Preocupação com alimentação pode ser doença, diz nutricionista
Para especialistas de Jundiaí, fugir da dieta nem sempre faz mal à saúde. Ortorexia pode causar problemas por falta de nutrientes.
Especialistas da área de nutrição explicam que o excesso de preocupação
com a alimentação saudável pode causar problemas à saúde. De acordo com
os profissionais, isso pode ser ortorexia, um distúrbio alimentar que
preocupa, porque os pacientes demoram muito tempo para reconhecer que
estão doentes.
Segundo Olívia Fernandes, nutricionista e especialista em distúrbios alimentares de Jundiaí
(SP), quem sofre de ortorexia pode apresentar problemas de saúde por
falta de alguns nutrientes essenciais para o metabolismo do corpo
humano. Olívia comenta que uma das principais características da doença é
o isolamento social. “A pessoa é convidada para um jantar, e não vai.
Ela tem a festa do filho, e não vai porque não pode comer o que tinha
ali ou ela passa a levar o alimento para onde ela vai, e isso deixa de
ser saudável. Então já pode ser encarado como um distúrbio”, explica a
nustricionista.
Por este motivo, explica a especialista, fugir um pouco da dieta em
ocasiões especiais não faz mal à saúde. "Equilíbrio é a palavra de
ordem. É possível comer de tudo, mas sem exageros", ressalta.
Conforme conta a nutricionista, cuidar da alimentação é importante, mas
é essencial aliar a dieta à hábitos saudáveis e à prática de atividades
físicas regulares. “Eu posso muito bem passar uma semana comendo
certinho, fazendo o meu treino, e no fim de semana eu posso ir à um
churrasco ou comer uma pizza. Isso é que é o saudável", ressalta a
nutricionista.
De acordo com a Associação Brasileira de Nutrição, quem sofre de
ortorexia não costuma comer alimentos com corantes e conservantes, faz
dietas restritivas, geralmente apresenta perda rápida de peso e gordura
corporal, tem resistência a comer algo que não seja preparado por ela
mesma e costuma ler rótulos e composições detalhadas de cada alimento.
Donadon deixa de apresentar defesa e ganha tempo contra cassação
CCJ nomeou defensor dativo para fazer defesa de graça em até 5 sessões. Com isso, votação do processo de cassação deve ocorrer após recesso.
O deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso pela Polícia Federal no dia 28 de junho, deixou de entregar nesta quinta-feira (11) sua defesa à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no processo de cassação de seu mandato. O prazo dado pela comissão para a apresentação da peça (cinco sessões ordinárias do plenário) venceu às 19h.
Com isso, Donadon ganha mais tempo para a votação de seu processo, já que a intenção do presidente da CCJ, Décio Lima (PT-PR), e do relator do caso, Sérgio Szveiter (PSB-RJ), era pautar a votação na comissão para a próxima terça (16), e votar o processo no plenário da Câmara na quarta (17), véspera do recesso parlamentar.
Sem a apresentação da defesa após o prazo de cinco sessões, a CCJ precisa indicar um defensor dativo - advogado que fará a defesa do deputado gratuitamente. O defensor terá outras cinco sessões para apresentar a defesa. Depois disso, o relator tem, também, cinco sessões para elaborar o relatório.
Com isso, a votação do processo de cassação só deverá ocorrer depois do recesso parlamentar, em agosto.
O presidente da CCJ, Décio Lima (PT-PR), afirmou que já assinou a nomeação do advogado Gilson César Stéfanes, de Rondônia, como defensor dativo. Segundo ele, o advogado aceitou assumir o caso.
“A indicação foi feita pelo PMDB. Acho que foi um ato de solidariedade do próprio partido a que ele pertencia. Acabei de falar com o advogado Gilson César Stéfanies e ele prontamente aceitou. Já sabe dos prazos, que começam a partir da primeira sessão ordinária e coloquei à disposição as informações de que precisar”, disse.
Décio Lima destacou que a comissão quer dar rapidez ao processo e não foi além dos prazos estabelecidos por lei. “Assim que encerrou o prazo para apresentação da defesa eu assinei a indicação do defensor. Queremos dar celeridade ao processo.”
Privilégios suspensos Na terça (9), a Mesa Diretora da Câmara decidiu suspender todas as prerrogativas parlamentares de Natan Donadon. Pela decisão, o deputado não receberá remuneração, verba de gabinete, nem a cota de auxílio para a atividade parlamentar até que seja concluído o processo que analisa a cassação de seu mandato.
Além disso, o gabinete de Donadon ficará fechado e os funcionários que ocupam cargos de confiança serão demitidos. Em 2010, Donadon foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha. Ele, contudo, foi autorizado pelos ministros da Suprema Corte a recorrer à condenação em liberdade.
No dia 26 de junho, o STF negou o último recurso possível e expediu o mandado de prisão do deputado desfiliado pelo PMDB. Donadon foi considerado culpado por supostamente liderar uma quadrilha que desviava recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia. Os desvios teriam ocorrido entre 1995 e 1998, num total de R$ 8,4 milhões.
O PSDB já começa a reagir aos movimentos do ex-governador José Serra para ser candidato à sucessão presidencial, em 2014, pelo PPS. Ao Blog, o senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) foi enfático: “É hora de Serra também apoiar o partido que sempre lhe deu a mão”. Cássio avisa que o candidato do PSDB é o senador mineiro Aécio Neves. Veja entrevista:
Planalto identifica o desembarque do PMDB do palanque de 2014
O Palácio do Planalto já faz uma avaliação realista do cenário político de 2014: está cada vez mais difícil a presença do PMDB no palanque da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Interlocutores de Dilma já admitem que o PMDB começou a debandada em busca de uma outra alternativa eleitoral. E que o vice, Michel Temer, não tem o poder de segurar o desembarque do partido.
Isso fica claro na nova postura que o PMDB adotou no Congresso Nacional, principalmente na Câmara. Como o Planalto, o PT também considera improvável a permanência do PMDB na base governista. Ao Blog, um ministro petista foi ainda mais enfático: os peemedebistas trabalham para desestabilizar o governo Dilma. Diante disso, a constatação pragmática é que será preciso encontrar novos aliados preferenciais para o próximo ano.
Em tempo: O ex-presidente Lula tem procurado o governador Eduardo Campos (PSB-PE).
Justiça Global envia hoje relatório à ONU acusando PMS de violação de direitos humanos
A ONG Justiça Global vai enviar hoje um relatório à Organização das Nações Unidas (ONU) denunciando casos de violação dos direitos humanos de moradores de comunidades pacificadas, que teriam sido cometidos por policiais militares.
Dentre as acusações estariam as execuções de seis pessoas e uma tentativa de homicídio, ocorridas em cinco localidades (Pavão-Pavãozinho, Fogueteiro, Cidade de Deus, Manguinhos e Jacarezinho), de junho de 2011 a abril desse ano.
De acordo com a pesquisadora da ONG, Juliana Farias, o objetivo é pedir auxílio da instituição internacional para cobrar resposta do poder público em relação aos casos, colhidos através de canais articulados junto às comunidades.
Ao todo, 32 favelas pacificadas de 26 regiões da cidade foram monitoradas desde dezembro de 2008, quando a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foi inaugurada no Santa Marta, em Botafogo. “As denúncias, quando atingem um nível internacional, conseguem obter um posicionamento das autoridades. Queremos uma resposta”, ressaltou Juliana.
Além das mortes e da tentativa de homicídio, outras irregularidades foram citadas no documento, como abuso na utilização de armas não-letais; proibição da circulação de moradores em horários determinados; atuação de PMs de UPPs não-identificados ou sem farda; e proibição de eventos culturais, dentre outros.
A ONG também acusa a Polícia Militar de ter responsabilidade no aumento de prisões por desacato à autoridade e por crime de desobediência. As mortes ocorridas em junho em ação do Bope, no Complexo da Maré, não estão incluídas.
O documento será apresentado também sábado no Encontro Popular sobre Segurança Pública e Direitos Humanos, no Colégio de Aplicação da Uerj.
Procurada, a Secretaria de Estado de Segurança disse que só vai se pronunciar quando for comunicada oficialmente sobre o relatório. A Polícia Militar não se posicionou até o fechamento da edição.
Segundo o relatório, as mortes citadas foram cometidas por PMs da UPP e do Bope. Dentre elas, está o caso de André Lima Cardoso Ferreira, de 19 anos, no Pavão-Pavãozinho. Segundo testemunhas, policiais da UPP sem uniformes e que aparentavam estar alcoolizados teriam disparado contra o jovem. Jackson Lessa dos Santos, 20, estaria num bar no Fogueteiro para comprar biscoito quando foi atingido por policiais. Thales Ribeiro D’Adrea, 15; Paulo Henrique Benedito, 25; Mateus Oliveira Casé, 16, e Alielson Nogueira, de 21, também teriam morrido em circunstâncias suspeitas.
O helicóptero para levar órgãos custou R$ 8 milhões
Foto: Divulgação
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, usa como meio de
transporte o helicóptero destinado a transportar órgãos para
transplante. A aeronave foi comprada em 2012 por R$ 8 milhões.
