Rádio Acesa FM VR

quarta-feira, 1 de maio de 2013


O dia do trabalhador ou dia do trabalho é comemorado no dia primeiro de maio em uma grande maioria de países e esta data foi escolhida em homenagem a greve geral acontecida em Chicago no dia primeiro de maio de 1886.
Neste dia, milhares de trabalhadores saíram às ruas para protestar contra as condições desumanas de trabalho, e também para requerer a redução da jornada de trabalho que era até então de 13 horas diárias, para serem reduzidas para apenas 8 horas diárias.
Durante esta manifestação, houve muitas prisões, e também muita gente saiu ferida e outros morreram no confronto entre a polícia e os trabalhadores.
Para homenagear os mortos deste dia em que os operários apenas brigavam por seus direitos, e também para lembrar tudo o que significou para a classe, ficando como exemplo para o mundo todo, passando a ser lembrado todos os anos no dia primeiro de maio como o dia do Trabalhador.
Em nossos dias sabemos que muitas injustiças ainda acontecem, e infelizmente em muitos casos para não passar fome muitos trabalhadores são forçados a trabalhar por baixos salários, cumprindo-se assim o ditado de que muitos ganham pouco e poucos ganham demais.
Então se você é um trabalhador honrado, não se envergonhe de ficar sem trabalhar nesta data dedicada ao trabalhador, afinal de contas é um direito adquirido com justiça.
Para conquistar boas coisas, precisamos sonhar e agir

terça-feira, 30 de abril de 2013

Hoje é aniversário do atentado do Riocentro

O atentado do Riocentro foi um frustrado ataque a bomba na noite de 30 de abril de 1981, durante um show do Dia do Trabalho. As bombas, plantadas por um sargento e um capitão, teria sido uma tentativa de setores mais radicais do governo de convencer os moderados a interromper a abertura política. Em quatro anos a democracia seria restabelecida no país. A música de hoje é a que tocava no momento da explosão.
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Previsão para Volta Redonda - RJ
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Ter - 30/04/2013
Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde.
temperatura mínima: 18°C
temperatura máxima: 29°C
probabilidade de chuva: 0%
quantidade de chuva: 0mm
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Qua - 01/05/2013
Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. Muitas nuvens à tarde e à noite.
temperatura mínima: 18°C
temperatura máxima: 27°C
probabilidade de chuva: 0%
quantidade de chuva: 0mm
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Havelange renuncia ao cargo de presidente de honra da Fifa

    Decisão acontece em meio a denúncias de suborno

O Globo

ZURIQUE - O ex-presidente da Fifa João Havelange renunciou ao cargo de presidente honorário da entidade, depois de uma investigação envolvendo a extinta empresa de marketing suíça ISL, que teria subornado dirigentes em troca da cessão dos direitos de transmissão da Copa do Mundo.

O presidente do comitê de ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, disse em comunicado divulgado nesta terça-feira que a renúncia aconteceu no dia 18 de abril.

O relatório afirma que "quantidades significativas de dinheiro foram canalizadas para João Havelange (ex-presidente da Fifa), Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF) e Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), embora não haja indícios de que algum serviço tenha sido oferecido em troca por eles". O comunicado acrescenta que "os pagamentos eram, aparentemente, feitos por meio de empresas de fachada, para encobrir os verdadeiros destinatários, e devem ser classificadas como comissões, conhecidas hoje como suborno".

Documentos da justiça suíça informam que o total pago pela ISL a Havelange e Teixeira chegou a R$ 45 milhões (21,9 milhões de francos, em valores da época). Os pagamentos foram feitos entre 1992 e 2000.

O relatório divulgado pela Fifa ressalta que a conduta dos dirigentes não pode ser enquadrada criminalmente, levando-se em consideração a legislação suíça vigente à época em que o montante foi pago. Ainda de acordo com o comunicado, Havelange, Teixeira e Leoz não poderiam, se hoje ainda fossem dirigentes da Fifa, sofrer punições baseadas no código de ética da entidade, já que o comitê só foi instalado em 2004.

Microsoft aposenta MSN Messenger nesta terça; veja a história do serviço

Esta terça (30) é o último dia para os usuários migrarem para o Skype.
Lançado em 1999, bate-papo on-line se tornou o mais popular do mundo.

Do G1, em São Paulo
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A partir desta terça-feira (30), o comunicador instantâneo Windows Live Messenger, ou MSN Messenger, deixará de funcionar. Com isso, quem ainda não aderiu, tem apenas um dia para começar a migração obrigatória para o Skype, ferramenta de mensagens e chamadas telefônicas via internet, da Microsoft.

Lançado em 1999, o MSN Messenger se tornou o comunicador instantâneo mais popular do mundo. O Brasil era um dos principais mercados do programa da Microsoft, com 30 milhões de contas ativas no país até janeiro, conforme a empresa.
Idosa alega ter sofrido acidente dentro de ônibus
   
Volta Redonda

Alda Velloso Prado, de 69 anos, registrou na 93ª DP (Volta Redonda) ter sido sofrido um acidente ontem (29), por volta das 10h40, dentro de um ônibus da Viação Sul Fluminense, na Avenida Sete de Setembro no Aterrado.

A idosa contou que usava o transporte coletivo, quando estava descendo, ainda na escada, o motorista teria arrancado com o veículo. Alda então teria caído e ficado com a perna esquerda presa na porta do ônibus. O veículo ainda andou por uma pequena distância.

