Rádio Acesa FM VR

terça-feira, 25 de junho de 2013

Os jovens têm anseios que nunca passam, enquanto os velhos têm lembranças do que nunca aconteceu

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Taxistas fazem carreata e complicam trânsito na Zona Sul

    Cerca de 200 veículos saíram do Aeroporto Santos Dumont
    De lá, seguiram para Copacabana, onde engarrafaram tráfego até Botafogo e agora estão na Av. Atlântica
    Categoria protesta contra proibição de emissão de novas licenças

RIO - Cerca de 200 taxistas fazem uma carreata e complicam o trânsito entre o Centro e a Zona Sul, na manhã desta segunda-feira. A carreata saiu do Aeroporto Santos Dumont, por volta das 7h40m, seguiu pelo Aterro do Flamengo até a Avenida Oswaldo Cruz. Em seguida, os manifestantes partiram para a Enseada de Botafogo, acessando a Avenida Lauro Sodré, a Rua Barata Ribeiro e virando para a Av. Atlântica após chegarem ao Cantagalo. Os taxistas estão parados na altura do Posto 6, ocupando uma faixa do sentido Ipanena, que tem trânsito intenso em toda a extensão.

Devido ao protesto, o BRS foi liberado na Barata Ribeiro para desafogar o trânsito, mas já voltou à operação normal. Mais cedo, os motoristas enfretaram problemas na Avenida Oswaldo Cruz, na Enseada de Botafogo, no Túnel do Pasmado, na Lauro Sodré e também na Barata Ribeiro.

As primeiras informações são de que eles planejam ir até o Forte de Copacabana, de onde retornarão até o aeroporto. A categoria protesta contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que proíbe a emissão de novas licenças.

Missão é transmitir dados complexos de forma intuitiva, diz brasileira que trabalha do Google

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NATASHA FELIZI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
A brasileira Fernanda Viégas, 42, comanda ao lado de Martin Watterberg o grupo 'Big Picture', dedicado à pesquisa e desenvolvimento de ferramentas de visualização de dados no Google.
É dela o Google+ Ripples (ou Google Eco, no Brasil bit.ly/googleeco ), lançado em 2011, que mostra a trajetória de compartilhamento de um link desde que foi postado.
Ao olhar para o gráfico, um círculo central mostra o nome do usuário que originalmente postou o conteúdo. Ao redor dele, círculos menores indicam quem compartilhou.
No Rio, Fernanda falou com a Folha sobre como seu trabalho ajuda a entender os novos fluxos de informação.
Ela não quis falar sobre o impacto disso na privacidade dos usuários. Por meio da assessoria de imprensa, o Google disse tratar-se de uma prioridade e que "centenas de milhões de dólares são investidos todos os anos".
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Divulgação
A brasileira Fernanda Viégas lidera o grupo de pesquisa de visualização de dados Big Picture, no Google
A brasileira Fernanda, 42, que trabalha no Google
RAIO-X - FERNANDA VIÉGAS
IDADE E ORIGEM
42 anos, brasileira
FORMAÇÃO
Bacharel em design gráfico e história da arte pela Universidade do Kansas e PhD em Media Arts & Science pelo Massachusets Institute of Technology (MIT).
CARREIRA
Desenvolveu o Many Eyes, projeto experimental de visualização de dados públicos na IBM;
Lidera o grupo de pesquisa de visualização de dados Big Picture, no Google e tem projetos artísticos diversos, vários deles exibidos em museus. Conheça o WindMap (hint.fm/wind/) e outros trabalhos.
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Pode explicar rapidamente o que mudou de dez anos para cá, com o aumento da quantidade de dados em circulação? O que se chama hoje de Big Data foi uma mudança apenas quantitativa ou também qualitativa?
Fernanda Viégas: A mudança foi quantitativa e qualitativa. É importante pensar em três dimensões quando se fala de big data.
Volume. 90% dos dados que existem hoje foram criados nos dois últimos anos; ou seja, o crescimento é exponencial. Hoje temos dados sendo gerados em contextos que não existiam antes: texto vindo de redes sociais, dados recolhidos por sensores, transações comerciais, etc.
Variedade. Há estimativas mostrando que cerca de 80% dos dados de empresas hoje não são numéricos. Isso significa uma variedade grande de formatos: texto, imagens, vídeo, áudio, etc.
E Velocidade, que não se refere somente à produção de dados, mas também ao seu processamento que deve acontecer rapidamente. Para processos em tempo real, como monitoramento de fraude por exemplo, os dados têm que ser processados como um stream em tempo real.
De que maneira esse fenômeno teve impacto sobre a visualização? E como é possível garantir a veracidade dos dados quando usamos ferramentas de visualização? Uma curva de dados pode revelar algumas coisas enquanto oculta outras, certo?
Hoje há muito mais dados disponíveis na web. Vários governos têm iniciativas para publicação de dados na rede. Cientistas também estão disponibilizando muitos dados de pesquisa. A tarefa de visualização tem se tornado um pouco mais fácil devido à criação de ferramentas gratuitas. Hoje há ferramentas de visualização que visam desde o usuário leigo (e.g. Many Eyes) até o desenvolvedor (e.g. d3.org, processing).
A visualização traz a vantagem de ressaltar claramente certos erros numa base de dados, por exemplo. Também é importante haver sempre uma conexão entre a visualização e os dados brutos para que se possa checar quaisquer dúvidas que surjam sobre a informação sendo mostrada.
Como diferenças culturais influenciam nossa interpretação de dados? E na criação de visualizações?
Diferenças culturais podem afetar a interpretação de visualizações de dados de maneira sutil. Um exemplo clássico se refere a leitura das cores. Enquanto o vermelho para nós significa perigo ou alerta, em alguns países asiáticos essa cor é bastante positiva, representando felicidade e coisas boas.
Como são criadas visualizações de streaming data, quando você não sabe que dados existem até ter esses dados?
Um dos maiores desafios quando visualizamos dados em tempo real é a variedade na amplitude. Sempre que desenhamos uma visualização, levamos em conta os valores mais altos e mais baixos dos dados. A ideia é que a variação de valores fique clara nas imagens que criamos. Quando lidamos com streaming data, nem sempre sabemos quais serão os valores extremos a cada momento.
O que você tem desenvolvido no Google? Quais são as particularidades desse trabalho?
Nossa missão no Google é criar visualizações que transmitam informações complexas aos usuários de maneira intuitiva. Já lançamos o Google+ Ripples, uma visualização que mostra como links se tornam virais na rede social. Também lançamos o YouTube TrendsMap, que mapeia os vídeos mais assistidos nos EUA em tempo real.
No Brasil ainda não temos uma cultura forte de disponibilização de dados abertos. Enxerga algum caminho para melhorar isso?
O Brasil já começou a dar os primeiros passos em prol da abertura de dados. Com a criação do dados.gov.br, o governo brasileiro abriu um diálogo com a população e reconheceu nesses dados um bem público.
Você disse que acredita que a visualização pode ser um meio que apela à emoção...
A visualização de dados é uma maneira de entendermos o mundo a nossa volta. Há dados impessoais mas também há muitos dados emocionais. Quando visualizamos nossas conversas com familiares, por exemplo, criamos um mapa íntimo de nossas vidas.
Há alguns anos atrás, o New York Times publicou uma visualização chamada "Faces of the Dead", que mostra o rosto de todos os soldados americanos mortos na guerra com Iraque e Afeganistão. A visualização é atualizada todos os dias, mostrando que as mortes continuam até hoje.

