Rádio Acesa FM VR: Obras do Hospital Regional estão paralisadas

domingo, 21 de abril de 2013

Obras do Hospital Regional estão paralisadas

Quem passar hoje pelo Hospital Regional pode achar estranho, a falta de operários trabalhando no local. Segundo o presidente da Comissão de Fiscalização das obras, Sebastião Faria de Souza, as atividades realmente estão temporariamente paralisadas, há cerca de 20 dias.

Segundo ele, o trabalho foi interrompido em razão de um encaminhamento ao Governo do Estado. Depois de uma reunião entre a prefeitura e a Secretaria de saúde do estado foi acertado um encaminhamento das planilhas de aditivo ao contrato da obra para serem analisadas pela Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio).

- A Emop está na reta final de análise e a nossa expectativa é que seja concluída até o final de abril e assim seja formalizado o aditivo ao contrato e as obras possam ser reiniciadas já no início de maio, para que seja concluída em setembro. Devido a essa mudança, houve um pequeno atraso, já que a conclusão era para final de fevereiro - informou.

O motivo do aditivo complementar junto ao governo do estado, segundo Faria, é porque normalmente qualquer obra de grande porte e complexidade - como o Hospital Regional - leva ajustes no projeto, alterando com isso o preço inicial do contrato. E o aditivo foi por razão desses ajustes detectados durante o andamento da obra como, por exemplo, a parte de ar condicionado central, gases medicinais e sistema de proteção contra incêndio.

Faria ainda explicou que, como estas alterações necessárias devem estar previstas no contrato, as obras precisaram ser paralisadas temporariamente até que o problema seja resolvido.

- Devido a essas alterações o ritmo da obra foi ficando mais lento no último trimestre do ano passado e agora está interrompida por completo até a análise final. Mas há uma boa notícia, segundo a própria Emop, o metro quadrado de qualquer obra hospitalar custa entre R$4 mil e R$4,5 mil. A nossa medida, depois de editada, terá o valor de R$2,5 mil. Uma grande vantagem - argumentou.

Também em razão das alterações de projeto, o valor estimado da obra passou com o aditivo, de R$50 milhões para R$ 62,5 milhões de obra civil - com R$12,5 milhões de acréscimo e R$38 milhões em equipamentos. O coordenador da obra explicou que se fosse realizar esta obra hoje, o custo chegaria a, no mínimo, R$100 milhões.

- Depois de reativada, teremos cerca de 350 operários trabalhando nas obras. Nossa expectativa é de conclusão em setembro - definiu.

Uma obra para beneficiar toda a região

Segundo Sebastião Faria, o empreendimento, trará ainda a primeira faculdade de medicina pública para a região, a partir de uma parceria com a Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). E benefícios nesta área para os 12 municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (Cismepa) - Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença, Volta Redonda.

Sebastião Faria afirmou que a construção, que teve início em de maio de 2011, já está com cerca de 75% concluída. O que ainda falta é de obra civil como um todo. A previsão é de mais, pelo menos, cinco meses de obras.

O projeto foi elaborado com base em um estudo elaborado pelo Cismepa sobre as carências da região. Apesar das alterações durante as obras, a parte estrutural não foi alterada. O empreendimento, que pretende atender aos 12 municípios com mais qualidade, está localizado no Bairro Roma I, próximo à confluência das rodovias Lúcio Meira (BR-393) e Presidente Dutra (BR-116), consideradas as duas principais vias da região.

- A nossa região receberá um hospital cirúrgico de alta complexidade e com atendimento referenciado. Mas os pacientes só serão encaminhados depois de atendimento prévio. Serão 229 leitos, sendo 132 para internação e 97 para UTI. E vai oferecer serviços de ressonância magnética e tomografia computadorizada, além de atendimento a casos de cirurgias de média e alta complexidade - concluiu.

O hospital também está dentro dos padrões ecológicos exigidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) com, por exemplo, todo esgoto tratado e energia solar para chuveiros e iluminação externa.

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