De
acordo com o Ministério da Saúde, o prazo máximo para que a cirurgia de
transplante seja feita após a retirada do órgão varia de acordo com cada
tecido. A cirurgia de coração, por exemplo, é a mais urgente e deve ser
feita de 4 a 6 horas - daí a necessidade de agilidade na retirada do
órgão e seu transporte em pouco tempo.
A secretaria garante que
Côrtes usa a aeronave sem periodicidade fixa, apenas em compromissos
oficiais e viagens para municípios do estado “que exijam deslocamentos
em curto período de tempo, impossibilitando serem cumpridos por via
terrestre”. Nos últimos meses, Côrtes teria usado o helicóptero “três
vezes por mês”.
Ontem, o governador Sérgio Cabral decidiu passar
para o Corpo de Bombeiros o mais antigo de seus sete helicópteros, doado
para o governo pela Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) em
1994. A aeronave vai passar por uma readaptação.
Dispensa
Ontem,
o Corpo de Bombeiros afirmou que a dispensa de licitação na compra do
novo helicóptero modelo AS 350 Esquilo ocorreu porque uma resolução da
corporação estabelece que este é o modelo adequado para operações, e o
Esquilo é fabricado por uma única empresa.
Três helicópteros
Com o repasse de um dos sete helicópteros usados por Cabral para o Corpo de Bombeiros, serão três aeronaves para resgate.
“O
helicóptero foi adquirido para uso das equipes da Secretaria de Estado
de Saúde, sobretudo para os trabalhos de Vigilância (epidemias de
doenças pelo estado), Transplantes e eventualmente para dar cobertura às
ações da Defesa Civil. O secretário Sérgio Côrtes o utiliza
exclusivamente quando há compromissos oficiais da Secretaria nos
municípios que exijam deslocamentos em curto período de tempo,
impossibilitando serem cumpridos por via terrestre. Não é possível
determinar a periodicidade fixa, tendo em vista que tais compromissos
não são fixos. Mas nos últimos meses a aeronave foi utilizada pelo
secretário cerca de 3 vezes/mês.”
Motorista embriagado atropela pedestre no Aterrado
A Polícia Militar prendeu um homem por
embriaguez ao volante e atropelar um pedestre, nesta quarta-feira, no
Aterrado, em Volta Redonda. Luiz Carlos Lopes, de 53 anos, conduzia o
Chevette, placa KTO-2110.
Segundo a polícia, ele atropelou José Carlos Santana, na
Avenida Lucas Evangelista e fugiu sem prestar socorro. Ainda de acordo
com a polícia, testemunhas disseram que o motorista avançou o sinal
vermelho. José Carlos foi socorrido no Hospital São João Batista.
Já Luiz Carlos foi capturado momentos depois,
próximo ao local do acidente. Populares o detiveram até a chegada dos
PMs. De acordo com a polícia, ele aparentava estar embriagado. Luiza
Carlos foi conduzido ao posto da Polícia Rodoviária Federal, onde fez o teste do bafômetro que indicou 0,67 mg/l, acima do permitido.
Ele foi preso em flagrante por dirigir embriagado e atropelamento. O carro
do suspeito foi apreendido pela delegacia de Volta Redonda. No interior
do veículo há duas cadeirinhas de criança e o teto apresenta um
amassado, que pode ter sido causado no momento do acidente.
Morte de homem por PM causa revolta no Belmonte
Uma briga de família, na noite desta quinta-feira,
terminou em morte e revolta de populares, na Rua Santa Catarina, no
Belmonte em Volta Redonda. Walace da Silva Santos, de 28 anos, foi morto
com um tiro por um policial militar que seria sargento do 28o. BPM. A
morte de Walace, funcionário de uma transportadora, revoltou parentes e
vizinhos, que investiram contra a viatura da PM, atacada a chutes. Uma
pedrada quebrou o vidro dianteiro do veículo. O PM ainda não teve a identidade divulgada. Ele foi retirado do local
por colegas. Segundo outro policial militar, eles foram chamados devido
a uma briga entre parentes dentro de uma casa. A versão dele é de que
Walace estaria armado ameaçando familiares e teria apontado o revólver
para o agente, que atirou. Já os parentes alegam que o policial teria invadido a casa e atirado
sem chance de defesa da vitima, que morreu dentro de seu próprio quarto.
Revoltados, eles foram para a rua e investiram contra a viatura. Os PMs
precisaram pedir reforços e pelo menos outras quatro viaturas da
Polícia Militar foram enviadas.
"Vamos queimar esse carro", chegou a gritar um morador. Por volta das
22 horas, o delegado Antônio Furtado tambepm se dirigiu para o bairro.
Os ânimos, porém, continuam exaltados entre parentes e vizinhos.
-------------------------------------------------------------- Previsão para Volta Redonda - RJ -------------------------------------------------------------- Sex - 12/07/2013 Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde. temperatura mínima: 9°C temperatura máxima: 23°C probabilidade de chuva: 0% quantidade de chuva: 0mm --
Sáb - 13/07/2013 Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde. temperatura mínima: 11°C temperatura máxima: 25°C probabilidade de chuva: 0% quantidade de chuva: 0mm --
Dom - 14/07/2013 Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde. temperatura mínima: 14°C temperatura máxima: 24°C probabilidade de chuva: 0% quantidade de chuva: 0mm --
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Suser pressiona empresas para recolocar ônibus nas ruas: Sul Fluminense inicia liberação
Publicação: quinta-feira, 11 de julho de 2013 (7:28)
Atualizada às 10h50min - O presidente da
Suser (Superintendência de Serviços Rodoviários), Paulo Barenco,
afirmou na manhã desta quinta-feira, Dia Nacional de Luta, que a
determinação às empresas que operam o sistema coletivo de transportes de
passageiros é para que coloquem os ônibus nas ruas, a fim de prejudicar
não os usuários. Às 9h50min, os dois primeiros ônibus a saírem da
Viação Sul Fluminens foram das linhas Açude e São Sebastião. Às
10h15min, a maioria já haviaa saído. E por volta das 10h30min, alguns
ônibus da Viação Agulhas Negras também começaram a voltar às ruas. O
Movimento Passe Livre (MPL) anunciou, mais cedo, que tentará impedir a
circulação. Por dia, são transportadas em Volta Redonda cerca de 70 mil
pessoas.
A paralisação dos ônibus foi puxada pelo MPL, que desde as 3h30min
deslocou seus integrantes para a garagem da Viação Sul Fluminense, no
bairro Voldac, impedindo a saída dos ônibus da empresa, responsável por
mais de 70% das linhas urbanas de Volta Redonda. Por conta do
impedimento, os motoristas e cobradores da Sul Fluminense foram para as
ruas parar os ônibus de outras empresas, Elite, Agulhas Negras e
Pinheiral. Esta última chegou a determinar que os carros levados para a
garagem pelos motoristas retornassem para as ruas, mas acabaram tendo os
veículos impedidos de passar no Centro, tanto na BR-393 quanto na
Avenida Amaral Peixoto, na altura do Posto JK.
“A recomendação é para que circulem. A população
não pode ser prejudicada”, disse Barenco, afirmando que vai cobrar
explicações das empresas e, diante do que for alegado, tomar as medidas
cabíveis. Segundo manifestantes do MPL, apenas um ônibus teria deixado a
garagem da Sul Fluminense, por volta das 5 horas, levando funcionários
da empresa para impedir a circulação dos demais.
O bloqueio foi feito na altura da Rodoviária Francisco Torres, tanto
na Avenida Nelson Gonçalves quanto na Avenida dos Trabalhadores. Os
ônibus eram parados, um integrante do MPL entrava nos coletivos, fala
sobre o Dia Nacional de Luta e solicitava que os passageiros descessem.
Não houve resistências. A partir daí os ônibus seguiam para as
garagens, mas apenas com os motoristas – sem o cobrador.
Por volta das 8h30min, motoristas e cobradores da Sul Fluminense, que
se encontravam no pátio do Posto JK informaram que estavam sendo
convocados pela empresa a retornarem à garagem, pois haveria uma
tentativa de colocar os ônibus nas ruas. “Se tentarem sair, vamos
impedir a circulação”, garantiu um rapaz do MPL, no momento em que
circulavam entre os rodoviários rumores de que a Elite também estava
convocando seus empregados. Segundo Barenco, mais cedo as empresas
alegaram que nãoi havia "condições de segurança" para os ônibus irem
para as ruas.
Ironicamente, justamente devido à falta de ônibus, as
manifestações previstas para Volta Redonda podem ficar esvaziadas, mas
os representantes dos movimentos envolvidos no protesto consideram que a
interrupção do serviço de transporte já é uma vitória, pois o Sindicato dos Rodoviários de Volta Redonda tinha decidido não aderir à paralisação.
Por conta da interrupção do transporte, as escolas municipais e estaduais de Volta Redonda não estão funcionando. Ao tomarem conhecimento
da paralisação dos ônibus, os pais decidiram manter os filhos em casa.
Nos principais centros comerciais da cidade, até as 9 horas, muitas
lojas não tinham conseguido abrir as portas, por falta de funcionários.
