Rádio Acesa FM VR

terça-feira, 9 de abril de 2013

Idosa perde R$10 mil em golpe por telefone

Volta Redonda

Uma idosa, de 82 anos, registrou na delegacia ter perdido R$10 mil em um golpe. Ele foi a 93ª DP (Volta Redonda) ontem (8), por volta das 13h, e disse que um homem, se fazendo passar pelo seu neto, ligou para pedir R$14 mil. Ele teria dito que havia atropelado uma mulher grávida, em Vassouras, que precisa ser operada.

O dinheiro que seria usado nesta cirurgia, precisava ser depositado em uma conta bancária da cidade de Suzano, em São Paulo. Acreditando na história a mulher realizou a transação depositando R$10mil. Mais tarde, o estelionatário voltou a ligar e pediu que ela depositasse mais R$4 mil, mas o procedimento bancário não foi realizado.

A idosa contou que só percebeu ter caído no golpe depois de contar a história para sua filha. O caso já começou a ser investigado pela Polícia Civil.
Loja é roubada três vezes pelo mesmo adolescente
   
Volta Redonda

Um menor, de 17 anos, foi apreendido ontem (8), após de assaltar pela terceira vez uma loja de roupa, na Avenida Paulo de Frontin no Aterrado.

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente teria roubado R$600 do estabelecimento, mas foi reconhecido pelos funcionários. Um policial militar do 10º BPM (Barra do Piraí), que estava de folga, passava em frente a loja, viu a movimentação e conseguiu capturar o suspeito.

Em janeiro o jovem teria entrado na loja fazendo menção de estar armado e levado R$209. Após ser detido o suspeito foi encaminhado à 93ª DP (Volta Redonda), e autuado por fato análogo ao roubo. O menor será encaminhado ao Juizado da Infância e Juventude.

Hoje é o Dia da Biblioteca

Biblioteca é, literalmente, depósito de livros. A palavra vem do grego. Mas, hoje em dia, o conceito de biblioteca vem mudando constantemente por causas das mudanças tecnológicas, que mudaram até o conceito de livro, graças aos livros digitais. O espaço que abrigava livros hoje também guarda revistas, monografias, jornais, além de arquivos digitais de imagem, som e textos.
Saúde

Câncer é segunda causa de mortes no Brasil

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, Apenas as doenças do coração matam mais  que o câncer no país. Cirurgia é o principal tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de transplantes de medula óssea e radio e quimioterapia. Lei determina prazo de 60 dias para início do tratamento, a partir do diagnóstico de câncer maligno.
Paula de Castro

MEC vai avaliar domínio em ciências dos alunos da educação básica
Questões de ciências serão incluídas na Prova Brasil deste ano.
Resultado, no entanto, não será usado para o cálculo do Ideb 2013.

Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
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O ministro Aloizio Mercadante, em entrevista em Brasília nesta quinta.


Os alunos da educação básica que farão a Prova Brasil em 2013 já terão de responder a questões de ciências, afirmou nesta segunda-feira (8) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após evento com líderes empresariais em São Paulo.

As questões da matéria ainda não serão incluídas no cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Porém, segundo o ministro, elas podem ser aplicadas de forma censitária, ou seja, para todos os alunos que participarem da avaliação.

A Prova Brasil é aplicada a cada dois anos para crianças do 5º e 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio e seu resultado é um dos valores usados para compor o Ideb. Até 2011, a prova avaliava o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática. Com a inclusão de ciências, o sistema de avaliação se aproxima de avaliações internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês).

Mercadante explicou que, na primeira edição, a prova de ciências servirá apenas para avaliação e calibragem do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Porém, ainda não está definido se as questões da disciplina serão dadas apenas para uma amostra de estudantes ou se serão ser aplicadas de forma censitária e em larga escala.
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Mercadante explicou que, além de testar o aprendizado dos estudantes em ciências, pretende investir no aumento do número de oficinas e laboratórios nas escolas. "O prazer da ciência está muito ligado ao viver, presenciar a química, a física", disse ele, que também quer expandir a quantidade de museus científicos no país.

Preparação
A ideia de expandir as disciplinas avaliadas pela Prova Brasil/Saeb começou a ser amadurecida no ano passado. Mas algumas redes já estão se preparando para a mudança.

A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, afirmou ao G1, na quinta-feira (4), que os estudantes da rede pública da prefeitura já tiveram questões de ciências na última edição da Prova Rio, aplicada em 2012.

O exame, que consiste em uma avaliação externa que o governo municipal faz nas escolas, é aplicado a estudantes do 3º, 4º, 7º e 8º anos do ensino fundamental. Claudia disse ainda que a prefeitura também aplica uma prova interna a cada dois meses que já incluía questões de ciências, além de língua portuguesa, matemática e redação.

O MEC também estuda substituir a Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no caso da avaliação de estudantes do ensino médio. Veja no quadro abaixo a comparação entre as notas mínima e máxima dos candidatos da edição 2012 do Enem:
ESCALA DE NOTAS DO ENEM 2012
Prova     Nota mínima     Nota máxima
Ciências humanas e suas tecnologias     295,6     874,9
Ciências da natureza e suas tecnologias     303,1     864,9
Linguagens e códigos e suas tecnologias     295,2     817,9
Matemática e suas tecnologias     277,2     955,2
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Fonte: Inep/MEC

Cálculo do Ideb
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Ele foi criado pelo MEC para medir a qualidade no ciclo básico de ensino e já tem quatro edições (2005, 2007, 2009 e 2011). Para chegar ao índice, o MEC calcula a relação entre rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e desempenho na Prova Brasil.

Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

O Ideb possibilita analisar a qualidade da educação em uma determinada escola e nas diversas redes de ensino; no fundamental, é possível avaliar o desempenho dos municípios nas redes públicas e, no nível médio, o Ideb é divulgado por UF. Há também o Ideb Brasil, dividido entre as redes municipal, estadual e privada.

Como a Prova Brasil pretende analisar a qualidade da turma com a maior abrangência, os alunos fazem provas diferentes que só podem ser avaliadas em conjunto. Assim, não há nota individual.

Brasileiros cruzam a fronteira com a Argentina para contrabandear tomate
Em algumas cidades do Paraná, o preço do quilo do produto passa de R$ 8.
Ministério da Agricultura diz que, sem documentos, compra é contrabando.

Com o aumento recorde no preço do tomate, alguns consumidores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, têm cruzado a fronteira para comprar o produto na Argentina. Nos supermercados, o consumidor paga menos da metade do valor brasileiro. No Paraná, por exemplo, em algumas cidades, o quilo passa de R$ 8.

A alta no preço em todo o país se deve aos efeitos climáticos, por conta das chuvas que afetam as plantações. De acordo com o estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta segunda-feira (8), de 18 capitais pesquisadas, o tomate, no varejo, teve alta em 12 em março. Curitiba teve uma oscilação de 2,86%.
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Nos mercados de Porto Iguaçu, na Argentina, a procura dos brasileiros por tomate aumentou tanto que ninguém mais encontra o produto para comprar. “A gente veio rapidamente comprar porque a gente sempre está na Argentina. Então, tem que aproveitar o preço”, disse o webdesigner Marlon Brol.

