Rádio Acesa FM VR

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Barra Mansa estende para mais dez dias o decreto de funcionamento de bares e restaurantes

Restringir o acesso de 50% do público, fornecer álcool 70% e obrigar o uso de máscaras aos funcionários seguem mantidos
Foi assinado pela prefeita interina de Barra Mansa, Fátima Lima, nesta quinta-feira (23), o decreto de número 9912, no qual prorroga por mais dez dias o funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres. Mesmo com a expansão, o atendimento ao público segue limitado a 50% da capacidade do estabelecimento, sendo que a entrega e retirada de alimentos se mantém normalizados. Nos locais também devem ser mantidos o fornecimento de álcool 70% e os proprietários, funcionários ou colaboradores devem estar usando a máscara facial.

Em relação ao o horário, fica determinado que o funcionamento vai até as 23 horas. Os locais com capacidade acima de 40 pessoas deverão verificar a temperatura de todos os clientes, proibindo a entrada de pessoas febris. Não será permitido colocar mesa do lado de fora do estabelecimento ou servir os clientes em calçadas, assim como também não é consentido a permanência de clientes em pé nos estabelecimentos.

A prefeita interina, Fátima Lima, informou que o decreto passa a valer a partir desta quinta-feira, 23. “Prorrogar o prazo de funcionamento do decreto só foi possível devido ao trabalho que toda prefeitura tem desempenhado para garantir um controle da Covid-19. Ainda temos muito que fazer para erradicar a doença em Barra Mansa, mas para isso também dependemos da conscientização das pessoas em respeitar as orientações do Ministério da Saúde”, disse Fátima, completando. “Nós não queremos parar Barra Mansa, nosso objetivo é manter o funcionamento de todo comércio da cidade, por isso a importância de todos estarem envolvidos nesta causa que vai beneficiar todos nós”.

Homem é detido com drogas no Ingá II

Um homem de 20 anos foi preso com 22 pinos de cocaína no bairro Santa Cruz, em Volta Redonda, RJ. Ele foi flagrado por volta dás 11h40 desta quinta-feira (23) na Avenida Nossa Senhora do Amparo, Bloco B, Ingá II.

Policiais militares foram ao local através de denuncia anônima de tráfico de drogas, onde vários suspeitos foram vistos fugindo a meia a mata. Um deles foi visto entrando no bloco e logo após detido com uma bolsa com 16,0 gramas de cocaína.

A ocorrência foi encaminhada a 93ª DP.

Carro e caminhão se envolvem em acidente na BR-393, em Volta Redonda

Um acidente ocorreu na manhã desta sexta-feira (24) no trecho urbano da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A batida envolveu um Fox e um caminhão, pouco depois do Viaduto João Ravache.

O carro era dirigido por uma mulher que, apesar dos estragos no veículo, não sofreu ferimentos graves, segundo testemunhas. Ela, no entanto, teve uma crise nervosa.


Por causa do acidente, o trânsito estava com retenções no sentido Conforto.

Outro acidente foi registrado na mesma rodovia, no acessoa Volta Redonda x Pinheiral. A vítima rejeitou atendimento, segundo informou o Corpo de Bombeiros.

Cuidadora acusada de tentar matar idosa tem prisão preventiva decretada

O juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva da cuidadora de idosos Rosimeri Cristina dos Santos Marcos Trin, acusada de tentar matar uma idosa ministrando remédios e injeções de insulina.

De acordo com a denúncia, o crime teria acontecido nos dias 10 e 11 de junho e teve como objetivo impedir a idosa, Elenice Dias, de descobrir que ela havia usado seu cartão bancário para fazer compras.

Na decisão, o juiz levou em consideração o relato do filho da vítima, que afirmou que sua mãe já desconfiava que estava sendo roubada, o que reforça a tese de que o crime teria sido cometido para encobrir o uso do cartão. Além, disso, Rosimeri é suspeita de ter cometido outro crime semelhante, com uma idosa de 90 anos.

Rosimeri está presa desde o dia 6 de julho e responderá por tentativa de homicídio e estelionato. A idosa, que não é diabética e teve uma crise de hipoglicemia,foi internada em estado grave de coma.

Município do Rio é o que acumula mais queixas sobre merenda escolar

Relatório parcial da Ouvidoria Externa e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) mostra que a capital é a região do estado com mais queixas sobre a qualidade das cestas básicas fornecidas pelo município aos alunos da rede pública de ensino durante a pandemia do novo coronavírus. A distribuição desses kits é uma alternativa para manter a alimentação dos estudantes que, em razão da suspensão das aulas por causa da Covid-19, ficaram sem a merenda diária.

Atualizado na segunda-feira (20) e enviado à Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica), o relatório apontou que 96% das 2.630 respostas válidas, apresentada pelas pessoas pesquisadas sobre a qualidade da alimentação fornecida, se referem à capital fluminense. A maioria das reclamações tem como alvo a rede municipal de ensino, embora também haja queixas sobre a rede estadual.

Lançado no dia 1º de julho, o formulário da Defensoria Pública foi disponibilizado à população via as redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp. O objetivo da iniciativa é reunir informações sobre a alimentação recebida pelos estudantes das redes públicas municipais e estaduais do Rio de Janeiro durante a pandemia.

No dia 23 de maio, decisão obtida pela Defensoria Pública determinou que Estado e Município do Rio passassem a fornecer, para todos os alunos das redes públicas, cestas básicas e/ou transferência de renda correspondente ao número de refeições feitas na escola.

– As informações enviadas nas denúncias comprovam que está havendo um descumprimento no direito à alimentação escolar e, especificamente, da decisão judicial que obriga o poder público a garantir alimentação dessas crianças e adolescentes conforme tinham na escola durante o período de aulas – destacou o ouvidor-geral da Defensoria, Guilherme Pimentel.

Principais queixas
Entre os problemas identificados no relatório estão a quantidade de alimentos na cesta insuficiente, alimentos fora da validade ou estragados e valor insuficiente para as refeições que eram feitas na escola.