Muitas estavam providenciando condução para os empregados para tentar
funcionar. NA PRAÇA – Desde as 4h30min, representantes de
vários sindicatos estão concentrados na Praça Juarez Antunes, na Vila
Santa Cecília. Havia sido programado um movimento para impedir a entrada
de funcionários da CSN até as 7h30min, mas uma liminar obtida pela
siderúrgica, na noite da quarta-feira, impede que seja realizado
qualquer ato a menos de 50 metros dos acessos à Usina Presidente Vargas.
Para 12 horas está prevista manifestação na Praça Sávio Gama, em frente
ao Palácio 17 de Julho, sede do governo municipal.
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou um ato, entre o fim da madrugada e o início da manhã, nas montadoras
de Resende e Porto Real. A Avenida Renato Monteiro, que liga a Via
Dutra às empresas, incluindo a CSN Porto Real, foi bloqueada até por
volta das 8 horas, quando foi liberada.
Temos que estar alegres a cada manhã , é você quem escolhe como vai ser seu dia , Já ouviu falar de pessoas que estão passando por lutas e dificuldades e estão alegres crendo na vitória ? São felizes com Jesus confiantes !
Essas pessoas contagiam por onde passam, podem estar na maior dificuldade mas sua fé não é abalada , fé firmada no Senhor .
Mas vocês também já devem ter visto pessoas negativas que estão o tempo todo dizendo Oh céus Oh vida o que foi que fiz , igual desenho Lippy (o Leão ) e Hary (a Hiena) então ?
O que podemos escolher , dar bom testemunho sendo alegres , sorridentes , gratos a Deus pelo que Ele tem feito , ou filhos reclamões que nunca estão contetentes com o que tem?
Escolhar adorar o Senhor , escolha profetizar que as coisas podem nao estar bem mas você escolhe estar , a sua alegria e felicidade depende de você mesmo, então vamos exercitar ser feliz a cada manhã , não deixar o mal humor matutinho tomar conta? Vamos ficar alegres o dia todo desde o romper do dia ESCOLHA SER FELIZ.
Cultura > A Música do Dia 11/07/2013 Em 1836, nasceu o músico Carlos Gomes
Antônio Carlos Gomes foi o mais importante autor de ópera brasileiro. E foi o primeiro brasileiro a ter obras apresentadas no Scala de Milão. Entre as obras de “Nhô Tonico” (assim ele assinava seu nome) destacam-se O Guarani e Fosca. A música do dia é a abertura de “O Guarani”. Apresentação: Luiz Cláudio Canuto
Para professores, protestos dão visibilidade aos problemas da Educação
Entidades e sindicatos afirmam que movimento é positivo e pedem atenção para temas como o PNE
Marcelo Camargo/ABr
Do Todos Pela Educação
As manifestações que tomaram as ruas, avenidas e rodovias de todo o
Brasil nas últimas semanas trouxeram à tona a insatisfação da população
com a qualidade de grande parte dos serviços públicos prestados no País.
A Educação pública não ficou de fora das motivações. Foi comum
encontrar, entre palavras de ordem, cartazes e faixas, pedidos por
melhorias na infraestrutura das escolas, nos níveis de aprendizagem e na
valorização dos educadores.
Para saber a opinião e o posicionamento dos professores das redes públicas de ensino em relação à onda de manifestações, o Todos Pela Educação ouviu entidades, associações e sindicatos que os representam.
A opinião geral é unânime: os protestos são positivos e geraram nova
energia política e cidadã para a sociedade brasileira. “As manifestações
são absolutamente justas. Temos um problema coletivo nos serviços
públicos prestados pelos municípios, estados e governo federal. É o que
ocorre com a Educação, que se divide nessas três esferas”, pontua
Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE). “Acredito que os professores de todo o Brasil estão
vendo tudo isso dessa maneira. A democracia representativa não basta: é
preciso que se ouça a sociedade."
Leão afirma que algumas conquistas, frutos das mobilizações recentes,
já podem ser destacadas. “No caso dos royalties para a Educação, vemos
que o processo foi apressado. A tendência é de que o PNE (Plano Nacional
de Educação) também seja pautado rapidamente. No entanto, um debate
aligeirado não resolve – o plano não pode ser votado de qualquer jeito”,
completa.
Em nota pública, a CNTE declarou que se solidariza com “a pauta justa e
urgente apresentada pela maioria dos integrantes desses movimentos de
protesto”. A entidade também repudia atos de vandalismo, violência,
saques e depredações ao patrimônio público (para ler a nota, clique aqui).
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
(Apeoesp) também divulgou comunicado em seu site, afirmando que
reconhece a “legitimidade das mobilizações que tomaram as ruas da cidade
de São Paulo” e que “os movimentos sociais (...) são os legítimos
portadores das mudanças” (leia o texto completo aqui). Energia
Os educadores destacam que as múltiplas manifestações criaram um clima
de debate político e social como há muito o Brasil não via. Para eles,
houve uma incorporação de lutas históricas no País. “A questão do
transporte público foi apenas a gota d’água, um símbolo dos desmandos de
sucessivos governos”, opina Gesa Linhares Corrêa, coordenadora geral do
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro
(Sepe-RJ). “Toda essa mobilização foi extremamente positiva por
discutir, em cada Estado, questões importantes, como os 10% do PIB
(Produto Interno Bruto) para a Educação que estão no PNE, os royalties
do petróleo e os processos de gratificação e de meritocracia que existem
nas carreiras dos docentes de várias redes.”
Para o professor José Maria Concelliero, presidente do Centro do
Professorado Paulista (CPP), o movimento que tomou o País foi uma
surpresa. “É um reclamo da juventude – de uma juventude que nós,
professores, ajudamos a formar. Fazia tempo que o nosso País não
mostrava esse ânimo – a brasilidade aflorou em todos”, afirma. “Toda a
movimentação, que se deu especialmente nas redes sociais, foi uma lição
para todos nós.” O gigante acordou?
Uma das frases mais usadas pelos manifestantes, nas ruas e nas redes
sociais, foi “O gigante acordou”, em referência à população do Brasil
ter finalmente despertado para temas políticos importantes e do
interesse de todos. Apesar de ter ganhado a atenção da população, os
sindicatos ponderam que não se pode deixar de lado todo o trabalho que
as entidades e movimentos sociais vêm fazendo no Brasil há anos.
“Não podemos achar que o mundo começou agora. A pauta da Educação se
arrasta há décadas e tem muitos atores e organizações envolvidas”,
explica Leão, da CNTE: “Não se pode jogar fora os ganhos políticos que
os movimentos e organizações vêm acumulando nos últimos anos. Existe
muita luta. Os sindicatos não são desacreditados”. Pauta focada
As entidades chamam a atenção para o fato de que os protestos que não
têm um objetivo específico parecem atrair muito mais pessoas do que
aqueles que são focados. “A Educação é um discurso de todos, mas quando a
pauta é formada somente por ela, a adesão não é tão grande. Já vimos
isso acontecer”, diz Rosilene Corrêa, professora e uma das diretoras do
Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF).
Segundo ela, é preciso que a sociedade se aproprie da Educação como
pauta. “As pessoas precisam perceber que é responsabilidade de todos. Eu
estive presente na votação dos royalties na Câmara e, logo após a
votação da PEC 37 (Proposta de Emenda à Constituição 37), a sessão se
esvaziou. Permaneceram apenas poucos professores e estudantes – até o
Ministério Público se retirou”, lembra a professora.
Já para Claudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais em
Educação do Ensino Municipal (Sinpeem), o próprio fato de a Educação ter
aparecido como um dos temas dos reclames sociais já é um foco. “Pedir
mais qualidade de ensino é um objetivo e mostra que a discussão
extrapolou os limites da corporação. Não se vê manifestação popular em
defesa da Educação – ela só aparece como tema quando existe greve ou
quando é dia dos professores”, diz.
Como palco para discutir soluções aos problemas educacionais do Brasil,
Rosilene lembra a realização da Conferência Nacional de Educação
(Conae), integrada por gestores públicos, entidades representativas e os
mais diversos atores da Educação do País. “Na conferência, a sociedade
pode participar para definir o que quer”, afirma. Falta informação
Apesar dos pedidos por melhorias na Educação brasileira vindos da
população que foi às ruas, os professores afirmam que falta informação
para a maior parte dela. “Muita gente não sabe o que é o PNE, por
exemplo. Não conhecem nem a sigla”, afirma Rosilene. “O PNE é bastante
amplo – todos os seus itens farão diferença na Educação brasileira. É
preciso que o plano seja votado o mais rápido possível e que a grande
mídia demonstre interesse por ele, para que seja divulgado.”
A falta de informação, segundo as entidades, pode ser inclusive
perigosa para a movimentação política. “As pessoas devem estar
esclarecidas para saber ouvir a opinião dos outros”, lembra Leão.