Crianças e adolescentes têm aulas sobre manifestações

Se está difícil para os adultos entenderem o que está acontecendo nas manifestações que tomaram conta do país nos últimos dias, está mais complicado ainda para as crianças e os adolescentes.

A demanda dos jovens por mais informações é tão grande que algumas escolas de São Paulo passaram a debater o tema em aulas de disciplinas como história, geografia e redação.
 
"Abrimos espaço na aula para contextualizar o que está acontecendo. Os estudantes traziam muitas questões", diz Walter Maejima, professor de geografia do São Luís. 

A professora de história do colégio Santo Américo, Raquel dos Santos Funari, sentiu a mesma demanda. 

"Eles querem saber o que está acontecendo. Relacionei o tema em aula com manifestações que aconteceram na Europa no século 18", conta. 

A Folha acompanhou uma aula de sociologia no 2º ano do ensino médio no colégio Santa Maria para ver como as manifestações estão sendo tratadas em classe e quais são as questões dos estudantes.
De acordo com o professor e antropólogo Bernardo Fonseca Machado -que escrevia na lousa palavras como "alfabetização política", "transporte" e "partidos"-, o interesse dos alunos é crescente.

"Quando comecei a lecionar aqui, os alunos nunca tinham participado de nenhuma manifestação. Hoje isso mudou." Da turma do 2º ano, 10% dos alunos estiveram nos protestos recentes. 

Alguns até reclamam por não terem estudado o tema mais cedo. "Deveríamos ter discutido essas questões [como alfabetização política] antes de as manifestações começarem", disse João Pedro Martins, 16. Os alunos concordaram com a cabeça.

Avener Prado/Folhapress
Professor Bernardo Fonseca Machado, 26, dá aula de sociologia no colégio Santa Maria e fala sobre manifestações no Brasil
Professor Bernardo Fonseca Machado, 26, dá aula de sociologia no colégio Santa Maria e fala sobre manifestações no Brasil  
REFLEXÃO POSITIVA
Para a psicopedagoga Neide Barbosa Saisi, da PUC-SP, essa reflexão nas escolas e em casa é "bastante positiva". 

"O que é democracia? O que é participar? Qual é a função da PM na sociedade? Essas questões podem ser debatidas em aula", explica.
Os alunos, especialmente do ensino médio, relatam os professores, são os mais ansiosos por informações. 

"Muitos deles trazem a opinião dos pais", conta a professora de redação Roberta Baradel. Ela dá aula no Arbos, da rede Uno Internacional, e na escola municipal Oscar Niemeyer, entre outras escolas de São Caetanos do Sul. "Depois do debate, muitos mudam de ponto de vista." 

Mas o assunto não está apenas na sala de aula. Na Escola Internacional Alphaville, por exemplo, os alunos têm se reunido em uma espécie de assembleia, no horário de aula, para discutir o tema.
E fora da escola? Pais e professores devem incentivar os estudantes a participarem dos protestos nas ruas? 

"Como mãe, teria medo. É preciso mostrar que há um risco", diz Saisi, da PUC-SP.

Neto: Flamengo faz proposta para Sheik

Jogadores corintianos podem deixar o clube, segundo o apresentador Neto
Emerson Sheik pode deixar o Corinthians / Mauro Horita/Agif/Folhapress Emerson Sheik pode deixar o Corinthians Mauro Horita/Agif/Folhapress
Além da saída de Paulinho para o Tottenham, da Inglaterra, o Corinthians pode ficar sem dois jogadores campeões mundiais e da Libertadores: Emerson Sheik e Chicão.

O atacante recebeu proposta para jogar pelo Flamengo, seu time de coração, e o zagueiro está em negociações com o Inter, de Porto Alegre, segundo Neto, apresentador do programa ‘Os Donos da Bola’, da Band, em seu blog.

O jogador de 34 anos sugeriu um novo contrato de dois anos ao Corinthians, no entanto, a diretoria pretende prorrogar contrato por apenas uma temporada.

Sheik aguarda a decisão da Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo, nos dias 3 e 17 de julho, para decidir sobre seu futuro. O vínculo com o Timão se encerra no fim do ano.

Além do Flamengo, o Vasco também quer o jogador , além de mais três clubes brasileiros e outros dois dos Emirados Árabes. Emerson está livre para assinar um pré-contrato.

Emerson Sheik foi o principal destaque da final da Libertadores do ano passado ao marcar dois gols diante do Boca Juniors, no Pacaembu. Depois, com a chegada de Paolo Guerrero amargou por muito tempo a reserva.

Já em relação a Chicão, recentemente o zagueiro fez um alerta em seu Twitter, e destacou que já tem o direito de acertar pré-contrato com outro clube.

Concursos com inscrições abertas reúnem 22,4 mil vagas em todo o país

Os salários chegam a R$ 21.766,15 no TRT do Piauí

Pelo menos 97 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (24) e reúnem 22.384 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 21.766,15 no Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, em Piauí.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Os órgãos que abrem as inscrições nesta segunda-feira para 1.856 vagas são os seguintes: Polícia Rodoviária Federal (PRF), Tribunal RegionalFederal da 3ª Região, em São Paulo e Mato Grosso do Sul, Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental (Ibram) e Prefeitura de Lagoa da Confusão (TO).

Para 57% dos ouvidos pelo Ibope, polícia agiu de forma muito violenta

Grande maioria dos manifestantes, 66%, disse que depredações de bens públicos e privados nunca são justificadas.

Durante as manifestações dos últimos dias, as equipes do Fantástico acompanharam de perto o vandalismo e a ação da polícia em vários estados.  Depoimentos e imagens inéditas mostram esses dois lados dos protestos e o resultado da pesquisa do Ibope sobre o assunto.
Nas manifestações pelo Brasil, o Fantástico perguntou: o que você acha do vandalismo que aconteceu em alguns protestos?
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“Essas pessoas que fazem vandalismo, que fazem violência, não nos representam”, diz a manifestante Perla Sampaio.

“Vandalismo não colabora em nada e, pior, tira o foco da manifestação”, comenta o manifestante Daniel Scopel.

País afora, dezenas de manifestações pacíficas. Mas também destruição.

Rio de janeiro, quinta-feira passada (20). Um vândalo usou até uma machadinha.

“Eram vândalos de oportunidade e vândalos que já buscaram as manifestações pacíficas com intuito de realizar ações de vandalismo, ações criminosas, de saques. Nós tínhamos vândalos certamente arregimentados pelo tráfico de drogas local”, analisa o comentarista de segurança Rodrigo Pimentel.

São Paulo, terça passada (18). Nossas equipes filmaram manifestantes, que não queriam violência, tentando impedir que baderneiros invadissem a Prefeitura. Mas o quebra-quebra seguia.

As imagens - obtidas pelo Fantástico - mostram quando os guardas metropolitanos se protegem dentro do prédio.  Do lado de fora, a bandeira paulista é queimada. As bandeiras do Brasil e da cidade de São Paulo escapam.

Confira os resultados da pesquisa do Ibope em oito capitais. Agora, sobre o vandalismo.