De acordo com Alda, passageiros bateram na lataria até que o motorista parou. Ela foi socorrido para o Hospital São Camilo pela viatura do Resgate Municipal.
Na Cinelândia, das 14h às 22h, na véspera do feriado de 1º de Maio, todos estão convidados para a festa promovida pela CUT-RJ e entidades filiadas. Este ano o evento será embalado por rodas de samba, chorinho, teatro e poesia. Os sindicatos cutistas poderão montar suas estruturas ao redor da tenda da CUT-RJ que será montada em frente à Câmara dos Vereadores do Rio. Além de comemorar o Dia do Trabalhador, a CUT estará nas ruas de todo o país lutando por desenvolvimento, cidadania e valorização do Trabalho, através da seguinte pauta de revindicações da classe trabalhadora :

- Redução da jornada para 40 horas sem redução de salário
- Fim do fator previdenciário
- 10% do PIB para a educação
- Negociação coletiva no setor público
- Reforma agrária e política agrícola
- 10% do orçamento da União para a saúde
- Combate à demissão imotivada
- Valorização das aposentadorias
- Salário igual para trabalho igual
- Mais investimento público
- Correção da tabela do imposto de renda
- Não ao PL da terceirização do deputado Sandro Mabel
Na Cinelândia, das 14h às 22h, na véspera do feriado de 1º de Maio, todos estão convidados para a festa promovida pela CUT-RJ e entidades filiadas. Este ano o evento será embalado por rodas de samba, chorinho, teatro e poesia. Os sindicatos cutistas poderão montar suas estruturas ao redor da tenda da CUT-RJ que será montada em frente à Câmara dos Vereadores do Rio. Além de comemorar o Dia do Trabalhador, a CUT estará nas ruas de todo o país lutando por desenvolvimento, cidadania e valorização do Trabalho, através da seguinte pauta de revindicações da classe trabalhadora :

- Redução da jornada para 40 horas sem redução de salário
- Fim do fator previdenciário
- 10% do PIB para a educação
- Negociação coletiva no setor público
- Reforma agrária e política agrícola
- 10% do orçamento da União para a saúde
- Combate à demissão imotivada
- Valorização das aposentadorias
- Salário igual para trabalho igual
- Mais investimento público
- Correção da tabela do imposto de renda
- Não ao PL da terceirização do deputado Sandro Mabel

Projeto de lei de iniciativa popular chegará às ruas em 1º de maio

O Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a democratização das comunicações no Brasil deve chegar às ruas no dia 1º de maio, o Dia do Trabalhador. A decisão foi tomada pela plenária da campanha “Para Expressar a Liberdade”, que reuniu representantes de mais de 30 entidades da sociedade civil em São Paulo, na sexta-feira, 19, para debater e aprovar o documento - considerado pelos presentes como o principal instrumento de luta da sociedade para a democratização das comunicações no país.

O documento trata da regulamentação das Comunicações Eletrônicas no país, rádio e televisão, setor atualmente regido pelo Código Brasileiro das Telecomunicações, e a regulamentação dos artigos de comunicação da Constituição Brasileira, como os que tratam da defesa de conteúdo nacional, diversidade regional e a produção independente. Os apontamentos e análises realizados pelas entidades durante a plenária serão consolidados pelo Grupo de Trabalho de Formulação da campanha em novo documento, que seguirá para ampla divulgação junto à população e a coleta de assinaturas. Para ingressar no Congresso Nacional como vontade da população, deve recolher no mínimo 1,3 milhão de assinaturas.

O radialista João Brant, que participou do GT de Formulação e integra a coordenação executiva do Fórum Nacional pela democratização da Comunicação (FNDC), destacou que o documento garante princípios importantes para promover a dispersão da propriedade dos meios de comunicação: “Ele garante a ampla diversidade e pluralismo e a não concentração, fortalece o sistema público comunitário e traz um conjunto de ações de enfrentamento ao monopólio que não é só pela questão da propriedade, mas também pelo acesso à produção pela produção independente, do acesso pela produção regional”. O projeto reitera a defesa da promoção e a garantia dos direitos de liberdade de expressão e opinião, do direito à comunicação, da diversidade e pluralidade de ideias.

Para as entidades, um dos maiores resultados da mobilização será a conscientização da população sobre a importância da democratização das comunicações no país. “A grande decisão da plenária foi a de colocar o bloco na rua com esse instrumento que possibilitará fazer o diálogo com a sociedade. Vamos às ruas, fazer o debate, fazer os seminários, vamos às esquinas, para os locais de trabalho, para as fábricas e recolher as assinaturas para transformar esse projeto em uma realidade”, disse Rosane Bertotti, Secretária de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenadora geral do FNDC.  

Na mesa de abertura da plenária, Altamiro Borges, presidente do instituto Barão de Itararé, destacou que “o projeto se transformou no principal instrumento de luta para o movimento social que luta pela democratização da comunicação país”. Já o deputado federal Ivan Valente (PSOL) apontou o caráter suprapartidário do projeto e seu valor na luta contra os interesses conservadores privados: “A mídia inviabiliza todas as lutas e disputas políticas. Temos que ser ofensivos na mobilização da sociedade e na pressão no Congresso”, disse.

A deputada Luiza Erundina, que não pôde estar presente à atividade, encaminhou carta à Plenária, em que destacou o compromisso de sua candidatura e da Frente Parlamentar de Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação com Participação Popular – Frentecom no engajamento e na coleta das assinaturas necessárias à apresentação do Projeto que, “por ser uma iniciativa popular, os tornará protagonistas na realização de uma das reformas mais importantes para o fortalecimento da democracia brasileira”.

A mesa contou com a presença de Rosane Bertotti, de Altamiro Borges (Barão de Itararé), do deputado Ivan Valente (PSOL), de Sônia Coelho (Marcha Mundial das Mulheres) e de Celso Schroeder, presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj). Durante a tarde, o documento foi debatido com os representantes da sociedade civil e do movimento social com a coordenação de Renata Mielli (FNDC/Barão de Itararé), de João Brant, de Orlando Guilhon (FNDC/Arpub) e do professor Marcos Dantas (UFRJ). As contribuições feitas ao texto serão adicionadas durante a semana e a versão consolidada será analisada em reunião de trabalho nesta quinta-feira, dia 25, em São Paulo.