-------------------------------------------------------------- Previsão para Volta Redonda - RJ -------------------------------------------------------------- Qui - 11/07/2013 Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde. temperatura mínima: 11°C temperatura máxima: 24°C probabilidade de chuva: 0% quantidade de chuva: 0mm --
Sex - 12/07/2013 Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde. temperatura mínima: 9°C temperatura máxima: 25°C probabilidade de chuva: 0% quantidade de chuva: 0mm --
Sáb - 13/07/2013 Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde. temperatura mínima: 12°C temperatura máxima: 26°C probabilidade de chuva: 0% quantidade de chuva: 0mm --
Centro do Rio se prepara para nova manifestação
Ato de centrais sindicais é por reivindicações trabalhistas. Bancos instalaram tapumes
Hilka Telles
, Vania Cunha
e Christina Nascimento
Rio - A paralisação marcada para esta
quinta-feira em todo o país tem caráter diferente das mobilizações
anteriores, que nasceram de forma espontânea e sem líderes, convocadas
por meio das redes sociais. O protesto de hoje é organizado pelas
centrais sindicais e tem pauta de reivindicações trabalhistas como
redução da jornada e melhorias salariais.
Sindicalistas estimam que 15 mil pessoas, no
mínimo, participem do ato no Centro do Rio. A concentração será às 15h,
na Igreja da Candelária, com passeata até a Cinelândia. Ônibus, trens e
metrô funcionarão normalmente. Áreas da prefeitura, Candelária,
Cinelândia e Palácio Guanabara terão policiamento reforçado. Lojas e
bancos do Centro já instalaram tapumes de proteção para evitar
vandalismos.
A CET-Rio informou que montará um
esquema especial de trânsito. Recomendou que as pessoas que trabalham no
Centro evitem ir de carro, e saiam mais cedo.
“Não conseguimos prever o número de
participantes. Normalmente, colocamos de dez a 15 mil pessoas nos
protestos. São militantes, gente ligada à vida política. Mas a
expectativa é que a sociedade nos apoie. Portanto, no Rio, esse evento
pode ter 20 mil pessoas, 100 mil ou até mais”, disse o presidente da
Nova Central Sindical dos Trabalhadores/RJ, José Sebastião da Silva.
Estudantes
Universitários também estão mobilizados. Os da
Uerj decidiram apoiar o ato. “A adesão deve ser grande”, diz David
Gomes, do Diretório Central dos Estudantes.
Nas redes sociais, pelo menos quatro comunidades
apoiam a manifestação na Candelária. Alguns grupos optaram por se
concentrar em locais diferentes: até ontem à noite, 15.600 pessoas
disseram que compareceriam à sede da prefeitura, na Cidade Nova, às 14h,
de onde sairão em passeata até a Candelária, e ao Largo do Machado,
para rumar ao Palácio Guanabara às 17h30.
Outras cidades aderiram, como Niterói,
São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Campos, além de municípios
do Sul Fluminense, como Volta Redonda e Resende. Até em Nova York haverá
uma manifestação.
Lojas têm problemas com seguradoras
Os atos de vandalismo das manifestações de junho
ainda dão dor de cabeça a comerciantes. Proprietários de lojas na Rua
São José, ao lado da Alerj, calculam o prejuízo e esbarram em problemas
com as seguradoras. Uma franquia da Havaianas foi incendiada e até hoje
está fechada. “Só a obra vai custar R$ 200 mil”, diz o proprietário
Tiago Rezende.
Apesar de ter cobertura contra incêndio, Tiago
ainda não se entendeu com a seguradora Zurich. Segundo a empresa, ele
também precisaria ter contratado a “garantia contra tumulto”.
Segundo Neival Freitas,
diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais, lojistas que
se sentirem lesados podem pedir nova análise. “O segurado deve conferir o
contrato e, se entender que realmente deve ser indenizado, deve entrar
em contato com a ouvidoria”.
Segundo a Fecomércio, o governo
estadual disponibilizou uma linha de créditos para os estabelecimentos
depredados. Os comerciantes já começaram a se movimentar, mas os casos
ainda estão em processo de análise. “Não há previsão de quando será
liberado o primeiro financiamento”, afirmou Julio Bueno, secretário de
Desenvolvimento Econômico.
Para o presidente do Clube de Diretores Lojistas
do Rio, Aldo Gonçalves, o prejuízo não se resume às depredações: “Com o
clima de tensão, o movimento caiu 50%”. Serviços que vão funcionar
O Sindicato dos Comerciários decidiu aderir à
paralisação, mas muitas lojas devem abrir normalmente. Alguns
comerciantes na Avenida Rio Branco e redondezas, temendo quebra-quebra,
decidiram fechar os estabelecimentos mais cedo hoje e muitos
providenciaram tapumes para a fachada.
Dos serviços mais importantes para a população,
não param: rodoviários, metroviários (incluindo trens) e médicos. Param:
bancários, funcionários da Saúde, Previdência e professores de escolas
públicas.
Muitos colégios da rede privada decidiram suspender as aulas por causa da manifestação, como o Santo Inácio. Estudo divide opiniões
Áreas ligadas à Saúde analisaram medidas
anunciadas pelo governo Federal, principalmente o estudo da ampliação do
trabalho de universitários no SUS. Em nota, o Conselho Regional de
Enfermagem defendeu que a medida pode ser boa para acadêmicos, desde que
haja supervisão. “Mas é imprescindível ouvir as direções dos cursos e
entidades”, diz a nota.
“O governo não consulta as categorias”, criticou
Diego de Faria, presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas. Hoje
médicos se reúnem para discutir medidas do governo. Cabral cria comissão para gasto de pessoal
O governador Sérgio Cabral, cujos gastos com o
uso de helicóptero estão sendo investigados pelo Ministério Público,
decidiu fiscalizar as despesas de pessoal e encargos do Poder Executivo.
Decreto publicado no Diário Oficial do Estado
criou a Comissão de Acompanhamento das Despesas de Pessoal. O grupo
funcionará com apoio técnico e administrativo da Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão e será composto pelos secretários da pasta, da
Casa Civil, Fazenda, Governo, além do diretor-presidente do Fundo Único
de Previdência do Estado do Rio de Janeiro.
A comissão terá que propor e avaliar iniciativas
para contenção de gastos de pessoal, além de apresentar mensalmente ao
governador relatório de despesas.
O Palácio Guanabara vai devolver aos Bombeiros o
helicóptero de prefixo PP-ECE, que ontem recebeu adesivos e equipamentos
para voltar a funcionar em resgate, teria sido usado pelo governador. O
Corpo de Bombeiros confirmou que a aeronave retornará para a corporação
e que já era usada em ações.
Enquanto as viagens aéreas do governador Sérgio Cabral viram alvo de
investigação no Ministério Público, o estado do Rio prepara a compra de
mais um helicóptero. A aquisição da aeronave modelo esquilo AS350 B2,
que ficará a serviço dos Bombeiros, custará R$ 7.761.248,00. Publicada
nesta segunda-feira no Diário Oficial do Estado, a compra foi feita sem
licitação. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, a dispensa
de licitação “segue o processo de padronização da frota de aeronaves da
corporação - datado de 2005”.
A previsão é que o novo helicóptero
entre em operação até o fim deste ano. O equipamento vai substituir a
aeronave que, em dezembro de 2012, caiu no mar de Copacabana.
Atualmente, os Bombeiros contam com apenas dois helicópteros para
atender todo o estado do Rio - ambos de modelo idêntico ao
recém-adquirido, um do ano de 2002 e outro de 2006.
Governo: três vezes mais
Já
o governador e suas equipes - vice-governador, secretários e
presidentes de autarquias, entre outros - contam com mais do que o
triplo de aeronaves à disposição: sete. Uma delas é o luxuoso
helicóptero Agusta, comprado por mais de R$ 15 milhões e que costuma
levar Sérgio Cabral e sua família para Mangaratiba. Segundo a assessoria
do governador, “em caso de necessidade, a Defesa Civil tem utilizado
também os helicópteros do Estado para resgate”.
A administração
estadual conta ainda, também de acordo com a assessoria de cada órgão,
com outras sete aeronaves: duas sob a tutela da Polícia Civil, e cinco
da Polícia Militar - sendo uma apenas para treinamento.
Nesta
segunda-feira, os deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL) e Paulo
Ramos (PDT) cobraram explicações e detalhamento sobre o uso de
helicópteros pelo governador. Eles acusam Cabral de improbidade
administrativa.
Cachorro também voa com Cabral
No
último sábado, a revista “Veja” mostrou que helicópteros do governo do
estado que deveriam servir ao governador Sérgio Cabral apenas durante
seus deslocamentos de trabalho são usados por sua família para viajar
todos os fins de semana até Mangaratiba, na Costa Verde, onde a família
tem uma casa de praia.
Além da advogada Adriana Ancelmo, mulher de
Cabral, os filhos, as babás e o cachorro da família, Juquinha, também
são transportados pelo helicóptero. O governo de São Paulo tem dois
helicópteros, que só podem ser usados pelos secretários em casos de
emergência.
