundo a empresa, o trabalho deve continuar pelos próximos dias e também será feito no Rio Paraíba do Sul. O vazamento de óleo ocorreu numa tentativa de furto de combustível da empresa em São José do Barreiro, cidade paulista que fica na divisa com o estado do Rio. O óleo atingiu primeiro o Rio Formoso, depois o Sesmaria e, em seguida, chegou ao Paraíba.

A poluição afetou Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral e Barra do Piraí, chegando a provocar a suspensão da captação de água nestas cidades e também a suspensão de aulas nas escolas, devido à falta d’água. Inicialmente, a Transpetro informou que teriam vazado oito mil litros de óleo e só quatro dias depois admitiu que foram 49 mil.
Transpetro limpa rio em Resende


Uma semana depois do vazamento de óleo combustível que provocou uma série de transtornos em cidades do Sul Fluminense, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, enviou a Resende, neste sábado, uma equipe para fazer a limpeza do Rio Sesmaria. O trabalho foi feito na barreira de contenção perto do Resende Shopping.

Segundo a empresa, o trabalho deve continuar pelos próximos dias e também será feito no Rio Paraíba do Sul. O vazamento de óleo ocorreu numa tentativa de furto de combustível da empresa em São José do Barreiro, cidade paulista que fica na divisa com o estado do Rio. O óleo atingiu primeiro o Rio Formoso, depois o Sesmaria e, em seguida, chegou ao Paraíba.

A poluição afetou Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral e Barra do Piraí, chegando a provocar a suspensão da captação de água nestas cidades e também a suspensão de aulas nas escolas, devido à falta d’água. Inicialmente, a Transpetro informou que teriam vazado oito mil litros de óleo e só quatro dias depois admitiu que foram 49 mil.
Corpo de jovem é encontrado no Paraíba
 Publicação: sábado, 11 de maio de 2013 (19:41)


Foi retirado do Rio Paraíba do Sul, em Barra Mansa, na tarde deste sábado, o corpo de uma jovem de 18 anos. Ela foi identificada apenas como Aline.
Segundo a polícia, a jovem estava desaparecida desde a última quinta-feira. Ela era moradora  da Vila Maria.
O corpo foi removido para o IML (Instituto Médico Legal), de Volta Redonda, onde será analisada a causa da morte. 
Conheça a lei americana que pode afetar a internet no mundo inteiro

Publicado em 11/05/2013, às 10h53
 
Reprodução
Projeto de lei gera protestos nos Estados Unidos e em diversos países
Cispa: Projeto de lei gera protestos nos Estados Unidos e em diversos países

Tamires Cabraltamires.cabral@diariodovale.com.br
Tamires Cabral
Colunista: Tamires Cabral
Conheçam a Cispa (Cyber Intelligence Sharing and Protection Act) ou "Lei de Proteção e Compartilhamento de Inteligência Cibernética", em tradução livre, aprovada recentemente pelo Congresso norte-americano. Então você me pergunta: E o que eu, usuário de internet brasileiro, tenho a ver com isso? Tudo.

Se você citou a internet, se a utiliza para qualquer coisa, seja estudar, trabalhar, fazer downloads ou apenas se divertir, você tem tudo a ver com a aprovação desse projeto que coloca em risco a privacidade de usuários da web no mundo todo.
Acontece que a Cispa permite que qualquer empresa colete informações particulares de usuários na rede mundial de computadores e as envie para o governo americano e agências online. A desculpa para aprovação dessa lei foi a de que isso poderia ajudar a conter "crimes" cibernéticos, mas na realidade é a pura e simples invasão da privacidade de pessoas em diversos países, independente do fato de serem norte-americanas ou não.
O projeto foi enviado para ser votado no Senado norte-americano, e apesar de ter passado pelo congresso meio que às escondidas, parece estar dividindo a opinião dos deputados e teria levantado suspeitas até do próprio presidente dos EUA, Barack Obama, que se disse preocupado com as questões de privacidade relacionadas à lei.
A imprensa americana tem divulgado que é bastante difícil a lei passar pelo Senado, e que o mais provável é que o projeto seja arquivado na Casa. Mas o modo como a Cispa foi aprovada pelo congresso deixou muita gente preocupada. Por isso, internautas americanos criaram uma petição contra a aprovação do congresso e os demais usuários da internet também decidiram se movimentar e criaram uma petição que pode ser encontrada no site da Electronic Frontier Foundation.
Mesmo que a proposta seja derrubada, a imprensa americana tem divulgado que é grande a possibilidade de que o projeto seja dividido em outras leis como estratégia para ser aprovado nos EUA, em mais uma tentativa de tornar o ambiente web mais hostil para os usuários.
Novela antiga
O Cispa não é o primeiro projeto que hostiliza internautas não só norte-americanos, mas de todo o mundo. No ano passado apareceram os projetos Sopa (Stop Online Piracy Act), algo como "Pare a Pirataria Online", em tradução livre, e Pipa (Protect IP Act), que em português é algo como "Ato para Proteção da Produção Intelectual". Ambos os projetos também têm como objetivo combater a pirataria na internet e outros crimes cibernéticos. O problema é que assim como aquele projeto brasileiro que ficou conhecido como Lei Azeredo, ou AI 5 digital por aqui, essas leis poderiam colocar na cadeia usuários que tivessem simplesmente baixado uma música pela web.
É certo que os direitos autorais devem ser defendidos, mas o meio que os políticos estão procurando colocam simples internautas no mesmo páreo que bandidos perigosos. No caso do Sopa e do Pipa, as leis causaram tanta revolta internet a fora que grandes empresas da web como Google e Wikipédia ameaçaram interromper seus serviços caso os projetos fossem aprovados e participaram dos protestos realizados pelos usuários norte-americanos.
É preciso se manter atento e agir contra esse tipo de projeto. O Cispa é ainda mais perigoso por autorizar, através da Lei, que empresas e o próprio governo americano tenham acesso a tudo o que o internauta faz em seu computador quando conectado à internet. E sabe-se lá o que eles podem fazer com essa informação, já que essa linha do que é privado ou público para empresas e governo já é bastante tênue uma vez que, atualmente, dados de usuários são coletados e vendidos diariamente com o objetivo de fazer publicidade direcionada.
Não se faz omelete sem quebrar os ovos.