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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Juiz nega de novo desocupação na Volta Grande IV, mas faz determinações à CSN
 Publicação: terça-feira, 4 de junho de 2013 (19:51)

O juiz Claudio Gonçalves Alves, da 3ª Vara Cível de Volta Redonda, voltou a negar o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de relocação de famílias residentes no Conjunto Habitacional Volta Grande IV, em Volta Redonda. A decisão foi publicada no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro nesta terça-feira.
Porém, depois de ressaltar que a suspensão do processo na Justiça estadual está sendo requerida pelo Ministério Público Federal (MPF), o magistrado determina à CSN, até o julgamento do recurso, a apresentação de um cronograma contendo a finalização de todas as etapas de investigação da contaminação do terreno, “seja da área industrial, seja da área residencial”, no prazo de 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, além da apresentação de outro cronograma, contendo a finalização das análises de risco completa das áreas residencial e industrial, com a indicação das medidas de controle, monitoramento e remediação, também no prazo de 60 dias, sob pena de multa diária também de R$ 100 mil.
A empresa deverá ainda comprovar a entrega, mediante recibo de panfleto, contendo as restrições de utilização da água subterrânea e plantações na localidade a ser realizada em todas as casas do condomínio, no prazo de 60 dias, sob pena de multa diária no mesmo valor.
Cláudio Gonçalves reafirmou a inexistência de “fundamento fático ou técnico” para a remoção. Segundo ele, dois fatos corroboram seu entendimento: a falta de entendimento do Ministério Público sobre a contaminação do Rio Paraíba do Sul é um deles. Recorda o magistrado que, enquanto o MPF ajuizou ação civil pública no final de 2012, sustentando a contaminação, o MPE, no começo de 2013, apresentou petição afirmando inexistirem provas da contaminação.
“Diante de tais afirmativas pode-se concluir que não obstante o Inquérito Civil possuir mais de 10 anos, não existe até a presente data consenso no próprio Ministério Público sobre a extensão da contaminação, o que demonstra a necessidade da realização de perícia técnica para adoção de medida de tamanha gravidade”, afirma Cláudio Gonçalves.
O outro fato, apontou, é que a urgência mencionada para a remoção tem que ser vista com parcimônia: “(...) Uma vez que o procedimento administrativo pelo Ministério Público Federal teve início no ano de 2003 e a instauração do inquérito Civil por parte do Ministério Público Estadual ocorreu em 2003, concluindo-se que o aludido órgão tem conhecimento dos fatos há mais de 10 anos e nenhuma medida cautelar de natureza incidental foi pleiteada até o presente momento, não obstante a existência de estudos técnicos datados de 2000, 2004 e 2009”.
O juiz observa ainda que o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), mesmo tendo conhecimento dos estudos feitos na área, contratados pela CSN, só se posicionou favorável à remoção depois de a própria Justiça ter determinado ao Ministério Público a inclusão do órgão ambiental no polo passivo do processo. “Se não bastasse, em nenhum momento o órgão ambiental providenciou, determinou ou cobrou a realização de estudo epidemiológico comprovando relação entre exposição ao fator de risco e eventuais doenças existentes na população da localidade que recomendasse a imediata remoção das famílias. Diante do acima exposto, demonstrada a incerteza técnica sobre a necessidade da remoção das famílias e o tempo em que as mesmas permanecem no local (mais de 10 anos) sem qualquer alusão do Inea neste sentido até o momento em que foi determinada sua inclusão no polo passivo, ratifico a decisão de fls. 4732/4739 no que tange a falta de razoabilidade para o deferimento de medida de tamanha gravidade”, sentenciou o magistrado.
A área onde o Conjunto Habitacional Volta Grande IV foi construído serviu de depósito de resíduos siderúrgicos entre 1994 e 1999. O descarte do material prosseguiu mesmo depois de o terreno ser doado, em 1995, ao Sindicato dos Metalúrgicos para construção de casas destinadas a trabalhadores da empresa. O empreendimento, financiado pela Caixa Econômica Federal, foi aprovado pelo órgão ambiental do estado (Feema, hoje Inea) e também pela prefeitura de Volta Redonda.
Inicialmente, a Ação Civil Pública foi movida pelo Ministério Público Federal, que justifiucou sua competência para atuar na questão porque a contaminação teria atingido o Rio Paraíba do Sul (que é federal). O Ministério Público Estadual contestou a ação e pediu sua extinção, alegando que é de sua competência o caso porque o Paraíba não foi contaminado. O MPF está recorrendo, mas o recurso ainda não foi julgado.
Prática de exercícios físicos colabora para a diminuição de doenças
   
João Marcos Coelho
Volta Redonda

A triagem feita durante os atendimentos ao público geriátrico nas unidades de saúde de Volta Redonda aponta que a prática de exercícios - de 30 a 40 minutos por dia, durante quatro vezes por semana - colabora para que o público acima de 60 anos se previna da ocorrência de doenças e diminua o registro de internações. Em Volta Redonda, há 82 núcleos de exercícios físicos nas praças.

O coordenador das Academias ao Ar Livre da Smel (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer), Marco Antônio Pessoa de Carvalho, explicou que as academias podem ser divididas entre ATI (Academia da Terceira Idade) e Academias ao Ar Livre.

- Ao ar livre temos atualmente três academias, que precisam do auxílio de um profissional para a manipulação e direcionamento dos exercícios. Elas estão localizadas na Avenida Adalberto de Barros Nunes (Beira Rio), no bairro Sessenta e Volta Grande. Já a ATI, que são 79 unidades, podem ser utilizadas diariamente em função da ausência de peso nos equipamentos - frisou.

João Marcos Coelho
Benefícios para a saúde

A prática de exercícios físicos, de acordo com Marco Antônio, após avaliação médica, pode trazer benefícios efetivos para a saúde das pessoas acima de 60 anos.

- Se fizer a caminhada e depois usar os equipamentos das academias, estará ganhando ainda mais saúde. O importante é ter uma prática diária de 30 minutos de exercícios. Com o uso das academias ao ar livre e da ATI vemos ainda benefícios consideráveis, com melhora do bem estar geral, ganho de massa muscular, flexibilidade e resistência - relatou.

O professor de educação física também alertou que os exercícios físicos também funcionam como um mecanismo de combate à infecção, já que o aumento do movimento do músculo cardíaco influencia na atuação do metabolismo e no transporte de oxigênio.

- Além disso, a prática dos exercícios resulta na liberação de hormônios que causam sensação de bem estar nos usuários. Mulheres no período da menopausa e com registro de diminuição hormonal, conseguem minimizar as consequências dos sintomas. O aumento de massa magra corporal auxilia na autonomia dos idosos, que registram dificuldade de se movimentar - argumentou.

Aparelhos

Ele ainda relatou que a ATI tem os equipamentos ideais para o público da terceira idade, já que não utilizam sobrecarga, dependendo apenas do uso correto do movimento natural do aparelho.

- As Academias ao Ar Livre possuem aparelhos de fácil utilização pelo público, permitindo que qualquer pessoa possa se exercitar sem risco para a saúde. O simulador de caminhada, um dos equipamentos, imita o movimento do caminhar, alternando os segmentos inferiores em uma plataforma móvel e suspensa. O exercício oferece um movimento livre de impactos para as articulações e exige coordenação e resistência física do usuário - falou.

O simulador de esqui, segundo o coordenador, alterna os segmentos inferiores e superiores.

- O foco desse exercício é os grupos musculares anteriores das coxas, partes do braço e os ombros. Já o simulador de cavalgada apresenta um movimento que exige força em ambos os segmentos corporais, em função dos exercícios simultâneos. A Barra Giratória Alta colabora para o alongamento dos músculos do tronco e braços, gerando um alívio na região da coluna vertebral - completou.

Entre os equipamentos, de acordo com Marco Antônio, a Roda Dupla é um dos mais utilizados pelos moradores, pois promove aumento na flexibilidade e na coordenação motora.

