Rádio Acesa FM VR

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Testamos: novo Chromecast tem melhorias, mas não justifica preço dobrado

Testamos: novo Chromecast tem melhorias, mas não justifica preço dobrado

O Google anunciou a segunda geração do Chromecast em dezembro do ano passado. Com um novo design e basicamente as mesmas funções, o reprodutor de mídia capaz de transformar qualquer televisão em uma Smart TV chegou ao Brasil no fim de abril, acompanhado do Chromecast Audio.

Mas o que chamou a atenção no anúncio foi o preço: R$ 399. Trata-se do exato dobro do valor cobrado pela empresa no lançamento do modelo original no Brasil, em 2014. O dispositivo é importado dos EUA, onde é fabricado, e lá ele é vendido por US$ 35 - cerca de R$ 124 na cotação atual do dólar. O principal concorrente, o Apple TV, é vendido no Brasil por R$ 1.350.

Design
O que mais chama a atenção na nova geração do dispositivo é sua aparência. Sai o formato de pen drive do primeiro Chromecast e entra esse pequeno e estiloso disco com um cabo flexível que se conecta à entrada HDMI da televisão. O cabo USB, ligado a um adaptador para a tomada, continua presente no pacote.

Por um lado, o novo design ganha em personalidade, já que não será mais confundido com um dispositivo de memória flash por quem não tem familiaridade com o produto. Por outro lado, perde em praticidade, já que o corpo do Chromecast fica suspenso pela conexão com a TV, chamando a atenção e esteticamente menos agradável.

Segundo o Google, porém, a mudança de visual é prática: sem um design rígido, fica mais fácil conectar o aparelho à entrada HDMI de uma TV que não tem espaço suficiente para acomodar o corpo do modelo antigo. Além disso, mantê-lo um pouco mais afastado de outros componentes da TV reduz a chance de interferências no sinal. Portanto, uma mudança válida.

Conexão e configurações
Reprodução
Um dos grandes problemas do primeiro Chromecast era a frequência com que o dispositivo perdia a conexão com a internet em algumas residências. No novo modelo, o Google fez questão de reforçar o modem Wi-Fi dentro do aparelho para evitar quedas como as de seu antecessor, sem abrir mão do design simples e compacto.

O resultado é um sistema de três antenas com alcance dual band de 2,4 e 5 GHz, além de suporte ao padrão 802.11ac. Na prática, esses números significam que o novo Chromecast é mais estável, e isso foi, de fato, sentido em nossos testes. Quem usá-lo mais longe do roteador ou modem por um tempo prolongado também deve sentir a melhora.

Contudo, o processo de sincronização entre o celular e o aparelho é lento e um pouco problemático, com etapas meio burocráticas que retardam a experiência do usuário. Quando o dono quiser levar seu Chromecast para a casa de um amigo, por exemplo, precisa reconfigurar a rede Wi-Fi e o celular da outra pessoa novamente, do zero, num sistema um tanto problemático. Nada que prejudique a experiência final, contudo.

Performance
Em termos de atraso na reprodução de mídia - outro problema notado na primeira geração do Chromecast -, a performance continua dependendo mais do smartphone do que do aparelho. Uma novidade é o recurso Fast Play, inserido no novo app Google Cast, que acelera a transmissão de dados do celular para a TV. De fato, o app está mais rápido, e o tempo de carregamento é menor.

Mas por outro lado, a transmissão nativa da tela do celular para a tela da TV continua sofrendo um certo atraso. Em nossos testes, utilizamos um Moto G 2014 para transmitir a tela do celular para o Chromecast, e a lentidão do sistema se tornou nítida. O mesmo delay pode ser notado quando usamos a extensão Cast, do Google, para reproduzir o navegador Chrome de um notebook para a tela da televisão.

Já usando os aplicativos que vêm com o recurso de transmissão integrado nativamente - como o YouTube e o Netflix, principais beneficiários do Chromecast - a performance não deixou a desejar em nenhum momento. Vídeos foram reproduzidos de forma rápida e em alta definição, ao mesmo tempo em que o smartphone foi usado em outras tarefas sem travamentos ou qualquer lentidão.
Reprodução
O que pode vir a se tornar um problema, porém, é a incompatibilidade do Chromecast com vídeos de 360 graus. Conteúdo desse tipo aparece "esticado" na tela da TV enquanto estão sendo transmitidos pelo app do YouTube. Por enquanto não é um problema tão grave, já que a oferta de vídeos em 360 ainda é pequena. Mas pode se tornar um incômodo conforme o formato se torne mais popular na rede.

Conclusão
O novo Chromecast funciona melhor do que o modelo de primeira geração em praticamente todos os quesitos. É realmente um avanço da parte do Google, mas isso não significa que o preço dobrado é justo. Embora tenha recebido melhorias, as funções básicas do dispositivo permanecem as mesmas e, para muitos usuários, será difícil notar uma mudança tão significativa.

Sendo assim, cobrar o dobro do preço do original parece um exagero. Se você já tem uma Smart TV ou um outro aparelho que reproduz aplicativos da internet, como um Xbox ou um PlayStation, por exemplo, talvez não valha tanto a pena investir R$ 400 em um Chromecast. Do mesmo modo, o upgrade para a nova geração, caso você já tenha o primeiro Chromecast, também não vale o dobro do preço.

Evitando essas comparações e analisando o Chromecast 2 apenas por ele mesmo, é possível concluir que o aparelho cumpre o que promete. Usar Netflix, YouTube, Spotify e até jogos como "Angry Birds" na tela da TV, com o smartphone como controle remoto, continua sendo uma experiência diferenciada, muito melhor do que se limitar à tela do PC ou do celular. Para quem não tem interesse em uma TV por assinatura, por exemplo, o valor de R$ 400 parece justo a longo prazo.

Ministério das Comunicações: Anatel deve exigir plano sem franquia de operadoras

Ministério das Comunicações: Anatel deve exigir plano sem franquia de operadoras

Uma Portaria publicada nesta quinta-feira, 12, pelo Ministério das Comunicações, obriga a Anatel a exigir das operadoras que ofereçam pelo menos uma opção de plano com acesso à internet sem limite de uso de dados.