A grande maioria dos manifestantes, 66%, disse que depredações de bens públicos e privados nunca são justificadas; 28% responderam que essas ações são justificadas somente em certas circunstâncias. E apenas 5% consideram que depredações são sempre justificadas; 1% não soube responder.

Vale lembrar que as perguntas foram feitas durante as manifestações de quinta-feira, e a pesquisa pode ter incluído participantes que fizeram ou tinham intenção de promover vandalismo.

“Os atos de vandalismo, apesar de terem dado muito prejuízo, foram isolados. Porque se a maioria fosse a favor, teria sido um cenário de guerra total, algo absolutamente incontrolável”, disse o psiquiatra forense do Hospital das Clínicas/SP, Daniel Martins de Barros.

E o que os manifestantes acham da atuação da polícia?

“A polícia tá aqui pra manter a ordem, pra fazer com que as coisas corram bem”, disse a manifestante de São Paulo Carolina Bergamo.
“Eu acho que a polícia tem agido violentamente, sim, contra os manifestantes”, disse o manifestante de Belo Horizonte Pedro Faria.

Estas são imagens exclusivas. Na capital paulista, dez dias atrás, a repórter da Folha de S. Paulo Giuliana Vallone levou um tiro de bala de borracha, disparado pela PM. Foi atingida no olho.

Uma manicure - que voltava do trabalho – explicou: “Na hora que eles apontaram na nossa direção, ela me puxou para dentro desse estacionamento, sendo que ela mesma não deu tempo de ela entrar”, disse Valdenice.
Quinta-feira passada, no Rio, nossas equipes registram outra situação em que a PM acabou atingindo quem não fazia baderna.

Mais uma bomba e a policia não deixa de agir, mesmo com as pessoas não oferecendo nenhuma resistência. Manifestantes tentaram se proteger numa lanchonete.

A estudante Carina Pazoto estava lá: “A polícia mirando na gente, como se a gente fosse, sei lá,  bandido. A gente não estava fazendo nada de errado”.
Cinquenta e sete por cento dos entrevistados pelo Ibope, no Rio e em mais sete capitais, disseram que a polícia agiu de forma muito violenta; 24% afirmam que foi violenta, mas sem exageros; 15%, que a polícia agiu sem violência; e 4% não souberam ou não quiseram responder.

Os governos do Rio e de São Paulo investigam possíveis excessos policiais.

“Importantíssimo frisar que democracia precisa de polícia. E polícia forte, mas polícia forte não é polícia violenta. Polícia violenta perde a legitimidade e faz com que, muitas vezes, você até dá mais combustível pras manifestações”, avalia Renato Sérgio de Lima do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Na quinta-feira, um PM do Rio foi ferido na cabeça por manifestantes.

“Eu fiquei desacordado. Ainda bem que os companheiros estavam lá”, conta o sargento Nilmar Avelino.

Ele falou à repórter Guacira Merlin.
Fantástico: Você não tem mágoa de quem te fez levar esses dez pontos na cabeça?
Nilmar: Por que teria? De repente, ele não sabe nem o que fez. Sempre vai haver os mais exaltados. Mas acho que as pessoas ali estão reivindicando é um país melhor. Quem não sonha? Eu sonho com um país melhor.

Polícia Militar ganha bombas mais fortes

Estoques da corporação zeraram e novo lote tem dobro do gás permitido, segundo ‘Veja.com’

O Dia
A Polícia Militar do Rio arrematou lote de 2 mil bombas de gás extra-forte. Os artefatos têm concentração de lacrimogêneo de 20%, o dobro da que vem sendo usada no Brasil. A informação foi divulgada sexta-feira pelo site da revista ‘Veja’. Oficialmente, o comando da PM disse desconhecer o caso, mas fontes ouvidas pelo DIA confirmaram a notícia.
A compra se deu em caráter de urgência, uma vez que o estoque de bombas estaria praticamente zerado após os últimos confrontos com manifestantes. O especialista em Segurança Paulo Storani disse que este tipo de compra é comum em situações que fogem à normalidade. “Não dá para abrir mão deste equipamento. Se ele for usado em áreas abertas, não existe nenhum problema em ter maior concentração”, explicou, ressaltando que o artefato evita o contato físico dos manifestantes com a polícia.
Outra denúncia contra a PM é o uso de bombas com prazo de validade vencido. O advogado criminalista Felipe Caldeira já teve acesso a duas nesta situação. Uma delas foi encontrada na Avenida Presidente Vargas, logo após protesto da última quinta-feira. “Vamos levar este material para a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil. Sabemos também que estão sendo usadas balas de borracha vencidas”, alertou.
Estudante Hilbert (de barba, ao centro) tenta defender o PM caído ao chão de manifestantes e agora está sendo acusado de ser um dos agressores
Foto:  Divulgação
Porém, Storani esclareceu que, quando está fora do prazo, a bomba pode apenas não ser detonada ou perder o efeito. Com os artefatos garantidos, os policiais do Batalhão de Choque já estariam fazendo piada e cantando paródia do hit ‘Amor de Chocolate’, do cantor Naldo: “Pimenta ou lacrimogêneo / Pra mim tanto faz / Quando vejo um baderneiro / Cada vez eu jogo mais...”.
Defensor vira agressor em cartaz na web
Um cartaz que circula na Internet divulga fotos de supostos agressores de um policial militar, que ocorreu na segunda-feira passada, ao lado da Alerj. Com os dizeres “vocês não querem ser caçados pela PMERJ”, orienta os identificados a se entregarem à polícia. Mas um dos que teve o rosto identificado, o estudante de Educação Física da Universidade Federal Fluminense Hilbert da Silva Julio, 30 anos, nega a acusação.
Ele conta que saiu em defesa do PM ao tentar impedir as agressões e agora está sendo acusado de agressor. O estudante disse que não vai procurar a polícia, por medo e que não conhece nenhuma pessoa que teve o rosto divulgado. Apesar de ter sido ligado ao episódio, não vai deixar de participar das manifestações.
Acusados de vandalismo libertados por falta de prova
A Justiça negou na madrugada deste domimgo o pedido de prisão contra o acusado de iniciar o tumulto em frente à sede da prefeitura no protesto de quinta-feira. O administrador de empresas Gabriel Campos Pessoa de Mello, 29 anos, foi indiciado por lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio, incitação ao crime e formação de quadrilha. O plantão judiciário alegou, no entanto, que faltavam elementos que comprovassem que o acusado tinha iniciado a confusão.
O delegado adjunto da 5ª DP (Mem de Sá), Antônio Bonfim, pediu a prisão temporária, baseado em imagens da mídia em que o acusado aparece com barra de ferro na mão, em luta com outros homens e afronta PM a cavalo. O administrador esteve na 5ª DP sábado com seis advogados e disse que apenas brincou com um cavalo e que entrou em luta corporal ao se defender de manifestantes. A juíza recomendou que as investigações continuassem e que mais provas fossem apresentadas.
Na sexta, outros pedidos de prisões por vandalismo na Alerj foram negados por falta de provas. O único concedido foi o de Arthur dos Anjos Nunes, 21. Ele teve a prisão decretada por formação de quadrilha e dano ao patrimônio depois de ser identificado tentando invadir a Alerj.

