Há moradores que abandonaram apartamentos devido aos abusos dos criminosos que entram nas residências e exigem que eles saiam, e existe até caso que eles exigem que guardem o material do tráfico dentro dos apartamentos.
Na localidade é possível ver homens armados e ditando 'ordens' a quem necessite de ter acesso as dependências do condomínio, situação percebida por prestadores de serviços. Um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver uma jovem sendo espancada e homens ao redor pedindo não interferirem na briga. A mulher apanha sem reagir.
Em várias partes do país, os conjuntos do Minha Casa, Minha Vida enfrentam quadro semelhante. Um dos fatores que mais dificultam as intervenções da polícia é que os residenciais têm apenas um portão de acesso, facilitando a observação dos traficantes, que têm olheiros nas proximidades. Mesmo assim, são comuns prisões e apreensões de armas e drogas e, no São Sebastião, não tem sido diferente.
A única diferença, lamentam os moradores do São Sebastião, é que as atividades do tráfico não diminuem. “A gente precisa que alguém nos ajude tirar esses bandidos daqui. A polícia não vem, estamos vivendo oprimidos. Não aguentamos mais viver com medo”, apela outro morador.
Com 192 apartamentos, entregues no final de 2014, o condomínio é atualmente um dos que concentram o maior número de traficantes nos imóveis construídos pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.
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