Para melhor análise dos dados, as respostas foram divididas em dois grupos. O primeiro é composto por aqueles que não receberam nenhum tipo de auxílio, o que corresponde a 1.265 pessoas, ou 48% do total dos participantes da pesquisa. O outro é formado por quem recebeu algum tipo de auxílio, ainda que de forma insuficiente. Esse grupo é composto por 1.365 pessoas, ou 52% do total.

A defensora Beatriz Cunha, subcoordenadora da Infância e Juventude, também destacou a importância do formulário.

– A entrega de alimentos estragados, fora da validade ou em ínfima quantidade representa o descumprimento da decisão proferida pelo Poder Judiciário. É fundamental que seja assegurada uma nutrição de qualidade, que permita o desenvolvimento físico, intelectual e cognitivo das crianças. Assim, a participação da sociedade na pesquisa tem especial importância para permitir que a Defensoria monitore e comprove que ainda está havendo omissão estatal – afirmou.

Menor é detido por violência em família em Barra Mansa, RJ

Um menor foi detido na tarde de terça-feira (21) em Barra Mansa, RJ. O caso aconteceu na Rua Francisco  Leite, no bairro Vila Coringa.

No local, os policiais encontraram o menor que ameaçava agredir uma conselheira tutelar, diante de apaziguar o clima no local entre o menor e os familiares, e até os policiais que tiveram de algemá-lo.

O menor estava quebrando tudo na residência de sua mãe e ameaçou a conselheirara com uma faca. Com a chegada  da guarnição no local, o acusado permanecia transtornado e violento, não obedecendo às ordens e ainda  desacatando os policiais.

Ainda violento, o menor pegou uma enxada e partiu em direção a guarnição. Ele foi dominado e apreendido.

O caso foi apresentado na 90ª DP.

Mortes por Covid-19 podem ser mais numerosas, diz pesquisa da DP

Levantamento da Defensoria Pública do Rio aponta que nos meses de abril, maio e junho pelo menos 730 pacientes, com quadros clínicos diversos, inclusive insuficiência respiratória, morreram na rede de urgência/emergência pública municipais e estadual localizada em território fluminense, à espera de internação em enfermaria ou UTI. Outras 104 pessoas faleceram em unidades pré-hospitalares antes mesmo que o pedido de transferência fosse formalizado no Sistema Estadual de Regulação (Sisreg).

O número de óbitos no período pode ter sido ainda maior: o relatório da Defensoria reúne informações fornecidas por 37% das unidades com setores de estabilização ou de atendimento emergencial existentes no Estado. Das 187 unidades com esse perfil, 69 responderam a ofício enviado por defensoras públicas com pedido de informações sobre óbitos ocorridos na fila de espera por leitos de internação de média e alta complexidade.

Esses e outros indicadores, segundo a coordenadoria de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria, podem sinalizar que o número de mortes por covid-19 no estado seja muito superior ao que vem sendo divulgado. Nesta terça-feira (22), a Defensoria encaminhou a 7ª Vara de Fazenda Pública petição solicitando que a Justiça obrigue o Estado a dar informações precisas sobre testagem para coronavírus nos pacientes da rede pública e esclarecimentos sobre os critérios utilizados para calcular a taxa de ocupação dos leitos e a incidência de óbitos motivados pela covid-19.

Além disso, as quatro defensoras públicas da Coordenadoria de Saúde requerem que o Estado também se manifeste sobre os dados mencionados na petição, quase todos tendo por base Nota Técnica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de início de julho. Um dos números mais relevantes refere-se justamente aos chamados “óbitos desassistidos”.

A Fiocruz constatou que, em abril e maio, houve aumento de 110% na quantidade de pacientes falecidos, com os mais variados quadros clínicos, em unidades de saúde não hospitalares, indicando “falhas na rede de atenção, tanto pela falta de diagnóstico oportuno dos pacientes, quanto pela incapacidade de encaminhar estes pacientes a serviços de saúde de maior complexidade, como as UTIs de hospitais”.

— Pacientes infectados por covid-19 que necessitam de internação podem estar falecendo nas unidades de urgência e emergência sem que esta demanda de saúde esteja transparecendo nos indicadores selecionados no Plano de Monitoramento e muito menos na fila de espera do Sistema Estadual de Regulação — resume a coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva, Thaisa Guerreiro.

A defensora pública prossegue:

— Os casos e óbitos classificados como causados por síndrome respiratória aguda constituem, apenas, uma fatia do universo de casos suspeitos e confirmados de covid-19. Para conseguir um retrato, em números, da real situação epidêmica no Estado do Rio de Janeiro, notadamente diante da baixíssima capacidade de testagem, seria de fundamental importância associar as taxas de variação de casos e óbitos de síndrome respiratória com indicadores que permitissem contabilizar, também, os casos suspeitos, os confirmados e os casos assintomáticos em fase aguda da doença, assim como os óbitos em verificação — ela explica.

Ao cobrar explicações do governo do Estado sobre o Plano de Monitoramento para Tomada de Decisão no Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro (parâmetro para os decretos de flexibilização do isolamento social em vigor), a petição da Defensoria Pública destaca que não é claro se nele estão incluídos “apenas os óbitos ocorridos em unidades hospitalares, ou se também foram computados os óbitos verificados em unidades pré-hospitalares, residência e via pública”

Além disso, muitos pacientes foram internados em leitos não consignados no Plano Estadual de Contingência. “Há fortes indícios de que a taxa de ocupação hospitalar do Estado foi ou ainda está subestimada, pois que estes pacientes deveriam estar, na verdade, internados nos leitos livres e ociosos dos hospitais de campanha e de outras unidades de saúde de referência para a covid-19 previstos no Plano Estadual de Contingência. Logo, é grande a probabilidade de a taxa de ocupação hospitalar utilizada como um importante indicador (de maior peso, na verdade) no Plano de Monitoramento estar subestimada comprometendo a correção do nível de segurança informado”, destaca o documento da Coordenadoria de Saúde e Tutela Coletiva.