Copa das Confederações: Ex-jogadores aproveitam competição no Brasil para lucrarem fora de campo

Em pé: Zetti, Paulo Sérgio, Alexandre Torres, Aldair e Ricardo Rocha. Agachados: Serginho, Zinho, Emerson, Careca e Djalminha. O time disputou amistoso alusivo ao título Mundial de 1994, mas Alexandre Torres, Serginho, Emerson, Careca e Djalminha sequer foram convocados para a Copa dos Estados Unidos
Em pé: Zetti, Paulo Sérgio, Alexandre Torres, Aldair e Ricardo Rocha. Agachados: Serginho, Zinho, Emerson, Careca e Djalminha. O time disputou amistoso alusivo ao título Mundial de 1994, mas Alexandre Torres, Serginho, Emerson, Careca e Djalminha sequer foram convocados para a Copa dos Estados Unidos Foto: Paulo Nicolella / 16.06.13
Bruno Marinho

Eles já penduraram as chuteiras, mas ainda conseguem disputar uma Copa do Mundo. Mesmo que seja em outros campos. A onda do Mundial no Brasil chegou um ano antes, com a Copa das Confederações, e já mostrou que uma porta lucrativa está se abrindo para quem ainda goza do prestígio acumulado nos gramados. Palestras, jogos festivos, comentários para TVs estrangeiras, recepção para turistas e delegações de fora do país, essas são algumas opções de ex-jogadores para faturarem na carona dos megaeventos.
O primeiro passo é ter deixado boa impressão. O ex-zagueiro Aldair, por exemplo, que atuou durante 13 anos na Roma, foi procurado pela Embaixada italiana sobre a possibilidade de fazerem algo festivo entre ex-jogadores que atuaram na final da Copa de 1994. Ele então ligou para Alexandre Torres e Ricardo Rocha. A dupla ficou responsável pela logística da partida ocorrida em General Severiano, no último dia 17. No fim, ex-atletas italianos como Di Livio, Pagliuca e Dino Baggio, e brasileiros como Zetti, Paulo Sérgio e Zinho duelaram com todas as despesas pagas e um cachê, de valor não revelado, no bolso.
- Aldair e Alexandre Torres me convidaram. Havia autoridades italianas, foi uma festa bonita. É legal participar, é bom porque serve como outra fonte de renda. É um reconhecimento para quem faz parte da história do futebol. Que apareçam outros - disse Zinho, ex-diretor de futebol do Flamengo.
Mas não basta ter currículo. É preciso ser bem relacionado. O ex-zagueiro Alexandre Torres atuou quatro anos no futebol japonês e, graças aos contatos feitos por lá, está como cicerone em uma excursão de diretores de empresas japonesas que vieram ao Brasil para assistir à seleção asiática na Copa das Confederações. Ele tem viajado com o grupo e acompanhado nos estádios os jogos do Japão.
- Eles ficam felizes por estar com um ex-jogador. Acho que temos espaço para todo mundo neste ramo - apostou.
Cachê varia para cada convidado
No mercado que se abre para ex-jogadores, o valor do cachê depende de uma série de variáveis. Ele muda de acordo com o evento, de onde ele será realizado e de qual será o papel do ex-atleta convidado. Mas o ponto principal é o seguinte: cada ex-jogador tem um preço.
- Isso varia muito conforme cada um. Pode ser de R$ 500 e também pode ser de R$ 5 mil. Estou na expectativa de convites. A esperança é de que o mercado cresça - afirmou o ex-atacante Donizete.
Nessas horas, é importante também saber vender seu peixe. Ricardo Rocha, por exemplo, chama a atenção pelo carisma. O ex-zagueiro chegou a ser sondado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para conversar com os jogadores antes das partidas da seleção. Certo mesmo foi uma palestra que deu para uma empresa em Salvador, sábado, no mesmo dia em que o Brasil enfrentou a Itália.
- Estou nisso há muito tempo. Minha palestra é bem humorada, para cima. O mais interessante é que posso falar sobre dois momentos diferentes, o triste, em 1990, e o alegre, em 1994 - disse.
Quem está no meio garante que a procura por palestras já aumentou por causa da Copa das Confederações e que isso deverá crescer mais. Carlos Alberto Torres, capitão campeão do mundo em 1970, tem dado palestras.
Outra opção é atacar de comentarista. O ex-lateral Roberto Carlos, atual técnico do Sivasspor, da Turquia, esteve em Fortaleza na última quarta-feira para comentar a partida entre Brasil e México para o canal mexicano Televisa.
Há ainda a chance de trabalhar na delegação de seleções estrangeiras. O lateral-direito Paulo César, ex-Fluminense, trabalhou como intérprete para os franceses durante a estada em Porto Alegre, para o jogo contra o Brasil, no último dia 9.

Troco não devolvido a passageiros renderia até R$ 30 milhões por ano a empresa de ônibus

Para Rayane Farias, de 19 anos, que sai com o dinheiro contado, qualquer valor faz diferença
Para Rayane Farias, de 19 anos, que sai com o dinheiro contado, qualquer valor faz diferença Foto: Priscila Belmonte / Extra
A revogação do aumento das passagens de ônibus, anunciado pela Prefeitura do Rio no dia 19, vai gerar economia em dobro para os passageiros. Além dos R$ 0,20 que os consumidores vão deixar de pagar pelo transporte, a anulação resolve o problema da falta de troco. Devido à escassez de moedas de R$ 0,05 no mercado, muitas pessoas acabavam abrindo mão do dinheiro, por impaciência ou por terem que desembarcar em seguida.

Mesmo parecendo pouco, por mês, o valor chegava a R$ 2,20 para quem deixava de pegar o troco de R$ 0,05 na ida e R$ 0,05 na volta (R$ 0,10/22 dias úteis). A diferença é ainda mais nítida quando multiplicada pelos dias do ano. Se o passageiro deixasse para trás essa quantia diária, a diferença anual seria de R$ 24,20 (242 dias úteis, referentes a 11 meses, já que um mês é de férias).

O prejuízo do passageiro era revertido em lucro para as empresas de ônibus. Se multiplicado pela quantidade de pessoas que pagam em dinheiro suas passagens diariamente no município do Rio (1,26 milhão), e deixavam o troco de R$ 0,10 para trás, o valor poderia render para as empresas de ônibus até 30,4 milhões por ano.

Para a auxiliar de farmácia Rayane Farias, de 19 anos, qualquer valor faz diferença.
— Eu ganho o dinheiro certo por dia para pegar o transporte. Se eu deixar o troco para trás, não tenho dinheiro no dia seguinte para pegar outro ônibus.

Denúncia à secretaria
 
De acordo com o Decreto Municipal N° 129, de 5 de setembro de 1979, quando ocorrer falta de moeda fracionária, a empresa tem que reduzir o preço da passagem até um valor que seja possível o passageiro receber o troco.

— Algumas empresas de ônibus mandam o passageiro descer, caso o cobrador não tenha troco. Quando isso ocorrer, o passageiro deve registrar o número do ônibus e recorrer à Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), que fiscaliza as empresas — orienta Paula Maria Lacerda, advogada especializada em Direito do Consumidor.