O Ministério Público estadual instaurou na última
segunda-feira um procedimento para apurar as denúncias. Ainda naquele
dia, Cabral afirmou em Brasília que não faz qualquer “estripulia” ou
“novidade” no uso da aeronave.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Produtor de cinema é preso no Rio acusado de tráfico
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MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
O francês Marc Beauchamps, 53, foi preso na tarde de ontem por policiais
federais da representação da Interpol no Rio. Produtor de cinema,
Beauchamps é acusado pelo governo francês de tráfico de drogas.
Ontem, após receberem o mandado de prisão por fax, os agentes foram até a casa dele, em São Conrado, na zona sul do Rio.
Beauchamps foi produtor dos filmes "Pequeno Dicionário Amoroso" e "Madame Satã", e coprodutor de "Cidade de Deus" e "Olga".
O mandado de prisão foi expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2011.
Na ocasião, uma quadrilha de traficantes presa na França disse que
Beauchamps enviava cocaína do Brasil para o país. O caso ainda não foi
julgado pela Justiça francesa.
A prisão do produtor surpreendeu a comunidade cinematográfica carioca.
Beauchamps era visto como um "bon vivant", engraçado e muitas vezes
perdulário.
primeira classe
Em uma ocasião, ao perder um voo de Los Angeles para o Rio, resolveu
comprar uma passagem de primeira classe no balcão da empresa aérea,
contou um produtor ouvido pela Folha. "Ele não se preocupava com
gastos."
Há dois anos, Marc Beauchamps foi preso por policiais civis, que o
acusaram de tentar suborná-los com R$ 50 mil para ser liberado. O
produtor teria então sido levado para a superintendência da Polícia
Federal, no Rio, mas, como não havia nada contra ele, foi liberado.
Por um ano, respondeu por corrupção ativa. Foi absolvido por falta de
provas. Meses depois chegou o pedido de prisão enviado pelo governo
francês ao STF.
Após ser ouvido na sede da PF no Rio, Beauchamps será levado a um
presídio, onde aguardará o STF analisar o pedido de extradição.
Seu advogado, Márcio D'Alembert, disse que vai entrar na Justiça com
pedido de prisão domiciliar já que o produtor, segundo o advogado, está
passando por sessões de quimioterapia.
Facebook viola os direitos fundamentais na Europa, diz ativista
DA DEUTSCHE WELLE
O estudante austríaco de direito Max Schrems, de 25 anos, ficou famoso
há dois anos, quando processou - com sucesso - o Facebook, que teve de
reestruturar sua política de privacidade e desativar algumas funções. As
queixas foram apresentadas pela organização Europe versus Facebook
(Europa contra o Facebook), fundada por Schrems em 2011.
No contexto do escândalo de vigilância de dados Prism, Schrems entrou
agora com queixas contra Facebook, Apple, Microsoft, Skype e Yahoo na
Alemanha, na Irlanda e em Luxemburgo - países onde estão localizadas as
sedes europeias dessas empresas. As companhias são acusadas de repassar
dados dos usuários à Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na
sigla em inglês).
Em entrevista à Deutsche Welle, Schrems falou que os próprios europeus
têm uma grande parcela de culpa nesse caso, já que possuem leis
fundamentais que garantem o direito à privacidade de dados, mas não
fazem com que elas sejam devidamente aplicadas. Schrems disse ainda que
as companhias estão obtendo cada vez mais informações sobre as pessoas
através dos dados dos amigos.
Deutsche Welle: Nos últimos dois anos, você vem dirigindo a
iniciativa Europa versus Facebook. Que queixas foram apresentadas contra
o Facebook até agora? Max Schrems: Fizemos 22 queixas contra o Facebook por diferentes
violações de leis de privacidade europeias. O principal problema é que a
maioria das companhias americanas é da opinião de que podem ignorar as
leis na União Europeia (UE) e nada [acontecerá].
Há relatos de que o Facebook e outras redes sociais, como também
companhias como a Apple, repassaram informações à Agência de Segurança
Nacional (NSA) como parte do programa de vigilância de dados Prism. Qual
foi a queixa nesse caso?
São duas coisas distintas. Existe a ideia de pedir informação sobre uma
pessoa específica. Tanto na UE como nos EUA, isso é perfeitamente em
ordem. A grande questão é o amplo repasse de dados pertencentes a uma
multidão de pessoas. Nós fizemos queixas relativas a cinco companhias
que estão repassando dados europeus. Trata-se de sucursais europeias -
por exemplo do Facebook - que repassam os dados a uma subsidiária
americana, que encaminha para a NSA. De acordo com a legislação
europeia, as filiais na Europa não são autorizadas a repassar dados para
países estrangeiros, a não ser que possam garantir a privacidade dos
dados. Isso [garantir a privacidade] é algo que elas não podem fazer,
segundo os relatos que escutamos até agora. O principal objetivo dessas
queixas é fazer com que as autoridades europeias olhem para o que é
legal ou ilegal.
Quando estamos online, fica cada vez mais claro que há muitas
empresas coletando cada bit de informação sobre nós. Foi isso que o
motivou a iniciar a organização Europe versus Facebook?
Para mim, o maior problema era o total desrespeito dos direitos
fundamentais europeus pelas companhias americanas. Mas a culpa não é só
delas, a UE também é culpada. Eles não fazem nada para que a lei seja
aplicada. Quase não existem punições. Na Áustria, por exemplo, a pena
máxima é de 20 mil euros. A Comissão Europeia propôs agora uma mudança,
mas houve um grande lobby de companhias e do governo americano para
impedir leis de proteção de dados mais duras na Europa. Também fiquei
muito assustado quando recebi meu dossiê de 1.200 páginas de dados
armazenados pelo Facebook [Schrems exigiu que o Facebook lhe entregasse
todas as informações que dispunha sobre ele, o que é garantido por lei
na União Europeia]. Havia muita informação ali que eu, pessoalmente, não
coloquei no computador. Muitas pessoas pensam que, se você não digitar
algumas coisas, elas não estarão online. Mas o que as companhias fazem
cada vez mais é obter informações sobre você através de seus amigos. Ou
elas tentam adicionar dados sobre seus hábitos que você não informou
diretamente.
No meu dossiê do Facebook havia 300 páginas de mensagens deletadas.
Trata-se de um material que eles não deveriam mais ter. Lobistas tentam
dizer que você tem o controle [da situação] e pode ver quais dados seus
estão online, mas a realidade é bem diferente. Isso é muito
amedrontador, considerando que a NSA pode acessar esses dados extras que
não foram compartilhados por você.
Você ainda usa o Facebook?
Sim, uso. A questão é: nós não estamos fazendo nada de errado. São as
empresas que não estão seguindo as regras e estão abusando de sua
posição, especialmente o Facebook, que praticamente detém um monopólio
nas redes sociais. Eu não acho que, numa sociedade democrática, a
solução seja não mais se comunicar uns com os outros. Devemos ser
capazes de usar essas tecnologias bacanas e que nos dão poder sem a
necessidade de constante preocupação - esse deveria ser o objetivo. Pode
ser um pouco infantil, mas a minha abordagem é: não sou quem está
fazendo algo de errado por aqui - é o Facebook. Eu não acredito que a
solução seja desabilitar e criptografar todas as mensagens e tentar se
isolar, em vez de viver livremente.
Qual seria seu conselho para os usuários do Facebook? Como eles podem proteger melhor sua privacidade?
Não há muita coisa que se pode fazer no Facebook, além de não postar
coisas estúpidas. A única coisa que pode proteger um pouco é desativar
todos os aplicativos. Essa é a grande falha: qualquer um de seus amigos
pode instalar um aplicativo que pode acessar os seus dados. Você só pode
impedir isso se desabilitar todas os aplicativos da plataforma. No
Facebook há uma configuração para isso. Fora isso, cabe às autoridades
obrigar o Facebook a realizar mudanças de sistema, para estar de acordo
com as leis europeias de privacidade. Em cada uma de nossas queixas,
sugerimos o que o Facebook deve fazer para estar em conformidade com as
leis europeias de privacidade, sem ter que deixar de trabalhar da forma
que o faz atualmente. Nesse ponto, o usuário individual não pode fazer
muita coisa. Você não sabe o que os servidores, em algum lugar dos
Estados Unidos, estão fazendo, e seria muito difícil acessá-los e
descobrir tudo isso.
Então se pode dizer que coisas estão sendo feitas ilegalmente e
informação em massa está sendo repassada para os EUA. Quem é o culpado
por tudo isso? As estruturas de segurança dos EUA estão indo longe
demais ou são as companhias e as redes sociais que estão colaborando sem
resistir?
São as duas coisas. Mas também é a União Europeia, apenas observando e
escrevendo algumas cartas e não reagindo além disso. Esse é o maior
problema que temos na Europa. No papel, temos direitos fundamentais, mas
fazemos muito pouco para que sejam aplicados. Se eu tenho uma empresa e
o governo americano está me pedindo algo, e eu sei que os europeus não
vão reagir, então eu já sei o que vou fazer. Nós asseguramos direitos
fundamentais e constitucionais aos nossos cidadãos, mas eles não estão
funcionando realmente. A culpa maior é dos europeus. Também é uma
questão de democracia. Temos as leis e as aplicamos ou elas existem só
no papel?