A petição reitera outros dados da Nota Técnica emitida pela Fiocruz, segundo a qual “167 leitos de UTI em hospitais públicos e 209 leitos de UTI em hospitais filantrópicos, ambos não incluídos no Plano Estadual de Contingência, estavam ocupados por pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de covid-19“.

— O principal indicador é a taxa de ocupação de leitos. Se o Estado sequer aponta quais leitos estão sendo considerados para fins de cálculo, resta enorme incerteza se o indicador empregado no Plano de Contingência propicia a segurança e a exatidão necessárias para pautar as medidas de flexibilização e garantir um movimento transparente de retomada. A grande preocupação da Defensoria está no fato de que um indicador de tamanha importância não leve em conta fatos concretos e possa ter sido construído de forma falha e imprecisa pelos gestores — argumenta a subcoordenadora de Saúde e Tutela Coletiva, Alessandra Nascimento.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Sepe manifesta contra volta às aulas presenciais durante a pandemia no Rio

Sessenta entidades representando os mais diversos espectros dos movimentos sindical, civil, estudantil, centrais trabalhistas e associações de pais e responsáveis, incluindo o Sepe-RJ, acabam de firmar um manifesto contra o retorno precipitado das atividades presenciais nas unidades escolares da Educação Básica pública e privada. O documento foi o resultado de sucessivas reuniões virtuais e se baseou nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e nos mais recentes pareceres da Fiocruz e Conselho Municipal de Saúde-RJ contra reabertura das escolas no Rio de Janeiro. A mobilização se dá num momento em que autoridades de diversos municípios do estado têm anunciado a intenção de promover uma reabertura das escolas sem o aval científico das principais autoridades sanitárias do país.

A preocupação central dos organizadores com a preservação da vida dos estudantes e do conjunto da população ancora-se nos seguintes pontos principais:

- O grau de transmissibilidade da Covid-19 permanece superior ao estimado pela OMS como compatível com o processo de flexibilização das atividades;

- No aumento de casos detectados no Estado do Rio de Janeiro;

- No aumento do número de óbitos apresentado nas estatísticas de Saúde Pública;

Com base nestes pontos, o documento reitera que o retorno presencial na educação só poderá se efetivar caso seja apresentado um compromisso de prefeituras, governo estadual e União de apresentar de maneira concreta o valor dos investimentos que serão utilizados para a retomada as atividades educacionais no período de pós-pandemia, com orçamento e planejamento para o atendimento dos pré-requisitos necessários para dotar o retorno de toda a segurança necessária para preservação das vidas de profissionais e alunos.

Os organizadores do documento lembram que, hoje, não há segurança para a volta das atividades escolares sem o aval das autoridades sanitárias. Muitos países europeus, que promoveram a reabertura das escolas em momentos mais propícios que o que vivemos nos Brasil, com declínio da curva de transmissão do coronavírus, tiveram que recuar após o registro de novo aumento do número de casos.

Garça é resgatada ferida por linha de cerol no bairro Vila Ursulino em Barra Mansa

Neste ano quatro garças já foram socorridas pelos agentes devido a ferimentos provocados por linha com material cortante
A Guarda Municipal Ambiental resgatou no fim da tarde desta segunda-feira (20), uma garça ferida por linha de pipa com cerol. A ação ocorreu no bairro Vila Ursulino.

Segundo o secretário de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Vinícius Azevedo, a garça recebeu os cuidados veterinários necessários e foi encaminhada para recuperação. Ele explicou que o uso de cerol é proibido, por meio da lei nº 8478/19. “A legislação proíbe a comercialização, o uso, o porte e a posse da substância constituída de vidro moído e cola, além da linha chilena, encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio, e de qualquer produto utilizado na prática de soltar pipas que possua elementos cortantes”.

A lei prevê ainda que, em caso de ocorrência de acidentes provocados pela linha com cerol, o infrator será conduzido à Delegacia de Polícia Civil para lavrar o auto de flagrante e aplicação da multa administrativa e o material encontrado será apreendido e conduzido para imediata perícia a ser realizada pela Polícia Civil e posterior destruição. O valor da multa é de 100 UFIRs em caso de flagrante utilização, compra, transporte, manuseio ou posse dos materiais elencados no caput desta lei, ainda que para fins recreativos. Em caso de infrator menor de idade, a multa deverá ser aplicada por órgão competente ao seu responsável legal; em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado, não podendo ultrapassar o limite de 400 UFIRs.

Esta é quarta garça socorrida neste ano pela corporação, com ferimentos provocados pelo material cortante.

PERIGO – A linha com cerol representa riscos não somente as aves, mas também a população. O cerol é uma mistura de vidro moído com cola aplicada na linha de empinar pipa a fim de romper a linha de outras pipas que estejam no ar. Além de afetar os animais, a mistura pode provocar cortes profundos e até matar seres humanos, principalmente quando atinge a artéria carótida, na região do pescoço.

CONSEQUÊNCIAS - Geralmente, os ferimentos causados pelo cerol de pipa são graves, principalmente nas asas das aves. Na maioria das vezes, é preciso fazer a amputação completa do membro atingido. As aves que sobrevivem aos cortes e amputações ficam com sequelas para o resto da vida. Sendo assim, são poucos os animais feridos que conseguem voltar à vida livre, tendo de viver para sempre limitados em cativeiro.

NINHOS TAMBÉM SÃO ATINGIDOS- Não é somente em pleno voo que as aves são atingidas pelo cerol. Há espécies que constroem seus ninhos com qualquer material que encontrem no ambiente, como é o caso das araras azuis e papagaios. Se no ninho houver linhas com cerol, os filhotes o desenvolvimento dos filhotes pode ficar comprometido em meio ao emaranhado, que pode causar sérios ferimentos e gangrenas, resultando na amputação de um membro.