Participação dos movimentos sociais e ampla divulgação

Mais do que aprovar o documento, a reunião mostrou a importância da participação dos movimentos sociais engajados na luta pela democratização da comunicação no país. A campanha “Para Expressar a Liberdade” conta com o apoio de entidades de diversos setores da sociedade e de partidos políticos, desde o movimento negro, das mulheres, trabalhadores, trabalhadores agrícolas, movimento dos sem terra, estudantes, jornalistas, blogueiros e radialistas, dentre vários outros. “A dedicação e o esforço que os grupos de trabalho tiveram para trazer um projeto pronto e o compromisso da plenária em fazer o debate, sistematizar e incorporar as demandas das entidades, garantindo um princípio que para nós é fundamental nesse projeto que é a liberdade de expressão, mostra que estamos no caminho certo. Com muita representatividade, a plenária demonstrou a unidade e o amadurecimento do movimento social”, defendeu Rosane Bertotti.

Igor Felippe Santos, integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), disse que o movimento se empenhará na coleta das assinaturas por todo o Brasil: “Tem crescido uma consciência nos movimentos sociais, políticos, nas centrais sindicais e na sociedade sobre a importância de se democratizar os meios de comunicação. A cada dia que passa, a sociedade se sente menos representada nos meios de comunicação tradicionais, especialmente os meios de comunicação de massa, como as televisões e as rádios, e passe a elevar o nível de crítica e consciência a respeito da necessidade de se democratizar”. Para ele, o mais importante de todo o processo será o diálogo com a população para “elevar o nível de consciência e a partir disso se criar um movimento de massa que possa pressionar pela democratização da comunicação”.

Para a coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres, Rita Freire, a forma como os conteúdos veiculados nos meios são obstáculo à liberdade de expressão: “Não há liberdade de expressão quando os conteúdos veiculados nos meios de comunicação, que são concessões públicas, têm cortes de classe, gênero e raça, estimulando e reforçando o preconceito. Dialogando com a população, a mobilização crescerá, se transformará em vontade popular e, dessa forma, chegará com força no Congresso Nacional e no governo”, disse.

Alinne Rosa dirige há dez anos sem carteira de motorista

Se você acha que já viu de tudo nesse mundo das celebridades, senta e lê essa, caro leitor. A vocalista da banda Cheiro de Amor, Alinne Rosa, adora dirigir seu carro pelas ruas de Salvador. Até aí, nenhum problema. Porque o possante é dela e foi comprado com o suor do trabalho. O único empecilho está no fato de que Alinne anda para cima e para baixo com seu bibi sem portar uma carteira de habilitação. A cantora dirige há 10 anos sem ter feito nenhum tipo de prova do Detran.
Foto: Divulgação
Como Alinne consegue ficar tantos anos sem a habilitação? É simples. A cantora é muito querida pela Polícia Militar da Bahia. Ela foi protagonista até de campanhas institucionais veiculadas na TV baiana. E ela não cobrou nenhum centavo para fazer os comerciais. Alinne, inclusive, já recebeu medalha de mérito da polícia por participar das campanhas.
No escritório da Cheiro de Amor, comenta-se que Alinne está vindo morar no Rio de Janeiro. Gata, fica ligada e faz logo essa carteira, porque no Rio de Janeiro a banda toca em outro ritmo!
Mãe obriga filha virgem de 14 anos a engravidar com esperma comprado na internet
A menina tinha medo de dizer não para a mãe “dominadora”

Extra

Depois de ser proibida de fazer novas adoções, uma mãe, no Reino Unido, forçou a filha adotiva de 14 anos a engravidar, usando esperma comprado na Internet. A jovem, ainda virgem, deu à luz após dois anos de inseminações regulares. A menina tinha medo de dizer não à mãe “dominadora”. As informações são da agência de notícias Associated Press.

Detalhes do caso chocante vieram a público depois que uma permissão foi concedida pela justiça inglesa para relatar a sentença judicial anteriormente secreta. A mãe adotiva, que não pode ser identificada para preservar os familiares, está cumprindo uma sentença de cinco anos de prisão depois de admitir o crime.

Em seu julgamento, o juiz da família Peter Jackson descreveu: "há um permanente sentimento de descrença em que um familiar possa se comportar de maneira tão ruim e egoísta em relação a uma criança vulnerável."

Em sua decisão, o juiz citou a adolescente dizendo que ela ficou chocada com ordem da mãe adotiva, mas pensou: "Se eu fizer isso, talvez ela vai me amar mais".

A mãe, que era estéril, havia adotado três bebês no exterior. Mas, quando foi proibida de adotar um quarto bebê, ela voltou-se para sua filha adolescente. A sentença explica que "o programa de inseminação artificial foi planejado quando a filha tinha 13 anos, começou quando ela tinha 14 anos e terminou quando ela ficou grávida de seu filho, aos 16 anos".

As seringas de esperma fora compradas através da Internet a partir de uma empresa baseada na Dinamarca chamada Cryos International.

De acordo com a sentença judicial, a mãe submeteu a menina a um "degradante, humilhante e, por vezes, doloroso" calvário. Ao longo de dois anos, a filha teve de se inseminar sete vezes "sozinha em seu quarto, usando seringas de sêmen e duchas preparadas pela mãe". Acredita-se que ela abortou aos 14 anos. Mas, foi somente após o nascimento do neto, que o esquema da avó começou a ruir.