Saiba que profissionais devem ser consultados ao comprar um imóvel
Conheça quem pode ajudar a escolher um imóvel5 fotos
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Quando
vai comprar ou alugar um imóvel, é preciso ter cuidado para não perder
tempo nem dinheiro. Veja nesta e nas próximas imagens quem são os
profissionais que devem ser ouvidos para se fazer a melhor escolha. O
corretor faz a intermediação entre o comprador e o proprietário. O papel
dele é apresentar a casa ou apartamento de forma clara, apontando as
qualidades mas também os defeitos Stefan - Arte/UOL
As negociações de imóvel, por envolverem muito dinheiro e longos
períodos de tempo, merecem todo cuidado e atenção. Buscar as informações
corretas evita dores de cabeça que vão desde pagar acima do preço de
mercado até ficar preso a uma casa ou apartamento cheio de problemas,
como infiltrações e até dívidas.
Saiba quem ouvir antes de assinar o contrato de compra ou aluguel: 1. Corretor
Esse profissional faz a intermediação entre o proprietário e quem quer
comprar ou alugar o imóvel. O papel do corretor é apresentar a casa ou
apartamento de forma clara, apontando as qualidades mas também os
defeitos tanto do imóvel quanto da região em que está localizado.
"O artigo 723 do Código Civil diz que o corretor é obrigado a prestar
espontaneamente todas essas informações, sob pena de responder por
perdas e danos", afima José Augusto Vianna Neto, presidente do Conselho
Regional de Corretores de Imóveis (Creci) em São Paulo.
Assim, esse profissional poderá dar orientações valiosas sobre, por
exemplo, a parte estrutural e hidráulica do imóvel e dizer se o bairro é
barulhento ou de difícil acesso. Depois, o corretor também indica que
documentos serão necessários para oficializar a negociação e pode tirar
dúvidas sobre o contrato.
Ainda segundo José Augusto, o corretor não pode forçar o fechamento do acordo. "Ele deve apenas mostrar o imóvel", diz.
Porém, é bom ter em mente que o corretor recebe por comissão uma
porcentagem do valor da compra ou do aluguel que geralmente é paga pelo
dono da casa ou do apartamento. Nem sempre todos repassam todas as informações importantes. Assim, busque ouvir outras opiniões antes de assinar o contrato. 2. Arquiteto ou engenheiro
É capaz de avaliar como está a estrutura de um imóvel (se há
infiltrações e rachaduras e a gravidade delas) e verifica aspectos
relacionados ao bem-estar do morador, como iluminação e ventilação.
"O arquiteto vai saber se o seu apartamento pega sol e se é o da manhã
ou o da tarde", exemplifica Pedro da Luz Moreira, vice-presidente do
IAB-RJ (Instituto de Arquitetos do Brasil) e professor da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
Como é contratado pelo interessado em comprar ou alugar, o arquiteto ou
engenheiro pode dar um parecer mais completo do que o corretor.
Ele vai dizer se a região da casa ou apartamento vale o investimento,
levando em conta fatores como a proximidade de supermercados e farmácias
e o acesso a transporte público, e pode ainda analisar o mapeamento da
cidade, onde há informações sobre a rede de esgoto no local e até sobre
possíveis alagamentos.
A visita de um engenheiro ou arquiteto também é aconselhável para quem
quer comprar e reformar. "Algumas pessoas investem em um apartamento
pensando em reformas que não foram calculadas na época da construção e,
por isso, não poderão ser feitas", afirma Henrique de Carvalho,
engenheiro da 2H Consultoria e Avaliação.
De acordo com ele, não há uma padronização de preços para essa visita, mas uma avaliação simples custa em torno de R$ 300. 3. Síndico e zelador
O síndico deve ser ouvido para dar informações sobre a administração do
edifício ou condomínio e evitar surpresas desagradáveis. "Pode ser que
haja uma dívida trabalhista de R$ 1 milhão, por exemplo. Aí a pessoa
compra o apartamento e a dívida juntos", declara Marcio Rachkorski,
presidente da Assosindicos.
Antes de comprar ou alugar, o interessado deve pedir as três últimas
atas da assembleia de condomínio, para checar se há algum problema grave
sendo discutido. O síndico também pode enviar uma cópia do último
balancete, que deve ser analisada para verificar se a vida financeira do
condomínio está em ordem.
Geralmente, os corretores auxiliam e fazem a ponte entre o comprador e o
síndico para conseguir esses documentos. Outra pessoa com quem vale a
pena conversar é o zelador. Pergunte a ele quais as falhas e as
vantagens do edifício. Mas leve em conta que esse profissional tem uma
relação de trabalho com o condomínio e isso pode pautar a visão dele. 4. Advogado
O advogado analisa os documentos relativos à negociação e auxilia na
elaboração do contrato, para proteger o comprador ou locatário. É esse
profissional que vai, por exemplo, conferir o histórico do imóvel e do
proprietário, evitando que o comprador herde dívidas ou acabe perdendo
dinheiro.
"O sistema brasileiro não é seguro, são muitas leis, muitas variáveis
que podem gerar problemas. Uma pessoa que faz um negócio sem assessoria
pode até perder o valor investido", diz o advogado Marcus Vinicius
Kikunaga, especialista em direito imobiliário.
No caso de aluguel, o advogado orienta o locatário em pontos
importantes do contrato como a escolha do índice de reajuste da locação e
o acordo sobre a realização de benfeitorias que, muitas vezes, podem
ser reembolsadas ou divididas com o proprietário.
"Os honorários devem ser combinados previamente", diz Sérgio Herrera,
diretor jurídico da Associação Brasileira dos Advogados do Mercado
Imobiliário. De acordo com ele, a cobrança costuma ser proporcional ao
valor do negócio. "Um advogado que vai dar assistência em um contrato
de locação que custa R$ 1.000 não vai cobrar R$ 5.000", afirma. 5. Tabelião
Esse profissional, encontrado em cartórios de registro de imóveis, pode
examinar a certidão de propriedade, um documento que comprova de quem é
o imóvel e se há alguma dívida relacionada a ele. "O tabelião tem a
qualidade de ser isento, não é advogado nem do comprador nem do dono",
diz Flauzilino dos Santos, presidente da Associação dos Registradores de
Imóveis de São Paulo (Arisp).
De acordo com Santos, essa assessoria não é cobrada e pode ser feita no
mesmo dia. Porém, se a aquisição for feita com financiamento, não é
necessário procurar um tabelião para isso, pois o banco já faz esse
serviço.
Diplomas de dentista e psicólogo exigirão ciclo no SUS
São Paulo - A criação de um ciclo
obrigatório de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) não deve ficar
restrito ao curso de medicina, como definido no programa Mais Médicos,
anunciado nesta segunda-feira, 8, pelo governo. O Conselho Nacional de
Educação (CNE) estuda a adoção da medida para outras carreiras da área
de saúde. O plano prevê que estudantes de odontologia, psicologia,
nutrição, enfermagem e fisioterapia também concluam a formação com
atividades na rede pública.
Isso já vem sendo pensado, informou
nesta terça-feira o secretário de Educação Superior do Ministério da
Educação (MEC), Paulo Speller. Não há prazo para a conclusão da análise,
que começou antes mesmo dos estudos sobre o caso da medicina. A
administração federal anunciou nesta segunda-feira a edição de medida
provisória (MP) para ampliar de seis para oito anos a duração de
medicina em instituições públicas e privadas.
A decisão vale para
estudantes que ingressarem na faculdade a partir de 2015. O ciclo
complementar será feito em locais indicados pelas instituições de
ensino, que formarão rede com serviços públicos de assistência. Durante
os dois anos do ciclo suplementar, o aluno não pagará mensalidade. Pelos
serviços prestados, receberá uma bolsa com valor ainda não definido. O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a remuneração deverá
variar entre R$ 2,9 mil e R$ 8 mil. A verba virá da saúde.
Remuneração
As
instituições de ensino receberão pela supervisão feita ao trabalho do
aluno na rede do SUS. A forma como isso será feito também ainda não está
decidida. Há tempo ainda para se pensar, justificou Speller. Estamos
falando em algo que terá impacto apenas em 2021.
O ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, não descartou a possibilidade de o aluno ser
enviado para uma cidade diferente daquela onde ele cursou a graduação.
Para isso, no entanto, é preciso que a instituição de ensino tenha um
vínculo com a unidade básica de saúde ou o hospital para onde o
estudante será enviado. A regulamentação do texto pelo CNE deve demorar
seis meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Defesa do governo Dilma divide centrais sindicais
TONI SCIARRETTADANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
As principais centrais sindicais chegam divididas ao "Dia Nacional de
Lutas" em relação ao apoio ao governo Dilma Rousseff. O movimento, que
coloca os trabalhadores na rota de protestos, promete paralisar São
Paulo e algumas das principais cidades do país amanhã.
Os trabalhadores fizeram uma série de reuniões para definir uma pauta
comum de reivindicações, mas temas sensíveis ao governo Dilma como o
plebiscito e o combate à inflação dividem os líderes sindicais.