No entanto, as autoridades do Brasil orientam para os riscos de cruzar a fronteira transportando tomate, pois podem perder a carga. “Esse tomate também não pode entrar porque não está sendo feita uma exportação, não tem certificado sanitário nacional. Está sendo contrabandeado”, alertou o chefe do Ministério da Agricultura Antônio Garcez.
Faetec oferece 30 mil vagas para cursos de qualificação
Comunidades com UPPs e Baixada são prioridade nas inscrições que começam hoje

POR Bruno Dutra

Rio -  A Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) abre a partir de hoje quase 30 mil vagas de cursos de qualificação profissional em 94 unidades espalhadas por todo o estado. A novidade, nesta segunda etapa, fica por conta das 3.832 oportunidades destinadas às comunidades pacificadas do Rio, com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Após participar do curso de qualificação da Faetec em 2010, Bernardo Garcez, 54 anos, conseguiu voltar para o mercado de trabalho e hoje gerencia uma padaria na Zona Oeste | Foto: Divulgação

Vinculada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, a fundação oferece os cursos gratuitamente. Na Baixada Fluminense são, ao todo, 6.048 vagas.

No Rio, serão 9.770 chances. Os interessados têm até o próximo dia 23 de abril para se candidatar às chances, que chegam em um momento que o mercado de trabalho busca por mão de obra mais capacitada.

“Diversas áreas estão em alta e com muito demanda por profissionais. O nosso foco, desta vez, é qualificar os jovens das comunidades pacificadas para atender esta necessidade cada dia maior”, destaca Gustavo Tutuca, secretário estadual de Ciência e Tecnologia.

DIVERSIFICAÇÃO

Os cursos contemplam áreas de moda, beleza, hotelaria, construção civil e informática que, uma das mais concorridas, acumula 50% das vagas. Além disso, os alunos terão a oportunidade de se matricular no curso de inglês — novidade na preparação para grandes eventos no Rio.

“Com a chegada de grandes eventos como a Copa das Confederações, em junho, o fluxo de turismo estrangeiro aumenta, por isso, a intensa preparação”, explica Tutuca.

Aos 54 anos e depois de participar dos cursos de qualificação em confeitaria e panificação, Bernardo Garcez, hoje, é gerente de padaria em Bangu, na Zona Oeste da capital. “Vou fazer o curso de inglês para crescer ainda mais na profissão”, ressalta.
Operadoras fecham o cerco contra os celulares piratas
A partir de 2014, empresas vão impedir uso de aparelhos não-homologados pela Anatel

Rio -  Aparelhos de telefonia móvel sem a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) terão os serviços bloqueados a partir de 2014. As operadoras Vivo, Tim, Claro e Oi preparam, em conjunto, cadastro único que ficará pronto até o fim deste ano com dados de telefones licenciados. A medida permitirá que as empresas impeçam o uso de celular pirata no país.

A categoria de celulares não-homologados inclui aparelhos importados ilegalmente, de grandes fabricantes ou sem marca, modelos falsos que imitam celulares populares e os celulares que chegam ao Brasil nas malas dos viajantes que voltam do exterior.

Para evitar problemas, na hora de comprar um aparelho, o consumidor terá que ter o cuidado de procurar o selo de certificação da Anatel, que contém código numérico. Em caso de dúvidas, deve recorrer ao vendedor para que ele mostre onde o adesivo foi colado.

Vale ficar atento, pois há riscos na compra dos piratas. “Os não-homologados oferecem riscos à saúde, pois não se sabe se passaram por testes que controlam níveis de ruído e de emissão de radiofrequências”, explica Veridiana Alimonti, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

SEM SELO, SEM USO

A homologação é obrigatória. Até quem compra aparelho no exterior precisa ver se há o selo. Caso não tenha, é possível consultar se ele já foi certificado. Basta acessar http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/ e escolher a opção “Consultar produtos homologados/certificados”.

Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), celulares não-homologados representam entre 5% e 10% da base instalada no país. São 263 milhões de linhas ativas. “Piratas usam componentes de qualidade inferior e não recolhem impostos”, diz Eduardo Levy, diretor-executivo da Telebrasil.

Qualidade e saúde em risco

De acordo com o Idec, a ausência da certificação também pode trazer outros riscos, como choque elétrico durante o uso. Além disso, o consumidor que comprar um celular sem o selo da Anatel também pode ter comprado um produto que não funciona corretamente — alguns nem mesmo conseguem fazer chamadas.

O instituto também orienta: “Os dígitos presentes no adesivo são separados por traços e indicam, na ordem: número da homologação, ano em que ela foi expedida e o fabricante”.
TÚNEL DO TEMPO
Aleister Crowley recebe o seu livro da Lei (1904)

Segunda-feira 08/04/2013


* Inauguração da primeira sinagoga em New York, a Shearith Israel (1730).
* A França e o Reino Unido assinam a Entente cordiale (1904).
* Aleister Crowley recebe o seu livro da Lei (1904).
* Fundação da Universidade Federal da Bahia, em Salvador (1946).
* Fundação do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1963).
* Morre Pablo Picasso, pintor espanhol (1973).
* O ator Clint Eastwood é eleito presidente da câmara de Carmel-by-the-Sea, na Califórnia, com 72% dos votos (1986).
* Atentado na Barra da Tijuca, no Rio, mata suspeitos da máfia dos caça-níqueis (2010).

Zig – Zag
*
Hoje: Dia Mundial da Astronomia, Dia Mundial de Combatte ao Câncer, Dia da Natação, Dia do Correio, Dia Nacional do Sistema Braille.
* * O Voltaço, além da excelente campanha no Carioca (emplacou uma sequência de 4 vitórias, igualando o feito de 2005), vai entrar em uma semana decisiva. O time está disputando a classificação para as semi-finais do campeonato e para a Série D do Brasileiro. Na próxima quarta, ele inicia a sua caminhada na Copa do Brasil contra o Avaí.
* Ciente dessa maratona de jogos importantíssimos, a diretoria do clube preparou uma promoção que vai empolgar os torcedores apaixonados pelo Voltaço, que é a venda de ingressos casados. Com R$ 10, o torcedor pode comprar os ingressos para o jogo contra o Avaí (nesta quarta-feira às 20h30) pela Copa do Brasil e também para o jogo contra o Olaria no final de semana pelo Carioca.
* As vendas dos ingressos antecipados começam hoje, em três bairros da cidade Retiro (posto Camuri), Aterrado (Estádio) e Vila (Rent a Game - Pontual Shopping).
* * Em recente coletiva, na semana passada, a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, está dando demonstração de todo seu empenho, para dar uma impulsionada na cultura do país.
* * Dentro do Plano Estratégico do seu Ministério, o mais arrojado será o “Vale Cultura”.
* * Ela inclusive estimula o retorno dos cinemas e apoios aos teatros.

Corda Bamba

As forças de resistência, contrárias à permanência do deputado Feliciano, na presidência da comissão dos Direitos Humanos, continua em plena atuação.
Ontem, segundo informe pelas redes sociais, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs disse que presidente da CDH abre precedente perigoso com reuniões a portas fechadas e prisão de manifestante.
Para o Conic, o deputado resiste a deixar o cargo por ter gostado da “exposição midiática”.

Flor Do Caribe

* A atriz voltarredondense, Camilla Carandino, na contagem regressiva para sua estreia na novela Flor do Caribe.
* Ela entra em ação, no trigésimo quarto capítulo, que vai ao ar, no próximo dia 18, uma quarta-feira.
* Aliás, em seu facebook, numa conversa com uma amiga, Camilla recorda que o Teatro Gacemss foi, é e será sempre seu palco preferido.
* Foi nesse palco, suas primeiras aulas de teatro, onde vislumbrou a possibilidade de ser atriz, foi neste palco que assistiu uma peça chamada "Uma Relação tão Delicada", com as incríveis atrizes Irene Ravache e Regina Braga, e que naquele momento, fascinada pela brilhante interpretação das duas, descobriu que “aquilo” era ser atriz, que queria ser quando " crescesse".
* Foi no palco do Gacemss que estreou sua primeira peça, profissional, Luluzinhas Club.
* O Gacemss, a mostrou que o mundo é grande e de infinitas possibilidades!!!
* “Vida longa a este espaço de resistência cultural incrível !! Vida longa ao Gacemss !! Que ele continue a formar artistas, a formar cidadãos!!!”.
* “Espero poder encenar outra peça neste Palco que pra mim é tão especial!!”