Ônibus cai de viaduto em Deodoro mas ninguém fica ferido

RI Rio de Janeiro RJ 23/06/2013 - Um ônibus da linha 624 (Mariópolis - Praça da Bandeira) tombou de um viaduto, em Deodoro, por volta das 23h30m de sábado
RI Rio de Janeiro RJ 23/06/2013 - Um ônibus da linha 624 (Mariópolis - Praça da Bandeira) tombou de um viaduto, em Deodoro, por volta das 23h30m de sábado Foto: Carlos Ivan / O Globo
Fernanda Pontes - O Globo

RIO - Um ônibus da linha 624 (Mariópolis - Praça da Bandeira) tombou de um viaduto, em Deodoro, por volta das 23h30m de sábado. O veículo, da Viação NovaCap, seguia pela Estrada Marechal Alencastro para a garagem da empresa e não transportava passageiros. O acidente aconteceu no momento em que o veículo subia o viaduto.
De acordo com a polícia, o motorista perdeu a direção fazendo com o que ônibus caísse de uma altura de cerca de cinco metros. Segundo a Novacap, o motorista não se feriu e passa bem.
Em abril, um ônibus da linha 328 (Castelo-Bananal) caiu do Viaduto Brigadeiro Tromposwski, na Avenida Brasil. Oito pessoas morreram. O acidente foi provocado pela briga entre o motorista do coletivo e um passageiro, acusado de agredir o condutor.
Uma semana após o acidente, o delegado José Pedro Costa da Silva, da 21ª DP (Bonsucesso), pediu ao Ministério Público a prisão preventiva do motorista André Luís Souza Oliveira, de 33 anos, e o estudante de engenharia da UFRJ Rodrigo dos Santos Freire, de 25, por homicídio doloso. Eles foram indiciados por homicídio doloso e responsabilizados pela queda do ônibus.

Professora é detida por embriaguez ao volante em Volta Redonda

Uma professora de 48 anos foi presa sábado, por volta das 21 horas, na Rua Assembleia de Deus, no bairro Laranjal, em Volta Redonda, por suspeita de embriaguez ao volante. A mulher estava conduzindo um Gol Bege, placa JQX-8919, e teria ultrapassado o bloqueio viário estabelecido pela Guarda Municipal para garantir a segurança das pessoas que estavam participando de uma festa religiosa no local.

O gerente da GM, João Batista, explicou que a Igreja Assembleia de Deus estava realizando uma festa durante o fim de semana. Ele completou que o auxílio da corporação foi solicitado para interromper o trânsito no local.

- As pessoas estavam na rua participando da festa quando a professora ultrapassou o bloqueio e entrou na área reservada para o encontro dos religiosos. Não sabemos afirmar quantas pessoas estavam na rua no momento da ocorrência, porém contabilizamos, a princípio, aproximadamente 300. Ela fez com que os participantes da festa fossem submetidos ao risco de serem atropelados - acrescentou.

Batista ainda falou que os guardas responsáveis pela segurança do local abordaram a condutora e perceberam que ela apresentava sinais de embriaguez, como fala arrastada e hálito com odor etílico.

- Ela foi levada para o posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Dorândia (distrito de Barra do Piraí), onde realizou o teste do bafômetro. O resultado apontou 0,66 decigramas de álcool no sangue da condutora. Ela foi presa em flagrante e encaminhada para a 93ª DP (Volta Redonda). A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) foi apreendida e o veículo encaminhado para o depósito público. Além disso, ela ainda recebeu uma multa estipulada no CBT (Código Brasileiro de Trânsito).

A fiança estipulada pelo delegado responsável pela área durante o fim de semana foi de três salários mínimos para liberar a professora, correspondente a 2.034 reais.

Operação Lei Seca

A polícia prendeu - também na noite de sábado - três pessoas por embriaguez ao volante. Todas elas foram detidas na Avenida Amaral Peixoto, no Centro, durante a Operação Lei Seca.

Elas foram levadas para a 93ª DP, onde o delegado adjunto Márcio Leandro Figueiroa estipulou para cada um fiança no valor de três salários mínimos.
Sul Fluminense

Cinco pessoas morreram em razão de três acidentes ocorridos na região entre o sábado e domingo. No mais grave deles, em Valença, três jovens morreram em um capotamento ocorrido no distrito de Parapeúna. Em Barra Mansa, outras duas pessoas morreram em acidentes registrados na Via Dutra e no Centro da cidade - um por atropelamento e outro por colisão.

No acidente mais grave registrado, três jovens morreram após uma pick-up - placa não divulgada - capotar na madrugada de sábado na altura do quilômetro 20 da RJ-147, na altura do distrito de Parapeúna, em Valença.

De acordo com informações, o motorista teria perdido a direção do carro em uma curva. Três dos jovens estariam na caçamba, e os outros três dentro do veículo.

Iago Maia de Souza e José Esteves de Oliveira Neto, de aproximadamente 20 anos, morreram na hora do acidente. A outra vítima, identificada apenas como Caio Henrique, chegou a ser levada para um hospital em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, mas faleceu na madrugada de domingo. Ele será enterrado na manhã de hoje no Cemitério Riachuelo, no Centro de Valença. De acordo com a Polícia Militar, ele estaria dirigindo o veículo no momento do acidente.

Dois dos outros três rapazes - identificados como César Tavares e Victor Emanuel - seguiam até o fechamento desta edição internados em estado regular no Hospital Escola de Valença. A unidade informou ainda que Charles Barbosa - por ser militar - foi transferido para o Hospital Central do Exército, no Rio.

Colisão e morte em BM

O motorista Sidnei Silva, de 33 anos, que trabalhava para a Viação Progresso, morreu na manhã de ontem após o ônibus da empresa que ele conduzia, placa LSV-3667 (Três Rios), perder a direção e derrubar parte de uma parede de uma casa na Rua José Marcelino de Camargo, no Centro de Barra Mansa.

Sidnei chegou a ser levado para a Santa Casa de Barra Mansa, mas, segundo o hospital, não resistiu aos ferimentos.

De acordo com representantes da Viação Progresso, o ônibus não transportava passageiros, pois tinha acabado  de chegar de Carangola (MG) e seguia para a garagem da empresa na cidade. Ainda segundo com informações, a casa atingida estaria vazia no momento do acidente.

A empresa informou através de nota que lamenta o acidente e que está prestando assistência a família da vítima.

"Lamentamos o ocorrido na manhã de hoje (ontem). A empresa tomou todas às providências e assistência à família do colaborador Sidnei. O veículo possui sistema de GPRS, o que facilitará na apuração da falha. O mesmo seguia numa velocidade inferior a 30 quilômetros por hora. A Viação Progresso é uma empresa com mais de 60 anos no mercado e tem como principal objetivo a segurança dos mais de 700.000 passageiros transportados todos os meses", informa a nota.

Atropelamento

Policiais da 90ª DP registraram, no sábado, a morte de Nelson Antônio da Silva, de 72 anos. Segundo agentes da Polícia Rodoviária Federal, ele teria sido atropelado por um Gol vermelho - placa não divulgada -, cujo motorista não prestou socorro à vítima, que morreu no local.

Um agente da PRF disse que se encontrava no posto de Floriano, em Barra Mansa, quando foi avisado por um motorista de que havia um homem morto na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na altura do quilômetro 269.