Veja o que diz a Portaria 2.115/16 do Ministério da Comunicações:

Art. 1o A Anatel, no exercício de suas competências relativas à regulação e fiscalização dos serviços de banda larga, deve buscar a adoção das seguintes medidas:
I - estabelecer mecanismos para promover, dentre as ofertas de planos de serviço de SCM, a existência de pelo menos um plano, por empresa, com franquia de dados ilimitada; e
II - atuar de modo a permitir a realização de escolhas informadas pelo consumidor de serviços de telecomunicações, zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente.
Art. 2o A Anatel, com o objetivo de favorecer a transparência e ampliar os debates sobre a comercialização de planos de serviço de banda larga com limitação de franquia, deve dar prosseguimento ao processo de discussão acerca dos aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema, com ampla participação social, dando conhecimento a este Ministério acerca das conclusões alcançadas.

Atualmente, uma medida expedida pela Anatel impede por tempo indeterminado a adoção dos bloqueios ou cobranças adicionais ao fim da franquia contratada. O órgão afirmou ainda que vai criar um grupo de trabalho para discutir o tema com a sociedade, criando novas normas específicas.

Vai comprar no camelô? Saiba como identificar celulares, tablets e PCs roubados

Vai comprar no camelô? Saiba como identificar celulares, tablets e PCs roubados

O valor cada vez maior dos eletrônicos no Brasil e a valorização do dólar nos últimos anos faz com que muitos brasileiros optem por comprar aparelhos eletrônicos em mercados, digamos, pouco convencionais. Ao invés das grandes cadeias multinacionais, as compras são feitas diretamente em lojas localizadas em centros urbanos, pela internet e comerciantes de rua espalhados pelo Brasil.
No entanto, nem tudo são flores e o preço baixo dos produtos pode sair caro. São comuns os relatos de produtos roubados comercializados nesses locais.

Antes de tudo, tenha em mente que é preciso desconfiar sempre que a proposta for extremamente boa.  Afinal, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Busque também por referências daquele vendedor e questione a origem do produto.

Alguns órgãos também podem ajudá-lo a conseguir informações sobre o comerciante. Consulte o Procon e o Serasa para saber se ele, ou a loja dele, foi alvo de alguma reclamação oficial. O site ReclameAqui também pode ser utilizado esclarecer dúvidas acerca da honestidade do vendedor.

Outra dica importante é pedir o cupom fiscal original do produto. Dessa forma, é possível saber se o produto foi mesmo comprado por aquela pessoa ou por um terceiro. “Essa é uma dica valiosa, já que evita eventuais contratempos. Vale também verificar se a embalagem do aparelho (no caso de produtos novos) foi violada”, orienta o advogado Lucas Nowill.

Celulares
Um dos métodos mais simples para descobrir se um celular foi comprado de forma legal, é consultar o número do IMEI do aparelho para saber se ele foi bloqueado ou não. Trata-se de um código numérico único que identifica cada aparelho celular. Com essa numeração, é possível realizar o bloqueio do aparelho para torná-lo inutilizável.
Reprodução
Para realizar a consulta para saber o IMEI, basta discar para o código: *#06#. No caso de iPhones, o número também pode ser encontrado na parte traseira do aparelho ou no iTunes.

Em seguida, anote a sequência numérica e ligue até a empresa fabricante do telefone para consultar se o aparelho foi bloqueado. Você também pode acessar alguns sites que já realizam esse serviço, como este. A medida é válida principalmente no caso de produtos ofertados na internet em que não é possível saber se ele está, de fato, funcionando.

Tablets e Notebooks
No caso desses eletrônicos, a melhor maneira de identificar sua origem é checar o código de fabricação dos aparelhos e, de posse desse número, consultar a empresa fabricante para obter a informação se a pessoa que está te vendendo o produto é o primeiro dono do aparelho.
Reprodução
Alguns criminosos mais distraídos podem vender o produto sem apagar as informações do antigo dono. Dessa forma, realize um teste antes da compra e verifique se há dados salvos na memória do dispositivo. A prática também pode te ajudar a saber se algumas pastas ou aplicativos estão protegidas por senhas do antigo dono.

Compra de produtos roubados é crime
De acordo com o advogado João Márcio Rodrigues, a compra de produtos roubados configura prática criminosa, mas apenas se o comprador souber que a mercadoria foi roubada. “O artigo 180 do Código Penal prevê crime de receptação caso o consumidor saiba que o produto é fruto de ação criminosa”, explica. A pena prevista é reclusão de um mês até um ano ou multa.

Caso não saiba que o produto que está adquirindo é roubado, o comprador pode escapar de uma punição legal. Para isso, no entanto, a mercadoria não pode ter sido adquirida por um valor desproporcional. “Por exemplo, não posso comprar um iPhone 6S por R$ 50 e dizer que não sabia que se tratava de um produto roubado, já que é notório que há algo de errado com o valor”, explica o profissional.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Como ferver água de forma mais eficiente

Como ferver água de forma mais eficiente

Como ferver água de forma mais eficiente
A demonstração feita pela equipe mostra as bolhas saindo precisamente de pontos específicos, que lembram píxeis de uma "tela" que forma imagens com bolhas. [Imagem: Chang-Ho Choi - 10.1038/srep23760]
Bolhas da fervura
As bolhas que se formam e sobem a partir do fundo de uma vasilha com água fervendo são frequentemente citadas como exemplo nos estudos da teoria do caos.

Talvez seja necessário procurar outros exemplos, uma vez que Chang-Ho Choi e seus colegas da Universidade do Estado do Oregon, nos EUA, conseguiram domar com precisão essas bolhas e seu movimento aparentemente insano.

A estrutura de demonstração construída pela equipe mostra as bolhas saindo precisamente de pontos específicos, que lembram píxeis de uma "tela" que forma imagens com bolhas.

A possibilidade de controle preciso sobre a fervura deverá ter impacto em uma ampla gama de aplicações, das caldeiras industriais e usinas termoelétricas até a dissipação de calor em equipamentos eletrônicos.