- O Legpress é específico para o aumento de força em membros inferiores, incluindo músculos da coxa e das pernas. Os equipamentos estão disponíveis para todos os interessados. A prática de exercício físico diariamente colabora para a diminuição de problemas de saúde e desenvolvimento do condicionamento físico. Já o Twist Lateral é baseado em movimentos pendulares, estimulando a musculatura lateral da região do quadril. O Multiexercitador é composto por vários aparelhos, onde quatro pessoas podem se exercitar ao mesmo tempo, trabalhando vários músculos simultaneamente - acrescentou.
Acidente em Volta Redonda fere soldados da Aman
   
Volta Redonda

Um Fox e um ônibus da viação Elite, que fazia a linha 208 - Aterrado, bateram na noite de hoje (4). O acidente aconteceu no entroncamento da Rua 209 com a Avenida São Lucas, no bairro São Lucas, e feriu dois soldados da Aman.

As vítimas estavam com outros três soldados no carro de passeio e foram levadas para o Hospital São João Batista. Apesar de o ônibus estar cheio, nenhum passageiro ficou ferido.

Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.
Salmos 23:2 - Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.

O salmo 23 é um poema de provisão. Deus promete estar conosco e nos guiar pelos caminhos da fé durante a jornada da nossa vida. E, como em toda jornada, há momentos em que a força das circunstâncias pesa em nossos ombros.

Quantas vezes você não tem se sentido cansado e desanimado? Já parou para pensar no que Deus pensa a respeito disso? A resposta esta no verso dois deste salmo: Ele nos faz deitar em pastos verdejantes. Deus tem preparado um local de repouso para nós. Não é um templo, uma construção ou uma praia paradisíaca. O descanso que o Pai nos oferece é a graça de Seu Filho Jesus Cristo. É um local do qual só podemos nos apossar pela fé. Ali, não há culpa, não há condenação, não há medo e nem insegurança. Na graça, temos amor, aceitação, consolação e misericórdia.

Deus tem nos oferecido um descanso, E este descanso está em Jesus Cristo. Que Ele nos abençoe ricamente!
Eletrônica

Jovem engenheira vira ícone do Hardware Livre

Baseado em artigo de Rob Matheson - MIT - 03/06/2013
Jovem engenheira vira ícone do Hardware Livre
"Eu acho que isso representa uma oportunidade para mais fazedores e hackers verem que é possível estar em uma boa causa e em um bom negócio." [Imagem: Adafruit Industries]
É um sonho de muitos hobistas: transformar sua atividade de lazer em um negócio lucrativo e ainda trabalhar por uma causa nobre.
Foi isto o que aconteceu para Limor Fried, aluna de engenharia do MIT, cujo passatempo - mexer com eletrônica - não apenas deu origem a uma empresa rentável, mas também a posicionou como líder de uma revolução tecnológica - a chamada Era da Máquinas Livres.
Movimento Criador
Desde criança, Fried gostava de construir, melhorar ou simplesmente mexer (ou hackear) aparelhos eletrônicos, algumas vezes criando seus próprios gadgets personalizados e únicos.
Já no MIT, ela começou a vender seus aparelhos e kits para seus colegas, compartilhando livremente seus projetos em um site.
Quando a coisa começou a crescer, ela criou uma empresa que a permitisse vender pela internet - a Adafruit Industries.
Hoje, seguindo exatamente a mesma fórmula, a Adafruit tornou-se uma empresa multimilionária, citada como líder na indústria de hardware livre.
E Fried virou estrela, louvada como pioneira do "movimento criador", uma cultura que enfatiza a tecnologia do faça-você-mesmo, que está se revelando um nicho rentável.
Em janeiro, Fried - conhecida por seu pseudônimo online "Ladyada", em homenagem à matemática do século 19 Lady Ada Lovelace - foi condecorada "Empresária do Ano" pela revista Entrepreneur.
No ano passado, ela foi a primeira engenheira mulher na capa da Wired, e foi incluída na lista das "Mulheres Mais Influentes em Tecnologia" da Fast Company.
Em 2009, ela recebeu o Prêmio Pioneer da Electronic Frontier Foundation, um grupo de direitos digitais.
Ideal em primeiro lugar
Mas, é claro, não é uma simples questão de vender kits de bugigangas eletrônicas.
É fato que a Adafruit vende principalmente kits desmontados de dispositivos eletrônicos, completos, com licenças de código-fonte aberto, além de incentivar os clientes a modificar os produtos finais.
Mas o foco principal é o ensino mundial da engenharia, afirma Fried - "Uma empresa educacional que só por acaso tem uma loja no final do corredor," como ela diz.
"Há muitas pessoas muito boas trabalhando duro e inspirando o movimento criador todos os dias," diz Fried. "Todos nós temos nossos pequenos papéis que desempenhamos para tornar o mundo um lugar melhor através da aprendizagem e do compartilhamento."
Embora se diga lisonjeada com a fama, Fried espera que a publicidade ajude a promover a educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática - e mostrar que há formas de combinar a paixão pela engenharia com o empreendedorismo.
"Eu acho que isso representa uma oportunidade para mais fazedores e hackers verem que é possível estar em uma boa causa e em um bom negócio", diz ela. "Quem quiser ajudar a ensinar eletrônica para as pessoas e fazer coisas pode transformar isso em um negócio."
Materiais Avançados

Levitação faz cimento virar metal

Com informações do ANL - 04/06/2013
Levitação faz cimento virar metal semicondutor
O levitador impede que o líquido quente toque em qualquer superfície, deixando-o totalmente livre para formar cristais. [Imagem: ANL]
Metal vítreo
Em um experimento que provavelmente deixaria os alquimistas medievais verdes de inveja, pesquisadores descobriram a fórmula para transformar cimento líquido em metal líquido.
A "mágica" transforma o cimento em um vidro metálico que é semicondutor, pronto para ser usado em filmes finos, revestimentos de proteção, telas e chips de computador.
"Este novo material tem muitas aplicações, incluindo resistores de película fina usados em telas de cristal líquido, basicamente o 'computador' da tela plana na qual você provavelmente está lendo isso agora," disse Chris Benmore, um físico do Laboratório Nacional Argonne, nos Estados Unidos, que trabalhou com uma equipe de cientistas do Japão, Finlândia e Alemanha para descobrir a receita da transformação de cimento em metal.
A descoberta também poderá ter usos em outras áreas, já que um material vítreo-metálico tem propriedades muito interessantes, incluindo melhor resistência à corrosão do que o metal tradicional, menor fragilidade do que o vidro tradicional, condutividade, baixa perda de energia em campos magnéticos e fluidez, facilitando seu processamento e moldagem.
Captura de elétrons
Anteriormente, a transição para uma forma de vidro metálico só havia sido demonstrada a partir de metais.
O cimento fez o mesmo caminho através de um processo chamado de captura de elétrons, um fenômeno observado anteriormente apenas em soluções de amônia.
Entender como esse processo funciona abre a possibilidade de transformar outros sólidos, normalmente isolantes, em semicondutores a temperatura ambiente.
Levitação faz cimento virar metal semicondutor
Entender como esse processo funciona abre a possibilidade de transformar outros sólidos, normalmente isolantes, em semicondutores a temperatura ambiente. [Imagem: Akola et al./PNAS]
"Agora que sabemos as condições necessárias para criar elétrons aprisionados em materiais, nós poderemos desenvolver e testar outros materiais para descobrir se podemos fazê-los conduzir eletricidade dessa maneira." disse Benmore.
Levitador aerodinâmico
A equipe estudou a maienita, um componente do cimento de alumina formado por óxidos de cálcio e alumínio (CaO-Al2O3).
Eles fundiram a maienita a 2000º C usando um levitador aerodinâmico com dióxido de carbono. O material foi processado em diferentes atmosferas para controlar a forma como o oxigênio se liga no vidro resultante.
O levitador impede que o líquido quente toque em qualquer superfície, deixando-o totalmente livre para formar cristais.
Isso faz com que o líquido se resfrie em um estado vítreo, que pode prender os elétrons da maneira necessária para a condução eletrônica.
Energia