Parteiras estavam alarmadas com a jovem mãe "agressiva e insensível", que não queria que a recém-nascida mamasse: "nós não queremos que nada nos envolva", dizia. Quando a adolescente tentou retirar o bebê da enfermaria, funcionários do Serviço de Proteção à Criança foram chamados. Em quatro ocasiões anteriores, os agentes foram alertados sobre preocupações com o bem-estar de mãe e filha, mas não encontraram motivos imediatos de preocupação. Depois de descoberta a verdade, as crianças foram levadas para um orfanato.

Em um comunicado, a Associação de Proteção a Criança local afirmou: "Nada pode mudar o que aconteceu com as vítimas, neste caso, verdadeiramente terrível. É claro que os organismos públicos devem destacar as principais questões políticas que possam surgir a partir deste caso”.

Detalhes do caso foram ouvidas durante o processo na divisão familiar no Supremo Tribunal local sobre o futuro das crianças, no ano passado.

Seja verdadeiro consigo mesmo.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Jornalista estuprada por adolescente é contra redução da maioridade penal

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LUIZA PASTOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O principal argumento dos defensores da redução da maioridade penal pode ser sintetizado em uma frase: "Queria ver se fosse com você".

Adolescente confessou ter ateado fogo na dentista, diz polícia
Manifestantes protestam pela redução da maioridade penal
'Lamentavelmente mais um menor', diz Alckmin sobre crime

Pois foi com a jornalista Luiza Pastor, 56, casada e mãe de uma menina. Com apenas 19 anos, Luiza, ainda estudante da USP, foi estuprada por um garoto menor de idade. Experiência tão traumática, entretanto, não a transformou em defensora da redução da maioridade penal.

*

Eu fui estuprada por um menor de idade e sou contra a redução da maioridade penal.

Era o ano de 1976 e eu, estudante ainda, trabalhava como secretária de um pequeno escritório em um prédio cheio das medidas de segurança ainda novas para a época --crachás, catracas de acesso, registro de documentos na entrada e montes de seguranças fardados, espalhados pelo saguão.

A porta do escritório estava aberta, à espera de alguém que havia marcado de vir na hora do almoço. O menino entreabriu a porta, perguntou alguma coisa, aproveitou para espiar e confirmar que só estava eu no local, e daí a pouco retornou, revólver em punho, fechando a porta atrás de si.

"Tire a roupa", foi tudo o que ele disse, apontando a arma. E eu, morta de medo, obedeci.

Era óbvio que ele era muito novo, subnutrido provavelmente, a arma tremia em suas mãos. A única coisa que eu conseguia pensar era que não devia reagir. Aguentei a humilhação e a violência do estupro, chorando de raiva e vergonha, mas finalmente tudo acabou e ainda estava viva.

Ele me mandou ficar dentro do banheiro e sumiu, depois de ter escondido minhas roupas e levado uma pulseira de ostensiva bijuteria, além dos trocados para o ônibus.

A certa altura que considerei segura, me atrevi a sair. Um segurança do prédio, que havia visto a porta trancada com a chave do lado de fora e estranhou, veio perguntar se estava tudo bem. Não, não estava, explodi, gritei e, chorando, larguei tudo aberto e fui embora, em busca do colo de minha mãe.

Não, não fiz boletim de ocorrência, muito menos exame de corpo de delito. Eram tempos bicudos em que, estudante de jornalismo na USP, tinha mais medo da polícia que do bandido, por pior que ele fosse. Fiz os exames necessários no meu médico e me preparei para ir embora do Brasil para uma longa temporada.

JUSTIÇA x JUSTIÇAMENTO

Dias depois, chegou em casa uma intimação para que fosse identificar um suspeito, um certo P. S., detido a partir de denúncia feita pelos seguranças do prédio. Na delegacia, ao lado de meu pai, ouvi barbaridades sobre a ficha corrida do garoto.

Egresso de várias detenções, tinha o estupro por atividade predileta, mas sempre se safara. Filho de mãe prostituta e pai desconhecido, havia sido criado pela avó, uma senhora evangélica que tentara salvar-lhe a alma à custa de muitas surras. Era óbvio que algo havia dado muito errado no processo.

Enquanto o delegado nos contava tudo aquilo, outro policial entrou na sala e mandou a pérola: "Ah, de novo esse moleque? Esse não adianta prender, que o juiz manda soltar, o melhor é a gente deixar ele escapar e mandar logo um tiro. Vocês não acham?"

Não, eu não achava. Eu tinha claro que a vítima, ali, era eu. Que, se tivesse tido ferramenta, oportunidade e sangue frio, eu teria gostado de poder matar o safado que me violentara --e dormiria tranquila o resto da vida. Mas tinha mais claro ainda que a vingança que meu sangue pedia não cabia à Justiça, muito menos àquele que pretendia descontar no criminoso sua própria impotência.

Recusei-me a depor; nada mais disse. Eles não precisavam de mim para condená-lo; já tinham acusações suficientes e não me deram maior importância. Ainda me chamaram de covarde, por me discordar de um justiçamento.

E insinuaram que, se eu tinha pena dele, era porque, vai ver, tinha até gostado. Não preciso dizer do alívio que senti ao embarcar, dois dias depois, para fora deste país.

Nunca soube que fim levou o criminoso, nem quero saber. Não me sinto mais nobre ou generosa pelo que fiz, mas apenas cidadã que raciocina sobre a vida real.

Toda vez que ouço alguém defender a redução da maioridade penal como solução para o crime de menores, me lembro daquele P. S., de sua história, e renovo minha crença no que, naquele momento terrível, me ajudou a superar o trauma.

Sem dar a todos, menores e maiores, uma oportunidade de educação e de recuperação, algo que exige investimento e vontade política, uma política de Estado consciente de suas responsabilidades, teremos criminosos cada vez mais cruéis, formados e pós-graduados nas cadeias e "febens" da vida.