A falta de consenso resultou na inclusão somente de assuntos de
interesse direto dos trabalhadores, como a redução da jornada, o fim do
fator previdenciário e ainda o combate à terceirização dos postos de
trabalho.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) queria o apoio das demais
centrais à consulta popular para uma reforma política, encampada pelo PT
e pelo governo. Mas sindicalistas ligados à Força Sindical e à
CSP-Conlutas vetaram a ideia. A CUT levará a proposta isoladamente.
Por outro lado, as duas centrais de oposição querem debater o combate à
inflação e defendem mudanças na equipe econômica. "Vamos pedir a cabeça
do ministro Guido Mantega. Queremos mudança na política econômica e
redução na inflação, que corrói o salário do trabalhador", disse Paulo
Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
"O problema não é o ministro. É o governo que privilegia o interesse dos
bancos, das empresas, do agronegócio, e não o dos trabalhadores", disse
José Maria de Almeida, coordenador da CSP-Conlutas e presidente do
PSTU.
A CUT nega que defenda a proposta do governo, mas confirma que é a favor
da consulta popular sobre temas de interesse da sociedade.
Os sindicalistas não falam em número de pessoas nas manifestações, mas
sim no total de em trabalhadores que vão aderir à paralisação.
Na avaliação da Conlutas, se o Metrô de São Paulo parar 5 milhões de
passageiros serão afetados, o que amplificaria o alcance do ato.
Os metroviários devem decidir hoje sobre sua adesão ao dia de protesto.
Ontem, a tendência dos líderes da categoria era pela paralisação.
Os ônibus devem operar normalmente em São Paulo, segundo o sindicato.
Pelo menos 600 mil servidores públicos do Executivo e do Judiciário
também vão aderir. Petroleiros, professores, comerciários, químicos e
metalúrgicos de diferentes centrais também vão parar.
Os estivadores do porto de Santos iniciam hoje a paralisação. Os bancários decidem hoje se participam.
Em São Paulo, haverá uma manifestação conjunta das centrais sindicais na avenida Paulista, a partir das 12h.
Militantes do PT prometem ir às ruas para pedir a reforma política, o que tem irritado as centrais, exceto a CUT.
Dirigentes do partido, pedindo reserva do nome, disseram à Folha que
militantes petistas vão participar tendo "a pauta das centrais" como
foco principal e que o debate sobre a reforma política nunca foi
colocado como prioridade no ato, mas que não podem impedir a militância
de tratar sobre o tema, se desejarem. A resistência é atribuída ao que
classificam como "veneno" por parte de Paulinho.
Osama bin Laden foi parado por excesso de velocidade ao volante enquanto foragido no Paquistão
A caçada ao homem mais procurado do mundo, o terrorista Osama bin
Laden, poderia ter terminado há oito anos, quando ele foi parado por um
guarda de trânsito, após o carro em que estava exceder o limite de
velocidade em uma avenida de Abbottabad, no Paquistão. A revelação
extraordinária foi feita na noite desta segunda-feira, pela rede TV Al
Jazeera, que teve acesso a uma investigação oficial do governo
paquistanês sobre o líder da Al-Qaeda. Segundo o testemunho de
Maria, esposa de Ibrahim al-Kuwaiti, um dos guarda-costas de Bin
Laden, o terrorista fazia visitas ocasionais de carro ao bazar local.
Ela disse aos investigadores que, em um trajeto de carro, ele foi parado
por um policial por excesso de velocidade, mas que seu marido
"rapidamente resolveu a questão". Se o policial foi pago ou simplesmente
não conseguiu identificar o passageiro famoso, Maria não explicou. No
relatório, a Comissão de Abbottabad, que investiga a vida de Bin Laden
durante sua estadia no Paquistão, concluiu que os militares e o governo
do país perderam inúmeras oportunidades de prender Osama. "Negligência
culpável e incompetência em quase todos os níveis do governo", aponta o
documento. O relatório também critica o fracasso das autoridades
paquistanesas em perceber sinais da presença de Bin Laden no país. “É
inacreditável como todo o bairro, as autoridades locais, policiais e
oficiais de inteligência não notaram o arame farpado, além da falta de
carros e visitantes à casa de Osama”, diz outro trecho do documento. A
investigação, criada depois que agentes da marinha norte-americana
mataram Bin Laden, em 2011, critica ainda os militares paquistaneses por
não terem notado a atuação dos americanos no território do país
asiático. De acordo com informações da Al Jazeera, os cidadãos do
Paquistão esperam agora que a liderança do país peça oficialmente
desculpas pela série de erros cometidos.
Advogado de Darlan Cunha (o Laranjinha) diz que namorada desistiu de acusar ator por agressão
O ator Darlan Cunha, conhecido pelo personagem Laranjinha, da série de TV e do filme “Cidade do homens”, pode não responder mais pelos crimes de lesão corporal e cárcere privado, acusações feitas a partir da denúncia de sua então namorada, uma menor de 16 anos. Segundo o advogado do ator, Marivaldo Sena, a adolescente entrou com um recurso junto ao Ministério Público para tentar retirar a acusação.
O advogado informou que a menor escreveu uma declaração do próprio punho e encaminhou ao Juizado da Violência Doméstica, no Centro, na semana passada, contando uma nova versão dos fatos. Nessa carta, a menina teria dito que foi obrigada pela mãe a procurar a 15ª DP (Gávea), no dia 13 de junho, e dizer que levou um soco do ator.
- Na carta, ela explica o que de fato houve, que tudo não passou de um acidente, que eles brigaram, ela o agrediu, e ele, se defendendo, acabou batendo com o relógio no olho esquerdo dela - contou Marivaldo Sena.
Namorada de Darlan Cunha com hematoma no olho esquerdo Namorada de Darlan Cunha com hematoma no olho esquerdo Foto: Divulgação
Adolescente teria procurado Darlan ao ser expulsa de casa
O advogado do ator e também o assessor de imprensa de Darlan, Renato Blunk, informaram que a inciativa de desistir da acusação partiu da própria adolescente. Eles afirmaram que a menor foi espancada e expulsa de casa pela mãe, há mais de 15 dias. Arrependida, ela teria procurado Darlan para pedir ajuda.
- A queixa não pode ser retirada porque se trata de uma ação penal pública e incondicional. Por isso, Darlan deve respeitar a ordem do juiz de permanecer longe da adolescente - disse o advogado, informando ainda que o ator oferceu ajuda psicológica à menina.
- Nossa preocupação agora é com o futuro desta menina, que está desamparada pela mãe. Tememos que ela seja levada para um abrigo de menores, já que foi expulsa de casa - disse o assessor de Darlan, Renato Blunk.
Agora, resta aguardar o posicionamento do juizado, que pode retificar a denúncia e livrar Darlan Cunha das acusações. A adolescente e a mãe dela, Ruth, não foram encontradas para explicar toda essa reviravolta no caso.
Entenda o caso
No dia 13 de junho, a então namorada de Darlan Cunha, uma adolescente de 16 anos, moradora da Mangueira, procurou a delegacia da Gávea para denunciar o ator. Segundo relatos da jovem, o rapaz a teria agredido e trancado em seu apartamento, no Vidigal, na Zona Sul do Rio.
A garota contou que a agressão ocorreu após o Dia dos Namorados, durante um desentendimento com Darlan. Ela disse que os dois brigaram porque ela viu uma mensagem de outra mulher no celular dele. Durante a discussão, ela disse que Darlan a acertou com um soco. Por volta das 13h, a adolescente disse que o ator saiu de casa e a deixou trancada lá.
Ela ligou para a mãe, uma manicure de 31 anos, que foi à 15ª DP, à procura de ajuda. Por volta das 15h, os agentes arrombaram a porta e encontraram a garota lá.
A greve geral marcada para a próxima quinta-feira divide categorias. Sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus, metroviários e taxistas do Rio declararam que não vão parar. Por outro lado, várias representações sindicais estão convocando os trabalhadores e pedindo que compareçam à passeata, cuja concentração começará às 15h, na Candelária, seguindo para a Cinelândia.
Professores da rede pública farão uma assembleia no Cine Odeon, no Centro do Rio, na quinta-feira. Na última convocação do Sepe, que representa os docentes do estado, não houve adesão à manifestação. No Sindsprev — que reúne servidores da saúde e dos ministérios do Trabalho e da Previdência Social — a orientação é parar. O sindicato dos petroleiros também apoiará a paralisação, assim como os bancários e os empregados do comércio.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Ronaldo Martins disse que os funcionários farão uma assembleia na quinta-feira, mas aposta que os carteiros acompanharão o ato.
A pauta de reivindicações do movimento pede redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; fim do fator previdenciário (redutor de benefícios do INSS); transporte de qualidade; e valorização das aposentadorias.
BRASÍLIA — Em reunião de mais de duas horas, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e a maioria dos líderes partidários decidiram que é inviável a aprovação e realização de um plebiscito da reforma política com efeitos para a eleição de 2014, como propôs a presidente Dilma Rousseff. O presidente da Câmara explicou que as novas regras teriam que ser aprovadas pelo Congresso Nacional antes da primeira semana de outubro, o que confronta com o prazo de 70 dias dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para organizar e aplicar o plebiscito, além do prazo de tramitação tanto do decreto com as perguntas e depois os projetos que saíssem da consulta popular. O PT, no entanto, não desistiu da ideia de coletar assinaturas para a realização do plebiscito ainda em 2013, mesmo admitindo que as regras só valerão para eleições futuras.