Segundo som mostra calor difundindo-se em forma de onda

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/06/2013
Segundo som mostra calor difundindo-se em forma de onda
A nuvem de partículas é aquecida com um laser, e o calor flui como uma onda, e não por difusão. [Imagem: IQOQI/Ritsch]
Onda de calor
Físicos austríacos e italianos usaram um gás quântico para comprovar experimentalmente uma nova forma de propagação de calor - uma onda de temperatura.
Abaixo de uma temperatura crítica, certos fluidos tornam-se superfluidos, perdendo o atrito interno.
Uma das características dos fluidos nesse estado de superfluidez é que eles conduzem o calor de uma forma extremamente eficiente.
A teoria dizia que, para que o calor fosse conduzido de forma tão eficiente, ele não poderia fluir pelo mecanismo tradicional de difusão - em vez disso, o transporte de energia deveria ocorrer em uma onda de temperatura.
Por causa das semelhanças com uma onda sonora, essa onda de temperatura passou a ser conhecida como "segundo som".
"Apesar das pesquisas intensas neste campo por mais de dez anos, o fenômeno do segundo som mostrou-se elusivo em gases quânticos," disse Rudolf Grimm, membro da equipe. "No entanto, no final, foi surpreendentemente fácil de provar."
Manipulação do calor
A descoberta terá impacto em diversas áreas, das pesquisas em sistemas quânticos até a astrofísica.
Isto porque exemplos de sistemas superfluidos incluem as estrelas de nêutrons, e há também indícios também de que esse comportamento exista no núcleo atômico.
Outra superfluidez está intimamente ligada ao fenômeno da supercondutividade, o fenômeno da resistência elétrica zero, de grande interesse tecnológico.
Recentemente, físicos norte-americanos descobriram que o calor também pode ser manipulado por lentes e espelhos:
Apesar das similaridades com as ondas sonoras, contudo, há diferenças entre as ondas sonoras e o segundo som.
Enquanto as ondas sonoras normais são flutuações na densidade de moléculas em uma substância - normalmente o ar -, as ondas do segundo som são flutuações na densidade de fônons, uma quasipartícula representativa de um quantum de vibração.
Eletrônica

Técnica de impressão melhora eletrônica orgânica em 10 vezes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/06/2013
Técnica de impressão melhorar eletrônica orgânica em 10 vezes
Os resultados são impressionantes: os cristais estruturados aleatoriamente (em cima) podem até ser bonitos, mas derrubam a eficiência dos componentes. Embaixo, os componentes eletrônicos quase perfeitos obtidos com o novo método. [Imagem: Ying Diao et al./Nature Materials]
Uma das grandes vantagens da eletrônica orgânica é que, em vez das complexas e bilionárias fábricas de semicondutores atuais, esses dispositivos podem ser impressos de forma contínua, como se fossem um jornal.
Isto tem feito com que inúmeros grupos de pesquisas ao redor do mundo trabalhem na otimização dos componentes orgânicos, que ainda ficam atrás dos componentes de silício em termos de desempenho.
Em vez de tentar melhorar os componentes, Ying Diao e seus colegas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, resolveram voltar sua atenção para o outro lado da equação: o próprio processo de impressão.
O resultado foi duplamente satisfatório, já que, além de otimizado, o processo de impressão permite a fabricação de componentes eletrônicos orgânicos de melhor qualidade, com um rendimento superior ao dos tradicionais.
O grupo chamou seu processo de FLUENCE - Fluid Enhanced Crystal Engineering, fabricação de cristais otimizada por fluidos, em tradução livre.
Os primeiros testes resultaram em filmes finos capazes de conduzir eletricidade de forma 10 vezes mais eficiente do que as películas criadas com os métodos convencionais.
"Melhor do que isso, a maioria dos conceitos por trás do FLUENCE pode ser escalonado para atender às exigências da indústria," disse Diao.
Segundo a pesquisadora, a otimização foi obtida centrando o foco na física do processo de impressão, em vez da composição química dos semicondutores.
Diao ajustou o processo para produzir longas fitas de cristais perfeitamente alinhados, que permitem que as cargas elétricas fluam mais facilmente, sem perder os benefícios da rede atômica tensionada (strained), oferecidos pela técnica de fabricação de componentes de cristal desenvolvida no mesmo laboratório, sob coordenação da professora Zhenan Bao.
Técnica de impressão melhorar eletrônica orgânica em 10 vezes
Quando a tinta escorre entre os pilares, ela se mistura melhor e forma um filme mais homogêneo sobre o plástico onde os componentes eletrônicos são impressos. [Imagem: Ying Diao et al./Nature Materials]
Tinta eletrônica
A técnica chama-se "otimizada por fluidos" porque o principal parâmetro de controle é o fluxo do líquido no qual o material orgânico semicondutor está dissolvido - em outras palavras, a "tinta eletrônica".
Para isso, Diao criou uma matriz de impressão dotada de nanopilares. Quando a tinta escorre entre os pilares, ela se mistura melhor e forma um filme mais homogêneo sobre o plástico onde os componentes eletrônicos são impressos.
Isto evita o principal causador da queda de eficiência dos componentes orgânicos, que é a tendência dos cristais para formarem estruturas aleatórias ao longo da superfície, o que diminui o rendimento do dispositivo.
Eletrônica

Câmera digital 1.000 vezes melhor com sensor de grafeno

Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/05/2013
Sensor de grafeno faz câmera digital 1.000 vezes melhor
O minúsculo sensor é inteiramente baseado em grafeno, uma folha bidimensional de carbono. [Imagem: Zhang et al./NComm]
A iluminação está se tornando uma questão secundária no campo da fotografia.
Cientistas criaram um novo sensor para câmeras digitais que é mais de mil de vezes mais sensível do que os sensores CCD e CMOS usados atualmente e ainda captura uma larga faixa do espectro eletromagnético.
O resultado é que câmeras digitais equipadas com esses sensores poderão ser muito mais rápidas e tirar fotos em ambientes quase escuros.
Além disso, o novo sensor, feito de grafeno, captura um largo espectro da luz, do visível ao infravermelho médio.
Isto significa que ele é adequado para todos os tipos de câmeras, incluindo câmeras infravermelhas, de visão noturna, câmeras de alta velocidade, de imageamento por satélite etc.
Segundo os pesquisadores da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, o sensor de grafeno é 1.000 vezes mais sensível do que os sensores CCD e usa 10 vezes menos energia, funcionando com uma tensão muito menor.
A grande sacada de Yongzhe Zhang foi usar o grafeno puro para criar nanoestruturas que aprisionam os elétrons gerados pelo impacto dos fótons de luz por um tempo muito longo, gerando um sinal elétrico muito mais forte em cada pixel.
Sendo mais fortes, esses sinais elétricos, que são processados e reunidos para formar as imagens, geram imagens mais claras e mais nítidas.
Segundo a equipe, o próximo passo é trabalhar junto com um parceiro da indústria para escalonar o protótipo para a produção industrial.
Eletrônica

Brasil desenvolve chip de silício para leitura de fotodetectores

Com informações do CNPq - 31/05/2013
Brasil desenvolve chip de silício para leitura de fotodetectores
Batizado de IR1, o chip foi fabricado com a tecnologia CMOS de 0,35 micrômetro. [Imagem: INCT-DISSE]
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanodispositivos Semicondutores (INCT-Disse) apresentou o primeiro protótipo de um chip de silício para a leitura de sinais de fotodetectores infravermelhos.
Os fotodetectores podem medir a radiação infravermelha para a detecção de gases em ambientes industriais e refinarias, assim como o calor do corpo humano ou de animais - por meio da tecnologia conhecida como visão noturna -, e podem contribuir para o monitoramento agrícola e pecuário, entre outras aplicações.
Segundo o professor Davies William de Lima Monteiro, o chip está sendo testado para futura aplicação em sistemas para detecção de radiação infravermelha.
O pesquisador explica que a faixa do infravermelho, com comprimentos de onda entre 2 e 10 micrômetros, apresenta potencial para aplicações militares, o que dificulta a importação de qualquer tipo de dispositivo ou sistema desse tipo.
O chip foi concebido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), membro do INCT.
Tecnologia CMOS
Batizado de IR1, o chip foi fabricado com a tecnologia CMOS de 0,35 micrômetro.
"CMOS é a tecnologia dominante para circuitos integrados no mundo. Hoje, os sinais dos detectores quânticos desenvolvidos no país são medidos por meio de equipamentos geralmente grandes e de alto custo," explicou ele.
A ideia é que o novo chip monitore o desempenho de diversas topologias de circuitos integrados digitais e analógicos para leitura de sinais provenientes de fotodetectores quânticos iluminados por luz infravermelha.
"Pretendemos criar um produto 100% nacional que seja mais acessível a esse mercado em expansão no país e que poderá ser compatibilizado com a tecnologia microeletrônica nacional. Hoje, a Ceitec S.A. é uma das empresas que trabalham para implantação dessa tecnologia," disse Davies.
Materiais Avançados