Se os políticos quiserem fazer algo realmente eficaz para combater o crime na escalada absurda que vivemos, terão que enfrentar os pedidos de vingança dos ofendidos da vez e criar um sistema penitenciário que efetivamente recupere quem pode e deve ser recuperado. Sem isso, qualquer mudança nas leis será pura e simples vingança. E vingança não é Justiça.

PESQUISA

Pesquisa Datafolha divulgada em 17 de abril mostrou que 93% dos paulistanos concordam com a diminuição da maioridade penal, 6% são contra, e 1% não soube responder.

As propostas de redução da maioridade penal voltaram à tona depois do assassinato do estudante Victor Hugo Deppman, 19, no último dia 9, com um tiro na cabeça.

Ele foi morto por um jovem que se entregou um dias antes de fazer 18 anos.

Após a morte de Deppman, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregou projeto à Câmara que prevê internação de até oito anos para jovens infratores.

Hoje, esse período é de no máximo de três anos, ou até o jovem completar 20 anos e 11 meses, se for pego na véspera de completar 18 anos. Para o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, a medida é inconstitucional.
Mãe que matou filho em Valença é presa
 Publicação: domingo, 28 de abril de 2013 (19:12)


A polícia prendeu neste domingo Sheila Regina Oliveira Dephino, de 50 anos, assassina confessa do filho de 11 anos, Isac Dephino Souto de Barros, de 11 anos.  O crime foi na tarde da sexta-feira, na Rua América Pereira, no Benfica, em Valença, onde os dois moravam. Sheila se apresentou na delegacia de Valença e foi levada para Paulo de Frontin, onde funciona o plantão de fim de semana.
Depois de passar a noite de sexta para sábado na delegacia, ela foi libertada porque não havia mandado de prisão expedido, o que aconteceu na noite do sábado, por iniciativa de um juiz de plantão na Vara de Família de Volta Redonda.
Sheila foi levada para a delegacia de Valença, onde ficará até ser transferida para o complexo de Gericinó, em Bangu, mesmo lugar em que se encontra a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, que em 25 de março matou o menino João Felipe Eiras Santana Bichara, em Barra do Piraí.
De acordo com o laudo da perícia, Isac foi asfixiado, esfaqueado no peito e degolado. Depois que a mulher foi à delegacia e revelou o crime, policiais foram à residência dela e encontraram o cadáver da criança numa cama, coberto com lençol. O corpo do menino foi sepultado no fim da tarde de sábado, no cemitério da Valença
O delegado de Paulo de Frontin, Luiz Fernando Nader Damasceno, informou que a prisão de Sheila foi decretada por 30 dias e que ela “em nenhum momento demonstrou remorso ou arrependimento”. Ainda segundo ele, ao confessar o crime a mãe teria afirmado que tem de pagar pelo que fez, mas demonstrou temor de ser linchada em Valença, onde o inquérito será instaurado.
Em depoimento, a mãe disse que se separou do pai do menino há quatro anos e que estava passando dificuldades financeiras, não tendo condições de sustentar o menino. Ela afirmou que, nos últimos dias, ela e o filho estariam sobrevivendo apenas do café da manhã, porque não havia comida na casa.
De acordo com o delegado, Sheila alegou ainda que sofria de depressão e que o medicamento que usava não tinha mais efeito.  Luiz Fernando contou ainda que a mãe dizia que Isac era um bom menino, muito carinhoso.
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Previsão para Volta Redonda - RJ
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Seg - 29/04/2013
Sol com algumas nuvens. Não chove.
temperatura mínima: 16°C
temperatura máxima: 29°C
probabilidade de chuva: 0%
quantidade de chuva: 0mm
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Ter - 30/04/2013
Sol com algumas nuvens. Não chove.
temperatura mínima: 18°C
temperatura máxima: 30°C
probabilidade de chuva: 0%
quantidade de chuva: 0mm
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10 cursos on-line gratuitos para turbinar o seu currículo

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TED Talks

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Web Mastery

Curso on-line voltado para técnicos em informática e outros profissionais da área. Ajuda o aluno a planejar as etapas necessárias para publicar um site na world wide web.

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Que tipo de curso oferece? Desde a linguagem HTML até questões referentes à segurança do site.

Todos os cursos são gratuitos? Não, o aluno poderá consultar o primeiro módulo sem pagar nada, os demais módulos são pagos.
História Hoje

Há 16 anos, entrava em vigor a Convenção Internacional sobre proibição do uso de armas químicas

A comunidade internacional proibiu o uso de armas químicas e biológicas depois da Primeira Guerra Mundial e reforçou tal proibição em 1972 e 1993, ao proibir o desenvolvimento, o armazenamento e a transferência destas armas. Atualmente, todos os países do mundo participam da Convenção, exceto Síria, Angola, Coreia do Norte, Egito, Israel, Miamar, Somália e Sudão do Sul.
Empresário que emprestou dinheiro a Bernardo, do Vasco, pretende processar o atleta

O empresário Andriws Moraes vai ingressar com uma ação, nesta semana, contra o jogador de futebol Bernardo Vieira de Souza, do Vasco. Andriws espera receber uma indenização por danos morais depois de ter seu nome ligado a agiotagem, além de receber R$ 55 mil, referente ao valor, corrigido, de uma dívida adquirida pelo atleta em janeiro do ano passado.

— Eu esperei o quanto pude e ele me enrolou o quanto deu. No ano passado, depois de meses cobrando uma dívida, resolvi apresentar na delegacia os cheques que ele me passou e depois sustou como se tivessem sido furtados. Eu pensei que a situação fosse se resolver quando ele foi chamado a depor, na 16ª DP (Barra da Tijuca), mas ele propôs um acordo e não cumpriu — desabafou o empresário.