Sala Vip
* Foi realizada semana passada, uma palestra no salão da Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda, sobre gastronomia e lucratividade.
* O evento foi marcado por um momento muito especial, quando aconteceu uma homenagem póstuma pela Diretoria Executiva da CDL-VR e CDL- Jovem ao empresário Ludovico Leonardo Mollica, um dos fundadores e primeiro presidente da entidade, falecido em junho do ano passado.
* O salão da CDL recebeu uma placa com o nome do empresário.
* Quem representou a família foi o médico oftalmologista e empresário Leonardo Mollica Filho, que agradeceu a iniciativa da CDL-VR.
* “Meu pai considerava a CDL-VR como sua segunda casa. Fico grato por homenageá-lo desde quando ainda era vivo”, comentou.
* O médico Pedro Matioli, esteve reunindo sábado, para almoço, na casa de campo em Bananal, alguns de seus amigos da área médica para agradecer as comemorações que recebeu pelo seu aniversário.
* O comunicador Uiára Araújo, além de seu programa pelo Rádio, em AM e FM, estreando diariamente pela TV Ideal (Canal 8), a partir das 10h, o “O Rádio na TV”.
* Em ambos, ele conta com a importante participação de sua partner, Silvana Lobo.
* Gláucia Nyrady, embarcando hoje no Aeroporto Internacional Tom Jobim, rumo a Orlando.
* A Agrada que tem coordenação do médico psicanalista e psiquiatra Rubens Melo, promove nesta quarta-feira, no auditório da Cruz Vermelha, na Vila Santa Cecília, mais uma importante palestra.
* A abordagem será: “Direitos e Deveres de Pais e Filhos” com Rodnei de Souza (Conselheiro Tutelar).
* Público alvo: Pais e Profissionais da Educação e Saúde.
Estudantes da rede municipal não terão férias em Julho
   
Volta Redonda

A Secretaria de Educação de Volta Redonda divulgou hoje (08) o planejamento para a reposição das aulas perdidas em razão da greve do funcionalismo público. Os alunos da rede municipal de ensino não terão férias no mês de julho, como ocorre normalmente. Os 13 dias que seriam dedicados ao recesso escolar servirão para a reposição do conteúdo perdido durante pouco mais de um mês de paralisação.
Serão 27 dias de aulas repostas, sendo 13 das férias de julho, nove no mês de dezembro e cinco sábados durante o resto do ano. Além disso, o ano letivo, que seria encerrado no dia 19 de dezembro, se estenderá até o dia 23.
A secretária de Educação, Therezinha dos Santos Gonçalves Assumpção, afirmou que se reuniu ontem com os diretores das escolas do município para apresentar um novo plano de ensino.
- Os dias utilizados para o projeto "Sábado nas Escolas" não estão sendo contabilizados como reposição, já que fazem parte do total de dias letivos necessários para a aprovação. Essas atividades atendem somente aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental - frisou.
O município possui 92 unidades escolares, porém a secretária garante que 40 delas funcionaram normalmente durante o período de paralisação.
- Nosso balanço apontou que 50 delas sofreram com as consequências da greve, funcionado parcialmente. Além disso, duas ficaram totalmente paralisadas, a Escola Municipal João Haasis, no Eucaliptal, e Gotinhas de Amor, no bairro 249 - ressaltou.

Planejamento

Para que um aluno seja aprovado, a secretária destacou que são necessários 200 dias letivos e 800 horas de aula - além das notas.
- Nossas reuniões são para solicitar a colaboração das diretoras das unidades no cumprimento dos planejamentos. Além disso, a equipe de supervisão da Secretaria de Educação também estará presente nas unidades de ensino para acompanhar o repasse do conteúdo para os estudantes - ressaltou.
Segundo ela, o planejamento foi elaborado conforme os dias em que cada unidade ficou parada, podendo variar de acordo com o tempo de paralisação de cada profissional.
- Nosso planejamento está atrasado, porém os alunos não terão perda de conteúdo. O importante é que as famílias não deixem de encaminhar os estudantes para as unidades. O calendário foi feito com muito cuidado pelo Departamento Pedagógico, já que o objetivo é que todos finalizem o ano letivo dentro do cronograma de ensino - argumentou.
Dias antes de a greve ser deflagrada, segundo Therezinha, o planejamento para os próximos quatro anos seria apresentado para as diretoras, porém a divulgação foi adiada.
- As reuniões também estão sendo utilizadas para divulgar o programa de gestão da escola pública do município, que já foi apresentado na reunião do secretariado. Traçamos metas que serão cumpridas. Vamos visitar as escolas e trazer as diretoras para a Secretaria de Educação. Nossa intenção é estreitar as relações e acompanhar o ensino - falou.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Só há uma coisa neste mundo, à qual vale a pena dedicar toda a sua
vida. É a criação de mais amor entre os povos e a destruição das
barreiras que existem entre elas.    Conde Leon Nikolaievitch Tolstoi
Vivemos em uma sociedade em constante mudança. Nunca houve um tempo em que as pessoas questionassem tanto a existência de Deus e os valores morais que Ele ensinou. Haja vista o intenso debate que nós cristãos temos acompanhado em nossa nação. O salmista já afirmou sabiamente que o néscio questiona a existência de Deus. Por não temer o Criador, eles têm se corrompido e tem feito coisas abomináveis.

A questão que levanto com esse devocional é: o ímpio tem seus motivos para questionar a existência de Deus e viver uma vida desregrada. Mas e nós cristãos? Até quando coxearemos em dois pensamentos? Até quando duvidaremos do Seu poder e daquilo que Ele pode fazer em nossas vidas? Em nome de Jesus Cristo, é tempo de ter uma fé operante no Senhor. Crer e agir, confiar e se comprometer, deixar de lastimar e viver o melhor que Ele tem reservado para aqueles que o temem!

Que esta seja uma semana de transformação! Que Deus vos abençoe ricamente!

Enterro de traficante DG tem briga de viúvas

Traficante DG foi enterrado no cemitério de Inhaúma Traficante DG foi enterrado no cemitério de Inhanhuma.
O corpo do traficante Diego de Souza Feitosa, o DG, de 29 anos, foi enterrado na tarde deste domingo, no cemitério de Inhaúma. O sepultamento foi marcado por uma briga de viúvas. O velório havia começado na tarde de sábado. Por volta do meio-dia, quando o caixão saía, dentro de uma Kombi, da capela 6 do cemitério, uma loura e uma morena discutiram. E foram ouvidos gritos como: “O marido é meu!”

Cerca de 80 pessoas — entre parentes, amigos e vizinhos, andaram pouco mais de 100 metros até a cova 52.020, onde o corpo foi sepultado. O irmão do traficante, Luan de Souza Feitosa — preso, em setembro, acusado de ajudar DG a fugir da carceragem da 25ª DP (Engenho Novo) — teve o pedido de ir a cerimônia negado pela Justiça.