COMO AJUDAR - Se você encontrar uma ave ferida por linhas com cerol ou outro tipo de material cortante acione a Secretaria de Meio Ambiente, através dos telefones (24) 2106-3406 ou 2106-3408, de 8 às 17 horas. As chamadas podem ser feitas todos os dias, inclusive fins de semana e feriado. Após esse horário, as chamadas devem ser efetivadas para o disk denúncia da Guarda Municipal, nos telefones (24) 3028-9369/ 32028-9339. A sede da Secretaria de Meio Ambiente fica no 4º andar da Prefeitura, situada à Rua Luis Ponce, 263, Centro.

120 famílias serão beneficiadas com a construção de rede de água potável no bairro Belmonte

Investimento através do SAAE-VR está 40% concluído
A obra de construção de rede de água potável na Avenida Pernambuco, no bairro Belmonte, estão concluídas em 40% e, quando pronta, a melhoria vai beneficiar cerca de 120 famílias residentes no Núcleo Grande Oriente e moradores de ruas adjacentes.

No local estão sendo construídos 780 metros de rede adutora de água potável com diâmetro de 150 mm em PVC, com investimento de aproximadamente R$ 150 mil. Os trabalhos envolvem a escavação, implantação da rede e recomposição do asfalto, e a previsão é que a obra seja entregue à população em até 60 dias.

“É uma reclamação antiga e, além da comunidade do Núcleo Oriente, vai melhorar o abastecimento também para o pessoal que já recebe água na própria Avenida Pernambuco e ruas adjacentes”, afirmou o diretor-presidente da autarquia, José Geraldo Santos, o Zeca.

De acordo com o Saae-VR, a nova rede adutora beneficia as redes secundárias, aumentando a vazão de água, além de permitir um futuro prolongamento da extensão da rede se for necessário.

O prefeito Samuca Silva lembrou que já foram feitos diversos investimentos na distribuição de água pelo município e que esse é um compromisso do Governo Municipal. “Estamos concluindo a construção de 3,5 mil metros de rede de água potável ao longo da Estrada Francisco Torres, entre os bairros Voldac e São Luiz, que vai beneficiar cerca de 40 mil moradores dos bairros São Luiz, São Sebastião, Califórnia, São Luiz da Barra, Fátima, União e São Francisco”, citou Samuca, lembrando ainda dos investimentos realizados no bairro Açude, que também vai ganhar um reservatório com capacidade para 1,5 mil litros de água.

Volta Redonda oferece nova vacina contra meningite

Vacina meningocócica conjugada quadrivalente está disponível para adolescentes de 11 e 12 anos nas unidades da Atenção Básica
A Rede Municipal de Saúde de Volta Redonda oferece a vacina meningocócica quadrivalente – ACWY em todas as Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família. O Ministério da Saúde atualizou o calendário de imunizações incluindo a vacina, que protege contra quatro sorotipos de meningite bacteriana: A, C, W e Y. Em 2020, a imunização passou a ser disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e a fazer parte do Calendário Vacinal Adolescente.

A vacina quadrivalente deve ser aplicada em adolescentes com idade entre 11 e 12 anos. Mesmo os que tenham recebido anteriormente a vacina MenC (conjugada) ou dose de reforço, desde que respeite o intervalo de, pelo menos, trinta dias, tem que receber a dose. Pais e responsáveis devem procurar a unidade da Atenção Básica de referência e garantir a imunização contra a meningite.

A secretária de Saúde de Volta Redonda, Flávia Lipke, afirmou que a prevenção é sempre o melhor remédio. “É obrigação do poder público disponibilizar as vacinas ofertadas pelo SUS para a população e é dever do cidadão manter a caderneta de vacinação atualizada, principalmente a das crianças e adolescentes”, disse, ressaltando a importância da imunização contra doenças, principalmente, em tempo de pandemia pela Covid-19 e de preservação da capacidade de atendimento da rede de saúde.

De acordo com a secretária, atualmente as Unidades Básicas de Saúde do município também oferecem a vacina contra o sorotipo C, que é indicada para bebês de 3 e 5 meses e com reforço aos 12 meses. “A meningite é uma doença grave e a vacinação é a melhor forma de prevenção contra a doença”, reforçou Flávia.

A DOENÇA – A meningite é uma doença que provoca inflamação das meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, que pode ser causada por vírus ou por bactéria. O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até um ano. No entanto, pode acontecer em qualquer idade.

No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais na primavera-verão.

Negado soltura a ex-subsecretátrio de Saúde do Rio

Ao solicitar o habeas corpus, a defesa de Gabriell Neves alegou que havia risco de o ex-subsecretário contrair o novo coronavírus na prisão
A Justiça do Rio de Janeiro negou o habeas corpus pedido pelo ex-subsecretário de Saúde do estado do Rio Gabriell Carvalho Neves Franco dos Santos, acusado de participar de um esquema de superfaturamento na compra de respiradores para o combate à covid-19. O benefício também foi negado a Anderson Gomes Bezerra e a Gustavo Borges da Silva, acusados de envolvimento no mesmo esquema.

Ao solicitar o habeas corpus, a defesa de Gabriell Neves alegou que havia risco de o ex-subsecretário contrair o novo coronavírus na prisão.

O relator, desembargador Antônio José Ferreira Carvalho, da 2ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, no entanto, considerou "risível" a preocupação com o estado de saúde atual de Nunes, afirmando que, "em um passado recente, não havia nenhum receio com os efeitos da doença, que se apresentavam avassaladores Ao revés, uma vez que o então subsecretário executivo de Saúde do estado do Rio de Janeiro transformou-se em alvo de investigação que visa apurar a prática, em tese, dos delitos de organização criminosa, "lavagem" ou ocultação de ativos e peculato".