Isto porque a superfície nanoestruturada que controla as bolhas da fervura poderá ser utilizada de duas maneiras: para produzir vapor de forma mais rápida e com menor consumo de energia, para uma caldeira ou um ferro de passar roupas, por exemplo, ou para retirar calor mais rapidamente de uma superfície, de um processador de computador, por exemplo.
Fluxo de calor
Embora outras equipes já venham utilizando a nanotecnologia para fazer a água ferver com menor energia há algum tempo, a nova abordagem constrói as superfícies de forma mais simples usando uma técnica piezoelétrica empregada na impressão jato de tinta.

Primeiro são criados pontos hidrofóbicos (que repelem água) sobre uma superfície, e então é depositado sobre a mesma superfície uma camada hidrofílica (que atrai água) de óxido de zinco - a camada nanoestruturada de óxido de zinco só adere na área fora dos pontos hidrofóbicos.

Ao controlar tanto a estrutura hidrofóbica quanto a hidrófila do material, a formação das bolhas pode ser controlada com precisão e manipulada para gerar o efeito necessário para cada aplicação.

Segundo a equipe, a técnica permite controlar os processos de ebulição e de condensação, bem como os locais de nucleação das bolhas, início e frequência de emissão das bolhas, coeficiente de transferência de calor e fluxo crítico de calor.

AOL volta ao Brasil após 10 anos em parceria com Microsoft

AOL volta ao Brasil após 10 anos em parceria com Microsoft

Lembra daqueles CDs com centenas horas de acesso à internet que circulavam pelo mundo na década de 90? A AOL, empresa responsável por eles, voltará a atuar no mercado brasileiro após ter deixado o país há cerca de dez anos. O retorno da empresa se dá por meio de uma parceria com a Microsoft.
A empresa, agora, atua no ramo de mídia digital, vendendo conteúdo e espaço de publicidade para outras empresas. A parceria com a Microsoft foi firmada em outubro de 2015, quando a AOL se tornou representante de toda a parte comercial de produtos da empresa, como da marca Xbox, e a equipe de publicidade da Microsoft ajudou a estabelecer a AOL no Brasil.

Nas palavras de Marcos Swarowsky, gerente da empresa no Brasil, "foi como nascer do zero". A AOL passará a investir em parcerias com outras agências, sites e produtores de conteúdo no Brasil, com foco específico em vídeos para smartphones e tablets.

A empresa já tem parcerias com sites como o Huffington post, o Engadget e o TechCrunch, e pretende expandir suas parcerias no mercado brasileiro também. De acordo com Swarowsky, a empresa já alcança cerca de 70% dos usuários de internet no Brasil por meio de parcerias como essa.

Novo começo
Embora a AOL ainda seja lembrada majoritariamente pelos "CDs de internet", a empresa atua hoje num mercado bastante diferente. Isso exige um esforço para se reposicionar no mercado. Mas segundo o Vice Presidente Global de Vendas da AOL, Jim Norton, o fato de a empresa trabalhar em parceria com outras empresas ajuda a contornar essa situação. "Você pode pensar na AOL como na marca 'Coca-Cola' da internet. Muitas pessoas acessam sites relacionados à AOL sem necessariamente saber da relação", diz.

A AOL foi comprada em 2015 pela Verizon, operadora norteamericana de telecomunicações, por US$ 4,4 bilhões. Essa compra, assim como parcerias com outras empresas e aplicativos, permite à empresa acesso a informações de consumo de dados de milhões de usuários de smartphones, segundo Norton. Essa informação, por sua vez, é usada pela empresa para direcionar publicidade aos consumidores da melhor maneira possível.

No Brasil, agora
Com a atual crise econômica e política do Brasil, o momento pode não parecer ideal para uma empresa que estava longe do mercado há dez anos volte a ele. Norton, no entanto, acredita que "a oportunidade continua aqui". "O mercado de smartphones e consumo de dados no Brasil cresce hoje mais rapidamente que o dos Estados Unidos. Então entre investir lá e investir aqui, melhor vir para cá", diz. Atualmente, o setor de publicidade para smartphones já move cerca de US$ 3 bilhões no país.

É por esse motivo que Norton diz não temer o fato de que, segundo os dados mais recentes, pouco mais de 50% da população brasileira tem acesso à internet. "Eventualmente, essas outras pessoas também estarão online", diz Norton, "e nós queremos estar prontos para elas". Na perspectiva do executivo, a infraestrutura de rede atual do Brasil é satisfatória, e com o tempo deve se tornar ainda melhor para acomodar os serviços prestados pela empresa.

Norton está a par das recentes discussões sobre a venda de planos de internet fixa com limites de dados, e afirma que a AOL já vem pensando em maneiras de contornar essa barreira. Uma delas, diz, a criação de parcerias ou aplicativos que oferecessem dados de navegação em troca, por exemplo, de interações com publicidade online. "O usuário assiste a um vídeo, responde a uma pesquisa ou clica em alguns links, por exemplo, e ganha dados para consumir como quiser", explica.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Igreja Universal lança 'Netflix de Deus' sem Os Dez Mandamentos

Igreja Universal lança 'Netflix de Deus' sem Os Dez Mandamentos

Reprodução/Igreja Universal
Edir Macedo em culto no Templo de Salomão, que terá transmissão ao vivo no Univer - Reprodução/Igreja Universal
Edir Macedo em culto no Templo de Salomão, que terá transmissão ao vivo no Univer
DANIEL CASTRO - Publicado em 10/05/2016, às 05h28
A Igreja Universal do Reino de Deus lançou no último domingo (8) a sua versão da Netflix. Batizada de Univer, a plataforma de vídeos online cobra a partir de R$ 14 por mês pelo acesso às transmissões ao vivo dos cultos do Templo de Salomão e por "filmes e séries cristãs, palestras sobre como obter sucesso financeiro, fé inteligente e uma infinidade de conteúdo sobre vida a dois", como anuncia vídeo publicado no blog de Edir Macedo. O serviço, no entanto, não oferece a seus assinantes minisséries e novelas bíblicas da Record, como Os Dez Mandamentos, já licenciadas para a Netflix.