Na porta do cemitério, o grupo cercou a Kombi para impedir que jornalistas fotografassem o caixão, que foi colocado em um jazigo provisório. DG foi morto com um tiro na cabeça durante uma operação do Bope, na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, no sábado.
Corrupção na polícia: deputado vai convocar secretário Beltrame para audiência pública
Alessandro Molon quer fazer audiência pública com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame Alessandro Molon quer fazer audiência pública com o secretário de Segurança, José


O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, vai apresentar nesta segunda-feira um requerimento convidando o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para apresentar, em uma audiência pública, a estratégia de combate à corrupção do governo do estado. A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, também serão chamados.

- Gostaria que o secretário dissesse o que ele pretender fazer para corrigir este grave quadro para o Rio de Janeiro. A pesquisa divulgada pelo EXTRA mostrou o quanto os cidadãos estão expostos a este tipo de prática, que é ser achacado por quem deve nos proteger. Isso é muito triste - criticou Molon, que pretende votar o requerimento na quarta-feira.

Presidente da mesma comissão, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) afirmou que pretende indicar ao Ministério da Justiça que seja criada uma Ouvidoria Nacional, para que a população possa denunciar casos de corrupção:

- Dependendo da situação, a Polícia Federal pode montar escuta e pegar uma quadrilha.

O deputado estadual Iranildo Campos (PSD) também planeja audiência na Assembleia, para debater a pesquisa. Além de Regina Miki, serão convidados representantes da Corregedoria da PM e da Secretaria de Segurança.

Por não conhecer os critérios da pesquisa, a Secretaria de Segurança informou que não teria como comparar o número de denúncias recebidas pela ouvidoria com o resultado do levantamento do governo federal. Em 2012, apenas 90 denúncias foram registradas contra PMs na ouvidoria.

Em entrevista ao EXTRA, o corregedor da Corregedoria-Geral Unificada, Giuseppe Vitagliano, explicou como o Estado do Rio combate a corrupção dentro da polícia. Confira:

Qual é a estratégia de combate à corrupção policial do estado?

Temos as corregedorias internas da PM e da Civil, além da CGU. A nossa intenção é apurar as infrações mais graves. Como acompanhamos as apurações destas corregedorias internas, temos o poder de avocar para a CGU estes processos. Os crimes de corrupção são as infrações administrativas mais graves cometidas pelos funcionários. O número de extorsões tem diminuído. Pode parecer que tem aumentado, porque as vítimas atualmente têm coragem de comparecer às corregedorias.

Por que os praças são mais expulsos do que os oficiais?

A reforma ou a demissão dos oficiais só pode ser feita por meio do Tribunal de Justiça. Às vezes, demora bastante, porque o número de processos é alarmante. O soldado é punido com rapidez. Por isso, temos um número maior de punições de soldados.

Como deve proceder o cidadão que for achacado por um policial?

Se houver possibilidade de flagrante, sugiro que vá direto à CGU, porque a nossa equipe vai ao local e tentará prender o autor em flagrante. Se não houver, vamos anotar os dados fornecidos e vamos apurar.

Os casos de extorsão são efetivamente punidos?

Quando existe certeza, sim. Seja na Polícia Civil, seja no Conselho Militar, nós observamos a ampla defesa e o direito ao contraditório, que são os direitos constitucionais. O processo deve ser bem feito, para evitar que a investigação seja questionada no Judiciário.

A extorsão é passível de expulsão?

Provada, o policial é inexoravelmente demitido. A corrupção é incompatível com o exercício da atividade policial. O policial deve ser honesto por princípio. Ele não pode continuar na Civil ou na PM.

A secretaria tem algum mecanismo de reintegração deste policial à corporação?

Quando ele é punido, dependendo do que foi, pode ser também um ilícito penal, além de administrativo. Se for PM, vai ser na Justiça Militar. Se for civil, será na Justiça comum. Mais tarde, tendo cumprido a pena, ele pode voltar. Mas não passaria na pesquisa social da PM, que talvez contra-indique ele a voltar à polícia.
Lima Netto diz que tinha outro modelo

CSN - 20 anos da privatização

A privatização permitiu transformar a CSN, uma estatal anacrônica, em empresa competitiva e valiosa. Isso não se discute. A coisa muda de figura, porém, quando se analisa o processo de privatização em si e, especialmente, suas consequências para a cidade do aço, como Volta Redonda se tornou conhecida por abrigar a siderúrgica projetada por Getúlio Vargas para inserir o Brasil na era da industrialização.

Para que a venda se tornasse possível, foi preciso submeter a companhia a um profundo e traumático processo de saneamento, que teve início em 1990, quando, ainda no governo Fernando Collor, o engenheiro Roberto Procópio Lima Netto foi designado para a presidência da companhia. Ele tomou posse em abril de 1990, permanecendo no cargo por quase três anos. Para muitos moradores de Volta Redonda, especialmente os que perderam o emprego, Lima Netto virou sinônimo não apenas de demissão e da privatização, mas também da forma como ela se deu.

Pois, surpreendentemente, duas décadas depois, o engenheiro afirma que, se dependesse dele, o modelo de venda da CSN teria sido outro. "A privatização era a única saída. O que questiono é como foi feita", disse Lima Netto ao FOCO REGIONAL. Ele conta que teve uma conversa com o então governador Leonel Brizola para propor que defendessem o que chama de "privatização popular", em que os empregados controlariam a CSN.

- Em princípio o Brizola aceitou e, por outro lado, consegui com o governo que o Clube de Investimentos da CSN (formado para que os empregados participassem do processo) pudesse comprar até 20% das ações. Com a CBS Previdência (fundo de pensão dos empregados) seria possível ter o controle. Com 45% os empregados controlariam a empresa, o restante seria pulverizado. A CSN pertenceria aos empregados – afirmou.

Segundo ele, a proposta não avançou por dois motivos: foi demitido da presidência quando Itamar Franco assumiu o governo e porque Brizola "mudou de opinião". Lima Netto enfatiza que o modelo proposto por ele foi adotado na Usiminas, apesar de na siderúrgica mineira a participação dos empregados ter sido limitada a 10%. Mesmo assim, eles tiveram a maior parte das ações por um longo tempo. "Foi uma pena ter dado errado. Seria a única (empresa) no Brasil com este modelo, que poderia servir para outras", lamentou Lima Netto, que, franco como de hábito, ainda hoje critica o também engenheiro Sebastião Faria, seu sucessor na presidência da CSN e que estava no cargo quando se deu a privatização.

- O Faria não queria a privatização. Tanto que o Clube de Investimentos comprou 11% das ações. Ele poderia ter viabilizado para que comprasse 20% – declarou.

Lima Netto garante ainda que era contra a inclusão de todo o patrimônio da siderúrgica no leilão. "Não fui favorável que tenha sido deste modo, mas depois que saí (da presidência) fiquei à margem. Poderia ter sido feita a doação de terrenos para a prefeitura. Em termos de valor da siderúrgica, esses terrenos não valem nada", comentou.
Divulgação
Lima Netto: Engenheiro comandou processo de reestruturação para viablizar venda da CSN
Demissão deixou mágoa

Vinte anos podem ter sido suficientes para amenizar, mas não foram suficientes para apagar a mágoa que Lima Netto carrega por também ter sido demitido da CSN quando Itamar se tornou presidente da República. Em síntese, ele não se conforma por não ter sido reconhecido seu esforço de sanear a companhia, enfrentando a ira de vários setores de Volta Redonda e do meio sindical de todo o país, que lhe renderam, e à sua família, até ameaças de morte. Mais: perdeu o posto depois de a CSN bater recorde de produção ainda como estatal.

- É claro que isso me magoou muito – declarou, revelando que um dos "braços direitos" de Itamar era amigo de Sebastião Faria, que o sucedeu no cargo. Garante até que, quando caiu, já tinha o apoio dos empregados, apesar de todos os cortes que promoveu.

