Rádio Acesa FM VR: Moradores do condomínio do Minha Casa, Minha Vida, no São Sebastião, dizem que a criminalidade está insuportável

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Moradores do condomínio do Minha Casa, Minha Vida, no São Sebastião, dizem que a criminalidade está insuportável



Moradores do Residencial Minha Casa, Minha Vida - Dom Waldyr Calheiros - no bairro São Sebastião, em Volta Redonda, pedem socorro, pois estão sofrendo com atuação do tráfico no local. De acordo com eles, está havendo todo tipo de pressão.

Há moradores que abandonaram apartamentos devido aos abusos dos criminosos que entram nas residências e exigem que eles saiam, e existe até caso que eles exigem que guardem o material do tráfico dentro dos apartamentos.

Na localidade é possível ver homens armados e ditando 'ordens' a quem necessite de ter acesso as dependências do condomínio, situação percebida por prestadores de serviços. Um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver uma jovem sendo espancada e homens ao redor pedindo não interferirem na briga. A mulher apanha sem reagir.


Em várias partes do país, os conjuntos do Minha Casa, Minha Vida enfrentam quadro semelhante. Um dos fatores que mais dificultam as intervenções da polícia é que os residenciais têm apenas um portão de acesso, facilitando a observação dos traficantes, que têm olheiros nas proximidades. Mesmo assim, são comuns prisões e apreensões de armas e drogas e, no São Sebastião, não tem sido diferente.

A única diferença, lamentam os moradores do São Sebastião, é que as atividades do tráfico não diminuem. “A gente precisa que alguém nos ajude tirar esses bandidos daqui. A polícia não vem, estamos vivendo oprimidos. Não aguentamos mais viver com medo”, apela outro morador.

Com 192 apartamentos, entregues no final de 2014, o condomínio é atualmente um dos que concentram o maior número de traficantes nos imóveis construídos pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.

Em Volta Redonda, os moradores do São Sebastião esperam algo semelhante. “Nossos apartamentos estão sendo invadidos por traficantes, não temos paz, tem tiro e tráfico o dia inteiro”, disse outro morador. “Estamos vivendo oprimidos”, resumiu.

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