Disponível em computadores, tablets e celulares, a operação over-the-top (como o mercado esse tipo de serviço) da Universal imita a linguagem gráfica da Netflix. A página de acesso é muito parecida _só não há acesso grátis de 30 dias. O Univer não revela quanto conteúdo oferece, mas se vende como "a maior e mais nova plataforma de vídeos cristãos" e apela a conteúdos exclusivos como a cerimônia de inauguração do Templo de Salomão, em 2014. A Netflix cobra a partir de R$ 19,90 por mês por cerca de 25 mil títulos.
REPRODUÇÃO
Imagem promocional do Univer, de Edir Macedo, lembra página de acesso à Netflix
Na verdade, muito pouco do conteúdo disponível no Univer é inédito ou exclusivo. Um de seus carros-chefes são os programas The Love School, de Cristiane e Renato Cardoso, exibidos pela Record aos sábados. Para as crianças, os desenhos bíblicos ofertados são os mesmos que saíram de cartaz na Record no ano passado.

Todo o conteúdo do Univer tem a chancela da Universal. Os filmes são os de interesse da igreja, como Martinho Lutero, sobre o líder da Reforma Protestante. A música é gospel.
Com o lançamento do Univer, a Igreja Universal se antecipa ao concorrente Silas Malafaia, que já está vendendo assinatura do Gospel Play _"o melhor do conteúdo gospel para toda sua família em um só lugar".

domingo, 8 de maio de 2016

Criptografia do WhatsApp pode violar Constituição, diz MPF

Criptografia do WhatsApp pode violar Constituição, diz MPF

O Ministério Público Federal (MPF) em Rondonópolis, no Mato Grosso, instaurou um procedimento para investigar a criptografia ponta-a-ponta utilizada pelo WhatsApp. Segundo o MPF, se esse tipo de criptografia não permite qualquer tipo de interceptação dos dados por terceiros, ele estaria em desacordo com a Constituição Federal.

Na visão do MPF, uma tecnologia desse tipo estaria em desacordo com o artigo 5º da Constituição, que permite a quebra de tal sigilo em situações excepcionais por ordem judicial. O texto do artigo 5º pode ser lido abaixo:

Art. 5º (...) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
Esse tipo de criptografia ainda violaria, segundo o MPF, o parágrafo primeiro do artigo 10 do Marco Civil da Internet, de conteúdo semelhante. O artigo 10 do Marco Civil e seu parágrafo 1º podem ser lidos abaixo:

Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.

§ 1o O provedor responsável pela guarda somente será obrigado a disponibilizar os registros mencionados no caput, de forma autônoma ou associados a dados pessoais ou a outras informações que possam contribuir para a identificação do usuário ou do terminal, mediante ordem judicial, na forma do disposto na Seção IV deste Capítulo, respeitado o disposto no art. 7o.

De acordo com o procurador da Repúblicaresponsável pela investigação, Guilherme Rocha Göpfert, essa restrição poderia favorecer o crime organizado e gerar danos à sociedade. Isso porque dificultaria a investigações de crimes envolvendo pedofilia e tráfico de drogas, por exemplo.
"O direito a initimidade, tal como os demais direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, não é revestido de caráter absoluto, de forma que não pode ser utilizado para ocultar práticas criminosas", disse Göpfert.

Análise: voltar para a era dos games em cartuchos pode valer a pena

Análise: voltar para a era dos games em cartuchos pode valer a pena

Depois de mais de uma década do fim da era dos cartuchos nos videogames, existe uma possibilidade de que o NX, o novo console da Nintendo, volte a abraçar esta mídia abandonada há tanto tempo, deixando de lado as mídias ópticas como CDs, DVDs e Blu-Rays. E isso pode ser uma ótima ideia.

Acontece que este retorno ao passado pode parecer retrógrado mas faz muito sentido nos dias atuais. Basta observar o que acontece nos concorrentes Xbox One e PS4: ambos recorrem ao Blu-Ray para distribuir seus jogos off-line. No entanto, os usuários são forçados a instalá-los em seus HDs para poder rodá-los com um desempenho satisfatório, que a mídia óptica não oferece mais. Até na época do PS3 e do Xbox 360 os discos não eram mais a melhor opção para rodar um jogo.

Conforme os jogos vão ficando mais pesados, vai ficando evidente as restrições das velocidades oferecidas pela mídia óptica. Restrições essas que são muito menores com o atual estado da memória flash, presente em pendrives, cartões de memória (SD e microSD) e em SSDs. Os dispositivos de armazenamento são pequenos e oferecem excelentes velocidades de leitura, tornando-os uma opção atraente para a distribuição de jogos.

A questão para a Nintendo é o preço. A produção destes cartuchos muito provavelmente deve ser mais cara do que a de um disco convencional. Se a empresa conseguir, com o benefício da produção em massa, igualar estes custos, esta volta para o passado se tornará muito mais um salto para o futuro do que qualquer coisa, colocando mais uma pá de cal nas mídias ópticas.

Nos anos 1990, na época do Nintendo 64, a Nintendo se mantinha como a única empresa a ainda apostar nos cartuchos. A decisão se mostrou errada na época, gerando um custo a mais para os desenvolvedores, que foi um dos motivos pelo qual o console perdeu boa parte do suporte que o Super Nintendo tinha das empresas. Hoje, o 3DS é um sucesso usando cartuchos, e as empresas não parecem ter as mesmas objeções com o formato.

Além disso, desde que as histórias sobre o NX começaram, existiu a especulação de que o produto seria uma forma híbrida de console de mesa e portátil, substituindo ao mesmo tempo o Wii U e o 3DS. Neste caso, a ideia de usar um cartucho é muito mais plausível do que um disco convencional, já que é um meio muito mais fácil de carregar por aí do que um disco.

Isso dito, nada está confirmado, e a Nintendo pode aparecer novamente com um console que lê Blu-Ray ou alguma outra mídia óptica proprietária, mas a possível decisão de abandoná-las de vez está longe de ser tecnologicamente retrógrada.