Hoje atuando como consultor, mas dedicando a maior parte do tempo a escrever (principalmente em seu blog, no endereço happinessacademyonline.org), Lima Netto, aos 73 anos, é enfático ao afirmar que jamais mentiu para os empregados ao propagar que, adquirindo ações da CSN para a privatização, todos ficariam ricos. "Eles iam ficar ricos, sim. O (então) ministro (Ozires Silva) queria que eu vendesse Casa de Pedra à Vale por US$ 200 milhões e não aceitei, porque a mina era estratégica para a siderúrgica. Posteriormente, a mina foi retirada da CSN sem que os empregados ganhassem um centavo e hoje deve valer uns US$ 10 bilhões".

Segundo ele, os metalúrgicos que compraram as ações da empresa acabaram vendendo porque o Clube de Investimentos perdeu força ao ser dominado por Benjamin Steinbruch e pela cultura imediatista do trabalhador brasileiro de ganhar dinheiro.

Questionado pela privatização ter deixado um imenso passivo social em Volta Redonda, Lima Netto disse que a compensação viria através da geração de empregos com o cinturão de fornecedores que ele criou, mas que acabou sendo desfeito: "O cinturão já estava gerando três mil empregos e poderia gerar muito mais, com mais atividade econômica". Ele admitiu que ficou, sim, um grande passivo ambiental, mas acredita que, sendo a empresa privada, é mais fácil enfrentar a questão.

O distanciamento da CSN em relação à cidade também foi comentado pelo ex-presidente da empresa, que disse não entender por que a sede administrativa foi levada para São Paulo: "Não sei o que se pode fazer em São Paulo que não se possa fazer no Rio ou em Volta Redonda". Sobre o controlador da CSN, Lima Netto – que após a privatização chegou a ocupar a presidência novamente por um certo período – disse que o mercado tem medo dele. "Seu objetivo é só gerar dividendos e pagar seus empréstimos".

Autor do livro "A Volta por Cima", em que narra sua experiência na siderúrgica pela complexidade da missão que recebeu, o engenheiro, contudo, repete que a única saída para a CSN era a privatização: "Se depois de saneada a empresa permanecesse estatal, os problemas voltariam: ia começar a ter prejuízo, ia encher de gente de novo e quebraria outra vez". Errado, de fato, ele não está.
Sindicalista critica lideranças

CSN - 20 anos da privatização

É provável que pouquíssimas pessoas tenham lido com atenção o edital de privatização da CSN. Não que o contrário significasse mudar a determinação do governo de vender empresas estatais naquele início de anos 1990. Ocorre que o debate ficou apenas no campo ideológico: de um lado os que eram a favor, do outros, os que estavam contra. Não houve um movimento organizado que chamasse a atenção para o fato de que estava em jogo o futuro não apenas de uma usina siderúrgica, mas também das consequências para a cidade nascida e desenvolvida em seu entorno.

A privatização da CSN se deu com o apoio, outrora impensável, do poderoso Sindicato dos Metalúrgicos, o mesmo que, tendo à frente Juarez Antunes, somente cinco anos antes havia liderado a greve na empresa que culminou com a morte de três operários, em confronto com o Exército, na busca do cumprimento de reivindicações trabalhistas, como o turno de seis horas.

A morte de Juarez, em fevereiro de 1989, deixou o sindicato sem um líder carismático e, pior ainda, com seus seguidores rachados. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) perdeu o comando da entidade para a Força Sindical depois que um grupo dissidente, denominado "Formigueiro", passou a apoiar a privatização, se aliando a Lima Netto. O principal expoente deste grupo é Luiz de Oliveira Rodrigues, o Luizinho, que, passados vinte anos, afirma que Volta Redonda abriu mão de debater o processo, deixando escapar a oportunidade de discutir contrapartidas para a cidade.

Antes, porém, o sindicalista reitera sua visão de que não havia outra saída para a CSN. "Era uma empresa que, como estatal, não conseguia competir. Falam muito do preço (de venda), mas o pessoal (investidores) tinha tanto medo de entrar na CSN que no dia do leilão não foram vendidos os 51%. O BNDES teve que esperar mais dois dias para conseguir vender, do contrário o leilão não teria validade", relembrou.

- O mercado não queria comprar a CSN, que precisava de grandes investimentos em tecnologia. Quando você privatiza uma empresa que desperta interesse aparecem dois, três consórcios, como foi com a Vale. Por que só teve um na CSN?

A crítica do sindicalista à cidade é por não ter havido disposição para dialogar: "Os atores políticos e econômicos de Volta Redonda fizeram questão de ficar de fora do processo, que poderia ter sido muito melhor para Volta Redonda. O edital estava aberto (a proposições)".

Para exemplificar, Luizinho conta que, certa vez, estava na antessala do presidente do Programa Nacional de Desestatização (PND), aguardando ser atendido por André Franco Montoro Filho, que naquele momento estava reunido com o então prefeito Paulo Baltazar, o então deputado federal Marino Clinger, Doralice Fernandes e o bispo de Volta Redonda, dom Waldyr Calheiros. Segundo Luizinho, depois que eles saíram, Montoro Filho disse que Baltazar tinha demonstrado preocupação apenas com o passivo ambiental, enquanto os demais somente se posicionaram contra a privatização, pedindo que o processo fosse interrompido.

- Se a cidade tivesse participado, o edital seria outro – acredita Luizinho.

O ex-presidente do sindicato admite: "Ninguém sabia que tinha terra sendo vendida junto, acho que nem quem preparou o edital sabia". Ou melhor, quase ninguém: "O (Luiz) Xavier (também diretor da CSN à época) chamou muito a atenção para isso".
‘Trabalhador não teve consciência do poder’

Considerando a privatização fato consumado, a preocupação do sindicato, afirma Luizinho, era com os funcionários e sua participação no processo. Porém, ele lamenta que os trabalhadores não tenham conseguido enxergar o tamanho do poder que tinham nas mãos com as ações da CSN, se tornando acionistas através do clube criado para permitir a participação. "O Clube de Investimentos CSN chegou a ser a segunda maior empresa da região, com R$ 400 milhões em ações. Éramos os maiores acionistas, mas os trabalhadores não tiveram consciência disso".

Para ele, de certa forma os operários foram levados pelo discurso de Lima Netto de que as ações os deixariam ricos, o que fez com que muitos se desfizessem dos papéis em pouco tempo: "A cultura do trabalhador é de ganhar dinheiro e não de conquistar poder".

Luizinho avalia que não é possível imaginar a CSN nos dias de hoje se não tivesse sido privatizada. "A empresa dava prejuízo diário de US$ 1 milhão. A ordem do governo era deixar fechar, embora é certo que não tivesse coragem para deixar acontecer. Mas seria uma empresa falida", afirmou. Ele lembra que, nos anos 1980, já em grave crise, a empresa deixou de pagar a "girafa", uma espécie de participação nos resultados daquela época, e atrasou salários: "Foi um sinal evidente de que o projeto de 1940, de ter uma cidade cuidada pela empresa, estava falido".

Luizinho defende o papel exercido pelo sindicato, de "diminuir o sofrimento" dos empregados durante o "doloroso processo de saneamento". A CSN, enfatizou, tinha 24 mil funcionários, fora 12 mil indiretos. Hoje, são oito mil empregos diretos.

