Rádio Acesa FM VR: PF prende quadrilha que fraudava auxílio emergencial em Angra dos Reis

terça-feira, 22 de março de 2022

PF prende quadrilha que fraudava auxílio emergencial em Angra dos Reis

www.radioacesafm.blogspot.com.brCerca de 60 policiais federais realizaram nesta segunda-feira, dia 21, operação de buscas e apreensões de busca e apreensão em Angra dos Reis por quadrilhada acsada em fraudar beneficio soclial do auzilio emergencial.

Os oito mandados, que foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, levou os agentes até aos municípios de Barueri/SP e Carapicuíba/SP. O principal alvo da operação - líder da organização criminosa - foi preso em flagrante por falsificação de documento, no bairro de Santíssimo, no Rio de Janeiro.

As investigações apontam que a quadrilha utilizava listas de pessoas - publicadas nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) - que não votaram nas últimas três eleições, e, com estes dados, captavam dados em sites privados de banco de dados e faziam o cadastro no portal gov.br (site de serviços para o cidadão do Governo Federal). Após a realização do cadastro, os criminosos faziam o requerimento indevido do benefício pelo aplicativo Caixa Tem.

A organização criminosa realizava diversas fraudes para dar aparência de verdadeiro ao cadastro, dentre elas, o cadastramento de chips de telefonia no nome dos beneficiários e produção de documentos falsos. Estima-se que mais de R$ 1 milhão possam ter sido recebidos indevidamente pela organização.

O líder da quadrilha é conhecido como um dos maiores falsificadores de documentos do país e já havia sido preso 2016 pela Polícia Civil do Paraná pelos crimes de estelionato e falsificação de documentos. Em novembro de 2020, voltou a ser preso em virtude das atuais investigações, mas por decisão da Justiça a medida foi substituída por uso de tornozeleira eletrônica, porém, as apurações indicam que mesmo com o líder nesta condição, a quadrilha continua atuando e recebendo indevidamente benefícios de auxílio emergencial.

Além do líder da organização, ao menos mais cinco outras pessoas são investigadas e podem responder pelos crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica, falsificação de documento público e organização criminosa, que, somados, podem chegar a mais de 20 anos de reclusão.

O nome da operação, Decipit, em latim, significa enganador.

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