Rodrigo Bethlem/Foto: reprodução |
A decisão da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital também atinge os empresários Carmelo de Luca Neto e José Mantuano de Luca Filho.
O bloqueio tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos em R$ 86 milhões de reais que teriam sido desviados.
Durante a gestão de Bethlem, os empresários citados teriam se beneficiado de convênios feitos com a Secretaria municipal de Assistência Social. O Ministério Público do Estado, responsável pela Ação Civil, informou que a Milano fornecia alimentos a duas ONGs conveniadas com a prefeitura.
De acordo com o MP, a investigação mostrou que os valores superfaturados na aquisição de lanches para as instituições chegavam a 200%. E que a Comercial Milano entregava parte dos valores superfaturados para o então secretário. Procurado, Rodrigo Bethlem não se manifestou até o fechamento da reportagem.
Em nota, a Milano Brasil LTDA informou que todos os contratos firmados com a Secretaria durante a gestão de Rodrigo Bethlem foram regulares, estavam dentro de valores de mercado e seguiram os trâmites legais.
A empresa afirmou ainda que não fornecia gêneros alimentícios para ONGs no período em questão e que a acusação está sendo contestada na Justiça.
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