Após a privatização, Luizinho passou a ter assento no Conselho de Administração da CSN, com direito a três dos cinco votos, como representante da Vale, da Previ e do Clube de Investimentos. E conta uma passagem interessante para ilustrar que nem mesmo os investidores sabiam o que, de fato, tinham recebido ao comprar a CSN: "Numa das primeiras reuniões do conselho, foi lida a carta de um interessado em comprar uma faixa de terra às margens da Rodovia dos Metalúrgicos. Só então eles se deram conta do patrimônio que foi junto e contrataram uma empresa para auditar as terras e determinar o valor".

Enfrentando até agora as críticas de outros sindicalistas pela postura adotada na privatização, Luizinho reitera que não havia alternativa e que o sindicato tentou defender sua categoria: "Até hoje não houve uma denúncia de que, neste processo, o sindicato tenha se metido em qualquer promiscuidade".
‘Eram os bons contra os maus’

CSN - 20 anos da privatização

"O processo de privatização era necessário. O Estado não tem capacidade de gestão e a situação da CSN era lastimável". A afirmação é de Luiz Albano, outro integrante da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos sobre a guinada de um grupo a favor da transferência do controle acionário da siderúrgica para a iniciativa privada. Antes descrito como sindicalista radical, Albano cita um exemplo para resumir em que havia se transformado a CSN no final dos anos 1980: "A área de compras da empresa era chamada de departamento de roubos e furtos".

Na sua visão, a CSN e a RFFSA (Rede Ferroviária Federal) disputavam, naquela época, um páreo duro em descalabros. "A prova recente está aí: a China cancelou um contrato de compra de soja brasileira devido ao gargalo do país em infraestrutura", disse, para citar mais um exemplo da ineficiência do Estado.

Albano não deixa de reconhecer, porém, ter havido "equívocos" no processo de privatização. Para ele também, os trabalhadores poderiam ter assumido o controle da CSN. "O problema é que éramos totalmente despreparados, analfabetos em termos de economia", afirmou, para depois lamentar a dicotomia que existiu nas discussões: "Os meios sindical e político, bem como o clero, ficaram debatendo quem era contra e quem era a favor. Enquanto isso, o barco passou. Todo mundo que era contra não quis discutir e assim foi vendido o CNPJ da empresa, com todos os seus ativos e não só a usina de aço".

Depois de vinte anos, avalia Albano, é fácil falar o que poderia ter sido feito de diferente em benefício da cidade, mas, naquela época, era muito mais uma briga política do que qualquer outra coisa: "De um lado estavam os bonzinhos, que eram contra. Do outro, os maus, porque estavam a favor".

Com seu estilo direto, Albano critica aqueles que reclamam do presidente da CSN por não doar terras para a cidade se desenvolver. "Quem reclama do Steinbruch? Não vejo nenhum acionista reclamando. O governo, através do BNDESPar, é sócio da CSN e também não reclama. Isso significa que os acionistas o veem como um grande gestor. Além do mais, não vejo ninguém dando nada pra ninguém. Se alguém tem interesse em investir na cidade, por que não faz uma oferta à CSN pelas terras?".

MÁ GESTÃO – Prefeito de Volta Redonda que assumiu justamente no ano em que a empresa foi vendida, o hoje vereador Paulo Baltazar também afirma que a CSN era um "mau exemplo de gestão", embora não fosse um mau negócio. "A empresa era mal utilizada, estava a serviço de alguns grupos, mas a forma de privatizá-la não deveria ter sido aquela, que provocou um grande ônus social para a cidade. Isso deveria ter sido levado em conta".

O governo federal, diz Baltazar, deveria ter revertido o que entrou em dinheiro em medidas ambientais e sociais, o que, por não ter sido feito, trazem reflexos até hoje para a cidade. "Privatizada, a CSN produziu mais e se tornou mais lucrativa, gerando mais impostos", disse ele sobre o lado positivo.

Baltazar nega que não tenha tentado discutir a questão social no processo de privatização: "Tentei falar com o presidente Itamar Franco e não consegui. Nem o governador (Brizola) ele recebeu. Sequer com a questão ambiental ele concordou. O assunto só foi incluído porque houve uma liminar".

Baltazar concorda que o ambiente conflituoso das privatizações impediu que o processo fosse analisado com mais serenidade: "Seria possível num clima menos conturbado. O processo era irreversível por conta da determinação do governo Itamar de vender a CSN e as consequências para a cidade acabaram como um apêndice da discussão ideológica".
Polêmica sem fim

CSN - 20 anos da privatização

Duas décadas depois da privatização da CSN – símbolo do processo industrial no país – o modelo adotado para transferir a administração da siderúrgica à iniciativa privada ainda provoca controvérsias. Vendida em 1993, em abril – mês de sua fundação –, a CSN, que nesta terça-feira (9), completa 72 anos de fundação, passou por uma profunda transformação neste período. Saneada ainda quando estatal, num processo turbulento comandado pelo engenheiro Roberto Procópio Lima Netto, a empresa financeiramente falida e politicamente loteada se transformou numa das mais competitivas e lucrativas do setor no mundo.

Se para Volta Redonda a privatização teve custos elevados, notadamente sociais, não se pode negar que trouxe benefícios: com os impostos que passou a pagar o orçamento do município saltou de R$ 160 milhões, em 1996, para os quase R$ 800 milhões previstos para 2013. O rompimento do cordão umbilical que a ligava à CSN fez Volta Redonda amadurecer e buscar alternativas para sua economia. Mas é um exagero pensar que a cidade já não depende mais da CSN.

O grau de dependência é menor, mas ainda é consideravelmente alto, o que é absolutamente normal diante da grandeza da siderúrgica. Recentemente, o prefeito Antônio Francisco Neto, ao prever dificuldades financeiras para o município no decorrer deste ano, apontou justamente a queda da arrecadação advinda da CSN como o principal motivo. A preocupação com uma possível compra da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) pela CSN, com o risco de esvaziamento de unidades em Volta Redonda, também evidencia a importância da siderúrgica.

Na semana passada, o FOCO REGIONAL  ouviu alguns personagens históricos da época da privatização e a conclusão é que, hoje, todos comungam que o modelo de venda não foi o mais adequado, embora a desestatização fosse irreversível.

Isso se deu, ressaltam, porque à época o debate ficou restrito ao campo ideológico, sem apresentar formas compensatórias com a privatização da "grande mãe da família siderúrgica". Assim, os que à época pensaram ter adquirido apenas uma fábrica de aço descobriram, logo depois, que tinham se tornado também donos de terras, hospital e de escola técnica, entre outros patrimônios que nada têm a ver com siderurgia.

A venda de todo o patrimônio da companhia volta e meia surge no noticiário local quando o tema é a inexistência de espaços destinados a novos investimentos na cidade. O preço mínimo fixado para a venda também é motivo, até hoje, de controvérsias.

O leilão da CSN na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi o segundo (o primeiro foi o da Usiminas) de uma empresa do grupo Siderbrás, holding que reunia as siderúrgicas estatais do país. Realizado sob calorosos protestos em 2 de abril de 1993, uma sexta-feira, o leilão precisou ficar em aberto até a segunda-feira seguinte. E só foi concluído porque o governo recomendou à Vale, através de sua subsidiária Docenave, que comprasse mais uma parcela de ações.

Isoladamente, por sinal, a aquisição fez da Docenave, na época, a maior controladora da siderúrgica de Volta Redonda. O grupo Vicunha, do empresário Benjamin Steinbruch, que acabou se tornando o controlador da companhia, saiu do leilão com 9,1% das ações.

A CSN foi vendida no governo Itamar Franco (1992-1995), quando a empresa era presidida por seu ex-diretor de Operações, Sebastião Faria.