Pesos atômicos variáveis alteram Tabela Periódica

Com informações da New Scientist - 29/05/2013
Variação de pesos atômicos alteram Tabela Periódica
A atribuição de intervalos, em vez de valores precisos, para os pesos atômicos é uma mudança radical em relação a visões tradicionais do tipo "constante imutável da natureza". [Imagem: IUPAC]
Você já deve ter ouvido falar, ou talvez lido em seus livros de química, que os "pesos atômicos são constantes imutáveis da natureza".
Nada poderia estar mais longe da verdade.
Na realidade, o peso atômico de alguns elementos varia dependendo de onde você está na Terra.
Prótons e nêutrons
A maior parte da massa de um átomo reside no seu núcleo, composto de prótons e nêutrons (com a exceção de hidrogênio, cujo núcleo é constituído por um único próton).
O número de prótons no núcleo determina com qual átomo você está lidando: todos os átomos de carbono têm 6 prótons, todos os átomos de oxigênio têm 8, e assim por diante.
Mas o número de nêutrons pode variar entre átomos do mesmo elemento - átomos do mesmo elemento, mas com diferentes números de nêutrons, são chamados isótopos.
Agora, os guardiões da Tabela Periódica - a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) - decidiram que os pesos atômicos do bromo e do magnésio não serão mais representados por um número, mas por um intervalo.
O peso atômico do bromo mudou de 79,904 para o intervalo [79,901 a 79,907].
O peso atômico do magnésio, por sua vez, antigamente era 24,3050 - agora ele é representado pelo intervalo [24,304 a 24,307].
Pode parecer pouco, mas é uma mudança radical em relação a visões tradicionais do tipo "constante imutável da natureza".
Números atômicos variáveis
E por quê essa mudança?
Todos os elementos têm um certo número de isótopos instáveis, que se "quebram" através de um processo chamado decaimento radioativo. Mas alguns elementos têm também mais do que um isótopo estável.
É aí que os químicos começam a ter problemas quando querem definir o peso atômico.
O bromo, por exemplo, tem dois isótopos estáveis que ocorrem na Terra em quantidades semelhantes. Mas os dois não estão igualmente dispersos: por exemplo, o isótopo mais pesado do bromo é ligeiramente mais comum na água do mar e nos sais do que nas substâncias orgânicas.
O magnésio se comporta de forma semelhante: existem três isótopos estáveis deste metal, e eles variam ligeiramente em abundância em diferentes ambientes.
Isto significa que o peso médio de um átomo de bromo ou de magnésio nestes diferentes ambientes também varia.
Daí a necessidade da mudança - dependendo da situação onde a medição for feita, resultados diferentes poderão estar igualmente corretos.
E, já que estavam com a mão na massa, os químicos da IUPAC aproveitaram a oportunidade para ajustar os pesos atômicos de mais três elementos: germânio, índio e mercúrio.
Versões periódicas
E não espere que a Tabela Periódica fique estável por muito tempo.
Foram necessários 150 anos para que as propriedades dos elementos químicos sofressem a primeira modificação - a Tabela Periódica foi corrigida pela primeira vez na história em 2010.
Agora, menos de três anos depois, já veio a segunda modificação.
Ou seja, talvez seja uma boa ideia olhar a "versão da Tabela Periódica" da próxima vez que você precisar consultar uma.
Robótica

Microrrobôs de 25 mm imitam comportamentos de seres vivos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/05/2013
Microrrobôs de 25 mm imitam comportamentos de seres vivos
No futuro, descendentes ainda mais miniaturizados desses robôs - os atuais medem 2,5 centímetros - poderão limpar veias e artérias entupidas. [Imagem: UPM]
Robôs que entrem pelo corpo humano para executar procedimentos médicos servem de inspiração para o trabalho de inúmeros roboticistas ao redor do mundo.
Por enquanto, eles só são eficazes no reino da ficção científica.
Uma equipe europeia está tentando transformar esse sonho em realidade por meio de um microrrobô "vivo", chamado Ciberplasma.
Mas foi outro grupo, da Universidade Politécnica de Madri, na Espanha, que saiu na frente.
Alberto Brunete e seus colegas construíram robôs de 25 milímetros de comprimento, cada um pesando cerca de 10 gramas.
Biomimetismo
Os microrrobôs são igualmente inspirados em seres vivos - eles se movimentam como vermes, comunicam-se uns com os outros e possuem uma arquitetura de controle baseada em algoritmos genéticos.
Há uma grande flexibilidade também na forma, uma vez que os robôs são construídos a partir de módulos, formando uma cadeia que pode incorporar os módulos adequados para cada tarefa.
O mais importante, contudo, é a forma como os módulos interagem para trabalhar em conjunto.
"A arquitetura de controle total é baseada em comportamentos e cada comportamento dirige uma característica do microrrobô. A camada de comunicação é necessária para assegurar que tanto os módulos, quanto os diferentes comportamentos, trabalhem em objetivos comuns," explicou o professor Ernesto Gambao, coordenador da equipe.
Microrrobôs de 25 mm imitam comportamentos de seres vivos
Os robôs de 25 milímetros movimentam-se facilmente no interior de pequenos dutos. [Imagem: UPM]
Limpeza de pequenos dutos
Para que os módulos básicos comuniquem-se uns com os outros, a fim de criar um robô cuja funcionalidade total seja mais complexa do que a simples soma das capacidades de cada segmento, foi necessário dotar cada módulo de um sistema de controle e de uma interface de comunicação, que são comuns a todos.
Essa interface permite a conexão dos diferentes elementos de forma mecânica e elétrica - a conexão elétrica inclui o sistema de comunicação.
O resultado final é que o sistema de controle central do microrrobô recebe informações de cada módulo e envia instruções a cada um deles, formando um conjunto heterogêneo, mas interligado.
Embora tenham as aplicações médicas como objetivo de longo prazo, os pesquisadores afirmam que, no estágio em que estão, seus microrrobôs são adequados para realizar limpeza ou monitoramento no interior de equipamentos e tubos de pequenos diâmetros.
No futuro, quem sabe, poderão também limpar veias e artérias entupidas.

A Importância da Família


Cresci ouvindo meu pai citar (muitas e muitas vezes) o versículo: “Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 68.6). A razão pela qual ele enfatizava tanto isso tem a ver com sua história. Ele cresceu em uma família que não servia a Jesus (quase todos vieram a se converter depois), de modo que, pela ausência de valores bíblicos, apresentou inúmeras deficiências. Meu avô paterno suicidou-se quando meu pai tinha apenas doze anos. O fato dele não ter morrido imediatamente após o autoenvenenamento ameniza um pouco a situação, uma vez que deu claras mostras de arrependimento no período de quase um dia que levou até que, infelizmente, morresse. Porém, mesmo antes da trágica morte de meu avô, o meu pai não tinha uma vida familiar exemplar; falta de afeto, rigidez excessiva na disciplina e muitos outros fatores contribuíram para grandes lacunas emocionais.

O fato é que meu pai cresceu não apenas sentindo a falta de uma família estruturada, mas, depois da conversão, deparou-se com o que, para ele, era mais do que uma promessa, era a revelação de um propósito divino: “Deus faz que o solitário viva em família”. De alguma forma, seja ao mencionar tanto esse versículo, ou ao ensinar outros princípios bíblicos para a família, meu pai conseguiu encher meu coração com um sentimento de muito valor para com a família. E, mesmo reconhecendo que o lar em que cresci não era perfeito, percebo que meu pai me fez acreditar e sonhar com o plano divino para a família. E entendo que muito do que o Senhor deseja fazer em nossas vidas depende do nosso entendimento acerca do valor da família.

Portanto, penso que a melhor forma de iniciar este livro seja destacando a importância que a família tem. Quero, contudo, enfatizar a importância da família na ótica espiritual, aos olhos de Deus e à luz do que a Bíblia ensina.