Vídeo mostra como é a primeira semana dos estagiários no Google

Vídeo mostra como é a primeira semana dos estagiários no Google

Se você já assistiu ao filme “Os estagiários”, provavelmente ficou se perguntando se os novos funcionários da empresa realmente passam por todas aquelas atividades e se a companhia é tão divertida quando o filme mostra. A resposta é sim.
Quando o filme foi lançado, em 2013, o Google aproveitou para fazer um “verdadeiro” vídeo sobre a primeira semana de seus estagiários e recém-funcionários. Apesar de o vídeo já ter três anos, o ritual da empresa em relação à integração das pessoas a rotina e estilo de trabalho continuam as mesmas.
Assim como no longa, os funcionários são divididos em equipes e desafiados tanto a resolver problemas dentro da gigante da tecnologia quanto a participar de atividades mais leves, como jogar vôlei e conhecer o enorme campus.
Veja o vídeo:

No entanto, nem tudo são flores em ser um “Googlers”. De acordo com informações do site Business Insider, baseado em depoimentos dos próprios funcionários da companhia, a concorrência entre os trabalhadores é muito grande, pois todos são talentosos, mas nem todos conseguem se destacar da maneira que esperavam. Além disso, o trabalho é estressante e a empresa se preocupa com dados mensuráveis. “Usabilidade? Número de bugs? Ninguém se importava. Se você não pode medi-lo, ninguém está interessado nele”, afirma um ex-engenheiro de software.
A falta de tempo para a vida pessoal também é uma reclamação recorrente. Não só o Google, mas outras empresas do setor de tecnologia, vendem a ideia de oferecer ao funcionário tudo o que ele precisa: academia, spa, médicos, restaurante de graça, cursos de línguas e outros benefícios dentro da empresa - um lugar ótimo para se trabalhar, que se preocupa com o bem-estar de seus trabalhadores. A verdade é que isso não passa de uma maneira de manter o colaborador mais tempo do local de trabalho.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Microsoft revela quando oferta de Windows 10 grátis vai acabar

Microsoft revela quando oferta de Windows 10 grátis vai acabar

Se você ainda não atualizou seu sistema operacional Windows para a mais nova versão, de graça, é bom se apressar. Nesta quinta-feira, 5, a Microsoft revelou quando a oferta de Windows 10 grátis vai terminar: 29 de julho, cerca de um ano após o lançamento do update.

A partir do dia 30 de julho, portanto, uma licença de Windows 10 custará US$ 119 - em uma conversão direta, este valor equivale a R$ 421, mas a Microsoft do Brasil ainda não revelou quanto a licença nacional irá custar oficialmente. Até lá, quem usa Windows 7 ou 8 pode fazer o update de graça.

Com essa estratégia, a empresa conseguiu "empurrar" a nova versão do sistema operacional - segundo ela, a última, com pequenas atualizações periódicas - para um grande número de computadores. Hoje, esse número já passa de 300 milhões de dispositivos ativos, sendo a maioria formada por PCs acompanhada de alguns celulares e tablets.

A expectativa da Microsoft é de chegar a 1 bilhão de dispositivos ativos com Windows 10 até o fim de 2017. Atualmente, uma licença comprada em disco, nas lojas da Microsoft no Brasil, custa R$ 470 (versão Home) e R$ 810 (versão Pro).

Light alerta: cuidado ao construir ou reformar próximo à rede elétrica

cid:image001.jpg@01D0DFF7.CA29D640
Light alerta: cuidado ao construir ou reformar próximo à rede elétrica

A Light faz um alerta: é preciso cuidado na hora de construir, ou reformar, próximo à rede elétrica. A empresa constrói e mantém suas redes de energia dentro dos padrões de segurança estabelecidos, com o objetivo de garantir que as pessoas não corram riscos. No entanto, a companhia registra diversos casos, como vergalhões que acidentalmente encostam na fiação elétrica, manuseio indevido de fios e atividades em andaimes muito próximos à rede. A maioria das ocorrências é provocada por desatenção de quem está trabalhando junto à rede energizada, por falta de conhecimento no trabalho com materiais e equipamentos de construção ou sobre as distâncias seguras para execução das obras.
 
A primeira recomendação da Light é nunca construir perto da fiação. “É preciso sempre obedecer à distância mínima estabelecida pelo código de obras de cada município. Um técnico ou especialista sempre pode orientar na hora de construir ou reformar”, alerta o Coordenador de Segurança do Trabalho da Light, Calixtrato Talon Filho.
 
O vergalhão também é um dos principais motivos de preocupação. Como algumas pessoas não conseguem sustentar o peso do metal na hora de passá-lo por uma janela ou pela laje, o mesmo acaba sendo derrubado sobre a rede de energia. Barras de ferro e arames também devem estar sempre afastados da rede. O uso indevido de escadas, treliças, cordas e até trilhos de cortina, além da própria interferência de pessoas não-autorizadas na fiação da Light, também estão na origem de muitos transtornos.
 
Em caso de acidentes com a rede elétrica, o cliente da Light pode entrar em contato pelo Disque-Light Emergência (0800 021 0196). Também estão disponíveis para os consumidores a Agência Virtual (www.light.com.br), o chat (www.light.com.br), as agências comerciais, o Disque-Light Comercial (0800 282 0120), o Disque-Light Grandes Clientes (0800 282 1380) e o Disque-Light para Deficientes Auditivos (0800 285 2453).
 
Veja as principais dicas de segurança em construção civil:
 
