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terça-feira, 23 de abril de 2013

Pedágio sobe 253% na Via Dutra em 17 anos
Praça de pedágio de Seropédica: a Via Dutra tem sete postos de cobrança até São Paulo Praça de pedágio de Seropédica: a Via Dutra tem sete postos de cobrança até São Paulo.

O contrato de concessão da Via Dutra é desrespeitado a cada engarrafamento que se forma na estrada. Assinado em 1996 entre o governo e a CCR, o documento previa como obrigação da empresa garantir a fluidez do tráfego na via. Não é o que acontece. Na trajetória contrária aos transtornos para os 79 mil motoristas que cruzam a rodovia todos os dias na Baixada, a CCR fatura alto. Em 17 anos, o pedágio aumentou 253% — ao passo que a inflação acumulada foi de 188,29%.

— O engarrafamento é pela não-conclusão das pistas marginais. O contrato de concessão da CCR NovaDutra, na página 11, letra F, determina que não pode haver pontos de retenção. Se houver engarrafamento, a concessionária é obrigada a fazer obra e, depois, equacionar as contas — critica o prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos.

O governo federal já decidiu que este ressarcimento das concessionárias será feito por indenização, com recursos do Tesouro. A CCR diz, agora, esperar o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres para começar as obras. E a lista dos prefeitos é grande.

— Tivemos uma reunião com a CCR e reivindicamos a construção de uma agulha para sair da pista do meio. Quem erra o caminho tem que ir até o fim para retornar — reclama Dennis Dauttmam, de Belford Roxo.

Matos cobra também a duplicação de viadutos de acesso às cidades, considerada vital por ele para desafogar o trânsito:

— Hoje, eles são de passagem única. São viadutos de 50 anos. Como os municípios cresceram muito, a quantidade de carros engarrafa nos horários de pico.

‘Uma dívida social’

Max Lemos, prefeito de Queimados, lembra-se da falta de passarelas:

— Faltam as obras das marginais e a iluminação. A NovaDutra tem uma dívida social muito grande com Queimados e com as cidades da Baixada.

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