Para o magistrado, a investigação apontou indícios de que os acusados cometeram crimes contra a administração pública, e "impõe-se a manutenção da segregação com o objetivo de garantir a credibilidade da Justiça em crimes que provoquem clamor popular uma vez que se trata, em tese, de crime que repercute de forma danosa para toda a sociedade, que anseia por uma resposta do Estado, no sentido de se sentir mais segura".

Com informações da Agência Brasil.

Falando de Educação e Segurança: Os CIEPS, Ahhh os CIEPS!

“Se os CIEPS tivessem sido mantidos, o Rio de Janeiro seria um excelente exemplo de segurança”, afirma Educafro, de Frei David.

Segundo estudo divulgado pela Pastoral Carcerária, o Brasil possui mais de 725 mil pessoas privadas de liberdade, ficando atrás apenas da China (1,6 milhão) e dos EUA (2,1 milhão) em população carcerária. As prisões do país têm uma taxa de ocupação de 200% – ou seja, elas têm capacidade para receber somente a metade do número de presos. No Estado do Rio são 77.751 encarcerados. Isso nos mostra que mais de 10% da população carcerária se encontra no Estado.

Os números são preocupantes e vão de encontro com o Censo Escolar divulgado no ano de 2017, a pesquisa mostrou que entre 2010 e 2017 foram fechadas 231 escolas. O desmonte da educação reflete diretamente nas famílias mais pobres do Estado.

Segundo a Secretaria de Educação do estado, foram construídos  e colocados em funcionamento cerca de 500 Cieps. 307 continuam sob a gestão da rede estadual. O restante foi repassado para os municípios ou destinados a outras atividades. Municípios que muitas das vezes não tem condições de manter a estrutura em funcionamento. Do total de escolas ligadas ao governo estadual, apenas 150 seguem com o horário integral, o que corresponde a menos da metade da rede de Cieps.

É inaceitável a situação de abandono em que se encontram os CIEPs, no Estado do Rio de Janeiro. Eu mesmo sou filho de um CIEP. Enquanto meus pais trabalhavam para nos trazer  o sustento, eu estava no colégio e eles podiam ficar de cabeça tranquila, pois não havia o risco de eu estar vulnerável à violência que assolava a comunidade na qual morávamos.

Já se foram 34 anos desde a inauguração do primeiro CIEP, mas o grande projeto educacional idealizado por Darcy Ribeiro,  foi abandonado  pelo  governo de Moreira Franco e, até hoje o projeto foi deixado de lado pelo governo estadual. Os colégios já não recebem mais o apoio necessário, há prédios depredados, totalmente esquecidos pelo Estado, largados oportunamente à ação de vândalos e de usuários de substâncias toxicológicas. Vemos um cenário desolador!

O projeto inicial se perdeu ao longo dos anos, pois não houve compromisso de continuidade do plano idealizado na década de 80 por Darcy Ribeiro, durante o governo de Leonel Brizola. Nós que tivemos a oportunidade de estudar em um CIEP, vivemos ali anos maravilhosos. É uma tristeza muito grande vê-los nessas condições, pois o que era para trazer dignidade e cidadania para crianças e jovens, infelizmente está destruído.

Nossa sociedade está adoecida. Certamente, se o projeto fosse pensado como política de Estado e não apenas como plano de um único governo, a realidade do Rio de Janeiro seria outra. Poderíamos não estar imersos na violência, principalmente dentro dos territórios populares. Precisamos voltar a dar prioridade a educação em nosso estado, com ênfase à educação em tempo integral, dessa maneira crianças e adolescentes vão estar menos vulneráveis à violência e vão receber a formação ideal para transformar o nosso Rio de Janeiro em um lugar muito melhor de se viver, sem violência e sem desigualdade!

* Douglas Pereira é graduado em Serviço Social e Ativista Comunitário.

Divulgada a nova data da prova do Vestibular Cederj 2020.2 e informações para os aprovados no Enem


A Fundação CECIERJ definiu nova data para aplicação da prova do Vestibular Cederj 2020.2, que está prevista para acontecer no dia 8 de novembro (domingo), às 9h. A mudança da data se fez necessária devido às recomendações de distanciamento físico estabelecidas pelas organizações de saúde por causa da pandemia ocasionada pelo coronavírus.

Os aprovados no vestibular iniciarão a graduação no primeiro semestre de 2021. O novo cronograma, assim como as retificações do edital, estarão disponíveis no site do Instituto Selecon (selecon.org.br) a partir desta segunda, dia 20/07.

ENEM
Os candidatos aprovados pela nota do Enem começarão a estudar no segundo semestre deste ano, no regime 100% a distância, já que os polos seguem fechados por determinação do Governo do Estado.

A matrícula destes candidatos, que estava marcada para acontecer entre os dias 20 e 21 de julho, acontecerá entre os dias 1º e 5 de agosto e será totalmente on-line, porque os polos seguem fechados para atendimento presencial por determinação de decreto publicado pelo Governo do Estado.

Os aprovados via nota do Enem terão acesso ao Requerimento de matrícula, assim como ao sistema de envio da documentação para a realização da matrícula, a partir das 9h do dia 1º de agosto (sábado), no endereço https://matricula.cecierj.edu.br. Importante lembrar que a lista de documentos exigidos está disponível no Edital, no item 11, que não sofreu alteração por parte das universidades consorciadas.

Para ler o Edital e o Edital Retificador, com as informações completas sobre as mudanças de datas e procedimento de matrícula, acesse o site do Instituto Selecon (selecon.org.br) .

A aula inaugural, somente para os aprovados via nota do Enem, acontecerá no dia 8 de agosto e será totalmente virtual. Qualquer dúvida e pedido de orientação quanto a acesso à plataforma, assim como contato com a coordenação do curso, deverá ser feita por e-mail. Os endereços estarão disponíveis na plataforma que todos os alunos terão acesso após a matrícula.