A reportagem que você confere a seguir, nas páginas 8, 9, 10 e 11 traz depoimentos inéditos e surpreendentes sobre a privatização, concedidos por Lima Netto, Faria, Paulo Baltazar (à época prefeito de Volta Redonda) e Luiz de Oliveira Rodrigues, o Luizinho, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, além de Luiz Albano, dirigente da mesma entidade. O apoio do sindicato contribuiu para que o projeto de desestatização se efetivasse.

domingo, 7 de abril de 2013

Hoje é Dia Mundial de Combate à Hipertensão



A hipertensão se caracteriza pelo aumento da pressão arterial e piode ser causada por questões hereditárias, obesidade, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo e estresse. É hipertenso quem mantém pressão acima de 14 por 9, mas há variações conceituais sobre a partir de que medida podederia ser diagnosticada a hipertensão. Música do dia: Na Pressão, de Lenine.

De olho nos melhores, empresas buscam profissionais na universidade
Estudante de engenharia civil será efetivada logo após colação de grau.
Empresas procuram coordenadores dos cursos que indicam os alunos.

Ainda que a baixos níveis, o crescimento do país faz com as empresas enxerguem nas universidades uma opção para recrutar novos profissionais, principalmente, quando se fala das áreas de tecnologia da informação e engenharia. É cada vez mais comum os professores indicarem diretamente para as empresas os melhores alunos. Estes não conhecem a angustia e a insegurança da busca pelo primeiro emprego.

“Nossa, eu me sinto muito aliviada”, contou Patrícia Cesnik da Silva, de 25 anos, que se torna engenheira civil no fim de abril pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Hoje é estagiária em uma empresa de Curitiba e em 26 de abril será a colação de grau. Já no dia 1º de maio ela será efetivada como engenheira.

“É uma sensação de trabalho bem feito. A gente, aqui no estágio, ou você encara a realidade e tenta fazer o melhor, com respeito e a ajuda dos colegas, ou vem aqui e brinca. Eu trabalhei bastante. Nas férias eu vinha e ficava o dia inteiro trabalhando”, lembrou.

O processo de seleção da Patrícia iniciou em uma troca de e-mail entre a empresa e os coordenadores do curso. Ao G1, ela explicou que existia um grupo de e-mail dos alunos do curso e que os coordenadores avisaram a existência de vagas de estágio na empresa onde Patrícia trabalha. Depois de um ano e meio, ela recebeu a boa notícia. Outros dois estagiários também concorriam à vaga. “Eles fizeram uma aposta, pelo trabalho que eles já viram”, avaliou Patricia. Nem por isso a dedicação vai diminuir. Ela acredita que agora deve trabalhar ainda melhor para
Aqui no estágio, ou você encara a realidade e tenta fazer o melhor, com respeito e a ajuda dos colegas, ou vem aqui e brinca"
Patrícia Cesnik da Silva, universitária

Patrícia considera que um bom estágio representa 50% do caminho para conseguir um bom emprego cedo. E ela dá a dica para quem esta prestes a entrar o mercado de trabalho. “Dedicação. Eu acho que a dedicação e a vontade de aprender, humildade para saber escurar as orientações que são passadas, ser comunicativa e ser atenta às novidades em relação a cursos, e ao que o próprio estágio tem para oferecer, seja no quesito técnico quando no relacionamento com os demais profissionais”.

O bom desempenho durante a universidade também é destacado pela futura engenheira. Ela disse que sempre foi muito dedicada e que tinham bons resultados nas avaliações. Segundo Patrícia, o mesmo aconteceu com outros colegas de curso. “Acontece muito. Tem muita proposta de emprego, tem gente que entra como assistente e depois vira engenheiro”, acrescentou.

Na hora de indicar um aluno, inevitavelmente, o desempenho que ele teve durante todo o curso é o que mais pesa. “É a melhor maneira de aferir o aluno. O fator nota pesa e pesa muito”, explicou o diretor do Setor de Tecnologia da UFPR Marcos Antônio Marino. Aqueles alunos que desenvolvem trabalhos junto aos professores também podem ser favorecidos. Neste caso, conforme Marino, porque o professor passa a conhecer um pouco mais a personalidade do aluno e sabe quando ele se encaixa ou não no perfil pedido pela empresa em determinada vaga.

A frente do setor de tecnologia, Marino percebeu que esta procura direta se intensificou nos últimos anos. “Não era tanto como agora, o mercado era abundante. O próprio mercado supria as empresas, com mão de obra suficiente”. Para o professor, esta mudança no cenário está ligada diretamente à economia. Ele também acarreta à necessidade de mais engenheiro às obras dos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. “Existe aquela famosa frase: se o país vai bem, a engenharia vai bem”.

O coordenador do curso de engenharia mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) compartilha a ideia de que o momento político-econômico do Brasil favorece os bons estudantes. Ele cita ainda os estágios como uma boa forma de garantir uma vaga no mercado de trabalho. Segundo ele, diversos alunos da universidade vão para as empresas fazer estágio e são efetivados antes de terminarem o curso. Em seguida, quando colam grau e adquirem o registro profissional são reenquadrados.

Assim como vai ocorrer com o aluno do curso de engenharia mecânica da UTFPR Daniel de Bassi Bernardes, que termina a graduação no final deste ano. Após um período de estágio, ele foi contratado como técnico na empresa onde trabalha e assim que concluir o curso, terá o emprego como engenheiro garantido.

“Você sai da faculdade com a tranquilidade de estar encaminhado. Por mais que não dure muito, a experiência vai facilitar o novo emprego. A experiência conta bastante, o alivio é mais por isso”, afirmou o estudante.
Daniel participou do Projeto Fórmula SAE nos anos 2009 e 2010. (Foto: Arquivo pessoal)Daniel participou do Projeto Fórmula SAE nos anos 2009 e 2010. Do lado esquerdo a equipe da UTFPR

Ele destaca o perfil de cada estudante como fator decisivo para um estágio bem sucedido e em seguida a conquista de um emprego. Há ainda o envolvimento em atividades extraclasse. Daniel participou do Projeto Fórmula SAE, na equipe da UTFPR, nos anos de 2009 e 2010. O projeto reúne estudantes de diferentes regiões do país para desenvolverem protótipo monoposto de corrida. O melhor projeto, com melhor desempenho nas diferentes etapas, vence. De acordo com Daniel, este projeto tem credibilidade diante das empresas. Ele acredita que ter participado também contribuiu para conseguir o emprego.

“Na verdade, muitos dos conhecimentos da faculdade não são aplicados. A faculdade de engenharia ensina a pensar”, comentou Daniel. Ele explica que vai da habilidade de cada um a aplicação técnica no ambiente de trabalho. Ainda tem mais um ingrediente nesta receita: gostar da profissão. “É uma coisa que a gente nota que é muito importante o cara gostar daquilo, ele se destaca”.

Redução de tarifas da telefonia fixa passa a valer neste sábado

Redução é para valores de ligação de telefone fixo para móvel.Queda nas tarifas varia de 8,77% a 18,60%.
A redução no preço das tarifas de chamadas de telefones fixos para telefones móveis, determinada pela Anatel em fevereiro, passa a valer neste sábado (6).

A proposta de queda no custo das ligações foi aprovada em 28 de fevereiro, pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As operadoras Oi (Brasil Telecom), Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel terão uma redução de 8,77% no valor das tarifas. A Telemar Norte Leste, pertencente à Oi, terá redução de 18,60%.

No ano passado, Oi (Brasil Telecom), Telefônica, CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel tiveram redução de 10,78% nas tarifas de telefonia fixa. A Telemar Norte Leste S.A não reduziu tarifas, em função de determinações judiciais.