- A testemunha do atropelamento anotou e repassou a placa do Gol vermelho que atropelou e matou Nelson Antônio - disse o agente, acrescentando que ainda tentou localizar o carro e o motorista, sem sucesso.
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Previsão para Volta Redonda - RJ
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Seg - 24/06/2013
Sol com algumas nuvens. Não chove.
temperatura mínima: 15°C
temperatura máxima: 24°C
probabilidade de chuva: 0%
quantidade de chuva: 0mm
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Ter - 25/06/2013
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
temperatura mínima: 16°C
temperatura máxima: 22°C
probabilidade de chuva: 80%
quantidade de chuva: 4mm
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Qua - 26/06/2013
Sol com algumas nuvens. Não chove.
temperatura mínima: 15°C
temperatura máxima: 25°C
probabilidade de chuva: 0%
quantidade de chuva: 0mm
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Duas histórias, um conflito

Todos nós temos pelo menos duas histórias dentro de nós. Uma com um final feliz, outra com futuro desastroso. O bem e o mal. A fé e a dúvida. O amor e a solidão. A saúde e a doença. Sempre desejando uma, mas temendo a outra.
Havia um homem chamado Jacó que viveu este conflito por quase toda sua vida. Desde o ventre de sua mãe ele já havia recebido uma promessa de Deus garantindo um futuro abençoado, onde ele seria o líder da sua tribo no lugar de seu pai Isaque. Ao longo dos anos, porém, a realidade foi se distanciando da promessa.
Seu irmão gêmeo, Esaú, é quem tinha todas as características de um líder nato. Caçador, forte, corajoso. Jacó já tinha uma natureza mais pacata, caseira. Isso fez com que seu pai tratasse o irmão com favoritismo.
Duas histórias guerreavam dentro de Jacó. Uma dizia que ele seria grande, abençoado, feliz. A outra, a realidade, o mostrava um homem fraco, preterido pelo pai, à sombra do irmão, inseguro de si mesmo.
A grande descoberta de Jacó foi que ele podia escolher a história da sua vida. Através de uma luta com Deus, ele mudou tudo a seu respeito, até mesmo o próprio nome.
Você também tem duas histórias aí dentro de você. Talvez se sinta refém da que acaba ruim e muito distante da que realmente gostaria de protagonizar.
Não tenho dúvida qual você quer escolher. A única questão é se você está disposto a lutar com Deus para fazê-la se cumprir na sua vida.
Deus é com você.

Manifestação pacífica bloqueia um dos acessos ao Castelão; Rio e Porto Alegre também têm protestos

Rio de Janeiro, 23 jun (EFE).- Cerca de 500 manifestantes bloquearam temporariamente uma das vias de acesso ao estádio do Castelão, em Fortaleza, onde aconteceu a partida entre Espanha e Nigéria pela Copa das Confederações, para protestar contra os altos investimentos do Governo para realizar a Copa do Mundo de 2014.

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O protesto, um dos muitos por melhores serviços públicos que ocorrem no Brasil há duas semanas, interrompeu o trânsito na avenida Alberto Craveiro, uma das principais vias de acesso ao Castelão, quando faltava uma hora para o início da partida. Os torcedores, no entanto, enfrentaram poucos problemas para chegar ao estádio porque a polícia desviou o trânsito para outras ruas e a maioria das pessoas preferiu chegar cedo ao Castelão justamente para evitar problemas.
O protesto foi convocado para criticar os altos investimentos e os possíves desvios de recursos públicos na construção dos estádios que a Fifa exigiu do Brasil como sede do Mundial de 2014 e da Copa das Confederações, que começou há uma semana. O s manifestantes fecharam a via por cerca de meia hora, mas não avançaram rumo ao estádio como alguns queriam, porque a polícia montou um cerco para fechar a passagem.
Após uma rápida negociação com a polícia, os manifestantes mudaram o percurso e se dirigiram a uma via de acesso do aeroporto internacional de Fortaleza, gerando transtornos para pessoas com voos marcados que se dirigiam ao terminal aérea.

Pneus queimados
Mais tarde, uma parte dos manifestantes que deixou o protesto no aeroporto internacional Pinto Martins seguiu pela Avenida dos Expedicionários, onde no final da tarde queimou dezenas de pneus de uma borracharia. Os que ficaram interditando a Avenida Carlos Jereissati (cerca de 300 pessoas) liberaram no fim da tarde uma das faixas de acesso ao aeroporto. Um helicóptero da Policia monitorou a manifestação, que ficou tensa, e terminou por volta das 19 horas.

Um pouco mais cedo, taxistas que levam passageiros ao aeroporto Pinto Martins ameaçaram avançar sobre os manifestantes que interditavam a Avenida Carlos Jereissati, que dá acesso ao aeroporto. Já foram registrados pela Polícia vários bate-bocas entre os taxistas e os manifestantes, que exigem passar para deixar os passageiros na área de embarque do aeroporto. Os passageiros, para não perderem os voos, estavam caminhando cerca de um quilômetro até a área de embarque do Pinto Martins.

Manifestantes hostilizavam equipes de reportagens das TVs Diário e Jangadeiro, durante protesto no Movimento Mais Pão, Menos Circo, em frente ao aeroporto. Carros das duas emissoras foram pichados e os repórteres hostilizados. A Polícia bloqueou a entrada dos manifestantes no aeroporto.
Outras cidades
Além de Fortaleza, outras cidades também tiveram manifestações programadas.

No Rio de Janeiro, manifestantes organizaram uma passeata pela orla de Copacabana. Os manifestantes protestam, entre outras coisas, contra os gastos excessivos nas obras dos estádios de futebol para a Copa e contra a PEC 37, proposta de emenda constitucional que restringe o poder de investigação do Ministério Público.

Centenas de pessoas caminharam pela Avenida Atlântica, no trecho tradicionalmente interditado aos domingos para funcionar como áreas de lazer, em direção ao Arpoador. A intenção, segundo alguns manifestantes que permanecem acampados próximo à casa do governador Sergio Cabral, seria juntarem-se ao grupo do Leblon.

Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, cerca de 200 pessoas iniciaram, à tarde, uma caminhada em protesto no Parque Farroupilha, conhecido como Redenção, um dos mais tradicionais da capital gaúcha. A manifestação é, especialmente, contra a PEC 37.

Um abaixo assinado também está sendo divulgado entre os participantes. Em paralelo, ocorre uma marcha de crianças, organizada por meio das redes sociais. Os pequenos estão auxiliando na confecção de cartazes.
Apesar de perderam intensidade desde quinta-feira, quando cerca de 1,2 milhões de brasileiros se mobilizaram, as manifestações, apoiadas por 75% dos brasileiros segundo uma pesquisa divulgada no sábado, continuam.
Nem o convite ao diálogo e a um pacto nacional para melhorar os serviços públicos feitos pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira e nem a redução das tarifas no transporte público, que era a reivindicação inicial dos manifestantes, convenceram os brasileiros a parar com as manifestações.
Os protestos começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra o aumento das tarifas de transporte público, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos na saúde e educação, e críticas contra a corrupção e as elevadas despesas do Governo para organizar eventos como o Mundial de futebol de 2014.

Romário responde Ronaldo, diz fazer seu papel e cobra ingressos à deficientes

A polêmica entre os ex-atacantes da Seleção está longe do fim

Rio de Janeiro, 23 jun (EFE).- Um dia depois de ser acusado por Ronaldo de querer se promover com críticas à Copa do Mundo, Romário divulgou carta aberta ao ex-companheiro neste domingo, garantindo que faz seu papel de deputado federal, cobrando ainda ingressos prometidos aos portadores de deficiência para o Mundial.
"Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso", argumenta o Baixinho.