Muita gente só enxerga o valor emocional, sentimental da família; mas o problema desta avaliação é que a família somente é boa quando as circunstâncias respaldam tal sentimento. Quando há crise, problemas de relacionamento e uma série de outros fatores que contribuem para que as emoções se desgastem, o valor atribuído à família é seriamente comprometido. Atribuir à família apenas o valor sentimental pode ser algo muito traiçoeiro.

Precisamos ir além disso e entender o valor que o Pai Celestial agregou à família. E então, somente então, poderemos trabalhar o valor emocional permitindo que ele se alinhe ao que as Escrituras Sagradas nos ensinam. Portanto, para consolidar o conceito do valor familiar, quero discorrer sobre os princípios e valores bíblicos acerca da família.

DEUS PENSA EM TERMOS DE FAMÍLIA

O Senhor não trata apenas com indivíduos, mas também com famílias. É claro que a salvação é individual, e a fé e a escolha (com suas consequências) também. O juízo vindouro também tem essa característica, e é por isso que a Palavra de Deus declara: “Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Contudo, quando falamos a respeito de propósito (não de responsabilidade), percebemos que a Bíblia apresenta um Deus que pensa em termos de famílias, e não apenas de indivíduos.

Quando o Senhor chamou o patriarca Abraão (na ocasião ainda chamado de Abrão), e fez com ele uma aliança, ainda que estivesse tratando com um indivíduo, estava também focando a família:

“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”  (Gênesis 12.3)

Observe que o Senhor fala de multiplicar a família de Abrão com o propósito de abençoar TODAS as famílias da terra. Ou seja, Deus está prometendo abençoar uma família para, através dela, poder abençoar todas as demais famílias do planeta (em todas as épocas). É evidente que o Criador, em seus planos e propósitos para a humanidade, pensa em termos de família. Encontramos este padrão (salvação individual mas propósito familiar) nas histórias bíblicas. Basta recordar o que aconteceu com Noé:

“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.”  (Gênesis 6.17,18)

Noé chamou a atenção de Deus com sua integridade. Ele, sozinho, conseguiu isso. Mas o livramento se estendeu a toda a sua família. Vemos o mesmo com Ló:

“Então disseram os homens a Ló: Tens mais alguém aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, tira-os para fora deste lugar; porque nós vamos destruir este lugar, porquanto o seu clamor se tem avolumado diante do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo. Tendo saído Ló, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Mas ele pareceu aos seus genros como quem estava zombando. E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo da cidade. Ele, porém, se demorava; pelo que os homens pegaram-lhe pela mão a ele, à sua mulher, e às suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseram fora da cidade. Quando os tinham tirado para fora, disse um deles: Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para o monte, para que não pereças.” (Gênesis 19.12-17)

O que podemos dizer da família de Ló? Sua mulher, ao sair de Sodoma, olhou para trás (desobedecendo à ordem divina e demonstrando saudade daquele lugar) e foi julgada por Deus. Seus futuros genros não creram em sua mensagem e ainda zombaram dele. Suas filhas o embebedaram para cometer incesto. Você consegue enxergar uma grande justiça na vida destes familiares? Eu não! Aliás, vale ressaltar que quem foi chamado de justo pelas Escrituras foi o próprio Ló:

“Se, reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos [porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma justa com as injustas obras deles]; também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados”.  (2 Pedro 2.6-9)

Mas ainda que a salvação seja individual, Deus, em termos de propósito, também trata com as famílias. Continuamos encontrando este fato nas páginas do Novo Testamento:

“E ele nos contou como vira em pé em sua casa o anjo, que lhe dissera: Envia a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro, o qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa.”  (Atos 11.14)

“Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”  (Atos 16.30)

Precisamos compreender esse propósito divino para a família. Entender o projeto de Deus nos ajudará a discernir o valor que Ele atribui à família.

BÊNÇÃOS FAMILIARES

Vimos em Gênesis 12.1-3 que, no plano de Deus, a família tanto é abençoada como também é abençoadora. O Senhor disse que abençoaria a Abraão e sua descendência (família) e que, através da família do patriarca, todas as demais famílias da terra seriam abençoadas.

É interessante notar que, na Bíblia, sempre que Deus abençoa alguém, também abençoa a sua família. Vemos isso na vida de Potifar, capitão da guarda do Faraó: “Desde que o pôs como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha, tanto na casa como no campo” (Gn 39.5).

Também vemos o mesmo com as parteiras que, por temor a Deus, desobedeceram a ordem do Faraó de lançar no rio Nilo os recém-nascidos dos hebreus que eram do sexo masculino: “Também aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as casas” (Êx 1.21).

As Escrituras também enfatizam isso acerca de Obede-Edom: “E ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obede-Edom, o gitita, e o Senhor o abençoou e a toda a sua casa” (2 Sm 6.12).

Há uma evidente relação entre as bênçãos divinas e a família. Uma das primeiras bênçãos mencionadas como consequência da obediência ao Senhor em Deuteronômio 28 é “bendito o fruto do teu ventre” (v.4).

Quem pregou na cerimônia do meu casamento foi meu pai. Na ocasião, o pastor Juarez Subirá falou de um texto bíblico que cresci escutando ele mencionar, o Salmo 128. Veja os quatro primeiros versículos desse Salmo:

“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.”  (Salmo 128.1-4)

Deus fala de prosperidade material e da família. E depois de falar da bênção sobre a família de quem teme ao Senhor, o salmista enfatiza: “assim será abençoado o homem que teme ao Senhor”. A bênção da família parece vir até mesmo antes das outras:

“Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio. Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas; e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor.”  (Salmo 144.12-14)

Algo interessante que percebo nas Escrituras é que Deus não somente abençoa a família, mas também vê a própria família em si mesma como uma bênção oferecida aos homens:

“Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.”  (Salmo 68.6)

“Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.”  (Salmo 113.9)

Durante muito tempo eu acreditei que o Senhor abençoava a família porque ela era importante para nós. Portanto, como forma de nos agradar, pelo valor que nós damos à família, o Pai Celeste a abençoava.

Contudo, descobri (e falarei disso mais adiante) que Deus não abençoa a família apenas por ser importante para nós. É muito mais do que isso, uma vez que a família é importante para Ele! E as bênçãos prometidas em todo o tempo sobre as famílias somente fortalecem esse conceito.

MANDAMENTOS FAMILIARES

Além das bênçãos sobre a família (que revelam o quanto o Senhor a aprecia e quer que vivamos o Seu melhor), encontramos na Palavra de Deus, também, a questão dos mandamentos familiares.

Desde que instituiu a família, o Criador a protegeu, dando aos homens leis que deveriam proteger a instituição chamada família. Nos Dez Mandamentos, temos dois deles diretamente ligados à questão familiar (a ordem de honrar os pais e a de não adulterar – sem contar o de não cobiçar a mulher do próximo). As Sagradas Escrituras estão repletas de mandamentos familiares – ordens divinas acerca da vida familiar.

Esses mandamentos, se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida daqueles que os praticam. Por outro lado, a quebra desses mandamentos, que denomino “pecados familiares”, também trarão consequências diferenciadas (falarei mais sobre isso num capítulo com o mesmo tema). A ordem divina de honrar os pais, por exemplo, é chamada de “o primeiro mandamento com promessa”:

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”  (Efésios 6.1-3)

Obedecer aos mandamentos que protegem a família nos farão ser bem-sucedidos em tudo e ainda aumentar nossos dias de vida. Prosperidade e longevidade num pacote só!

Os filhos devem a seus pais não apenas obediência, mas também honra. Ao se casarem, os filhos deixam pai e mãe e se unem ao seu cônjuge; isso põe fim à necessidade de obediência, mas não de honra:

“Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a Deus.”  (1 Timóteo 5.4)

Os filhos devem recompensar seus pais (que os criaram) quando esses chegam à velhice; devem suprir seus progenitores não só em suas necessidades materiais. Ainda que não devam mais a obediência de quando viviam sob seu teto, devem honra. Sempre!

