Os desaparecimentos de pessoas figuram entre as
principais causas de registros policiais nas delegacias da região. Não
há dados precisos a respeito, mas, em Volta Redonda, são em média 11
casos por mês, segundo levantamento da polícia.
A maior parte diz respeito ao que os policiais classificam de desaparecimento voluntário. Geralmente, são de adolescentes que decidem sair de casa após desentendimentos com os pais. E eles acabam voltando ou são encontrados sem muitos esforços.
Há outros casos que desafiam os investigadores, como aconteceu em relação ao soldador Bruno Valério da Silva, de 30 anos. O corpo dele foi encontrado na última sexta-feira, 13 dias depois de o soldador deixar Itaguaí com destino a Volta Redonda. A polícia chegou a suspeitar, diante das evidências, de que Bruno tivesse sido vítima de algum tipo de crime. O sigilo bancário e fiscal do trabalhador chegou a ser pedido à Justiça, que indeferiu.
Normalmente, o juiz só atende a este tipo de pedido quando a polícia aponta sinais evidentes – como um suspeito – de que o desaparecimento é involuntário. No caso de Bruno, a polícia tinha a convicção de que seu desaparecimento não foi voluntário, mas faltaram elementos para comprovar que ele foi vítima de criminosos. Por isso, o pedido foi negado. O desfecho do caso acabou demonstrando que o juiz tinha razão: Bruno, tudo indica, sofreu um acidente, caindo numa ribanceira às margens da pista de subida da Serra das Araras. O curioso é que amigos do soldador chegaram a percorrer as margens da estrada, suspeitando que ele tivesse sido acidentado. Porém, nada encontraram, já que o lugar onde Bruno despencou é de difícil acesso e visualização.
Por outro lado, a família de Caio Queiroz de Souza, de 27 anos, morador do bairro Colina, também em Volta Redonda, segue na angústia de não saber do seu paradeiro, desde 1º de julho. Segundo os familiares, ele saiu de casa trajando apenas camiseta, bermuda e chinelo e não retornou e nem mandou noticias desde então.
Ainda segundo informações dos parentes, ele estava andando com dificuldades, pois tinha acabado de fazer uma cirurgia no joelho. Ele não levou nenhum documento, apenas o telefone seu celular, cujas chamadas caem na caixa postal.
É importante esclarecer que não existe prazo para que desaparecimentos sejam registrados nas delegacias de polícia. No entanto, muitas vezes os agentes no plantão recomendam que a família retorne em 24 horas, pois costuma ser antes deste período que a maioria reaparece. Em Volta Redonda, notícias sobre desaparecidos podem ser dadas através do telefone 197 (Teia Invisível), o disque-denúncia da Polícia Civil da região, ou pelo 190, da Polícia Militar.
A maior parte diz respeito ao que os policiais classificam de desaparecimento voluntário. Geralmente, são de adolescentes que decidem sair de casa após desentendimentos com os pais. E eles acabam voltando ou são encontrados sem muitos esforços.
Há outros casos que desafiam os investigadores, como aconteceu em relação ao soldador Bruno Valério da Silva, de 30 anos. O corpo dele foi encontrado na última sexta-feira, 13 dias depois de o soldador deixar Itaguaí com destino a Volta Redonda. A polícia chegou a suspeitar, diante das evidências, de que Bruno tivesse sido vítima de algum tipo de crime. O sigilo bancário e fiscal do trabalhador chegou a ser pedido à Justiça, que indeferiu.
Normalmente, o juiz só atende a este tipo de pedido quando a polícia aponta sinais evidentes – como um suspeito – de que o desaparecimento é involuntário. No caso de Bruno, a polícia tinha a convicção de que seu desaparecimento não foi voluntário, mas faltaram elementos para comprovar que ele foi vítima de criminosos. Por isso, o pedido foi negado. O desfecho do caso acabou demonstrando que o juiz tinha razão: Bruno, tudo indica, sofreu um acidente, caindo numa ribanceira às margens da pista de subida da Serra das Araras. O curioso é que amigos do soldador chegaram a percorrer as margens da estrada, suspeitando que ele tivesse sido acidentado. Porém, nada encontraram, já que o lugar onde Bruno despencou é de difícil acesso e visualização.
Por outro lado, a família de Caio Queiroz de Souza, de 27 anos, morador do bairro Colina, também em Volta Redonda, segue na angústia de não saber do seu paradeiro, desde 1º de julho. Segundo os familiares, ele saiu de casa trajando apenas camiseta, bermuda e chinelo e não retornou e nem mandou noticias desde então.
Ainda segundo informações dos parentes, ele estava andando com dificuldades, pois tinha acabado de fazer uma cirurgia no joelho. Ele não levou nenhum documento, apenas o telefone seu celular, cujas chamadas caem na caixa postal.
É importante esclarecer que não existe prazo para que desaparecimentos sejam registrados nas delegacias de polícia. No entanto, muitas vezes os agentes no plantão recomendam que a família retorne em 24 horas, pois costuma ser antes deste período que a maioria reaparece. Em Volta Redonda, notícias sobre desaparecidos podem ser dadas através do telefone 197 (Teia Invisível), o disque-denúncia da Polícia Civil da região, ou pelo 190, da Polícia Militar.
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