§  Nunca construa perto da rede elétrica. A distância entre a obra e a rede elétrica deve ser obedecida, conforme o código de obras de cada município;
§  Jamais monte andaimes próximo aos cabos de energia;
§  Cuidado ao manusear vergalhões/barras de ferro. Peça ajuda a outras pessoas ou use equipamentos necessários para sustentar o peso e o tamanho da peça de ferro;
§  Qualquer material de construção ou equipamento de obra deve ser manuseado a metros de distância da rede. O mesmo vale para trilhos de cortina, dentro das residências;
§  Preste atenção ao instalar antenas de televisão ou outros equipamentos no telhado de casa. Fique longe da rede elétrica e tome cuidado para não encostar nada na fiação;  
§  Cuidado ao cavar um buraco na rua ou calçada, pode haver um cabo de eletricidade subterrâneo;
§  Quando for instalar letreiros luminosos ou placas, tome cuidado para não encostá-los na rede elétrica;
§  Não faça poda em árvores próximas à rede elétrica. Se precisar cortar galhos de uma árvore em seu terreno e se houver fios por perto, chame o órgão competente do seu município;
§  Não use os muros das subestações da Light como apoio para nenhuma espécie de construção;
§  Ao realizar qualquer conserto em uma instalação elétrica (troca de fios dentro da residência, tomadas e interruptores danificados) desligue o disjuntor ou a chave geral;
§  Não utilize aparelhos com fios desencapados ou danificados, que aumentam o consumo de energia e o risco de incêndio;
§  Não solte pipas perto da rede elétrica. Caso a pipa fique presa no fio, não tente recuperá-la. Também não solte balões, atividade que é crime. Se algum deles cair sobre os fios, ligue imediatamente para a Light;
§  Não pegue nada que cair dentro das subestações da Light: bola, pipa ou balão;
§  Fazer ‘gato’ para utilizar equipamentos em construção não é esperteza, é crime. As ligações clandestinas são perigosas, sobrecarregam a rede e queimam aparelhos. O furto de energia é crime, com pena de 1 a 4 anos de prisão;
§  Nunca toque nos fios da rede elétrica ou faça ligações à revelia. Se você encontrar algum fio pendurado no poste ou no chão, ligue imediatamente para a Light.

Para Anatel, Governo não pode proibir franquias com limite na internet fixa

Para Anatel, Governo não pode proibir franquias com limite na internet fixa

Na última terça-feira, 3, durante uma audiência pública realizada no Senado Federal, o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone, afirmou que o Governo não pode proibir que as operadoras implementem as franquias de dados na internet fixa.

Segundo a agência, não existe nenhum impedimento legal para as empresas praticarem esse modelo de negócios. Além de se tratar de um serviço privado, logo o Governo não tem como interferir na forma como as operadoras oferecem seu produto ou nos preços cobrados.

Um grupo composto por representantes da agência reguladora, dos consumidores, das operadoras, da academia e de integrantes dos poderes Legislativo e Judiciário será formado para tomar uma decisão definitiva sobre o tema. Enquanto isso, a proibição do corte da conexão após o término da franquia será mantida por tempo indeterminado até todo o conselho se decidir.

Além disso, ontem, 4, a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento que convoca o diretor-presidente da Anatel, João Rezende, a prestar esclarecimentos sobre a intenção das operadoras de acabar com os planos ilimitados de banda larga fixa.

O deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), que assinou o requerimento, critica a postura da Anatel, alegando que a agência está priorizando os interesses da empresa, em vez de cumprir seu papel de regulamentar o setor de telecomunicações.

Durante os debates sobre o limite da franquia de banda larga fixa, a Anatel deu declarações que colocaram a opinião pública contra a agência. Recentemente, ela afirmou que antes da nova lei ser votada foi aberta uma discussão ao público sobre o assunto e que "ninguém reclamou da franquia quando a regra foi criada"; Rezende também chegou a afirmar que a “culpa” do limite era do próprio usuário que gasta muito a internet com games e serviços de streaming.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Manifestação em frente ao Colégio Professor Manoel Marinho

Vacinação antirrábica em Volta Redonda



A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda, através da Vigilância Ambiental, realiza nos dias 7 e 14 de maio, a vacinação antirrábica animal para cães e gatos. No total, serão 37 postos de vacinação que estarão abertos, das 8h às 17h, em diversos bairros, para aplicar a vacina em cães e gatos com idade acima de três meses e em plenas condições de saúde.

Decisão de CPI blinda WhatsApp, mas coloca Pirate Bay na mira do bloqueio

Decisão de CPI blinda WhatsApp, mas coloca Pirate Bay na mira do bloqueio

O futuro do aplicativo poderia começar a ser decidido hoje pelos políticos brasileiros. Assim, Comissão Parlamentar de Investigação dos Crimes Cibernéticos se reuniu nesta quarta-feira e tomou uma decisão para tentar proteger o aplicativo de mensagens de futuros bloqueios, mas que pode penalizar sites que oferecem o download ilegal de arquivos, como o Pirate Bay, por exemplo.

Isso porque o projeto de lei permite que sites e aplicativos, com exceção dos utilizados para o envio de mensagens pessoais, hospedados fora do país e sem qualquer representação em solo brasileiro possam ser bloqueados. A medida atinge, principalmente, páginas que oferecem o streaming ou download ilegal de programas, vídeos, músicas e outros tipos de arquivos.

A pauta foi inserida na reunião após o recente bloqueio do aplicativo ordenado pelo juiz Marcel Montalvão da comarca de Lagarto (SE). O juiz decretou que o serviço fosse paralisado durante 72 horas, mas uma nova decisão em Sergipe, desta vez do desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu, suspendeu a decisão.

Em relatório aprovado por 17 votos a favor ante 6 contrários, foi adicionado um parágrafo ao artigo de um projeto de lei que permite o bloqueio de aplicações utilizadas por criminosos. No entanto, como explicado acima, o bloqueio de aplicativos de mensagens pessoais não está incluso. Para se tornar lei, o projeto terá que passar ainda por comissões da Câmara dos Deputados.

Em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, um dos deputados que votou contra o texto criticou as mudanças feitas afirmando que as alterações não são suficientes para garantir a liberdade dos usuários na rede. De acordo com Alessandro Molon (Rede-RJ), as novidades criam possibilidades para a retirada de conteúdo da internet por simples decisões judiciais.

O celular mais seguro do mundo não permite a instalação de nenhum app

O celular mais seguro do mundo não permite a instalação de nenhum app

Quando tratamos de segurança digital, é necessário tentar equilibrar dois fatores: praticidade e segurança. Via de regra, quanto mais prático é um sistema, menos seguro, e o contrário também vale. Se você quer ficar seguro, precisa de uma senha longa e difícil de lembrar, ou você pode optar pelo caminho inverso, de criar uma senha fácil (ou não usar senha) e ficar exposto, por exemplo.

O UnaPhone Zenith é um smartphone que entendeu esse conceito e o levou ao extremo. Para ter o smartphone mais seguro do mundo, a empresa Una Inc. eliminou a sua praticidade. A empresa decidiu que não seria impossível instalar nenhum aplicativo em seu smartphone.