Segundo Andriws, Bernardo chegou até ele através de amigos em comum e pediu emprestados R$ 40 mil, em janeiro de 2012, com a promessa de pagar em 20 dias. Vencido o prazo e sem receber o montante, o empresário apresentou ao banco os cheques que foram deixados como garantia, mas estes foram devolvidos pois contavam no cadastro como tendo sido furtados.

— Ainda negociei até novembro e consegui receber R$ 10 mil de volta, pagos pelo empresário dele, o Eduardo. Na época, desisti de mover a ação porque o empresário é meu amigo. Mas como até agora não vi o restante do dinheiro, vou processá-lo. Fiquei muito surpreso quando vi uma reportagem onde sou citado como “um agiota da Ilha do Governador”. Eu sou muito conhecido na Ilha e muita gente que sabia da dívida ficou pensando que eu sou agiota, mas tenho um nome que não vou deixar ficar sujo por conta de um menino desses — disse.

No ano passado, o jogador chegou a processar o clube para cobrar regularização salarial. Na época, ele teria alegado que estava sendo pressionado por dívidas contraídas com traficantes e um agiota da Ilha do Governador. Bernardo tem 21 anos de idade e é pai de quatro crianças. Três são da mesma mulher e outro de um relacionamento pontual que o jogador teve. Na semana passada, veio à tona o sequestro que o atleta teria sofrido depois de ter um caso com uma das namoradas do traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P., chefe do tráfico na favela da Maré.

Segundo o empresário Andriws, o jogador acumula uma série de dívidas na Ilha do Governador. A um quiosqueiro, ele deveria cerca de R$ 800. Um DJ contratado para animar uma festa também só recebeu depois de muita cobrança. Bernardo recebe do Vasco um salário de R$ 100 mil.

domingo, 28 de abril de 2013


Vereador pode ser cassado por usar bermuda na Câmara de Pitangueiras
Parlamentar também é investigado por suposto uso indevido de carro oficial.
Acusado deve entrar com mandado de segurança para voltar ao cargo.

O presidente da Câmara Municipal de Pitangueiras (SP), Sílvio Ferracin Fernandes (PV), é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Legislativo para apurar suposta quebra de decoro parlamentar e uso indevido de veículo oficial. O vereador, que pode ter até o mandato cassado, foi acusado de circular pelas dependências da Câmara Municipal de bermudas. Ele foi afastado do cargo durante a sessão na última terça-feira (23).

A denúncia partiu de um motorista da Prefeitura que prestava serviço para a Câmara Municipal. Fernandes confirma que já apareceu no prédio de bermudas, mas alegou que nunca compareceu a nenhuma sessão com a peça de roupa.

"Estou no meu primeiro mandato. Sou professor de educação física e tenho uma academia que fica logo abaixo da Câmara. Às vezes me chamam durante o dia para assinar documentos. Em ocasiões desse tipo eu subo no prédio de bermuda. No entanto, não há nenhum regimento interno que proíba o uso em horário extra-oficial", disse.

Em relação ao uso indevido de carro oficial, o motorista teria acusado Fernandes e o vice-presidente da Câmara, Carlito Nunes Barroso (PSDB) - também afastado -, de utilizarem o veículo para almoçar em um shopping em Ribeirão Preto (SP) durante um congresso realizado no município.

O presidente afastado explica que foi até o shopping porque o evento não oferecia almoço. "Participamos do congresso o dia todo. Além do Carlito, havia outro vereador. O motorista que nos denunciou, inclusive, é quem estava dirigindo o veículo. Fomos ao shopping almoçar. Gastamos 1h16min lá. Temos nossos comprovantes de pagamento do almoço", justificou.
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O vereador classifica as denúncias como perseguição política. "Estou apresentando requerimentos na Câmara e apontando várias falhas da administração municipal. Só porque estamos mostrando serviço, recebemos essa represália. No dia do congresso havia outro vereador conosco, mas ele não foi afastado do cargo porque é funcionário na usina do prefeito", apontou. Fernandes disse também que o motorista pode ter agido por vingança.

"O motorista sempre foi funcionário da Prefeitura, mas era emprestado para a Câmara Municipal. Quando assumimos, observamos que ele recebia horas extras sem trabalhar por isso. Então notificamos a administração municipal de que ele não estava trabalhando em regime de hora extra. Depois disso ele foi afastado da Câmara e voltou a trabalhar somente na Prefeitura", explicou.

Na próxima semana, presidente e vice devem entrar com um mandado de segurança no Ministério Público para tentar garantir a volta ao Legislativo. "Eu e o Carlito fomos os mais votados em Pitangueiras. Juntos, somamos quase dois mil votos. No dia da sessão, a Câmara ficou lotada e havia cerca de 500 pessoas do lado de fora. Todos estavam revoltados com o nosso afastamento. Vamos entrar com esse mandado para que possamos voltar à Câmara e continuar nosso trabalho", disse.

Outro lado
Procurado pelo G1, o motorista da Prefeitura Hiraldo Leone, que fez a denúncia, não foi encontrado. Já o prefeito de Pitangueiras, João Batista de Andrade (PSDB), informou, em nota, que estava "por fora do assunto" e que não queria opinar, pois não se envolve com os assuntos da Câmara.

O G1 também tentou entrar em contato com o vereador Paulo Ataide Lago (PRB), membro da CPI que investiga as acusações contra Fernandes e Barroso. O parlamentar, no entanto, não atendeu às ligações da reportagem.
Mulheres são autoras em 30% dos crimes
   
O caso da manicure Suzana de Oliveira, assassina confessa de João Felipe Bichara, de seis anos, é apenas mais uma das muitas ocorrências que têm mulheres como protagonistas - esse número já chega a 30% do total de registros em Volta Redonda. O crime que aconteceu em Barra do Piraí, no dia 25 de março, entra para a estatística da participação feminina na criminalidade, que vem aumentando.