Além dos mandamentos que determinam a conduta dos filhos para com os pais, também encontramos na Bíblia os mandamentos que determinam a conduta dos pais para com os filhos, especialmente a ordem de criá-los no temor do Senhor:

“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.”  (Efésios 6.4)

“Que [o bispo] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”  (1 Timóteo 3.4,5)

Também há mandamentos dados por Deus para os cônjuges. O marido deve amar sua mulher, honrá-la e trata-la de forma correta; a esposa deve submeter-se e respeitar seu marido:

“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”  (Efésios 5.28)

“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.”  (Colossenses 3.19)

“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.”  (Efésios 5.22-24)

A FAMÍLIA EM NOSSA ESCALA DE VALORES

A escala de valores de muitos cristãos está desordenada. Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor ideia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque, mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem mantê-los na prática.

Para quem deseja viver no lugar correto de importância à família atribuída por Deus, a primeira coisa a ser feita é conhecer a escala de valores do ponto de vista de Deus, ou seja, aquilo que a Bíblia ensina. Depois, é lutar para fazer funcionar.

Deus em primeiro lugar

Não há nada, absolutamente nada, que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus:

“Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.”  (Marcos 12.28-31)

Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse segui-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas vidas, na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas:

“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.”  (Lucas 14.26,27 e 33)

O Senhor deve estar à frente dos pais, cônjuge, filhos e qualquer outro familiar. Ele deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Quando falamos sobre Deus vir antes, não é porque as coisas que nos dispomos a renunciar não têm mais lugar em nossas vidas; apenas elas vêm depois.

Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou o Senhor, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. Mas se, mesmo não sendo cristão, meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida, indiscutivelmente, é de Deus:

“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”  (Mateus 6.33)

Repetindo: isso não quer dizer que as outras coisas não caibam em nossas vidas; tão somente que elas vêm depois de Deus.

Família em segundo lugar

Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem logo depois de Deus. Na verdade, a família vem em segundo lugar. Conheci, quando ainda era um adolescente, uma senhora (do interior de São Paulo) que disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos dessa mulher, que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”. Isto é um absurdo! Uma mulher destas, ainda que se intitule missionária, não conhece a Bíblia. Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, e apenas disse: “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima, dizia que o marido é que era um carnal ao ponto de não discernir a voz de Deus.

Como declarou D. L. Moody, o grande evangelista: “Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família”. Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores:

“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.”  (1 Timóteo 5.8)

Não há dúvida de que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, estará contra a Palavra de Deus. Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo. Agora veja, o apóstolo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar. Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo:

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, …que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”  (1 Timóteo 3.2,4 e 5)

Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos; caso contrário, não poderá cuidar de igreja e ministério.

A Palavra de Deus não deixa a menor sombra de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos têm negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores. É hora de ordenarmos nossos passos e darmos atenção, honra e dedicação devidas à família.

Trabalho em terceiro lugar

É impressionante a facilidade com que nos levamos aos extremos. De um lado, temos na igreja pessoas que são viciadas em trabalho e cujas vidas não estão em ordem, pois desrespeitaram a escala bíblica de valores, pondo o trabalho em primeiro lugar. De outro, temos aqueles que relegaram ao trabalho o último lugar na sua escala de valores, ou que nem mesmo colocam o trabalho em suas prioridades.

Quando a Bíblia fala daquele que não cuida da sua família sendo pior do que o descrente (1 Tm 5.8), está falando, no contexto, sobre sustento material, sobre provisão das necessidades físicas. Um cristão que não leva a sério o trabalho, ao ponto de deixar sua família passar necessidade, está violando os dois valores mais importantes que vêm logo depois de Deus.

O trabalho é uma ordem bíblica. É o meio do homem sustentar sua casa e viver dignamente. Além disso, por meio do seu ganho ele também poderá servir ao reino de Deus e ao necessitado:

“Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”.  (Efésios 4.28)

A Palavra de Deus também diz que aquele que não trabalha está andando desordenadamente, fora do plano divino:

“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.”  (2 Tessalonicenses 3.10-12)

O mandamento de Deus é claro: quem não trabalha, não deve ser sustentado pelos outros. Cada homem tem a obrigação e a responsabilidade de se envolver com o trabalho; isto não apenas o proverá quanto às suas necessidades, mas ocupará corretamente o seu tempo, livrando-o de outros problemas. Paulo se orgulhava de nunca ter sido um peso para ninguém, e de suas próprias mãos (seu trabalho) terem lhe provido o sustento (At 20.34).

Mesmo quando Deus chama alguém para o ministério de tempo integral – o que também é trabalho – deve-se ter a sensibilidade de reconhecer que, em determinados momentos, devido à falta de recursos, nada há de errado em se trabalhar em uma outra área até que a condição de sustento mude – foi isto o que aconteceu com Paulo em Corinto (At 18.1-5).

Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade “trabalho”. Jesus ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, aplicou a eles o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa legítima do trabalhador (Mt 10.7-10).

Alguns estudantes crentes não sabem onde devem colocar seus estudos nesta escala. Considerando que o estudo é um meio de profissionalização e preparo para melhores trabalhos, deve ser colocado no mesmo lugar que o trabalho. Porém, algumas famílias conseguem manter seus filhos somente estudando sem que trabalhem, mas a maioria não. Portanto, devemos aconselhar e encorajar nossos jovens que enfrentem a correria de exercer as duas atividades, pois, independentemente da necessidade financeira, o trabalho engrandece e amadurece a pessoa.

Se dermos o valor devido a cada uma destas atividades, mantendo-as em ordem na escala de valores e respeitando esta ordem em nosso dia a dia, deixaremos de ter muitos dos problemas que já tem nos incomodado. O trabalho tem o propósito de servir ao cuidado familiar; mas requer muita atenção e equilíbrio de nossa parte, uma vez que alguns, por se dedicar demais ao trabalho, acabam perdendo a própria família da qual deveriam cuidar, enquanto outros, por sua vez, negligenciam o cuidado básico.

A Obediência no Falar


Na Bíblia, nossa língua é chamada de “mundo de iniqüidade... que contamina o corpo inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.6,9).

Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e exortações em relação ao uso da língua. Por exemplo: “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios” (Pv 4.24). Uma tradução livre do texto seria: “Não permitas que tua boca fale qualquer inverdade; que teus lábios pronunciem difamação ou engano”. Tudo o que é inverdade, tudo o que torce a verdade e tudo o que engana é mentira. O mais difícil para nós realmente é obedecer com a língua, não é mesmo? Uma pesquisa entre jovens alemães a partir de 14 anos revelou que as pessoas engendram alguma mentira a cada oito minutos: “São aproximadamente 200 inverdades durante o dia” (Topic, 4/2002).

A Bíblia declara com muita propriedade: “a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg 3.8-10).

Uma história ilustra todo o poder do que falamos ou deixamos de falar:

Um homem riquíssimo tinha convidado muitas pessoas para uma festa. Encarregou seu cozinheiro-chefe de comprar os melhores alimentos. Este foi ao mercado e comprou línguas – somente línguas e nada mais. Apresentou-as como primeiro prato, segundo prato, etc., servindo somente línguas aos hóspedes. Os convivas elogiaram a composição da refeição e a idéia original do cozinheiro. Mas, aos poucos começaram a ficar saturados de tanto comer línguas. O anfitrião se irritou e mandou chamar o cozinheiro: “Não mandei que você comprasse o que há de melhor no comércio?” Ele respondeu: “Existe algo melhor do que língua? Ela é o vínculo na vida social, a chave para todas as ciências, o órgão que proclama a verdade e a razão. Graças ao poder da língua, edificam-se cidades e as pessoas se tornam letradas e cultas”. “É verdade”, concordou o dono da casa. E mais uma vez encarregou o cozinheiro de preparar outro banquete para o dia seguinte, com a ressalva de comprar o que de pior houvesse na feira. Novamente este comprou línguas, somente línguas. Preparou-as das mais variadas maneiras para o banquete. Já que os convidados eram os mesmos, enojaram-se rapidamente do cardápio. O anfitrião sentiu-se ridicularizado e envergonhado, e gritou com seu chefe de cozinha: “Não mandei que você preparasse o que há de mais ruim? O que você está pensando? Por que serviu línguas outra vez?” Ele respondeu: “A língua também é o que há de pior no mundo, a mãe de todas as contendas e discórdias, a fonte de todos os processos judiciais, das diferenças de opinião e o instrumento que incita à guerra e à destruição. Ela é o órgão que propaga enganos e difamações. Pessoas são levadas ao mal, cidades são destruídas e vidas são aniquiladas pelo poder da língua”.