No início de fevereiro, a Anatel publicou as novas tarifas dos serviços de telefonia fixa local e de longa distância nacional. De acordo com a agência, as concessionárias Telefônica, CTBC e Sercomtel tiveram aprovado um aumento de 0,568% sobre a cesta de serviços, que inclui custo da tarifação por minuto, assinatura básica e taxa de habilitação. Os reajustes da Oi foram de 0,553%, e os da Embratel, de 0,554%, segundo a agência Valor Online.

O reajuste aprovado vale somente para as concessionárias que herdaram a estrutura do sistema Telebras, na privatização do setor. Portanto, os índices não recaem sobre os serviços de telefonia fixo oferecido pelas empresas autorizadas que atuam no regime privado - por exemplo, Net e GVT.

Outros reajustes
 
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta sexta-feira (5), o reajuste das tarifas de energia de empresas que atendem os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais. As novas tarifas valerão a partir de segunda-feira (8).
Músico mineiro que tocou com Rolling Stones morre em BH
Marku Ribas sofria de câncer no pulmão, e morreu neste sábado.
Além de percussionista, cantor e compositor, atuou no cinema.

O percussionista, cantor e compositor Marku Ribas morreu, na noite deste sábado (6), aos 65 anos, em Belo Horizonte. O músico foi vítima de um câncer de pulmão, descoberto em setembro de 2012.
De uma carreira eclética, o artista, nascido em Pirapora, no Norte de Minas, foi o primeiro brasileiro a participar da gravação de uma música com a banda inglesa Rolling Stones. Em 1984, convidado por Mick Jagger, ele tocou vários instrumentos na gravação, e chegou a participar ainda de um clipe.
Marku ainda gravou álbuns próprios e fez parcerias com muitos artistas brasileiros durante os quase 50 anos de profissão, vários deles da nova geração da música brasileira, como Ed Motta, Max de Castro, Arnaldo Antunes, Barbatuques, Paula Lima, Marcelo D2. Outros mais tradicionais, como Clube da Esquina. Em abril de 2009, participou do programa "Som Brasil", em homenagem a Tim Maia (veja o vídeo acima)
O artista ainda fez carreira no cinema, atuando em alguns filmes, como “Batismo de Sangue”, “Chega de Saudade” e “Como uma Onda”.
Segundo a família do cantor, Marku estava doente desde julho de 2012, e em setembro recebeu o diagnóstico de câncer no pulmão. Na quarta-feira (3), ele foi internado. No seu perfil em uma rede social, a produção do músico avisava em uma publicação deste sábado que o artista estava em coma induzido. Informações sobre velório e enterro ainda não foram divulgadas. Marku deixa esposa, Maria de Fátima, e duas filhas, Júlia Ribas, que também é cantora, e Lira Ribas, que é atriz.
Polícia Militar do Rio é a mais corrupta do país, mostra pesquisa
A Polícia Militar do Rio de Janeiro está no topo do ranking da extorsão policial no país. Do total de pessoas achacadas por policiais militares, 30,2% são do estado. O dado faz parte da Pesquisa Nacional de Vitimização, encomendada pelo Ministério da Justiça e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ao instituto Datafolha, e obtida com exclusividade pelo EXTRA. Segundo o levantamento, o estado tem mais vítimas desse crime do que todos os demais estados da Região Sudeste somados, inclusive São Paulo, que tem a maior população e a maior corporação militar do país. A PM de São Paulo aparece em segundo lugar na pesquisa.
– Essa pesquisa mostrou, de fato, que a PM do Rio é a mais corrupta no país. Mas acho que a gente deve entender que o policial é recrutado na nossa sociedade, é um retrato dela – defendeu a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
Embora alheios aos números, o jovem Y. e dois amigos, todos moradores de Macaé, no Norte Fluminense, entendem bem do assunto. Em 18 de abril de 2009, os três saíam de uma pizzaria quando perceberam que um pneu do carro estava furado. Pararam o veículo e foram surpreendidos por policiais militares. O trio foi revistado e apresentou o documento do automóvel. Não havia irregularidades.
Ainda assim, os militares exigiram um pedágio — este foi o termo usado — de R$ 300. Nenhum dos três tinha a quantia pedida. O tapa na cara que o sargento Marcelo Barbosa Rocha deu em Y. inaugurou uma série de ameças e extorsões de que o grupo seria vítima e só punidas há duas semanas, com a condenação de dois policiais.
— Os policiais foram a diversos morros tentar vender o carro, com eles dentro da viatura. Depois de três horas e meia, meu filho conseguiu me ligar, contar tudo e se esconder com os amigos atrás de uma casa. Agora, após quatro anos, o sargento e o soldado Gino Gardoni de Souza foram condenados a sete anos e dois meses por extorsão mediante sequestro. Achei baixa a pena, mas a Justiça se pronunciou a favor das vítimas. Isso serve de exemplo para a tropa inteira — diz o advogado Dilermando Cavalcanti de Oliveira, pai da vítima.
A Pesquisa Nacional de Vitimização também procurou saber a extensão do problema nas polícias civis Brasil afora. A Polícia Civil de São Paulo lidera, com 28,6% das pessoas que disseram ter sido achacadas, seguida pela do Rio, com 17,2%.
A pesquisa
A Pesquisa Nacional de Vitimização é um estudo que procura captar as ocorrências de eventos criminais na população, com o objetivo de compará-los com os dados oficiais registrados pelas polícias, classificando-os por localidade, estrato social, cor da pele, idade, sexo e renda. A amostra da pesquisa foi de 78.000 pessoas e vem sendo preparada desde 2010. No estado do Rio, foram 8.550 entrevistas. Os dados são uma prévia: a íntegra do estudo será divulgada daqui a um mês.
O que diz a polícia
A Polícia Militar afirmou, por meio de nota, que tem sido rigorosa a ponto de, em 2012, ter “quebrado o recorde histórico de policiais excluídos em 203 anos de história da corporação: 312 policiais foram expulsos”. A corporação afirmou ainda que a pesquisa é “um sinal de que este rigor é o que a sociedade deseja e precisa”. Já a Polícia Civil, em nota, afirmou que a Corregedoria Interna “atua com severidade e transparência para punir qualquer tipo de desvio de conduta de autoridades policiais e agentes”. A instituição afirmou estar investindo em agilizar os processos internos e citou prisões recentes de delegados, inspetores e peritos acusados de envolvimento em extorsão e outros crimes.
Acidente mata motorista da Unitáxi
 Publicação: sábado, 6 de abril de 2013 (10:47)

Um acidente por volta das 5 horas da madrugada deste sábado na BR-393 (Rodovia Lúcio Meira) resultou na morte do taxista Oswaldo Gomes de Oliveira Neto, de 53 anos. Ele perdeu a direção do carro no km 285, altura do bairro Água Limpa, em Volta Redonda, e caiu num barranco, nos fundos de uma casa.

O motorista, que trabalhava na Unitáxi, cooperativa de Volta Redonda estava sozinho. Ele chegou a ser socorrido no Hospital São João Batista, mas não resistiu aos ferimentos.
Motorista morre ao cair de viaduto em Volta Redonda

Volta Redonda

Um motorista morreu após cair com o veículo de um viaduto na madrugada do dia (06), na Rodovia Lúcio Meira, BR-393. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, Osvaldo Gomes de Oliveira Neto, de 53 anos, teria perdido o controle do carro no KM 285, próximo ao bairro Água Limpa.
Osvaldo chegou a ser encaminhado para o hospital São João Batista, em Volta Redonda, mas de acordo com a instituição ele não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) em Três Poços.