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Antes de ser conduzido a delegacia da PF, o parlamentar fez uma live dizendo que os agentes acabaram de chegar em sua residência, por volta dás 23h19, e que tinha os recebidos bem.
Ainda acordo com o deputado, a ordem de prisão era expedida pelo ministro Alexandre de Morais do STF.
Alegando anular a prerrogativa de parlamentar, ele disse que iria preso, mas que estaria disposto a 'matar ou morrer' diante de uma frente aberta contra o ministro e a corte para saber 'quem é quem'.
A ordem de prisão estaria ligada a uma outra live do deputado criticando a posição do STF em relação às palavras do General do Exército Villas Bôas, em que critica a posição do ministro Faccin.
Considerado um parlamentar despreparado para o cargo e até desequilibrado, Daniel Silveira se orgulha de ter sido preso “mais de 90 vezes” pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, pelos delitos que cometeu. O deputado, que diz ser professor de luta, ficou famoso ao bater numa placa de rua com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.
Entre as arruaças de Silveira estão a invasão de um colégio, para contestar o método de ensino da escola e a agressão a um jornalista, por não gostar das suas perguntas. O valentão, eleito na esteira da onda bolsonarista, vai enfrentar agora o julgamento de seus pares, na Câmara, que decidirão se ele segue preso ou não.
Enfrentará também proposta de expulsão do partido, conforme publica o UOL. O vice-presidente da legenda, deputado Júnior Bozzella (PSL-SP) anunciou nesta madrugada que se sente envergonhado pelo nível de irresponsabilidade e desequilíbrio de deputados como Silveira. Bozzella disse que esses “criminosos travestidos de deputados” não expressam o sentimento nem o caráter da maioria do povo brasileiro.
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