Rádio Acesa FM VR: Agência de risco alerta para rebaixamento do Brasil, caso reforma da Previdência for adiada

domingo, 15 de outubro de 2017

Agência de risco alerta para rebaixamento do Brasil, caso reforma da Previdência for adiada

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s emitiu um alerta nesta sexta-feira (13) afirmando que a nota soberana do Brasil pode ser rebaixada caso a reforma da previdência não seja aprovada em tempo hábil para “dar algum respiro” ao próximo governo. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
 
A notícia foi recebida pela área econômica do governo federal como mais um reforço ao discurso de que a reforma é essencial para o equilíbrio do país. 

Na quinta-feira (12), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que caso as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas e, principalmente, a da previdência, o país ao invés de retroceder, pode ter um crescimento do PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de até 4%, em um horizonte de tempo de quatro anos. 

"Isso evidentemente depende de aprovação não só das reformas macroeconômicas, por exemplo da reforma da previdência, da reforma tributária que é muito importante, simplificando o sistema tributário brasileiro, como também toda serie de reformas microeconômicas. Algumas delas já foram aprovadas, como por exemplo, a TLP. É possível, sim, que no futuro o Brasil possa crescer a este tipo de taxa em um universo de poucos" 

O ministro ressaltou que caso a reforma não seja aprovada no governo do presidente Michel Temer, a proposta terá de ser levada adiante através do próximo governo, caso contrário a sociedade será penalizada. 

“Se não houver aprovação das medidas necessárias e se, em algum momento, o Orçamento e as despesas públicas violarem a regra do teto, os mecanismos são autocorretivos. Existe, então, o corte de novas isenções, subsídios, paralisação de qualquer aumento de contratação ou de salários”. 

Ainda de acordo com Meirelles, as reformas estruturais que estão sendo realizadas no Brasil estão tornando a economia mais resistente e, portanto, com mais condições de enfrentar eventuais turbulências na economia global. 

Reportagem, João Paulo Machado

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