Covid-19: Pinheiral tem novos casos

A Prefeitura Municipal de Pinheiral informa os dados desta quarta-feira (22/07) sobre a Covid-19. Na cidade 254 casos foram confirmados (com 221 curas, 22 em isolamento domiciliar, 9 óbitos e 2 internados fora do município), 29 pessoas estão aguardando resultado (todas em isolamento domiciliar) e 612 descartados.

Os novos casos confirmados são de 4 mulheres (de 34, 38, 46 e 75 anos), sendo 2 já curadas e 2 em isolamento domiciliar, e 5 homens (de 19, 27, 36, 46 e 78 anos), 2 curados, 1 internado fora do município e 2 em isolamento domiciliar.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Homem é preso acusado de crime ambiental em Paraty

www.radioacesafm.blogspot.com.br
Policiais da 167ª DP (Paraty), em conjunto com 4ª UPAM, prenderam em flagrante, nesta quarta-feira (22), um homem de 52 anos pelos crimes de desmatar florestas, construir e vender terrenos parcelados irregularmente.

De acordo com o Delegado Marcelo Russo, titular da 167ª DP, haviam informações de vítimas sobre compra de terrenos em área de floresta desmatada com parcelamento ilegal da área.

O acusado foi encontrado por volta dás 11h, na Rodovia Rio-Santos, KM 538, Prainha de Mambucaba, Paraty; após perseguição.

Gasto do governo com Covid-19 não chega a um terço, diz TCU

Dos R$ 38,9 bilhões prometidos por meio de uma ação orçamentária, apenas R$ 11,4 bilhões saíram dos cofres federais até 25 de junho
O Ministério da Saúde gastou apenas 29% da verba emergencial prevista para combater o novo coronavírus a partir de março, aponta auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União).

Dos R$ 38,9 bilhões prometidos por meio de uma ação orçamentária específica criada em março, mês em que a OMS (Organização Mundial e Saúde) anunciou a pandemia, R$ 11,4 bilhões saíram dos cofres federais até 25 de junho –quando já havia 55 mil mortos e 1,2 milhão infecções notificadas no país.

Os valores foram anunciados por meio de medidas provisórias que abriram créditos extraordinários, com o objetivo de fortalecer o atendimento ambulatorial e hospitalar.Tanto as despesas feitas diretamente pelo ministério quanto as realizadas por meio de transferência a estados e municípios ficaram muito aquém do prometido.

No primeiro caso, os pagamentos efetivamente feitos estavam em 11,4% do previsto. Os governos estaduais receberam 39% do dinheiro anunciado e os municipais, 36%.

A lentidão na execução se deu num cenário de descontinuidade administrativa e de conflitos com gestores locais.

Desde março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) minimiza a gravidade da epidemia. Ele criticou medidas de isolamento social tomadas por prefeitos e governadores para conter a pandemia.

Dois ministros (os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich) deixaram o comando da pasta por de discordâncias com Bolsonaro.

Desde maio, o cargo é ocupado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, especialista em logística e sem experiência na área de saúde.

Por causa do ritmo na aplicação dos recursos, o MPF (Ministério Público Federal) abriu inquérito para apurar possível insuficiência e lentidão da execução orçamentária do ministério, além de omissão no socorro financeiro aos estados e municípios.

O órgão e o próprio TCU enviaram questionamentos à pasta, especialmente sobre a diminuição das transferências a estados e municípios em abril, quando a epidemia acelerava; aos parâmetros para definição do montante a ser enviado aos governos locais; e ao planejamento e cronograma para o repasse dos recursos disponíveis. O relatório, concluído pelo TCU na quarta-feira (15), diz que a Saúde não apresentou as respostas.

O documento, obtido pela reportagem, será julgado nesta quarta (22) e propõe aos ministros da corte que determinem a apresentação, em 15 dias, de "toda a lógica de financiamento dos fundos estaduais e municipais de saúde". Isso inclui motivação, critérios e eventuais memórias de cálculo para definição das dotações orçamentárias, regras, processos e áreas responsáveis pela liberação dos recursos.

O TCU avaliou se há correlação entre o volume de dinheiro enviado pela pasta aos gestores locais e os indicadores da doença, mas não encontrou. É o caso, por exemplo, do montante total per capita transferido aos estados em relação às taxas de mortalidade.

"Chama a atenção o fato de Pará e Rio de Janeiro terem, respectivamente, a segunda e a terceira maior taxa de mortalidade por Covid-19 (31,4 e 28,1 mortes por 10.000 habitantes), conforme dados informados pelo Ministério da Saúde em 28 de maio, mas serem duas das três unidades da federação que menos receberam recursos em termos per capita para a pandemia", diz trecho do relatório.

Também não se constatou correlação entre o montante repassado e a disponibilidade local de leitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a quantidade de internações em razão de gripe ou pneumonia, o número de hospitalizados por doenças respiratórias e circulatórias, entre outros.

Procurado pela reportagem, o ministério não se pronunciou nesta terça-feira (21).

O TCU pediu, mas a pasta não apresentou estudos para embasar a distribuição de recursos. Só informou que a verba é rateada segundo alguns critérios, como o populacional (R$ 2 a R$ 5 por habitante, conforme o município).

Os auditores querem ainda que o ministério seja obrigado, também em 15 dias, a mostrar se há uma estratégia para aquisições de materiais e serviços, apresentando documentos que a formalizem.

Ao averiguar os gastos diretos do ministério –cujo objetivo é a compra de equipamentos de proteção individual, respiradores e insumos para testes, entre outros–, constataram que somente R$ 1,3 bilhão foi aplicado, de um total de R$ 11,4 bilhões.

A pasta justificou ao tribunal que enfrenta dificuldades para fechar as aquisições, dado o crescimento vertiginoso da demanda pelos produtos em todo o mundo.

O maior gasto previsto, de R$ 1 bilhão, teve de ser cancelado por indícios de fraude. O governo fechou em abril contrato para adquirir 15 mil ventiladores pulmonares, ao custo de R$ 67,6 mil cada, com a BioCiência Produtos Científicos Ltda –que seria representante da empresa chinesa Santos-Produtos do Brasil Companhia de Investimento e de Comércio Ltda (Macau).

