Garoto que queimou perna imitando mágica na TV há 11 anos espera pela Justiça
No último sábado, o jovem Matheus Souza da Costa, de 17 anos, morador
de São João de Meriti, procurou a Redação de Vidro do EXTRA, na Praça
Quinze. Nas mãos, um exemplar amarelado do jornal do dia 29 de agosto de
2002. Na perna esquerda, a sequela de uma acidente sofrido na infância,
que motiva uma luta de 11 anos.
Ele queria ajuda para acelerar um processo na Justiça que garantiria a continuidade do tratamento das queimaduras de 3º grau que carrega pelo corpo desde os 6 anos, quando tentou imitar um número de mágica que viu no programa “Domingo legal”, então comandado por Gugu Liberato, no SBT.
- Carrego marcas pelo corpo, principalmente nas pernas. Não tenho resistência para correr nem ficar em pé muito tempo, e procurei o EXTRA porque não sabia mais o que fazer - contou o garoto, que costuma se machucar com facilidade na perna, devido ao fato de o local ter ficado sensível a lesões.
Seu pai, Itamar Souza da Costa, de 48 anos, contou que desde 2003 vem tentando, por meio judicial, fazer a emissora assumir o tratamento do garoto, inicialmente custeado por empresários indicados pela produção do programa. Em 2004, por conta de uma tutela antecipada obtida na Justiça, o SBT custeou o tratamento do menino e auxílio psicológico, extensivo aos familiares.
No ano seguinte, o Tribunal de Justiça do Rio considerou procedente o processo em que o advogado da família pedia indenização e garantia de continuidade do tratamento, mas a emissora recorreu e ganhou. Desde então, suspendeu a ajuda que prestava ao jovem. A família recorreu então ao Superior Tribunal de Justiça (STJ.)
- Ele foi submetido a 27 cirurgias, de plástica reparadora a enxertos, num custo total de cerca de R$ 2 milhões. Para dar continuidade ao tratamento, precisaríamos de pelo menos mais R$ 500 mil. Não temos esse dinheiro, e o jeito é apelar para que a Justiça julgue logo o processo. Não faço questão de dinheiro. Só quero ver meu filho bom - afirmou Itamar.
O SBT informou, através da assessoria de imprensa, que o TJ isentou a emissora de responsabilidade e, sobre o recurso, diz que aguarda o último parecer da Justiça. O STJ informou que o recurso aguarda parecer do relator Marco Aurélio Buzzi, da Quarta Turma.
Acidente no palco
No 24 de junho de 2002, Matheus jogou álcool no corpo e pediu ao irmão Israel para riscar o fósforo. Queria imitar o mágico Ray Wold, do Cirque du Soleil, que incendiou as próprias roupas no palco de Gugu Liberato. No momento em que o garoto se queimou, os pais trabalhavam e a empregada tinha ido fazer compras.
Com queimaduras nas nádegas, no órgão genital e nas pernas, ele foi socorrido por vizinhos e levado a um posto médico. No mesmo dia foi para o Hospital do Andaraí, onde assistentes sociais teriam aconselhado a família buscar ajuda de Gugu.
Produtores do programa fizeram a transferência do menino para a Clínica São Vicente, no dia 18 de julho, com a promessa de custear o tratamento. O alto valor fez a produção do Gugu recorrer à ajuda de empresários, já que a conta atingiu R$ 283 mil.
Para acompanhar o tratamento do filho, Itamar se desfez da distribuidora de bebidas e enfrentou crise no casamento. Desde 2003, a família tenta fazer o SBT assumir judicialmente o tratamento do menino. O advogado Wallace Sampaio disse que optou por responsabilizar o SBT e não Gugu por ter sido a emissora que veiculou as imagens.
Ele queria ajuda para acelerar um processo na Justiça que garantiria a continuidade do tratamento das queimaduras de 3º grau que carrega pelo corpo desde os 6 anos, quando tentou imitar um número de mágica que viu no programa “Domingo legal”, então comandado por Gugu Liberato, no SBT.
- Carrego marcas pelo corpo, principalmente nas pernas. Não tenho resistência para correr nem ficar em pé muito tempo, e procurei o EXTRA porque não sabia mais o que fazer - contou o garoto, que costuma se machucar com facilidade na perna, devido ao fato de o local ter ficado sensível a lesões.
Seu pai, Itamar Souza da Costa, de 48 anos, contou que desde 2003 vem tentando, por meio judicial, fazer a emissora assumir o tratamento do garoto, inicialmente custeado por empresários indicados pela produção do programa. Em 2004, por conta de uma tutela antecipada obtida na Justiça, o SBT custeou o tratamento do menino e auxílio psicológico, extensivo aos familiares.
No ano seguinte, o Tribunal de Justiça do Rio considerou procedente o processo em que o advogado da família pedia indenização e garantia de continuidade do tratamento, mas a emissora recorreu e ganhou. Desde então, suspendeu a ajuda que prestava ao jovem. A família recorreu então ao Superior Tribunal de Justiça (STJ.)
- Ele foi submetido a 27 cirurgias, de plástica reparadora a enxertos, num custo total de cerca de R$ 2 milhões. Para dar continuidade ao tratamento, precisaríamos de pelo menos mais R$ 500 mil. Não temos esse dinheiro, e o jeito é apelar para que a Justiça julgue logo o processo. Não faço questão de dinheiro. Só quero ver meu filho bom - afirmou Itamar.
O SBT informou, através da assessoria de imprensa, que o TJ isentou a emissora de responsabilidade e, sobre o recurso, diz que aguarda o último parecer da Justiça. O STJ informou que o recurso aguarda parecer do relator Marco Aurélio Buzzi, da Quarta Turma.
Acidente no palco
No 24 de junho de 2002, Matheus jogou álcool no corpo e pediu ao irmão Israel para riscar o fósforo. Queria imitar o mágico Ray Wold, do Cirque du Soleil, que incendiou as próprias roupas no palco de Gugu Liberato. No momento em que o garoto se queimou, os pais trabalhavam e a empregada tinha ido fazer compras.
Com queimaduras nas nádegas, no órgão genital e nas pernas, ele foi socorrido por vizinhos e levado a um posto médico. No mesmo dia foi para o Hospital do Andaraí, onde assistentes sociais teriam aconselhado a família buscar ajuda de Gugu.
Produtores do programa fizeram a transferência do menino para a Clínica São Vicente, no dia 18 de julho, com a promessa de custear o tratamento. O alto valor fez a produção do Gugu recorrer à ajuda de empresários, já que a conta atingiu R$ 283 mil.
Para acompanhar o tratamento do filho, Itamar se desfez da distribuidora de bebidas e enfrentou crise no casamento. Desde 2003, a família tenta fazer o SBT assumir judicialmente o tratamento do menino. O advogado Wallace Sampaio disse que optou por responsabilizar o SBT e não Gugu por ter sido a emissora que veiculou as imagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua mensagem. Entre em contato com a nossa redação através do WhatsApp (24) 9 9914-5825