Para isso, a empresa desenvolveu o UnaOS, que é uma versão altamente modificada do Android 6.0 (Marshmallow), que, claro, não traz nenhum traço dos serviços do Google, usando aplicativos próprios para e-mail, mensagens e chamadas criptografadas. São 40 aplicativos seguros pré-instalados.

Há outras precauções para manter a segurança. Além de não permitir a instalação de aplicativos, o dispositivo tem o seu bootloader travado, dificultando a instalação de outras ROMs no aparelho, e o ADB (Android Debug Bridge), ferramenta de linhas de comando do Android, está desativado. Para finalizar, as atualizações de software também serão entregues apenas via OTA (over-the-air, pelo Wi-Fi) por um canal criptografado.

O modelo foi criado em parceria com a Tutanota, uma empresa especializada em e-mail criptografado e a Elephone, uma fabricante chinesa de celulares, cujo modelo p9000 serviu como base para o UnaPhone.

Para quem busca informações de hardware, a empresa também dá detalhes, com uma tela de 5,5 polegadas com resolução de 1920x1080, processador de oito núcleos operando a 2,0 GHz, 4 GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento, câmera traseira de 13 megapixels, frontal de 8 MP, com uma bateria de 3.000 mAh.

O aparelho está buscando financiamento coletivo pelo Indiegogo, buscando US$ 200 mil para bancar o seu desenvolvimento. No momento em que este texto é escrito, a empresa já levantou US$ 15.804, e ainda falta um mês para o fim da campanha. Os apoiadores nesta fase poderão ter acesso ao modelo por US$ 440; a expectativa é que quando estiver pronto, o aparelho seja vendido por US$ 540.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Vem aí o ar-condicionado de vestir

Vem aí o ar-condicionado de vestir

Ar-condicionado de vestir
O material eletrocalórico flexível (esquerda) e a matriz de nanofios que o compõe, vista ao microscópio (direita). [Imagem: Qing Wang/Penn State]
Ar-condicionado pessoal
Bombeiros entrando em edifícios em chamas, atletas que competem no sol escaldante e trabalhadores de fundições e siderúrgicas logo poderão carregar suas próprias unidades de refrigeração pessoal, verdadeiros aparelhos de ar-condicionado individuais.
A possibilidade de concretização desse sonho de longa data foi aberta com o desenvolvimento de uma matriz flexível de nanofios feita por Guangzu Zhang, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
A própria matriz de nanofios faz o resfriamento, criando uma abordagem simples e de baixo custo para uma refrigeração de estado sólido.

Materiais eletrocalóricos
Materiais eletrocalóricos são materiais, geralmente nanoestruturados, que apresentam uma mudança reversível de temperatura sob ação de um campo elétrico.
Já existem diversas versões, mas na forma de cristais individuais, cerâmicas ou filmes finos de cerâmica, que têm muitas limitações porque são rígidos, frágeis e são difíceis de sintetizar e trabalhar. Além disso, o campo elétrico que eles exigem para induzir o arrefecimento fica acima do limite de segurança para o ser humano.
Zhang criou um material eletrocalórico de nanofios de titanato de estrôncio e bário que é flexível, fácil de fabricar e ambientalmente amigável, além de resfriar com um campo elétrico seguro para uso humano - todas as características necessárias para que ele seja incorporado em uma roupa que resfria quem a utilizar, um ar-condicionado de vestir.

Rumo ao protótipo
Uma bateria de 500 gramas, do tamanho de um tablet, consegue alimentar o ar-condicionado pessoal por cerca de duas horas, gerando um resfriamento de 14º C em relação ao ambiente.
"Agora precisamos projetar um sistema que possa arrefecer uma pessoa e remover o calor gerado no resfriamento da área circundante", prometeu o professor Qing Wang, coordenador da equipe.

WhatsApp está de volta

WhatsApp está de volta
 
Após um dia fora do ar, o WhatsApp voltou a ficar disponível em celulares e computadores brasileiros. O desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, do Tribunal de Justiça de Sergipe, decidiu revogar a decisão de bloqueio e liberou novamente o aplicativo. Como da outra vez, no fim de 2015, o WhatsApp foi banido temporariamente por não entregar à Justiça informações requisitadas sobre investigações policiais.
 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Maria Amélia reclama de atendimento no Hospital do Retiro

Anatel critica bloqueio do WhatsApp no Brasil, mas diz que não pode fazer nada

Anatel critica bloqueio do WhatsApp no Brasil, mas diz que não pode fazer nada

João Rezende, o polêmico presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que foi a favor do limite de dados na internet fixa e chegou a culpar quem joga online por isso, deu seu parecer sobre o bloqueio do WhatsApp no Brasil. Segundo ele, houve exagero na decisão judicial que tirou o app do ar a partir das 14h desta segunda-feira, 2, por 72 horas.

"O WhatsApp deve cumprir as determinações judiciais dentro das condições técnicas que ele tem. Mas, evidentemente o bloqueio não é a solução", afirmou Rezende ao UOL. No entanto, questionado sobre o que a Anatel poderia fazer em relação ao processo, disse que não há medida a ser tomada porque a agência não foi relacionada pelo juiz do caso.

Além disso, o Ministério das Comunicações também disse que não vai se posicionar a respeito do bloqueio por enquanto. A ordem foi emitida pelo juiz Marcel Montalvão, da cidade de Lagarto (SE) - o mesmo que solicitou a prisão de Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook na América Latina, no início de março.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Sergipe, o bloqueio faz parte do mesmo processo que levou à prisão o executivo. O processo exige que o WhatsApp divulgue dados sigilosos de conversas pelo aplicativo que poderiam auxiliar na investigação sobre um esquema internacional de tráfico de drogas. A empresa diz, no entanto, que não é capaz de atender às solicitações da Justiça brasileira porque não armazena esses dados em seus servidores.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Sasha vai estudar moda nos Estados Unidos

Sasha vai estudar moda nos Estados Unidos


Sasha Meneghel vai se mudar para os Estados Unidos. A filha de Xuxa passou para uma faculdade de moda no exterior e, por conta disso, vai deixar o Brasil ainda este ano. Sasha termina o ensino médio no meio de 2016 (como estuda em escola americana, o colégio acompanha o calendário de férias dos EUA) e logo depois ingressa na universidade. Xuxa, é claro, está toda orgulhosa da faceta da filha e espalha a notícia aos quatro cantos.