No mês seguinte, o cancelou por inexecução. A Santos-Produtos do Brasil (Macau), fornecedora dos equipamentos, informou que em nenhum momento conferiu poderes para a BioCiência Produtos representá-la e assinar o contrato em seu nome. A Folha não localizou representantes da BioCiência.

A auditoria do TCU é a segunda já feita para acompanhar a execução de gastos na estrutura montada para o combate ao novo coronavírus.

O tribunal aponta atraso no cronograma de distribuição dos respiradores efetivamente comprados.

Até a data da elaboração do relatório, a pasta informou ter destinado 4.857 respiradores a hospitais e outras unidades de saúde, muito menos do que o previsto no cronograma de entrega das empresas contratadas para o fornecimento (7.070 até o fim de junho).

Há também deficiências de transparência, como na divulgação de dados sobre a ocupação de leitos. Segundo o TCU, o ministério não diz na internet a disponibilidade por estado/município tanto das vagas em UTI quanto das demais para tratamento da Covid-19.

Banco de Sangue de Volta Redonda realiza arraiá solidário para incentivar doações

Ação vai acontecer nesta sexta-feira, dia 24, e grupos serão atendidos com horário marcado
O Banco de Sangue de Volta Redonda, no Hospital São João Batista, vai realizar um arraiá solidário nesta sexta-feira, dia 24, para fomentar a doação e aumentar o estoque do município. Todos que comparecerem para doar serão recepcionados com comidas típicas de festa julina. A ação foi pensada para prestigiar os doadores fixos e chamar atenção daqueles que ainda não doaram.

A coordenadora da unidade, Rosimere Herdy Guedes Cardoso, contou que, com a pandemia, o estoque de sangue caiu mais de 50% e que é necessário aumentar esse volume para atender o município. “Os pacientes precisam dessas doações. Todos os grupos sanguíneos são necessários, mas estamos precisando muito dos grupos O- e O+”, disse Rosimere.

As doações acontecerão das 7h às 13h e, em caso de atendimento para grupos, deve-se agendar no telefone (24) 3343-2994, das 7h às 16h, até o dia anterior da ação. “Para quem desejar fazer a doação com algum grupo específico de pessoas, pedimos para agendar para evitar aglomerações. Destacamos também que todas as medidas de prevenção estão sendo tomadas para garantir a segurança de doadores e funcionários”, explicou a coordenadora.

O sangue coletado no Banco do Sangue de Volta Redonda atende o Hospital São João Batista, o Hospital Municipal Munir Rafful, o Hospital do Idoso e o Cais Aterrado, da Rede Municipal de Saúde, e os pacientes do Programa Unacom, no Hinja, em Volta Redonda; além do Hospital Municipal de Pinheiral e da Agência Transfusional, que fica no Hospital Municipal Flávio Leal, em Piraí.

DICAS PARA DOAR SANGUE – Sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto – em caso de menor de idade é necessária autorização do responsável, que pode ser adquirida no próprio Hemonúcleo e apresentar documento original da pessoa que assinou o documento; ter entre 16 e 69 anos e peso acima de 50 quilos.

No dia da doação é importante não estar em jejum; fazer repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação; evitar fumar por pelo menos duas horas antes e depois da doação; e evitar ingestão de alimentos gordurosos.

Homem e menor são detidos por suspeita de tráfico no Belo Horizonte

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Foto: divulgação da Polícia Civil
Policiais civis prenderam um homem e apreenderam um adolescente por tráfico de drogas no bairro Coqueiros, em Volta Redonda, RJ. A ação aconteceu nesta quarta-feira (22) em cumprimento de mandado da Justiça.

Com os dois foram encontrados 107 unidades de maconha, uma gandola, um rádio comunicador e etiquetas para endolação da droga.

De acordo com os agentes da 93ª DP, os dois já tem passagem pela policiai pelos crimes de tráfico de drogas.

Justiça suspende concurso para oficiais intendentes da Marinha

Decisão atende pedido do MPF, que sustenta que o concurso desrespeitou reserva de cotas para negros e pardos
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal suspendeu a cautelarmente o Curso de Formação de Oficiais Intendentes da Marinha do Concurso CP-QC-IM/2018. O MPF moveu ação civil pública para suspender o certame porque constatou que o processo seletivo descumpriu as regras legais referentes à cota racial para candidatos negros e pardos.

O concurso previa o preenchimento de dez vagas, com a reserva de duas para candidatos negros, o que atende a legislação. No entanto, o edital previu a correção das redações até o limite de 30 candidatos, considerando-se o empate nas últimas posições. Com isso, o MPF constatou que foram corrigidas menos redações de candidatos cotistas do que seria correto, considerando as normas do edital, e que houve equívoco no cálculo das vagas ao multiplicar-se o total das vagas por três, indiscriminadamente, sem separação entre listagem de ampla concorrência e vagas reservadas. Com isso, o MPF sustenta que deveriam ser corrigidas 24 provas de candidatos em ampla concorrência e seis provas de candidatos cotistas, sempre se considerando os empates em última posição.

Considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no mesmo sentido, o juízo da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro acolheu os argumentos do MPF e determinou liminarmente a suspensão do concurso até o julgamento do mérito da ação.

Homem é flagrado com quantidade de drogas em Barra Mansa, RJ

Um homem de 33 anos foi preso em flagrante nesta terça-feira (21) com drogas em Barra Mansa, RJ. Ele estava em uma residência na Rua São João, no bairro São Judas Tadeu. Com ele foi encontrado 5,5 gramas de cocaína, em oito pinos.

De acordo com os policiais que estiveram na ação, o acusado alegou que a droga era para uso próprio e venderia para os amigos.

Na delegacia foi constatado haver uma prisão em aberto por dividida de pensão alimentícia contra o homem.

