O aposentado Francisco Rocha é surpreendido com informação de posto fechado O aposentado Francisco Rocha é surpreendido com informação de posto fechado.
Em plena campanha nacional de vacinação contra a gripe, que ocorre entre os dias 15 e 26 de abril, as clínicas da família e os centros municipais de saúde estão com as portas fechadas nesta segunda-feira. Pela manhã, quem tentou atendimento no Centro Municipal de Saúde Dom Hélder Câmara, em Botafogo, foi surpreendido com o aviso pregado na porta. Devido ao feriado do Dia de São Jorge foi decretado ponto facultativo pela prefeitura.
A notícia desagradou dezenas de idosos que foram até o posto de saúde. Um deles foi o aposentado Francisco Souza Rocha, de 64. Depois de ler o aviso, ele não acreditou no que estava escrito e ainda tentou abrir a porta do estabelecimento. Segundo o aposentado, além da vacina da gripe, estava marcado no prontuário dele uma vacinação contra hepatite.
— Sou morador do Caju e vim até aqui (em Botafogo) só para tomar as vacinas. Isso é um absurdo o feriado não é hoje — disse Francisco enquanto exibia o prontuário.
De bengala o artista plástico Roberto Bastos, de 82, aproveitou a sua ida até a fisioterapia para tentar se vacinar. Ele conta que fez um esforço indo de ônibus até o local:
— Essa é uma cidade de cabeça para baixo. A campanha da vacina contra gripe já dura pouco e vamos ficar sem dois dias. A prefeitura deveria ter pensado melhor nos idosos antes de dar esse ponto facultativo — reclamou.
A psicóloga Maria Angélica Pontes, de 61, aproveitou o seu horário de almoço para ir até o posto em Botafogo. Sem opção, ela conta que voltará ao local em outro dia.
— Foi uma péssima notícia. Quase não tenho tempo e fecharam o posto em um ponto facultativo — lamentou.
Além dos idosos, outras pessoas buscavam pelo atendimento. Moradora do Leme, a recepcionista Bianca Matos, de 25, levou a filha de 05 meses para tomar a vacina tríplice viral.
— Minha filha estava doente e não teve como tomar a vacina antes. Vou precisar voltar aqui outro dia. Essa situação é revoltante porque estamos em uma véspera de feriado — disse.
A web designer Luciana Gregory, de 35, tirou o dia de folga no trabalho para tentar fazer o cadastro do pai, de 76, na unidade.
— Fiz todo um planejamento para o dia de hoje e não adiantou nada. O meu pai veio morar comigo em Botafogo e vai precisar de atendimento médico e eu vou precisar me organizar em um outro dia de folga para ajudá-lo — contou.
Por meio da sua assessoria de imprensa, a Secretaria municipal de Saúde confirmou que os postos e centros de atenção básica não funcionam em ponto facultativo. Apenas os hospitais de emergência e unidades 24 horas estão em funcionamento. Ainda de acordo com a prefeitura, a medida foi publicada semana passada em Diário Oficial e divulgada aos veículos da imprensa. Não foi informado se a campanha de vacinação contra gripe será prolongada.
O Ministério da Saúde informou que na quinta e sexta-feira desta semana fará uma avaliação nacional da campanha. Caso a meta não tenha sido atingida, a campanha poderá ser estendida. No entanto, nesse momento, não cabe ao governo federal decidir se a vacinação no município do Rio será prolongada. De acordo com o Ministério da Saúde, essa decisão cabe a prefeitura da cidade.
Segundo o Ministério da Saúde, os grupos que poderão se vacinar na campanha são: idosos a partir de 60 anos, gestantes, mulheres puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, crianças de seis meses até dois anos, trabalhadores de saúde, pessoas privadas de liberdade e portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e em condições clínicas especiais, como diabéticos, transplantados e doentes renais crônicos. Em todo o país, a meta do governo é vacinar 32 milhões de pessoas.
A notícia desagradou dezenas de idosos que foram até o posto de saúde. Um deles foi o aposentado Francisco Souza Rocha, de 64. Depois de ler o aviso, ele não acreditou no que estava escrito e ainda tentou abrir a porta do estabelecimento. Segundo o aposentado, além da vacina da gripe, estava marcado no prontuário dele uma vacinação contra hepatite.
— Sou morador do Caju e vim até aqui (em Botafogo) só para tomar as vacinas. Isso é um absurdo o feriado não é hoje — disse Francisco enquanto exibia o prontuário.
De bengala o artista plástico Roberto Bastos, de 82, aproveitou a sua ida até a fisioterapia para tentar se vacinar. Ele conta que fez um esforço indo de ônibus até o local:
— Essa é uma cidade de cabeça para baixo. A campanha da vacina contra gripe já dura pouco e vamos ficar sem dois dias. A prefeitura deveria ter pensado melhor nos idosos antes de dar esse ponto facultativo — reclamou.
A psicóloga Maria Angélica Pontes, de 61, aproveitou o seu horário de almoço para ir até o posto em Botafogo. Sem opção, ela conta que voltará ao local em outro dia.
— Foi uma péssima notícia. Quase não tenho tempo e fecharam o posto em um ponto facultativo — lamentou.
Além dos idosos, outras pessoas buscavam pelo atendimento. Moradora do Leme, a recepcionista Bianca Matos, de 25, levou a filha de 05 meses para tomar a vacina tríplice viral.
— Minha filha estava doente e não teve como tomar a vacina antes. Vou precisar voltar aqui outro dia. Essa situação é revoltante porque estamos em uma véspera de feriado — disse.
A web designer Luciana Gregory, de 35, tirou o dia de folga no trabalho para tentar fazer o cadastro do pai, de 76, na unidade.
— Fiz todo um planejamento para o dia de hoje e não adiantou nada. O meu pai veio morar comigo em Botafogo e vai precisar de atendimento médico e eu vou precisar me organizar em um outro dia de folga para ajudá-lo — contou.
Por meio da sua assessoria de imprensa, a Secretaria municipal de Saúde confirmou que os postos e centros de atenção básica não funcionam em ponto facultativo. Apenas os hospitais de emergência e unidades 24 horas estão em funcionamento. Ainda de acordo com a prefeitura, a medida foi publicada semana passada em Diário Oficial e divulgada aos veículos da imprensa. Não foi informado se a campanha de vacinação contra gripe será prolongada.
O Ministério da Saúde informou que na quinta e sexta-feira desta semana fará uma avaliação nacional da campanha. Caso a meta não tenha sido atingida, a campanha poderá ser estendida. No entanto, nesse momento, não cabe ao governo federal decidir se a vacinação no município do Rio será prolongada. De acordo com o Ministério da Saúde, essa decisão cabe a prefeitura da cidade.
Segundo o Ministério da Saúde, os grupos que poderão se vacinar na campanha são: idosos a partir de 60 anos, gestantes, mulheres puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, crianças de seis meses até dois anos, trabalhadores de saúde, pessoas privadas de liberdade e portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e em condições clínicas especiais, como diabéticos, transplantados e doentes renais crônicos. Em todo o país, a meta do governo é vacinar 32 milhões de pessoas.
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