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O campeão mundial em 1994, em seguida, lista ações que já realizou, definidas por Ronaldo ontem, em entrevista, como "apontar o dedo": "São incontáveis os relatórios divulgados por mim sobre o excesso de gastos. Visitei todas as cidades-sedes para fiscalizar obras de mobilidade, aeroportos, estádios e acessibilidade".
Romário ainda lembrou a Ronaldo que como deputado federal pode apenas fiscalizar, mas que a "canetada final", como ele próprio definiu, cabe ao poder Executivo. Entre as ações que ele afirma estar tomando está a proposição para que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar as ações da Fifa no país.
"Como você (Ronaldo) também deve saber, estou tentando instalar um CPI da CBF na Câmara, para que possamos por fim aos desmandos daquela instituição e resgatar a verdadeira função do futebol, que é fortalecer este esporte tão amado por mim, por você e por milhões de brasileiros", escreveu o ex-atacante.
"O primeiro impacto negativo que tive foi a Lei Geral da Copa, que dava poderes excessivos à Fifa. Trabalhei junto com outros deputados para tornar aquele texto mais favorável ao Brasil. Sugeri que a Fifa deixasse no Brasil 10% do seu lucro, de R$ 4 bilhões, para investimento no futebol de base e outros esportes praticados por pessoas com deficiência. Entre outros projetos que você, certamente, pode conferir posteriormente" completou Romário.
O deputado federal pelo PSB fluminense aproveitou ainda para cobrar uma antiga concessão que seria feita a seu pedido. "Nós da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência ainda esperamos os 32 mil ingressos para a Copa do Mundo prometidos publicamente por você, em nome do COL, para as pessoas com deficiência de baixa renda".
Ontem, em entrevista coletiva, foi pedido que Ronaldo comentasse a atuação do ex-companheiro de seleção brasileira. O membro do Comitê Organizador Local, apesar de tentar se esquivar, acabou atacando o deputado federal.
"Não tenho absolutamente nada para falar do Romário. Eu vejo, não só o Romário, vejo muita gente se aproveitando para ganhar uma medalhinha. Vivemos um momento de reflexão. Precisamos de soluções para melhorar o Brasil e não só ficar apontando o dedo para fulano e sicrano, sendo que o Brasil precisa de mudanças. Gostaria de mudar, mas não tenho cargo público e político, ele tem", cutucou.
A resposta do ex-atacante de Vasco, Flamengo, Fluminense foi enfática: "Se tem alguém se aproveitando dessa situação de indignação popular, certamente, não sou eu. Desde 2011, quando assumi meu mandato, tenho me informado sobre tudo que acontece no Brasil na área de esporte para contribuir com minha experiência".
"Para finalizar, parceiro, não é só governo que contribui com o bem da população de seu país, empresários e cidadãos bem intencionados também compartilham desta inestimável generosidade", afirmou Romário. EFE
Um sorriso é um ato de amor, um presente à pessoa, algo maravilhoso. (Madre Teresa)

domingo, 23 de junho de 2013

Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. Avessa a negociações e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o coro do "Volta Lula", que já começa a ser entoado na seara doméstica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão grande.
Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição. Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.



Habituada a centralizar decisões e a formular sozinha as principais diretrizes políticas e econômicas, a presidente encerrou a semana com a imagem de gerente desgastada, em meio a uma sucessão de más notícias que deixaram o Planalto atônito. É nesse tumultuado cenário que a presidente terá que negociar com aliados as composições para 2014.
O PMDB convocou reunião de sua Executiva para terça-feira, a fim de discutir a crise e os obstáculos à formação dos palanques com o PT nos Estados, como no Rio de Janeiro. "A coordenação política do governo está sem força e ninguém mais aceita essa história de dois palanques para Dilma", resumiu o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

"Tem um bicho esquisito aí", admitiu o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. "Quem está na chuva é para se queimar e esses protestos também atingiram o PSDB e o governador Geraldo Alckmin", completou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fazendo um trocadilho. "Com certeza, alguma lição vamos tirar dessa catarse", previu o ministro.

Dos problemas com a demarcação de terras indígenas, passando por boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, vaias na abertura da Copa das Confederações, escalada da inflação, "Pibinho", atritos com o PT e o PMDB e, agora, a fúria nas ruas, tudo pareceu conspirar para o inferno astral do governo, nos últimos dias. Para recuperar o apoio perdido, Dilma acertou com Lula que mudará a estratégia política, chamando, por exemplo, representantes de movimentos sociais para conversas periódicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cotidiano: Datafolha aponta que tarifa zero foi defendida por 25% dos manifestantes


A principal reivindicação do Movimento Passe Livre - a tarifa zero para o transporte coletivo - é defendida por apenas 25% dos manifestantes que estavam nas ruas de São Paulo, na última quinta-feira.
A informação foi divulgada pelo instituto de pesquisa Datafolha. 46% dos integrantes dos protestos lutavam para que a passagem de ônibus fosse de R$ 2. A redução na tarifa foi o segundo motivo de participação nas manifestações.
Segundo a pesquisa, a principal pauta de reivindicação foi a luta contra a corrupção, com 50% dos entrevistados. 16% citaram a PEC 37 como motivo de manifestação.
A semana foi marcada por manifestações em todo Brasil pedindo por melhorias no País, mas alguns ex-atletas não entenderam os recados das ruas e desagradaram à população. Pelé, por exemplo, fez um vídeo pedindo para as pessoas esquecerem os protestos e se focarem no título do Brasil na Copa das Confederações, e foi devidamente cornetado pela população

Tamanho da roda ajuda motocicletas a vencerem obstáculos e evitar acidentes
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Cícero Lima
Colaboração para o UOL
  • Divulgação
    Honda XR 300 E, de uso misto (on e off-road), utiliza pneus grandes, de aro 21 Honda XR 300 E, de uso misto (on e off-road), utiliza pneus grandes, de aro 21
Entre as grandes invenções da humanidade, a roda pode ser considerada uma das mais significativas. Você já imaginou o mundo sem ela? Tudo que se move neste planeta (fora os seres vivos) a utiliza, seja na forma de um rolamento ou de roda propriamente dita. Ela garante, com o auxílio de pneus, a tração, o movimento, o direcionamento e a frenagem dos veículos. Apesar de tanta importância, nem sempre o diâmetro da roda, que é medido em polegadas (cada uma equivale a 2,54 cm), é levado em consideração na escolha da motocicleta. E ele faz diferença.
Na seção Cidadania do site oficial do governo federal, o visitante fica sabendo que, dentre os principais problemas de nossas estradas, estão os buracos, erosões na pista, pontes caídas e quedas de barreiras. São dados que sugerem um verdadeiro rali (com graves riscos de acidentes) para quem se dispõe a viajar em algumas regiões do Brasil.
Realidade também comum nas ruas das cidades, muitas em péssimas condições, onde bueiros abaixo do nível da pista, ondulações e remendos no asfalto são corriqueiros.
Esse tipo de piso pede a pilotagem de modelos de motocicletas adequados, como as on-off, também chamadas de "uso misto". São motos com rodas maiores que as demais, próprias para superar essas dificuldades. Entre elas, podemos citar as bem conhecidas Honda XR 300 E e Yamaha Lander 250. Elas vêm equipadas com aros de 21 polegadas na dianteira.

