Única seleção fora do eixo Europa-América, o Japão mostrou porque seus jogadores são conhecidos como samurais. Em jogo sólido, com toque de bola envolvente, os asiáticos surpreenderam a Bélgica, apontada como favorita absoluta no confronto. Primeira fase perfeita, 100% de aproveitamento e craques em todos os setores. Jogo fácil para os europeus, certo? Errado. Quem apostou no bolão em goleada da “ótima geração belga”, viu na verdade um Japão valente e pressionando no ataque.
Se no primeiro tempo foram poucas as chances de gols, na etapa final os asiáticos saíram na frente logo aos 3 minutos. Gol de Haraguchi, em um contra-ataque rápido puxado por Kagawa. Quatro minutos depois, Inui chutou de fora da área, no cantinho, sem chances para Courtois. Em desvantagem, restou à Bélgica se lançar ao ataque. Mais na base da raça do que na organização, Vertoghen descontou de cabeça, em falha bizarra de Kawashima.
O gol acendeu os belgas em campo, que melhoraram após a entrada de Fellaini. E foi justamente dos pés do volante, ou melhor, da cabeça que saiu o empate: 2 a 2. O Japão acusou o golpe, mas seguiu buscando o ataque. Quando a partida se encaminhava para a prorrogação, a qualidade se sobressaiu. Em contra-ataque de almanaque, De Bruyne tocou na direita para Meunier. O lateral cruzou rasteiro, Lukaku, à la Rivaldo, fez o corta-luz, e Chadli só teve o trabalho de empurrar para as redes. Virada aos 48 dos segundo tempo e vaga garantida nas quartas: 3 a 2.Bélgica chegou a estar perdendo por dois a zero, mas virou o jogo contra o Japão e enfrenta o Brasil na próxima faseA Bélgica tenta uma vaga nas semifinais diante do Brasil, que mais cedo venceu o México por 2 a 0, gols de Neymar e Firmino. Mas se engana quem acha que a vitória foi tranquila.
Osório, técnico mexicano com passagem pelo São Paulo, colocou a equipe para marcar a saída de bola do Brasil e deu trabalho no primeiro tempo. Com marcação forte, o México neutralizou as principais jogadas de Neymar, Coutinho e Jesus.
Após o intervalo, a postura dos comandados de Tite mudou e foi o Brasil que passou a pressionar o México. E não demorou para o placar ser inaugurado. Após jogada de Willian pela esquerda, Neymar balançou as redes de carrinho. Na comemoração, pedido de silêncio e sorriso estampado no rosto.
O segundo gol só saiu no fim do jogo. Neymar arrancou pela esquerda e deu na medida para Firmino sacramentar a vitória: 2 a 0 e freguesia mantida. Além de manter o tabu de nunca terem feito gols contra o Brasil em Copas, os mexicanos voltam para casa eliminados pela sétima vez seguida nas oitavas. Adiós, muchachos!
Os últimos dois classificados para as quartas de final serão conhecidos nesta terça-feira (3). Às onze da manhã, horário de Brasília, Suécia e Suíça se enfrentam em São Petersburgo. Às três da tarde, Colômbia e Inglaterra entram em campo em Moscou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua mensagem. Entre em contato com a nossa redação através do WhatsApp (24) 9 9914-5825