Para a psicóloga Carilza Soares, que já fez estágio na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e na 93ºDP (Volta Redonda), é evidente um maior número de casos envolvendo mulheres em crimes. Segundo Carilza, muitas delas são pessoas desprovidas de sentimentos superiores, sem qualquer sentimento de culpa ou de medo - como o caso da manicure Suzana de Oliveira.

- Mulheres no crime geralmente reproduzem a violência sofrida em suas próprias vidas. Violência que, muitas vezes, começa na própria família. O crime é uma reprodução do comportamento que muitas delas sofreram na infância, talvez. Dessa forma, a violência sofrida aparece no cotidiano. A busca das mulheres pela igualdade também está contribuindo para essa igualdade em todos os aspectos, incluindo a criminalidade - concluiu.

De acordo o delegado Antônio Furtado, titular da 93º DP (Volta Redonda), o perfil das criminosas em geral é de mulheres na faixa de 20 a 40 anos e a maior parte delas é autuada por envolvimento com tráfico de drogas, furtos e estelionato. Na região, não é tão comum mulheres que se envolvem em crimes violentos.

Furtado frisa que a participação delas, às vezes começa em apoio aos parceiros, muitos deles traficantes. Segundo ele, nesses casos, elas podem começar como usuárias e nem todas passam a ser traficantes; a maioria participa fazendo a contabilidade do tráfico ou a endolação das drogas.

- A cada ano aumenta o número de mulheres envolvidas com a criminalidade. Atualmente, na 93º DP, em pelo menos 30% das ocorrências criminais, os autores são mulheres - explicou.

Segundo o defensor público Felipe Almeida, coordenador do Nuspen (Núcleo do Sistema Penitenciário), da Defensoria Pública do Rio, a maioria das mulheres presas responde por tráfico de drogas. Elas estão distribuídas nas quatro unidades prisionais do estado.

O defensor explica que uma grande quantidade de mulheres é presa tentando entrar com drogas em presídios, por exemplo, seduzidas pelos criminosos presos. E apesar da maioria não ter perfil violento, elas estão envolvidas com traficantes do lado de fora e também têm participação em roubos.

A presença das mulheres em crimes tem sido tão grande que, nos últimos cinco anos, a população carcerária feminina cresceu mais do que a dos homens, no Estado do Rio.

Segundo a SEAP (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária), o total de mulheres detidas nos presídios do Estado aumentou 66% de 2007 a 2012 - passando de 1.071 para 1.776 detentas. Já o aumento dos homens nas cadeias foi de 40% no mesmo período - de 21.363 para 30.068.

Dados do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) - subordinado ao Ministério da Justiça - referentes a dezembro passado, revelam que, a exemplo do que acontece com os homens, a quantidade de mulheres presas no Rio já é maior do que a capacidade das unidades prisionais destinadas a elas. Em razão disso, antes do início deste ano, a população excedente chegava a 14,2% do total de detentas. O Governo de Estado informou que está se preparando para construir novas cadeias públicas em alguns municípios do interior, por meio do Programa Delegacia Legal.

Nova cadeia pública é prevista para Resende

De acordo com César José de Campos, coordenador do Programa Delegacia Legal, o processo de regionalização na implantação das cadeias públicas visa atender aos presos custodiados em cada região do Estado do Rio. A intenção é facilitar com isso o deslocamento dos detentos para prestarem depoimentos nos fóruns e tornar mais fácil a visita dos familiares e assistência médica, além de evitar a contaminação de crimes entre regiões. Portanto, é imprescindível que cada região tenha uma cadeia pública.

No caso da unidade de Resende, que terá vagas para mulheres, que será construída no Km6,8 Estrada Resende 021 (Bulhões/Rio Alto), o projeto é norteado pelas normas definidas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça.

A assessoria de comunicação do Programa Delegacia Legal informou que o projeto para Resende já está pronto, mas a obra está em fase de licitação. A concorrência será realizada no próximo dia 30 de abril. A previsão é que as obras comecem nove meses após a conclusão da licitação e a assinatura do contrato com a empresa vencedora. O valor estimado da obra passa de R$25 milhões.

Esta unidade carcerária será destinada a presos custodiados - que aguardam o julgamento. Com capacidade de receber 432 presos - com 288 vagas masculinas e 144 femininas. Apesar de serem construídas no mesmo local, as duas unidades são totalmente independentes e com administrações específicas.

A assessoria da Delegacia Legal informou que a escolha de Resende aconteceu em razão à unidade de Volta Redonda encontrar-se no limite de sua capacidade. Outra vantagem de sua construção na região é que a unidade passará a receber os presos custodiados das cidades do Sul Fluminense, em especial as mulheres.

Antiga reivindicação da pastoral carcerária

De acordo com Mara Borella, coordenadora diocesana da pastoral carcerária da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, a construção de mais uma cadeia pública na região já era uma reivindicação antiga da pastoral carcerária.

- Em março, uma comissão da pastoral carcerária se reuniu com o coordenador geral do Programa Delegacia Legal, César José de Campos e ele garantiu que a licitação está em fase final de conclusão. Esse foi um dos motivos do atraso nas obras, prevista para iniciar no ano passado, mas que deverá começar em 40 dias – explicou.

Para a coordenadora, uma das grandes diferenças das mulheres presas para os homens é que elas recebem poucas visitas. Enquanto os presos masculinos recebem suas companheiras com frequência, as mulheres não recebem a mesma sensibilidade e consideração de seus companheiros e parceiros.

O coordenador da região pastoral de Volta Redonda, José Henrique da Silva, afirma que desde que a casa de custódia de Volta Redonda – com capacidade para abrigar 302 presos - foi concluída, já havia a necessidade de uma nova unidade na região.