Com essa dimensão, o piloto consegue transpor os obstáculos com mais conforto e segurança. O conjunto pneus/rodas é capaz de superar a dificuldade, e o piloto consegue manter o controle da moto. O mesmo ocorre na hora de ultrapassar uma lombada ou subir numa guia. Nos modelos de uso misto, o longo curso de suspensão e a boa altura em relação ao solo são características essenciais. A desvantagem das rodas grandes é o maior efeito giroscópico, força que tende a manter a roda na posição vertical e dificulta a realização de curvas em altas velocidades.

Rodas de 18 polegadas não possuem a mesma capacidade para superar obstáculos, mas oferecem relativo conforto, permitem manobras mais eficientes e mantêm a estabilidade em curvas. São usadas na maioria dos modelos -- como a Honda CG 150, moto mais vendida do Brasil. Apesar de não ser adequada ao uso off-road, é comum encontrar essas motos trafegando em atoleiros, principalmente no Norte do país.
  • Cícero Lima/UOL Rodas menores, como essa de aro 17, tendem a ser "engolidas" pelos buracos nas vias
Há uma medida de roda cada vez mais comum nos lançamentos no Brasil: 17 polegadas. Essa roda equipa a Honda NC 700 e a Kawasaki Versys, que oferecem bom desempenho (superando 170 km/h) e têm propostas multiuso (podem ser usadas tanto na cidade como nas estradas). Devem ser boas de curvas, porém capazes de superar obstáculos como buracos ou desníveis de asfalto e até uma escapada para uma estrada de terra. Nesses modelos tão versáteis, a roda de aro 17 cumpre sua tarefa ao transmitir segurança nas curvas e enfrentar estradas ruins. Mas o piloto sente o impacto ao deparar-se com um buraco ou uma lombada.

GIROSCÓPICO
No mundo da velocidade, o tamanho da roda é ainda mais crítico, pois está ligado às forças que atuam sobre a motocicleta, entre elas o já citado efeito giroscópico. Em modelos esportivos, as rodas de 16 polegadas são necessárias para permitir a dirigibilidade da moto. Verdadeiros bólidos que se aproximam dos 300 km/h usam rodas que, nessa velocidade, possibilitam a mudança de trajetória e o contorno de curvas com incrível precisão. Claro que, além do tamanho das rodas, existem suspensão, quadro, distribuição de peso e outros fatores que colaboram para essa eficiência.

Quando o assunto são rodas pequenas, lembramos imediatamente dos scooters, que usam, em sua maioria, unidades de 12 polegadas. São veículos ágeis e fáceis de pilotar, porém sofrem com pisos em más condições. Para vencer essa adversidade, alguns modelos são equipados com rodas maiores, como o Dafra Citycom 300i (16 polegadas) e o Honda PCX (14 polegadas).
Rodas menores facilitam as manobras, mas são indicadas apenas para pisos em boas condições; rodas maiores exigem mais esforço nas manobras, mas estão prontas para encarar qualquer tipo de rua ou estrada. No entanto, embora mais indicadas para as condições brasileiras, as motos de uso misto perdem feio em número de vendas. Nos primeiros cinco meses de 2013 foram vendidas  20.604 unidades da street Honda CB 300R (com roda de 17 polegadas), contra 13.477 da XRE 300, equipada com roda de 21 polegadas e mais indicada para as nossas ruas e estradas.

Ex-namorada pede Thammy Miranda de volta e atriz dá fora pelo Instagram

Solteira há 10 dias, Thammy Miranda trocou mensagens com a ex-namorada pelo Instagram. Nilcéia Oliveira quer reatar o namoro, mas pelo jeito o romance é caso encerrado para a atriz

Ao contrário do que diz Dilma, União põe R$ 1,1 bi em estádios da Copa

Rodrigo Mattos*
Do UOL, no Rio de Janeiro
  • Jefferson Bernardes/VIPCOMM
    Jogo de abertura no Estádio Mané Garrincha, que tem recursos federais na construção Jogo de abertura no Estádio Mané Garrincha, que tem recursos federais na construção

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Ao contrário do que afirmou a presidente da República, Dilma Rousseff, em pronunciamento na sexta-feira, há sim dinheiro federal em obras de estádios da Copa de 2014. E não é pouco. Somados os incentivos fiscais, subsídios em empréstimos e até participação em arenas, a União já comprometeu R$ 1,1 bilhão com os locais para jogos do Mundial.
Em cadeia nacional, Dilma afirmou que: "Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas, é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação."
Mas não é bem assim. Os empréstimos para as obras das arenas foram concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com juros subsidiados, ou seja, mais baixos que o normal. Para facilitar a construção ou reforma dos estádios, o banco estatal abriu mão de R$ 189 milhões, valor que poderia ser aplicado em outros financiamentos para outros projetos.
Esse cálculo foi feito por uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). O órgão também já identificou que as isenções de impostos federais concedidas pelo governo às construtoras responsáveis pelas obras dos estádios da Copa somam R$ 329 milhões.
Foi o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e aliado de Dilma, quem concedeu os incentivos fiscais às empreiteiras dos estádios. Em dezembro de 2010, ele assinou a lei 12.350 e as liberou do pagamento de PIS/Pasep, Cofins, Imposto sobre Produção Industrial, e taxas de importação sobre às construções de arenas da Copa.
Os 12 estádios da Copa aderiram ao programa Recopa, que concede os benefícios. Só com a Arena Pantanal, por exemplo, o governo já abriu mão de R$ 16 milhões em impostos por conta do Recopa. Isso representa em torno de 4,5% do valor da obra contratada do estádio.

FIFA GANHA ISENÇÃO E TRABALHADOR PAGA CONTA

  • Christof Koepsel/Getty Images Enquanto a Fifa e as empresas parceiras da entidade estão livres do pagamento de impostos na realização da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014, o mesmo não pode ser dito sobre os trabalhadores brasileiros que prestarem serviço na organização desses eventos. Quem for contratado diretamente pela Fifa ou suas empresas estrangeiras parceiras, além de ter que recolher normalmente sua parte, inclusive do imposto de renda, ainda será obrigado a pagar uma parte do imposto que caberia à entidade máxima do futebol ou suas parceiras.

Chef italiano entrega “porre” de Galvão durante Central da Copa

UOL Esporte

Crédito da foto: Reprodução/Globo
Novamente, Galvão Bueno foi alvo de uma “revelação” ao vivo na Globo. Depois de Arnaldo divulgar o banquinho que aumentava o tamanho do narrador, o locutor teve um “porre” revelado por Luciano Bosseggia, chef italiano que participou do Central da Copa.
Ao chamar o cozinheiro para participar da atração, Tiago Leifert perguntou se o italiano havia visto a vitória brasileira sobre a Itália por 4 a 2. Neste momento, o chef de cozinha entregou o narrador.
“Infelizmente sim (vi o jogo), inclusive eu conheço o Galvão, a gente tomou um porre junto uma vez”, disse Bosseggia.
Quem serviu de “advogado” do locutor foi Tiago Leifert. “Galvão não faz isso, tenho certeza’, falou o jornalista.
Depois do intervalo, o narrador não perdeu a oportunidade de responder ao cozinheiro. “Luciano, grande amigo, saudade. Deixa eu te falar uma coisa, certas coisas não se conta na televisão”, respondeu Galvão em meio a risadas dos integrantes da atração global.