O perigo de uma língua sem freios

Uma língua que não está sob o domínio do Espírito Santo anula qualquer ministério espiritual: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tg 1.26). Como ilustração, vejamos mais um relato:

Um senhor idoso foi solicitado a conversar com um jovem de sua comunidade que havia roubado a seu chefe e estava na prisão. “Parece que eu o conheço de algum lugar”, disse o homem ao jovem, “você não me é estranho”. “Com certeza”, respondeu o prisioneiro, “já faz mais de dez anos, mas parece que foi ontem, pois lembro-me claramente de nosso encontro. O senhor é o culpado de eu me encontrar nesta prisão”. – “Mas como?”, surpreendeu-se o visitante. “Em toda a minha vida não lhe fiz mal algum!” – “Não propositalmente; mas certa vez eu vinha com meu pai de uma evangelização, quando encontramos o senhor no caminho. Meu coração estava profundamente tocado pela pregação que ouvira e eu queria voltar para derramá-lo diante do evangelista. Mas aí ouvi o senhor ridicularizando o pregador, dizendo que ele era inculto e não sabia pregar direito. Essas palavras despertaram em mim um desprezo pela pregação que acabara de ouvir, e a partir de então parei de buscar a salvação de minha alma. Comecei a andar em más companhias e hoje estou aqui na prisão”.

Certa vez o Senhor Jesus disse que os homens prestarão contas de qualquer palavra frívola que tiverem falado (Mt 12.36). Portanto, tudo o que falamos fica registrado no céu.

Tudo é revelado na luz da glória de Deus

Quando o profeta Isaías viu a glória de Deus, ficou imediatamente consciente de seus lábios impuros: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.1,5).

O rei Davi também sabia o mal que pode ser causado por palavras ditas impensadamente. Por isso, orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal...” (Sl 141.3-4). A Bíblia Viva diz: “Ó Senhor, ajuda-me a tomar cuidado com o que falo; ajuda-me a não falar o que não te agrada. Não permitas que o meu coração seja atraído para o pecado...”

Por que alguém mente? Porque há falsidade em seu coração: “Vou descrever para vocês um homem vazio, inútil, um homem que não presta para nada. Suas palavras são mentirosas... Seu coração está cheio de maldade...” (Pv 6.12,14, A Bíblia Viva).

Áreas perigosas – onde devemos vigiar nossa língua
Existem três áreas potencialmente perigosas em relação ao nosso falar:

1. A mentira

No Antigo Testamento Deus já alertou: “Não furtareis, nem mentireis...” (Lv 19.11). E no Novo Testamento somos exortados: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). Em outras palavras: ninguém pode passar por cima da mentira; ela é séria demais e sempre deve ser exposta à luz. Uma meia-verdade é uma mentira completa.

No Apocalipse há menção específica de que os mentirosos não entrarão no reino dos céus e acabarão no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 21.8,27).

2. Calúnia e difamação

É muito fácil acabar com a reputação de alguém falando apenas algumas poucas palavras. É por essa razão que a calúnia e a difamação devem ser levadas muito a sério, pois fazem parte das piores atitudes nos relacionamentos humanos. Lemos no Salmo 15.1-4: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata”.

3. Exagerar ou minimizar os fatos

Exageramos com facilidade quando se trata de nossas boas ações, mas quando contamos alguma coisa boa acerca de alguém, tendemos a diminuir suas qualidades. Foi o que levou o salmista a orar: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores...” (Sl 141.3-4).

Um menino disse a seu pai: “Papai! Papai! Eu vi um cachorro do tamanho de um elefante!” O pai retrucou: “Já avisei milhões de vezes que você iria apanhar se continuasse exagerando tanto!”

Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.

Confessando a culpa e recebendo perdão

Depois da conquista da cidade de Jericó, Acã tomou para si despojos proibidos, e todo o povo de Israel caiu em desgraça. Mais tarde esse pecado veio à luz, e mesmo que o culpado já tivesse sido revelado, Josué disse a Acã: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã respondeu: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim” (v.20). Então, segundo a Lei, Acã teve de morrer.

Hoje ninguém é condenado à morte por ter mentido, caluniado, difamado, exagerado ou minimizado os fatos. A graça de Jesus está acima da Lei. Mas o pecado somente será perdoado quando for confessado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).

O que é submissão?


Este vocábulo tornou-se pejorativo em nossa sociedade. Parece um “palavrão” que indica fraqueza e inferioridade. Vejamos, porém, um exemplo bíblico da verdadeira submissão:

"Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada" (Rt. 1.16-17). Foram palavras de Rute para sua sogra quando ambas ficaram viúvas.

O texto nos apresenta um exemplo de sujeição voluntária. Rute colocou as metas de Noemi como suas. Ela decidiu ficar, quando era livre para ir embora. Demonstrou apego, fé, confiança e, antes de tudo, amor, produzindo um compromisso forte, um vínculo definitivo.

A melhor forma de submissão é aquela que acontece por amor e não pela força. Certamente, Noemi era uma pessoa amorosa, que tratava bem a sua nora. Assim, a submissão tornou-se um prazer e não um sacrifício.

É importante ressaltar que Noemi não possuía coisa alguma para dar a Rute. Portanto, era um amor incondicional, sem interesses materiais. Na citada declaração, somente a pessoa de Deus estava definida, e nada mais. Não estava certo onde seria a pousada, como seria o povo, onde aconteceria a morte ou o local da sepultura. Muitas pessoas só se submetem quando têm todas as informações e todos os detalhes do que será feito. Rute sabia que podia confiar em Deus e na experiência da sogra para conduzir sua vida. A submissão é uma atitude que produz atos de obediência. Na sequência do relato, Noemi orientou Rute em sua aproximação de Boaz, que viria a ser seu marido, tirando ambas da miséria em que viviam.

Noemi tinha outra nora, chamada Orfa. Ela poderia também ter-se apegado à sua sogra, mas não o fez. Preferiu ir embora sozinha, voltar à sua terra e aos seus deuses (Rt1.14-15). Esta é a última informação que temos a seu respeito. Seu nome nunca mais foi mencionado no relato bíblico.
Rute, porém, casou-se com Boaz e teve um filho chamado Obede. Este gerou a Jessé, que foi o pai do rei Davi. Daquela descendência, muitos séculos depois, nasceu o Senhor Jesus (Mt.1.1-5). Se a submissão fosse trocada pela independência, esta história não aconteceria ou, no mínimo, Deus escolheria outros personagens.

A submissão cria vínculos necessários às grandes realizações. Cada um de nós, sozinho, nunca será capaz de fazer grandes coisas. Cada pessoa precisa de autonomia em algum nível, mas a independência plena conduz à solidão e ao fracasso.

“Busca o seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv.18.1).

Não vamos defender todo e qualquer tipo de sujeição, pois existem abusos e explorações neste mundo. Entretanto, não podemos ignorar o ensino bíblico sobre a submissão, pois a sua falta tem destruído vidas e famílias (Ef.5.22-25; Ef.6.1-9).

Diante da atitude de Rute, Noemi parece ter feito da felicidade da nora o objetivo de sua vida. Assim farão os melhores líderes, e a estes sempre vale a pena servir.