Para ele, a grande vantagem da unidade carcerária de Resende é facilitar a questão da visitação dos familiares aos detentos, apesar da Smac (Secretaria Municipal de Ação Comunitária) disponibilizar um ônibus gratuitamente para levar os familiares uma vez por semana ao Rio.

- Outra vantagem é que evita que os presos da região se misturem com presos mais perigosos da Capital e poderemos também evitar a superlotação carcerária. A nova unidade abrigará seis presos em cada cela, além de oferecer oficinas, um local ecumênico e uma ala para encontros íntimos– explicou Henrique.

Delegado vê vantagens em uma nova cadeia pública para mulheres

O delegado Antônio Furtado é totalmente a favor de mais uma cadeia pública na região, que trará benefícios à ressocialização das mulheres custodiadas, por estarem mais próximas às famílias. Segundo ele, até o fator psicológico fica abalado com o distanciamento.

- Acredito que a maior dificuldade enfrentada pelas mulheres dentro de uma cadeia pública é a falta de uma ocupação para tirá-las do ócio. Seria de grande valia não deixá-las atoa. O ideal seria que elas aprendessem diversos ofícios nas prisões e trabalhar para reduzir o seu tempo da pena – defendeu.

Familiares afirmam que mulher que assassinou filho era carinhosa

Familiares e amigos participam do sepultamento do menino Isac Dephino Souto de Barros, de 11 anos, assassinado na tarde de ontem (26), pela própria mãe Sheila Regina Oliveira Dephino, de 50 anos. O corpo do menino foi enterrado nesta tarde no Cemitério Riachuelo, no Centro.

O crime chocou a cidade e surpreendeu os familiares de mãe e filho. De acordo com parentes, eles tinham um relacionamento de carinho. Para a prima de Sheila, Cláudia Regina, a mulher pode ter tido um surto causado pelo consumo de medicamentos.

Os colegas de escolas de Isac também estão chocados. Uma amiga de classe, de 13 anos, contou ter visto por diversas vezes Sheila levar o menino até a escola. De acordo com a menina, a mãe sempre se mostrou carinhosa e atenciosa. Ela ainda disse que todos os amigos estão muito chateados com o ocorrido.

O pai e a mãe de Isac - que responderá o processo em liberdade - não compareceram ao velório, mas o avô, com quem o menino morava no bairro Benfica, se manteve a todo instante ao lado do caixão.

Renato Barros, irmão do pai de Isac, afirmou que sua família está abalada com o crime. O seu irmão não compareceu ao enterro por não ter condições emocionais. Em nome da família Renato pediu justiça para o crime.

O crime que chocou Valença veio a público depois que Sheila se entregou a polícia. Ela chegou à sede da 91ª DP e relatou ter assassinado o filho a facadas. Policiais militares encontraram o corpo da criança coberto com um lençol em cima de uma cama. Após confessar o crime Sheila foi encaminhada à delegacia de Paulo de Frontin - responsável pelas ocorrências no fim de semana.

De acordo com o delegado da 98ª DP (Paulo de Frontin), Luiz Fernando Nader, o menino foi asfixiado, degolado e atingido com golpes de facas. O delegado afirmou ainda que Sheila foi liberada por não ter sido presa em flagrante e por ter se entregado à polícia.
- Apesar de confessar o crime, ela segue em liberdade até a Justiça expedir um mandado de prisão preventiva - explicou.

Entenda o caso:

Sheila Regina Oliveira Dephino, de 50 anos, foi presa na tarde de ontem (26) após se entregar na 91ª DP (Valença), onde confessou ter assassinado o próprio filho, Isac Dephino Souto de Barros, de 11 anos, com várias facadas. Ela teria matado o filho asfixiado e degolado.

O crime ocorreu no início da tarde e foi praticado na casa onde mãe e filho moravam na Rua Américo Pereira, no bairro Benfica, em Valença.

Segundo policiais, a mulher deu várias versões para justificar o motivo do crime. Uma delas foi que matou o filho porque não tinha condições financeiras de sustentá-lo.

- A outra versão foi de que Isac a atacou primeiro e que para se defender pegou uma faca. Ela alegou que perdeu a cabeça e, descontrolada, esfaqueou o filho. A criança foi encontrada morta e o corpo estava coberto com um lençol - disse um policial.

O mesmo policial disse não acreditar em nenhuma das versões de Sheila, principalmente na que ela alega legítima defesa.

- Se ela tivesse mesmo assassinado o filho levada por fúria repentina, não ia se preocupar sair de casa para vir a delegacia e cobrir o corpo do único filho com um lençol - disse.

As opiniões dos moradores sobre Sheila estão divididas. Alguns vizinhos disseram que ficaram surpresos com a atitude dela que, constantemente, era vista levando e buscando o filho na escola. Eles também costumavam a andar juntos de bicicleta.

- Ela era muito carinhosa com a criança - disse uma moradora, que não quis se identificar.

Outros moradores informaram aos policiais que Sheila ficava agressiva com Isac quando ela tomava bebida alcoólica. Os policiais também receberam a denúncia de que Sheila fazia uso de drogas.

O clima era de revolta entre os moradores, que também reclamaram da demora da remoção do corpo. Segundo eles, a criança foi assassinada por volta das 13h30, e até por volta das 18h30 a viatura do rabecão do Corpo de Bombeiros não tinha levado o corpo para o Instituto Médico Legal de Barra do Piraí.

A princípio o crime será investigado pelo delegado de Paulo de Frontin, Luiz Fernando Nader, que no fim de semana também comandará os flagrantes policiais ocorrido em Valença. A mulher  foi levada para a cidade de Paulo de Frontin.
O maior ato de coragem é pensar por você mesmo. Em voz alta. (Coco Chanel)