Drogas apreendidas em Três Poços, em Volta Redonda

Policiais militares apreenderam 334 sacolés de maconha, 16 tabletes de maconha de aproximadamente 1 kg cada, 137 fracos de lança perfume, dois tabletes de maconha de aproximadamente 500 gramas cada, 55 Pinos de cocaína, três balanças de precisão, cinco frascos de loló, dois potes de pó royal, cinco potes pra mistura, uma peneira e aproximadamente 1.500 pinos vazios no bairro Três Poços, em Volta Redonda, RJ.

A ação foi na noite desta terça-feira (21) após denúncia  de tráfico de drogas na Avenida Paulo Erley Alves Abrantes, no 'Minha Casa, Minha Vida. Durante a chegada dos agentes suspeitos fugiram e deixaram todo o material pra atrás.

O mtaerial foi conduzido para a 93ª DP de Volta Redonda.

Polícia incinera droga em São José do Rio Preto

Policiais da 104ª DP (São José do Vale do Rio Preto) destruíram nesta terça-feira (21) cerca de 2,5 quilos de cocaína e cerca de 300 gramas de maconha. A droga foi incinerada no forno do Abatedouro Andriolo, no bairro Valverde, em São José do Vale do Rio Preto.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Bares são interditados na Praça da Colina em Volta Redonda

Estabelecimentos estavam descumprindo decretos municipais
Dois bares foram interditados, no domingo, dia 19, em Volta Redonda. Os estabelecimentos ficam na Colina e estavam descumprindo as medidas que fazem parte dos decretos municipais de combate ao novo coronavírus. Segundo a força-tarefa, formada pela Guarda Municipal, secretarias de Fazenda (SMF) e de Segurança Pública (Sesp), Vigilância Sanitária, além das polícias Militar e Civil, havia aglomeração de pessoas e muitos frequentadores estavam sem máscara.

Segundo o relatório da força-tarefa, em um dos bares, havia aproximadamente 40 pessoas sem máscaras. Além disso, o estabelecimento disponibilizou mesas na calçada e vendia bebidas para os clientes que estavam em pé. O bar foi autuado e interditado. O outro estabelecimento comercial, apesar de não ter pessoas em seu interior, disponibilizou mesas e cadeiras na calçada, na praça, e vendia para clientes sem máscaras e que estavam consumindo em pé. Havia cerca de 30 pessoas no entorno do bar, que também foi autuado e interditado.

A ação faz parte da estratégia da Prefeitura de Volta Redonda para conter o novo coronavírus na cidade. As fiscalizações são baseadas nas denúncias realizadas pela população sobre descumprimento das normas sanitárias ou aglomerações de pessoas durante o funcionamento das atividades econômicas, através da Central de Atendimento Único (CAU), pelo telefone 156, e também pelo aplicativo Fiscaliza VR.

O prefeito Samuca Silva ressaltou que o objetivo da ação não é só garantir o cumprimento dos decretos, mas preservar vidas. “Preciso que todos se conscientizem e só saiam de casa se realmente precisarem. Estamos tentando conter a curva da doença com estratégias de saúde, mas não vamos conseguir sozinhos. Precisamos da ajuda de toda a população”, apelou o prefeito.

Relatório aponta setores que mais desobedeceram às determinações legais em Volta Redonda

Levantamento foi realizado através das denuncias da população por meio da Central de Atendimento Único (CAU) e do aplicativo FiscalizaVR

A Prefeitura de Volta Redonda, através da Central de Atendimento Único (CAU) e o aplicativo FiscalizaVR, já registraram 2603 denúncias de descumprimento das normas sanitárias e de combate a Covid-19, o Novo Coronavírus, em estabelecimentos comerciais da cidade.

Desse total, 2498 já foram autuados, 63 interditados, 63 orientados, 874 foram denuncias improcedentes, 964 estabelecimentos estavam fechados e 434 não foram encontrados. As rondas são realizadas nos locais com atividades comerciais e nas ruas principais e secundárias em todos os bairros da cidade.

Os dados são relativos a um levantamento das ações atendidas pela Fiscalização de Atividades Econômicas e Sociais da secretaria municipal de Fazenda, da Prefeitura de Volta Redonda, no âmbito da Força Tarefa. Não estão aqui relacionadas ações e medidas tomadas pela Vigilância Sanitária, Guarda Municipal, Secretaria Extraordinária de Segurança Pública, Polícia Militar, n Civil, Ministério Público.

O relatório aponta ainda os setores que mais desobedeceram às determinações legais, em vários momentos e em decretos diferentes, e tiveram mais ações fiscais. Em primeiro lugar estão os bares, por causarem aglomerações, ultrapassarem o horário permitido ou não obedecerem ao atendimento somente por delivery (no período com restrição). Em segundo lugar estão as lojas de rua, atividades não essenciais abertas sem autorização. Logo após, em terceiro lugar, ficaram os supermercados, por permitirem aglomerações ou não obedecerem às medidas de higienização e distanciamento.

Já o quarto lugar foi ocupado pelos salões de beleza e barbearias, abertos sem autorização, por atender mais de um cliente por vez. Os restaurantes, que não obedecerem ao atendimento somente por delivery no período com restrição ficaram logo após, em quinto lugar. Em sexto vieram os pet shops, que fizeram banho e tosa quando não permitido. Por fim, em sétimo lugar, ficaram as academias abertas sem autorização, e com mais de um aluno por professor.

De acordo com o prefeito Samuca Silva, esse trabalho da força-tarefa, realizado com o auxilio da população, vem sendo um grande aliado no combate a Covid-19 no município. “Todas as denúncias que chegam na CAU, através do 156, e no aplicativo FiscalizaVR, que possuem dados suficientes, nós estamos fiscalizando. Essa parceria entre o poder publico e a população está sendo essencial no combate a proliferação do novo coronavírus em nossa cidade”, disse o prefeito.