Sal Sobre as Águas


         Você com certeza já comeu sal. Na verdade, o sal é uma destas coisas que está tão presente em nossas vidas que acabamos por não perceber. De tão comum, não nos damos conta de quantas vezes por dia o consumimos e, na verdade, só vamos percebê-lo quando falta ou quando vem em excesso. O sal faz parte da vida do homem desde tempos longínquos. Sua descoberta abriu um leque de novas possibilidades para os agrupamentos humanos primitivos. Bem, se você não sabe, eles não tinham geladeiras algumas centenas de anos atrás. No tempo de Jesus, o sal era a substância que conservava os alimentos. Por isso, quando Jesus busca algo para simbolizar seus discípulos, ele acha no sal o exemplo perfeito:
 
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mateus 5.13)

         Ele coloca sobre os ombros do cristão a responsabilidade de salgar a terra. Falando a mesma coisa de uma forma diferente: Jesus diz que devemos fazer a diferença. O Mestre ainda pergunta o uso que faríamos de um sal que perdeu a sua força conservadora. A conclusão é simples: Lançar Fora! Quando Jesus nos chama de Sal da terra, ele quer deixar claro que devemos ser diferentes, conservantes de uma matéria sujeita a rápida decomposição e apodrecimento. Ele coloca sobre nós o chamado para sermos um povo que conserva os caminhos da verdade, justiça e compaixão.
         Experimente ir à cozinha agora mesmo e colocar um pouco de sal na sua boca. Acabei de fazer isto, antes mesmo de sentar para escrever. Queria provar mais uma vez da força que o sal tem, mesmo quando em pequenas quantidades. E assim somos nós, cristãos, quando resolvemos ser sal. Não são muitos os que querem fazer a diferença e salgar um mundo perdido e em processo de destruição. É mais fácil adequar-se aos tempos. Mas, mesmo em pequenas quantidades, um povo que resolve ser Sal não tem outra opção senão marcar o mundo onde vive. Por isso, o principio do sal é tão forte. Assim como os profetas não eram muitos, mas deixaram seus nomes e influência marcada no coração de gerações, alguém que resolve ser sal, mesmo sozinho, deixará sua marca e conservará a verdade de uma vida com Deus, na alma de todos que cruzarem seu caminho. Não me diga que você tem sal e nada acontece.
 
“Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal. Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros.” (Marcos 9.49-50)

          O sal que precisamos ter em nós é o fogo. A única coisa que vai nos capacitar a fazer a diferença e impedir que, juntamente com o mundo, acabemos por apodrecer é o fogo de Deus em nós. Precisamos ter sal e ele é a presença do Espírito Santo queimando e purificando nossos estilos de vida. Se não for assim, não teremos energia, nem vontade efetiva, de fazer alguma coisa em nome de Jesus. O Espírito Santo, quando em sua plenitude, nos capacita com sal. As pessoas sabem quando você tem sal e quando não. A presença dele é demonstrada quando nos levantamos contra a mentira, quando amamos a justiça e odiamos o pecado. Alguém que tem uma vida de comunhão com Deus, mesmo calada, fará a diferença no lugar onde vive. Deus precisa urgentemente de vasos para encher de Sal.
         No livro de 2 Reis, a Palavra de Deus nos conta uma historia bem ilustrativa sobre a importância do sal. Eu convido você a ler com o coração os versículos abaixo:
 
“E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram. Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade. Ficaram, pois, sãs aquelas águas, até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha falado.” (2 Reis 2.19-22)

         A Bíblia nos fala de homens que moravam em uma boa cidade. Eles só tinham um problema: as águas eram estéreis. Elas causavam infertilidade e frutos não nasciam ali. Talvez esta seja a sua situação. Seu ministério é bom, mas não frutífero. Sua cidade é boa, está colocada em um ótimo lugar mas, as estatísticas mostram que o pecado avança mais que o Reino de Deus. Talvez isto acontece na sua própria vida, que tem tudo para dar certo mais ainda não rompeu. Este era o drama daqueles homens quando foram buscar o profeta. A solução de Deus foi bem simples. Diferente de nós, o Senhor não recorre a grandes coisas complexas. Tudo o que os céus precisam para curar as águas de um lugar é: Um vaso e Sal.
         O profeta pede um vaso novo. Um recipiente disponível para ser cheio. Por acaso você já foi chamado de “vaso” por alguém depois que se converteu? Eu já. Sabe por quê? A palavra de Deus ensina que:
 
“temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. (2 Co 4.7).
        Ou seja, o profeta estava usando de símbolos. A mensagem de Deus para nós é a de que ele precisa de Homens. De uma forma ou de outra, a presença de Deus sempre vem sobre a vida de um homem. No entanto, não se engane, Deus não usará qualquer homem. Somente um vaso cheio de sal sarará as águas inférteis. Alguém precisa ter sua vida cheia de sal, cheia de fogo, para então curar as águas de um lugar.
         Quando o profeta deita o sal sobre as águas, a bíblia diz que elas são curadas. Talvez tudo o que sua cidade, família, ministério, ou mesmo, nação precisem seja de um homem cheio de sal. Quando o fogo de Deus estiver sobre você, não perca tempo, corra até o manancial de águas, a sua comunidade, e seja sal. Não há duvida: As águas serão curadas, frutos virão abundantemente e o mundo verá que a verdade ainda se conserva viva e atuante, como nos dias de Jesus e dos profetas. Um homem cheio de sal nem o inferno todo poderá parar.

Pesquisa sobre corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa - Bloco 2

 
Uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça de 2012 revela que menos de um por cento dos réus em processos de corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa foram condenados em definitivo. Será que os famosos colarinhos brancos continuam impunes no Brasil? Quem responde é o conselheiro do CNJ Gilberto Martins, no Palavra de Especialista desta quarta-feira.
Recentemente estava lendo uma história, no livro "Um Mês Para Viver" que me chamou bastante atenção, acredito que seja uma história conhecida de muitos. Ela me fez lembrar o sacrifício de Deus, de Seu amor por nós. É o relato sobre um homem que operava uma ponte levadiça sobre uma baía numa pequena cidade litorânea.  Todo dia ele caminhava até a cabine ao lado da ponte, onde controlava uma alavanca. Ao puxá-la, a ponte com seus trilhos se erguia, e enormes navios passavam pelo vão. Então, ao empurrar a alavanca para baixo, a ponte levadiça baixava, ligando novamente os trilhos para que o trem pudesse passar sobre ela em segurança.
05/06/2013

Hoje é Dia Mundial do Meio Ambiente

De acordo com o conceito da ONU, elaborado em 1972, meio ambiente é “o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas." Hoje é o seu dia. Música: Mamãe Natureza.
Apresentação: Luiz Cláudio Canuto

terça-feira, 4 de junho de 2013


Atriz de Bollywood Jiah Khan é achada morta em casa na Índia

Jiah Khan, 25, morreu em Mumbai.
Aparentemente, foi suicídio, segundo a polícia.

Da AFP
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A atriz indiana Jiah Khan em 19 de dezembro de 2008 durante apresentação do filme 'Ghajini', em Bangalore (Foto: AP)A atriz indiana Jiah Khan em 19 de dezembro de 2008 durante apresentação do filme 'Ghajini', em Bangalore (Foto: AP)
A atriz de Bollywood Jiah Khan foi encontrada morta em sua casa de Mumbai em um aparente suicídio, informou a polícia indiana nesta terça-feira (4).
A família da atriz, que nasceu em Nova York e morou por muitos anos em Londres, a encontrou morta em sua casa. A polícia está interrogando os vizinhos.
Jiah Khan, de 25 anos, havia mudado de nome para Nafisa Khan.
A atriz estreou em Bollywood em 2007 no polêmico filme 'Nishabd', no qual interpretava uma adolescente apaixonada pelo melhor amigo do pai, um homem bem mais velho, interpretado pelo ator Amitabh Bachchan.
O diretor indiano Mahesh Batt (ao centro) e o ator Raza Murad (à esquerda) falam com a imprensa do lado de fora da casa da atriz Jiah Khan, que morreu nesta terça-feira (4) (Foto: AFP PHOTO)O diretor indiano Mahesh Batt (ao centro) e o ator Raza Murad (à esquerda) falam com a imprensa do lado de fora da casa da atriz Jiah Khan, que morreu nesta terça-feira (4) (Foto: AFP PHOTO)

Veja 10 carros e 10 motos mais vendidos em maio de 2013

Volkswagen Gol segue na liderança, com 19.955 emplacamentos.
Hyundai HB20 cai e Ford Fiesta sobe.

Do G1, em São Paulo
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O Volkswagen Gol segue na liderança de vendas do ranking nacional, com 19.955 emplacamentos em maio, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Fiat Uno (18.352) e Fiat Palio (15.474) mantiveram a segunda e terceira posições.
O Hyundai HB20, lançado em outubro passado, caiu da 4ª para a 9ª posição no mês, mas é o 4º colocado no acumulado anual. Destaque para o Ford Fiesta (somadas as vendas do New Fiesta e do Rocam), que assumiu a posição que era do HB20 no último mês.
Entre as motos, a Honda CG 150, com 31.432 emplacamentos, segue na liderança. Veja o top 10 abaixo.