— Para essa matéria (plebiscito da reforma política) chegar ao seu final feliz, tem que ter consenso dessa Casa, respeitar o regimento da Casa e a Constituição e o prazo do TSE. Essas coisas tornaram impraticável (a validade das novas regras) para 2014 — disse Henrique Alves, acrescentando que criará grupo de trabalho para apresentar e votar proposta de reforma política em 90 dias:
— Se aparecer proposta de plebiscito que colha assinaturas, essa Casa poderá votar, não vai se furtar em votar. Mas mesmo vindo o plebiscito, só terá validade para 2016. Enquanto isso, para que a gente consiga caminhar, vamos elaborar um grupo de trabalho para, em 90 dias, apresentar uma proposta de reforma política que poderá ser submetido a um referendo.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), anunciou a decisão de coletar as 171 assinaturas para o decreto legislativo com perguntas relativas à reforma política. Segundo Guimarães, na reunião o PT contou com o apoio do PCdoB e do PDT na empreitada. Se conseguir as assinaturas, o projeto de decreto é apresentado na Câmara e começará a tramitar, indo primeiro para a Comissão de Constituição e Justiça. Segundo ele, a crítica feita por deputados quanto ao custo do plebiscito fora das eleições não é argumento para não fazê-lo.
— O PT deixou claro que dá para realizar em 2013. Vamos coletar as assinaturas e o presidente (da Câmara) disse que, se conseguirmos, vai encaminhar. Essa é a nossa tarefa. Tempo hábil há, quando se quer, se faz. A democracia tem custo, nada melhor do que gastar dinheiro para ouvir o povo. Estamos convencidos de que este é o melhor caminho. Não tem jogo de cena não — disse Guimarães.
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), defendeu a criação do grupo de trabalho para estudar propostas de reforma política, mas não descarta a discussão de fazer o plebiscito da reforma política em 2014. Sobre o plebiscito em 2013, ele ironizou a polêmica:
— Ele já foi enterrado, já teve até a missa de sétimo dia.
Na semana passada, o próprio governo praticamente enterrou a ideia do plebiscito. O vice-presidente Michel Temer chegou a dizer que era inviável realizar no prazo dado e para ter aplicação em 2014, mas depois negou que o governo tivesse recuado. Henrique Alves havia prometido instalar nesta terça-feira um grupo de trabalho para discutir a reforma política, mas essa decisão também pode ser adiada.
O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que na reunião realizada nesta terça-feira prevaleceu o "bom senso" e a maioria dos líderes enterrou de vez a ideia de plebiscito da reforma política com efeitos para a eleição de 2014, como propôs a presidente Dilma.
— Isso é questão superada. A maioria dos líderes reconheceu que não é possível, é uma questão de tempo. Algum parlamentar pode coletar, mas tem um custo enorme, R$ 500 milhões, sem contar o tempo de propaganda no rádio e na TV. Não se pode brincar com um gasto destes tamanho. Prevaleceu o bom senso, não era a ferramenta adequada — disse Caiado
Caiado defendeu a criação do grupo de trabalho proposta por Henrique Alves e afirmou que dos debates poderão surgir uma proposta ou propostas fatiadas de reforma política. E que ficará a critério do grupo decidir se isso será submetido, por meio de referendo à população, na eleição de 2014. O presidente Henrique Alves disse ter feito aos líderes partidários um apelo para a votação da reforma política em 90 dias.
— Estou criando um grupo de trabalho para elaborar, num prazo irrevogável de 90 dias, a reforma política que esta Casa tinha que ter votado e não votou ainda. Fiz um apelo dramático e real para que possa votar em 90 dias. E essa proposta poderia ir a referendo em 2014 — disse Henrique Alves.
Projeto de lei na Câmara não deve avançar
O projeto de lei que faz mudanças na lei eleitoral, que foi discutido em grupo coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi incluído na pauta da Câmara desta terça-feira. Mas também não deve avançar, porque contem pontos polêmicos, como o artigo que permite que votos dados a candidatos que concorrem com o registro indeferido — alguns porque estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa — sejam computados, no dia da eleição, à legenda pela qual ele concorreu.
— Esse é um absurdo total. Como uma pessoa com a candidatura impugnada pode ter seus votos computados para a legenda? É um excrecência, em um momento que precisamos de depuração, de ouvir o que vem das ruas — criticou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), anunciando que o PSB não concordará em votar o texto.
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), também afirmou que não há clima para votar, neste momento, qualquer mudança na lei eleitoral:
— Toda e qualquer medida poderia parecer que está sendo aprovada para favorecer os parlamentares.
No Senado, houve uma desaceleração no ritmo de votações. Estava prevista para ontem a votação em plenário da PEC 37/2011, que acaba com o segundo suplente de senador e proíbe que o suplente seja cônjuge ou parente consanguíneo. No entanto, por falta de quórum e pelos pedidos de senadores para incluírem itens na proposta, a votação foi adiada. Agora, só depois de um levantamento de todas as matérias que tratam o tema, o Senado irá apreciar a PEC. Outra PEC anunciada na semana passada como prioritária, a 71/2012, que unifica as eleições e aumenta os mandatos para seis anos, também ficará para depois.
Outros temas polêmicos, como a proposta do Passe Livre Estudantil, também podem ser adiados, já que o recesso no Congresso terá início no próximo dia 17. Henrique Alves disse ontem que vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a chamada “pauta-bomba” com projetos que aumentam gastos, num momento em que o governo anuncia um corte de R$ 15 bilhões nas despesas.
— É uma preocupação natural, temos que conciliar (a pauta de projetos) realmente nesta hora de ajuste econômico e fiscal. Vamos ter que ajudar e contribuir. Há muitos temas a serem discutidos, vamos avaliar com o senador Renan Calheiros — disse Henrique Alves.
Em assembleia, parte dos rodoviários de Volta Redonda decide por greve
Em assembleia realizada na noite desta terça-feira, na sede do Sindicato dos Rodoviários, no Aterrado, em Volta Redonda, os motoristas e cobradores das viações Pinheiral, Elite e Agulhas Negras decidiram entrar em greve, que poderá ser deflagrada a partir da próxima sexta-feira. A data, porém, não foi definida pelo sindicato, sob alegação de que a paralisação “será de surpresa”.
A greve, que vai atingir também as empresas de Barra do Piraí, não afetará a Viação Sul Fluminense, responsável por mais de 70% do transporte coletivo urbano em Volta Redonda e pelas principais linhas intermunicipais na ligação com Barra Mansa. É que os seus funcionários aceitaram a proposta feita em separado de pagar, no próximo dia 22, todas as diferenças retroativas a 1º de março, data base da categoria, resultantes do acordo coletivo de trabalho assinado no dia 18 do mês passado. Entre elas estão horas extras cumpridas para compensar o horário de almoço dos trabalhadores.
Na última sexta-feira, os empregados da Sul Fluminense fizeram um protesto, só saindo com os ônibus da garagem, na Voldac, às 10 horas da manhã (o horário normal é 3h40min da madrugada). Isso porque a empresa, a exemplo das demais, havia parcelado a diferença do retroativo em três vezes. Com o comprometimento da Sul Fluminense de pagar tudo no próximo dia 22, seus funcionários optaram por não parar, mesmo deixando de receber, apenas este mês, a antecipação de 20% do salário que é feita habitualmente todo dia 20 e que volta ao normal em agosto.
As demais operadoras do transporte coletivo de Volta Redonda enviaram, no início da noite, praticamente a mesma proposta. A diferença é que informaram não ter condições de pagar a hora extra e informaram da intenção de fazer uma escala do horário de almoço para motoristas e cobradores. A medida está prevista em lei, mas, segundo o Sindicato dos Rodoviários, já teria havido uma tentativa de fazer a escala em outra ocasião, sem êxito.
- Não vamos marcar dia para fazer a greve. Vamos agir de surpresa – disse o presidente do sindicato, José Gama, o Zequinha.
Segundo ele, a paralisação não afetará Valença, outra cidade da região que está na base do sindicato, pois as empresas pagaram os salários de junho com todas as diferenças oriundas do acordo coletivo, que garantiu aos rodoviários 10% de reajuste do salário, 25% da cesta básica e também de 10% de outros benefícios.
Ele relatou, durante a assembleia, que esteve na segunda-feira com o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, que interveio junto ao Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros), pedindo que se buscasse o entendimento a fim de evitar a greve.
No último sábado, foi publicado pelo sindicato o edital – conforme prevê a lei de greve – para uma possível paralisação. “Se as empresas que tiveram a proposta recusada apresentarem outra, vamos trazer para a deliberação dos trabalhadores”, disse o advogado do sindicato, João Campanário.
O Sindpass informou que aguardará a comunicação oficial do resultado da assembleia, que será encaminhado nesta quarta-feira, para se pronunciar.