Sasha segue reservada quando o assunto é a sua vida pessoal e prefere não fazer alarde sobre a mudança. Amigos da adolescente contam que ela sempre foi estudiosa e tirava boas notas no colégio. Apesar de saber que ela é avessa aos holofotes, a coluna parabeniza Sasha.

Manifestação no dia do trabalhador na passarela (desativada) no retiro

domingo, 1 de maio de 2016

Descoberta nova anomalia da água

Descoberta nova anomalia da água

Anomalias da água: Descoberto novo estado quântico da molécula de água
Os átomos de oxigênio e hidrogênio ficam sem localização precisa, existindo simultaneamente em todas as posições possíveis dentro do cristal. [Imagem: Jeff Scovill]
Mistérios da água
As anomalias da água - coisas que só ela tem, em contraste com as propriedades dos outros materiais - somavam 73 na última contagem.

Agora são 74, e vale dizer que esse último acréscimo é dos grandes, conforme acaba de descobrir a equipe do professor Alexander Kolesnikov, do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos EUA.
Usando imagens geradas por espalhamento de nêutrons e modelos computacionais, Kolesnikov descobriu um comportamento único e inesperado das moléculas de água quando elas estão sob confinamento no interior de um cristal sólido, neste caso um cristal de berilo - água presa em cristais, as chamadas inclusões fluidas, são uma ferramenta importante para os geólogos estudarem o passado da Terra e os astrofísicos desvendarem a formação dos corpos celestes, como os meteoritos e os cometas.

Ocorre que, quando isolada no interior do cristal, a água apresenta um comportamento que é diferente do apresentado por qualquer outro gás, líquido ou sólido conhecido. Na verdade, esse estado desafia a visão geral que se tem do arranjo tradicional da molécula H2O.

Estado tunelante
Quando as moléculas de água ficam confinadas dentro dos minúsculos canais hexagonais do berilo, ela assume um estado que os físicos batizaram de "estado tunelante".

"A baixas temperaturas, a água tunelante apresenta um movimento quântico através das paredes de separação que é proibido no mundo clássico," explica Kolesnikov.

"Isto significa que os átomos de oxigênio e de hidrogênio da molécula de água estão 'delocalizados', e, por conseguinte, simultaneamente presentes em todas as seis posições simetricamente equivalentes do canal ao mesmo tempo. É um desses fenômenos que somente ocorrem na mecânica quântica e que não tem paralelo em nossa experiência cotidiana," acrescentou.

A existência do estado tunelante da água deverá ajudar a descrever melhor as propriedades termodinâmicas e o comportamento da água em ambientes altamente confinados, como a difusão de água e seu transporte nos canais das membranas das células vivas e das células de combustível, em nanotubos de carbono e ao longo dos limites e das interfaces dos grânulos dos minerais em uma infinidade de ambientes geológicos.

Nos aspectos mais práticos dessas pesquisas que poderão ser influenciadas pela descoberta destacam-se a captura de água potável do ar usando nanotubos, os nanoporos para aplicações biomédicas, o sequenciamento eletrônico do DNA, a dessalinização da água do mar e os biochips, apenas para citar algumas.

Dilma pode acabar com limites da banda larga fixa via decreto

Dilma pode acabar com limites da banda larga fixa via decreto

Correndo contra o relógio devido ao processo de impeachment, que tem votação no Senado prevista para 11 de maio, a presidente Dilma Rousseff (PT) teria acelerado os trabalhos pela publicação do decreto que regulamentará os pontos críticos do Marco Civil da Internet. Com isso, pode ser que a chefe do Executivo acabe de vez com a polêmica dos planos limitados de internet fixa.

A Folha de S.Paulo reporta que Dilma quer que o decreto esteja pronto já na próxima semana. Ele dará mais segurança ao Marco Civil, que, embora esteja em vigor desde 2014, ainda precisa de ajustes para ficar mais claro em pontos como o da neutralidade.

O decreto ainda impediria as operadoras de restringir a velocidade da internet fixa ou forçar a compra de franquia extra quando o limite contratado for atingido. A ideia, diz a Folha, era fazer o mesmo com a rede móvel, mas como se tratam de tecnologias diferentes a presidente mudou de ideia. Entretanto, pode ser que clientes de planos básicos sejam contemplados por essa mudança.

Google desenvolve dispositivo implantável no globo ocular

Google desenvolve dispositivo implantável no globo ocular

A Alphabet, empresa-mãe do Google, já se prepara para um futuro em que a tecnologia irá se fundir com o corpo humano. A empresa solicitou uma patente de um dispositivo que pode ser implantado dentro do globo ocular.
Desde a época em que era apenas Google, a companhia já se mostrava interessada nos olhos, com dispositivos como uma lente de contato inteligente para monitoramento de diabetes. O problema é que agora a empresa que ir além: em vez de colocar algo sobre o olho, que tal não colocar algo DENTRO do olho?
Reprodução
O objetivo do implante peculiar é melhorar a visão, com um método de ajudar a focalizar a luz na retina, ajudando o usuário a enxergar melhor. Poderia ser uma alternativa às cirurgias de correção que já se tornaram comuns atualmente.
De qualquer forma, a ideia de colocar um aparelho dentro do olho soa estranha. A patente em questão fala sobre um método de “injetar um fluido na cápsula do cristalino de um olho, onde a lente natural foi removida da cápsula”. O dispositivo intraocular flutua neste fluido, usando energia gerada a partir de radiofrequência, captada por meio de uma antena. O aparelhinho também tem seu próprio armazenamento interno, embora não fique claro o motivo.
Cabe a ressalva sempre que falamos de patentes: muitas delas nunca acabam se transformando em produtos reais. São comuns os casos de empresas que registram uma ideia apenas para protegê-la, mas acabam não utilizando a patente para nenhum fim prático. Nestes casos, só resta esperar para vere o que o Google (ou a Alphabet) farão com isso.